terça-feira, 28 de setembro de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A e B e Grupo 5) 23 DE SETEMBRO DE 2010

Terceiro B: Atividade rítmica com copos.
Primeiro todos em suas respectivas carteiras realizando a seqüência: palma, bate na mesa, pega o copo, bate o copo. Depois de repetir umas três vezes o educador pediu que eles fizessem os gestos cantando a musica “O que é que está escrito”, todos cantaram a letra completa o que serviu para repetirem os gestos dentro de um pulso estabelecido por varias vezes. Então o educador separou de quatro em quatro educandos e todos repetiram o mesmo processo descrito acima só que no centro da sala, os dois últimos que restaram realizaram a atividade comigo e com Jean.
Nos momentos de dispersão durante a atividade, alguns educandos tentavam tirar sons do corpo, o que demonstrou que já tinham certos receptores a atividades envolvendo percussão corporal. Então, enquanto esperávamos a educadora regente, Jean começou a desenvolver uma atividade com percussão corporal que consistia em uma musica (Atenção, concentração, bate na perna, no peito, no rosto...) os educandos se envolveram com a atividade, que foi ficando cada vez mais rápida, com Jean alternando as partes do corpo a serem “tocadas”, aumentando a dificuldade, o que estimulou muito os educandos.




Terceiro A:
O educador em uma atividade coordenada com a educadora regente propôs aos educandos comporem uma musica com o tema reciclagem, partindo das palavras reciclar, reaproveitar e reduzir. Quase todos os educandos participaram ativamente da composição, ficando de fora apenas os que já são costumeiros na dispersão. Prestei bastante atenção em dois educandos que estavam sempre pirraçando duas meninas do grupo e em dado momento foi necessário separá-los, pois eles realmente atrapalhavam a concentração das meninas na aula (em verdade eles passaram todo o tempo da aula voltados para as meninas, sem dar bola ao educador).
Segue o texto da musica:
“O lixo tem que ser reciclado,
E também reaproveitado,
O lixo tem que ser reduzido,
Para não poluir os rios.

Mosquito, rato, barata, mosca,
Transmitem dengue e outras coisas,
O lixo pode ser reconstruído,
E também pode ser vendido,
Mas isso não é tudo,
O lixo pode ser nosso futuro

Ajuda a fazer muitos objetos,
Podemos fazer até um boneco,
Carro, bolsa, copo, robô,
Para brincar com seu avô,
Podemos criar um chinelo,
Para andar no nosso castelo.”

O titulo ficou de ser escolhido semana que vem.




Grupo cinco: Atividade de imitação com copos.
O educador formou a “rodinha da amizade” distribuindo dois copos, cada educando tinha que produzir um som com o copo para que o que estava ao seu lado repetissem, depois passavam o copo para o colega ao lado que em vez de imitar, produzia o som a ser imitado pelo próximo colega perfazendo assim toda a roda. O que consumiu todo o tempo da aula.
Os educandos nos receberam com muito carinho, e isso é muito, mas muito gratificante.
Havia também uma educanda nova na sala que demonstrou ter algum desvio psicológico, sem ninguém perguntar nada, os outros educandos foram logo dizendo que ela era da turma da tarde e trocou de turma porque foi agredida, informação registrada...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Relatório Escola Santa Bárbara 16/09/2010

3º Ano B


Começam as atividades na turma de fluxo da escola. O professor continua as atividades com o jogo dos copos, mas modifica os gestos. Ao invés de ser “palma, mão no copo, passa o copo” o professor solicita aos alunos que façam “palma, mão no chão, mão no copo e passa o copo” cantando a música “O que é que tá escrito”. Como o nível de dificuldade aumentou algumas crianças não estavam conseguindo responder corretamente ainda que alguns estivessem fazendo com o propósito de desestabilizar. A atitude do professor pra este tipo de ação é repreender os alunos que ele já sabe que vai tentar desestabilizar a aula. Comparando esta aula com as demais observadas, pude perceber que houve uma melhora no comportamento dos alunos. Penso que isso foi devido a uma serie de fatores como a solicitação de uma reunião com os pais, a reclamação do professor com os alunos nas aulas anteriores e ter ocorrido uma atividade nova com uma relação maior com uma musica que eles já conheciam antes.

