sábado, 10 de dezembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

XVI ENDIPE ....


Semana de provas

Data: 06/12/2011.

Esta é a última semana de aulas na Escola Carmelitana. Estive na escola para a minha segunda visita. Ao chegar à escola, percebi que os alunos estavam fazendo as provas para finalizar as atividades do ano letivo de 2011. Como eu havia visitado o 5º ano B na aula anterior, e como não haveria aula de música neste dia. Fui ao 5º ano B e auxiliei a professora Paula que estava aplicando uma prova.

Os alunos neste dia fizeram prova de Português e Ciências.

Prova de Ciências, conteúdo: Aquecimento Global.

Prova de Português, conteúdo: Adjetivos pátrios, ortografia: mas e mais, e aumentativo.

Após o término da prova, a professora Paula saiu por alguns minutos, e eu fiquei tomando conta da sala. Aproveitei esta oportunidade e conversei com os alunos. Apresentei-me informando meu nome, e disse que matéria iria ensinar. Em seguida pedi que cada aluno falasse seu nome e sua idade. Após concluir esta atividade a professora Paula voltou à sala. Em seguida a professora liberou a turma, pois, como é semana de prova os alunos fazem a prova e depois são liberados.

A escola ainda continua ocupada por alguns moradores do S. Antônio, devido aos problemas causados pela chuva.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Baba na sala - Vínculos.

BABA NA SALA – VÍNCULOS.

Depois de mais de um mês impedido de comparecer à Santa Bárbara devido a imprevistos freqüentes, como feriados, paralisações e participações em seminários do Pibid, retornei nesta terça para rever a criançada. Por já estarmos nas últimas semanas de aulas, todos estavam envolvidos na realização das avaliações finais. Como Maurício iria fazer exames no joelho e ainda tentar acompanhar a defesa de conclusão de curso dos “pibidianos” Ricardo, Jéssica e Ana , pediu – me para cobrir ele caso ocorresse alguma necessidade. Fiquei feliz ao entrar na escola e perceber o quanto estava com saudade e como realmente tinha conseguido estabelecer vínculos efetivos com a comunidade escolar, e principalmente com as crianças. Ao chegar dei uma visitada em cada sala para rever todos, sem chamar muita atenção para não atrapalhar as provas. Comuniquei a diretora que Mauricio não poderia ir e havia me mandado para substituÍ-lo caso houvesse precisão. Enfim, acabei com uma turma pequena de oito crianças para ajudá-los a ensaiar para uma apresentação que fariam na quinta feira fora da escola. A apresentação consistia num jogo de copos para acompanhar a composição que eles haviam composto sobre o lixo e o meio ambiente. Foi uma experiência inusitada para mim, estar em contato com aqueles alunos em um grupo pequeno e focados num objetivo comum. A experiência que tive durante o ano com eles na sala de aula com o resto da turma, quase sempre sem aquele interesse dinâmico que se perde em meio a bagunça, as conversas paralelas, as briguinhas , era bastante diferente daquele contato que estava tendo naquela manhã . Acabo de crer que a “bagunça” e a desatenção, à exceção de uma aula desinteressante, são expressões do coletivo exagerado. É mesmo questionável pedagogicamente o número de alunos que o sistema educacional atual concentra numa mesma turma, com turmas reduzidas o processo dialético da educação com certeza se concretiza efetivamente.Voltando para o ensaio, os meninos estavam mesmo comprometidos em fazer uma boa apresentação, reflexo que atesta o processo construído durante o ano pelo prof. Mauricio, posso até escutá-lo me relatando vibrante de que essas pequenas coisas é que validam a nossa sofrida profissão de educador. O ritmo com os copos era baseado na primeira parte do “Bate Mônjolo” e a composição,com uma letra bem construída, consistia numa versão meio ao estilo Rap. Após umas sete execuções e alguns poucos ajustes na sintonia entre vozes e ritmo e algumas sugestões para a performance encerramos o ensaio e eles me pediram para irmos para a quadra jogar bola, perguntei para a diretora sobre a possibilidade más soube que aquele horário não seria possível. Então retornei para a sala e “armamos o baba” na sala mesmo, fiz uma bola de papel e sacos afastamos as cadeiras e PIIIIIIIIIIIIIII ! começou o jogo ! Para mim foi maravilhoso, fechei o ano na Santa Bárbara com chave de ouro, aquela partida foi divertidíssima e apesar dos “trancos” normais dos babas de rua tudo rolou no maior respeito mútuo, com o placar de 11x10 encerramos as 11hs e ainda tive o prazer de sair da escola acompanhado da turma até o ponto de ônibus. É isso ! fiquei mesmo feliz em sentir que após esse ano de encontros proporcionado pelo Pibid com essas crianças , consegui perceber-me,de verdade, enquanto membro desta comunidade escolar. Sendo assim ,concluo ; O vínculo é o primeiro passo, a primeira porta e janela para para uma educação real.