Grupo 5


Aula ocorreu muito dinâmica. Esta aula foi falando sobre os instrumentos musicais. O professor colocou um vídeo da FOX LIFE onde os personagens discorriam conversavam sobre as características dos instrumentos musicais. Primeiro veio o baixo. Então o professor parou a aula e perguntou: “Qual o instrumento que foi tocado?”. Os alunos não estavam tão atentos e entenderam grave. Mas o professor então passou o vídeo novamente e então eles responderam corretamente. Depois o professor se abaixou e fez o som da voz grave fazendo uma associação com o instrumento e a voz grave cantando a música do peixinho vermelho. As crianças amaram o paralelo e cantaram também com voz grave. Depois veio a guitarra. O professor perguntou novamente: “Qual o instrumento que foi tocado?”. Eles responderam corretamente. Então o professor falou com voz aguda de pé, e com voz grave abaixado. Continuou o vídeo que falava sobre outros instrumentos e sempre faziam perguntas aos garotos sobre o instrumento tocado. Ex: Para o som sair do saxofone a gente precisa fazer o quê? Para o som sair do baixo a gente precisa fazer o quê? Os alunos estavam super interessados nesta aula. A aula ocorreu dinamicamente. Depois Maurício saiu da sala e pediu pra eu continuar com o vídeo sempre pausando e fazendo perguntas a eles.

domingo, 19 de setembro de 2010

Relato Olga, agosto e setembro de 2010


Olga, sexta dia 17/09

Não pude ir à escola por que tive uma apresentação com o Grupo Samba das Moças.


Olga, sexta dia 10/09


Cheguei à escola e já estava acontecendo o ensaio do Olgart no pátio, à espera de vagar uma sala. A professora Rita estava fazendo a marcação das coreografias. Os alunos que tocam, ficaram assistindo e aproveitamos para conversar um pouco sobre percussão. Um deles me disse que tinha um timbau e me perguntou se eu queria que ele fosse em casa buscar. É perceptível o entusiasmo pela música. Depois fomos para a sala levar os instrumentos e retirar as carteiras. Ráiden chegou com a notícia que um dos integrantes do Olgart, havia sido suspenso e levado para o conselho tutelar por mau comportamento. Ráiden ficou bastante apreensivo, pois ficou sabendo que o histórico do aluno era bastante complicado, era criado pela tia, e a única coisa que ele gostava na escola era o Orgart. Ele contou para os outros alunos e falou para eles que este caso servisse como exemplo. Depois começou o ensaio geral da peça Áfricas, que por sinal está ficando muito bom. Eles abordam a história a África do Sul, encenando alunos na sala de aula, fazem coreografias e tocam percussão. A peça não está totalmente pronta. No final, foi reservado 15 min para André fazer um trabalho vocal. Ele separou a turma em três grupos de 20 pessoas, e ensinou primeiro o ritmo da melodia, fazendo percussão corporal, depois ensinou a letra e por último pediu para os grupos cantarem em cânone. Ele teve um pouco dificuldade em realizar a aula, por que os alunos falavam muito, e então ele resolveu conversar com os alunos a respeito da indisciplina. A reflexão que eu fiz deste dia, é que Ráiden e Rita são corajosos em juntar tantos alunos para realizar este trabalho, são dois elencos de 60 crianças e adolescentes. É muito difícil conduzir a aula.


Olga, sexta dia 03/09


Neste dia eu havia preparado uma aula de 15 min, sobre ritmos brasileiros. Eu estava nervosa (ainda sinto isso antes de dar aula). Raiden chegou e falei para ele como seria. Ele sugeriu que eu fizesse primeiro a vivência para depois conversar sobre. Ele acha melhor primeiro sentir no corpo para depois racionalizar o que fez. Eu sugeri o contrário, que eu ia primeiro contextualizar o que estávamos fazendo, e depois iríamos fazer. Ráiden disse tudo bem, para eu ficar à vontade. Escolhi nesta primeira aula o Samba de Roda, por ser mais familiar para os alunos baianos. Perguntei se eles sabiam de qual estado brasileiro vinha o samba de roda, alguns arriscavam e falavam vários estados até um gritar Bahia; se era de influências indígenas, européias ou africanas, aí todos acertaram; fizemos as células rítmicas no corpo e na voz, todos fizeram sem dificuldades; aprendemos duas canções:

"Quem entrou na roda, foi uma boneca..."

"Quem samba fica, quem não samba vai embora..."

Todos já conheciam as letras, e por fim, fizemos a roda. No final Ráiden sugeriu que eu pensasse se eu alcancei o objetivo que eu queria, e quais tópicos dos marcos de música na escola eu estava realizando. Com esta aula quis trazer a vivência daquela manifestação popular, e com isso aprender o contexto histórico, as células rítmicas dos instrumentos, saber os instrumentos utilizados, e aprender alguns conceitos musicais. Em 15 min é difícil aplicar um conteúdo e ter a certeza de que foi assimilado, mas acredito que a continuidade dessas aulas pode trazer a percepção sobre os mais variados ritmos brasileiros.



Olga, sexta dia 27/08


Hoje foi o dia de ensaio da apresentação do Olgart, que aconteceria à noite, na escola. Como de costume, esperamos a sala vagar, tiramos as carteiras e levamos os instrumentos. Primeiro reuniu o pessoal da banda, para depois juntar com os dançarinos. Eles ensaiaram a música Camaleá, que tinha um ritmo quaternário, com várias convenções e mudanças de acentos e, a Música do Pátio, que tinha samba-funk e samba. Ráiden colocou um áudio para eles acompanharem a música Camaleá, e fez os arranjos junto com os alunos. Eu e André estávamos mais assistindo e depois demos algumas sugestões. Percebi que os alunos são extremamente musicais, pois não era muito fácil o que eles estavam executando. Tinha um aluno que não prestava muito a atenção, era meio rebelde. Ráiden chamava a atenção dele várias vezes. Percebi que chamar a atenção de alunos é rotineiro. Os instrumentos usados eram baldes, tamborzinho, caxixi, pandeirola, e pandeiro. Com certeza falta mais opções de timbres, mas eles estão utilizando o que tem. Acho que trabalhar sistematicamente leitura rítmica, rudimentos e alguns conceitos musicais, como compasso, altura, timbre, e outros, são essenciais para poder construir arranjos interessantes, num grupo onde só se trabalha a percussão.


Olga, dia 20/08 e dia 13/08


Não houve aula.

Blog de Cipriano Luckesi sobre avaliação

Muito material interessante! Leiam ...


http://luckesi.blog.terra.com.br/

sábado, 18 de setembro de 2010

Relato escola Santa Bárbara (19/08/2010)




Quinta-feira é o dia da coleta de lixo, alguns pontos do canal ficam críticos. Pensei com meus miolos, a centenário tem um canal. O Imbuí tem um canal. Todos dois foram reformados pelo governo: ganharam espaço de lazer, ciclovia, pista de Cooper, etc. A bate estaca também tem um canal! Será que devemos escrever ao nosso prefeito lembrando-o disso?

Enquanto desviava de alguns sacos de lixo, prestava atenção na conversa de dois rapazes a minha frente, falavam sobre um assassinato que ocorrera na noite anterior:

- “Rapaaaaaz, foi mais de trinta tiro, sacana!!”

- “E acharam quem matou?”

- “Que nada, tá fugido. Mas tá com cara de encomenda, dívida de droga.”

...

Perto da escola o movimento é grande. As crianças esperam na rua, algumas acompanhadas pelas mães. Brincam enquanto esperam abrir o portão da escola. Correm umas atrás das outras gritando “pá, pá!”, imitando um revolver. Outro dia Maurício me contou que muitas das crianças da comunidade se envolvem com o tráfico de drogas muito cedo, isso quando os traficantes não são seus pais. Como sempre, o governo não se lembra das crianças, só do voto dos pais das crianças da Av. Centenário e do Imbuí. Mas os traficantes lembram. Realmente lamentável.

Aproveito que uma das professoras está chegando e entro na escola com ela. Um silêncio absurdo! Sento-me perto do portão e aproveito pra começar a escrever sobre o que presenciei há pouco.

Abrem os portões! É gritaria, mochila voando, bola, figurinhas de artistas e de futebol, um grupinho já se ajeita pra brincar de gude, jogos com palmas, uma algazarra. Os professores regentes de classe chegam juntos ao pátio, rapidamente os alunos entram nas filas e aguardam. Silêncio. O Professor Jorge começa: “1, 2, 3... Em nome do pai, do filho e do espírito santo...”. Eles rezam o pai-nosso, ave-maria e até o santo anjo do senhor! Fico pasma. A aura de algazarra fica para trás e uma por uma as filas vão seguindo para as respectivas salas. A questão da religião sempre rende muito pano pra manga, principalmente quando falamos de uma escola laica. Por hora não gostaria de emitir opinião sobre a necessidade e influência da prece no inicio das aulas, mas, uma coisa é fato: a esperança move montanhas. Às vezes é bom imaginar que existe alguém maior que realmente se importa conosco. Entre o prefeito e o traficante, Santa Bárbara.

No 1º ano Maurício nota a moleza dos alunos, começamos a aula com a música da preguiça. É cantada pela maioria, e sem gritos! O professor aproveita a concentração para brincar com a dinâmica da música. Mãos pra cima, cantam forte, em baixo, piano. Confesso que até eu me empolguei!Quando percebi já estava cantando “Saaaaai preguiça!!!” igual aos pequenos. Percebendo que nem todos participam, ele muda de estratégia. Pede para que fiquem em pé ao lado da carteira, e, durante o “Tictictictictictictá” (que é um momento levemente suspenso da música) jogam “morto-vivo”, quando Maurício toca mais forte o violão eles levantam e vice-versa. Cantam novamente a música, bem lentamente e, repetem uma ultima vez no andamento normal. Maurício entrega um par de Claves para cada fila e explica que eles terão que imitar o que o primeiro da fila fizer. Agora toda sala está compenetrada na competição! Para aumentar o ar de desafio, Maurício conta no quadro os pontos de cada fileira. É engraçado quando trabalhamos com as claves, todos eles conhecem as regras, mas vez ou outra acabam percutindo a mesa ou o colega. O professor é claro, chama atenção e quando necessário retira as claves do “aluno-indiciplinado”. Mas sempre dá uma segunda chance. Mais do que ensinar ritmos ou conceitos, ensina atitudes a se seguir. O exemplo é sempre o caminho mais efetivo para o aprendizado. Cantamos agora a música “dó, ré, mi”, o professor aproveita para fazê-los escrever o nome das notas no quadro. Ele desenha uma escada com três degraus, coloca o nome de duas notas (ou as duas primeiras ou a primeira e a ultima...) e pede que completem a terceira. Muitos realizam plenamente a tarefa, mesmo sem nunca terem escrito tais notas. Nesse dia ganhei um barquinho e um bilhete, os alunos adoram fazer agrados, e perguntas! Fiquei tão entretida, que nem vi quando começou, mas em menos de 10 segundos uma aluna agarrou a outra pelos cabelos, jogou-a no chão e foi pra cima! BRIGA! O professor separa rapidamente e leva as duas para a diretoria (uma delas geme de dor). Maurício explica que eram muito amigas um ano antes, mas que depois que chegaram alunas novas a relação mudou. Imagino que elas aprendem em casa que resolver problemas de convívio é partir pra agressão, não pareciam duas crianças brigando e sim duas mulheres. Mais uma vez, o exemplo é sempre o caminho mais efetivo para o aprendizado.

No 3º C, Maurício pede para Géssica e eu prepararmos a sala para o jogo com copos, enquanto ele resolve o problema das meninas brigonas. Não encontramos grandes dificuldades. Formamos a roda e conversamos com as crianças enquanto ele não chega. Começamos o jogo com apenas um copo, depois de perceber a prontidão plena, distribuímos os outros. A distribuição dos copos acontece de forma que o copo passe por todos os alunos da roda, um por um, exercitam o compartilhar. Depois que recebem os copos, começam a percuti-los no chão enlouquecidamente. Géssica e eu tentamos “reger” um silêncio, ou tentar chamar a atenção deles. Maurício ri! E aguarda pacientemente até que se cansem. Terminado o pandemônio fazemos a brincadeira completa com a turma, eles riem e se divertem. Cada um no seu ritmo vai percebendo o próprio erro. Alguns demoram mais, mas chegamos a um bom resultado final. Para atiçar a vontade deles pela próxima aula, jogamos nós três, desta vez acelerando. Eu, pra variar, sou a primeira a errar, fazer o quê? Azar no jogo...

No 3º D a brincadeira fica um pouco diferente, primeiro exemplificamos o jogo em cima da mesa do professor, com apenas um copo. Convocamos os meninos a experimentarem primeiro. Um copo, depois um para cada. Depois as meninas. Muitos desempenham a atividade com segurança, mas o ritmo de aprendizagem é inferior ao 3º C. Não fizemos a brincadeira completa mas, de fato, houve menos agitação e indisciplina que na outra turma. Penso que talvez seja pelas características do regente de classe.

No 2º ano começamos cantando “dó, re, mi”, depois “Da Maré” e depois “Leitinho”. Eles acabam de chegar da educação física, de certa forma as músicas (nessa ordem) ajudam a desacelerar e concentrar mais na aula. A próxima atividade é com as Claves, novamente um par para cada fila. Pontos no quadro e clima de competição. Uma fila erra, Maurício dá uma segunda chance e, como o que fizer para um, tem que fazer para todos: todos têm uma segunda chance, todos acertam suas imitações, todos voltam felizes para casa. Todos, inclusive nós. Maurício, que apesar do desgaste e do cansaço não esconde a satisfação do trabalho cumprido. Géssica e eu, com nossos desenhos e bilhetes cheios de carinho. Fim de aula.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Relato Olga Quinta 16 de setembro de 2010

Pessoal venho através desta informar que infelizmente não consegui chegar no Olga nesse dia. Como costume, a aula de música do 1B começa às 13:30 e o 2B 14:20. peguei o ônibus às 13:00, e aconteceu que peguei um engarrafamento horrível na Avenida Centenário, sendo que já eram 14:00 e o ônibus ainda estava parado! Tive um outro problema, aproveito a oportunidade de pedir desculpas a Raiden por não ter avisado, pois a bateria do meu celular havia descarregado completamente, foi inevitável. Já era 14:30 quando estava entrando na Avenida Bonocô, então resolvi descer e mudar de planos para esse dia.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Relato Olga Quinta 09 de setembro de 2010

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), contemplará a Escola Municipal Olga Figueiredo de Azevedo a solicitação de alguns instrumentos de percussão. Para que isso se concretize, coletamos três orçamentos diferentes, sendo item por item( um item por folha). Trata-se de uma “Pesquisa de preços para unidade executora própria” (UEX) que é a escola. A meta desse programa é desenvolver anualmente dois projetos interdisciplinares para os alunos do fundamental 1 e 2. No decorrer do formulário, as ações são descritas da seguinte forma: Número de ação: x para adquirir x instrumentos para desenvolver aulas de música e para inovar as práticas pedagógicas e aumentar o desempenho acadêmico em 30% dos alunos do quinto ao nono ano através de projetos interdisciplinares.
Nesse dia, eu e Ráiden realizamos esse orçamentos nas Lojas: Nova miron e Musicom ( ambas no bairro da Calçada) e Music Hall no Comércio. Os instrumentos de percussão orçamentado foram: alfaias, caixas claras, caxixis e metalofones cromáticos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (GRUPO 5) 09 DE SETEMBRO DE 2010

O educador começou a aula do grupo cinco mostrando o vídeo “Louie’s World” – Instrumentos musicais, o vídeo tinha uma didática interessante, trabalhando com nove instrumentos representados em “desenho animado” – Tambor, Trompete, Sanfona; Xilofone, Flauta, Pandeiro; Piano, Violão, Prato; apresentados em grupos de três na ordem estabelecida acima, soando um por vez com uma voz dizendo o nome do instrumento, depois soando os três instrumentos ao mesmo tempo, no fim foram reunidos os nove instrumentos soando ao mesmo tempo, sendo destacado um por vez, seguido da representação animada e do nome. Os educandos adoraram – apesar da interferência do “ambiente sonoro” e da pouca potencia do reprodutor de som da TV, que digamos não deixou os sons “envolverem” realmente os educandos – e a concentração foi mantida pela maioria.
Essa atividade foi seguida do áudio da musica “Passarinho que som é esse?”, apresentando os instrumentos – Bateria, Flauta doce e transversal, Guitarra, Pandeiro, Piano, Vibrafone, Viola. A musica “Passarinho que som é esse?” também é acompanhado do vídeo com os “passarinhos” representados por atores, mas o educador colocou só o áudio testando e ampliando a memória auditiva dos educandos pois, alguns instrumentos como Bateria, Flauta doce e transversal, Piano, já tinham sidos apresentados em áudio e vídeo na aula passada.
Ainda foram cantadas duas musicas acompanhadas ao violão, “Musica do peixinho”, “Musica do Galo”, todas as duas relacionando movimentos corporais ao som, com a do peixinho sendo repetida três vezes, uma com todos cantando e fazendo os gestos, outra só com os gestos e outra cantando a melodia com “lá lá lá”. O educador continuará trabalhando a classificação de instrumentos nas próximas aulas.

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A) 09 DE SETEMBRO DE 2010

Chegamos e a sala já estava arrumada, com o espaço do meio liberado.
O educador mostrou em vídeo, um grupo de crianças de outra escola realizando a dinâmica rítmica com o copo (rabo do tatu) alguns educandos se impressionaram com a rapidez que as crianças da outra escola realizaram a dinâmica. Depois a sala foi dividida em dois grupos com metade dos educandos cada um, o educador regente nos deixou coordenando os grupos, eu a Tânia com um e Gessica com outro. Primeiro as rodas funcionaram independentes, cada uma realizando a dinâmica em sua pulsação particular com a atividade transcorrendo de maneira tranqüila, apesar de alguns desvios de comportamento de um ou outro educando, trabalhamos também com um pulso comum as duas rodas. Depois o educador regente voltou e coordenou os dois grupos que realizaram a dinâmica de maneira coordenada, um após o outro, mantendo o a pulsação estabelecida pelo primeiro grupo, o educador registrou em vídeo essa atividade. Formamos então uma roda geral com todos os educandos e mais uma vez realizamos a dinâmica rítmica com o educador registrando em vídeo. Antes de terminar a aula o educador perguntou o que eles acharam do resultado obtido pela classe frente ao vídeo que tinham assistido, alguns disseram que as crianças do vídeo tinham sido mais rápidas, outros que a atividade realizada pela sala tinha sido a melhor. O educador regente comentou que na próxima aula irá colocar os dois vídeos para que os educandos tenham real noção do que produziram.

domingo, 12 de setembro de 2010

Relato Santa Bárbara quinta-feira, 09/09/2010.

Nesta quinta feira comparecemos à escola Santa Bárbara para finalizarmos a dinâmica que vem sendo desenvolvida com os copos nas turmas do terceiro ano e auxiliarmos no grupo cinco nas propostas sugeridas por Maurício. Desta vez, começamos a aula na turma do terceiro ano A e em seguida fomos para o grupo cinco, pois não houve aula no terceiro ano B, o que ocasionou essa inversão nos horários. A aula na turma do terceiro ano A, começou com a apresentação do vídeo da dinâmica “Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu” com os alunos apenas assistindo. Os alunos observaram a dinâmica e fizeram alguns comentários do tipo: “eles fazem melhor o jogo dos copos porque já são profissionais”. Logo Maurício perguntou a eles porque achavam a desenvoltura das crianças no vídeo melhor do que a deles. Alguns responderam que no vídeo eles não erravam. Então, formamos duas rodas com a turma, ficando eu e Ricardo em uma das rodas e Géssica na outra. Maurício deixou a turma por um tempo por nossa conta. Nesse momento percebi a necessidade de estar mais atenta as dificuldades individuais do que tentar de fato controlar os alunos, visto que, Ricardo estava tendo certo controle com os mesmos na roda o que me proporcionava dar mais atenção a esses aspectos, ou seja, auxiliá-los, demonstrando os movimentos àqueles que se encontravam com mais dificuldades. Certo momento, percebi que os alunos que estavam na roda com a Géssica estavam descontrolados, realmente impossíveis! Então, fui tentar auxiliá-la de alguma maneira. Estava muito complicado desenvolver a dinâmica nessa roda. Não tinha jeito. Havia de fato a necessidade de falar mais alto do que eles, já que estes não nos ouviam. Tentei essa primeira estratégia, ou seja, falar mais alto apesar da pequena potência vocal... De fato funcionou por algum tempinho. Géssica saiu um momento da roda para orientar alguns alunos que acabaram se desentendendo por algum motivo, enquanto eu “tentava” dar prosseguimento a dinâmica na roda. Treinamos várias vezes, mesmo em meio aos contratempos relacionados ao comportamento. Enfim, chegamos a um bom resultado. Num determinado momento os alunos estavam acertando bem mais do que eu... Então, Maurício chegou, filmou a dinâmica por grupo (a primeira roda executava e a outra prosseguia num processo de alternância). Foi muito legal ver a melhora dos alunos com relação a atenção e desenvolvimento, principalmente nesse momento em que as duas rodas interagiram. Em seguida, formamos uma única roda e desenvolvemos a atividade juntos. Partimos para o grupo cinco onde Maurício utilizou um vídeo onde aparecia a seqüência de três instrumentos, apresentando um por vez, sem revelar os seus nomes (apenas o som e a imagem) por alguns instantes. Nesse pequeno intervalo “misterioso” os alunos tentavam descobrir os nomes destes. Então, aparecia o nome do instrumento em questão e partia para a exposição de outro instrumento, seguindo esse procedimento até o final da primeira seqüência, onde aparecia uma animação com os três instrumentos desenvolvendo uma melodia, como forma de recordar aos alunos os sons, os nomes e os formatos dos instrumentos apresentados anteriormente, passando para a próxima seqüência. Ao todo, foram apresentados nove instrumentos: trompete, sanfona, tambor, flauta, xilofone, pandeiro, violão, piano e prato. Os alunos se saíram muito bem nessa atividade, acertando os nomes e identificando os sons da maioria dos instrumentos. Após essa atividade, desenvolveu outra, que também tinha por objetivo a identificação dos instrumentos, só que partindo apenas do som escutado na música “Que som é esse” e em seguida, apresentava as imagens dos instrumentos. Então, para finalizar a aula os alunos cantaram algumas músicas do repertório da turma.
Voltei à escola pela tarde para conseguir a tão “disputada” assinatura do Maurício e acabei participando de mais uma aula. Nesta, Maurício e Ana Luisa estavam se preparando para executar algumas músicas utilizando o violão e o bandolim quando cheguei à sala de aula. Então, Ana sugeriu que eu tocasse o bandolim enquanto ela “fazia” o bandeiro e o Maurício o violão. Foi bastante legal, pois os alunos estavam empolgados com a presença dos instrumentos e se empenharam bastante, cantando as músicas e participando.

sábado, 11 de setembro de 2010

Carla Fabianny: Aula para bolsistas do PIBID - EMUS










O tambor como extensão do “Ser-Corpo”: A arte-educação como fundamento para busca de uma autonomia pessoal e profissional

Este trabalho tem como eixo temático a formação acadêmica do percussionista através da arte-educação, a fim de promover a melhoria da sua performance corporal e o desenvolvimento de habilidades, como fundamento para a sua autonomia pessoal e profissional. Em nossas oficinas, criamos nossos instrumentos a partir de materiais reciclados, reconhecendo que a interação entre os gestos e o instrumento adaptado representa uma expressão mais harmônica do homem contemporâneo, que deseja ampliar sua formação acadêmica pela arte-educação, ciência e tecnologia. Desta forma, será necessário investigar a interação entre o instrumento e o corpo como meio de comunicação e expressão; despertar o auto-desenvolvimento do percussionista na construção instrumental no sentido de beneficiar sua performance corporal; avaliar a relação entre análise musical, o mimodrama e a variação do tempo; estudar a otimização da audição para a harmonização do instrumento adaptado, do ritmo criado e do corpomídia. Esta pesquisa está fundamentada na obra de Paulo Freire que sugere o uso da cultura popular para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, conduzindo a educação à ação de interpretar. Igualmente, baseia-se na obra de Duarte Junior, que incorpora as artes à educação, detendo-se no indivíduo, numa educação sensível, realizada através do conhecimento tácito. Esta é uma observação dialógica e cíclica no que diz respeito à troca de saberes e fazeres entre a academia e a cultura popular.Referências: FREIRE (2000) , JUNIOR (2001), RODRIGUES (2000), SILVA (2006), STRAZZACAPA (1998).

http://www.youtube.com/results?search_query=carlas+fabianny&aq=f

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (GRUPO 5) 02 DE SETEMBRO DE 2010

O educador explicou antes da aula que os educandos do grupo cinco estão no seu primeiro ano escolar, tem entre quatro e seis anos, chegam a escola depois de passar a primeira infância em creches ou em casa mesmo, por isso torna-se necessário um diagnostico por parte do educador do conhecimento prévio e das peculiaridades da personalidade de cada um dos educandos, para a partir daí planejar situações de aprendizagem que possam fortalecer e ampliar o conhecimento adquiridos pelos educandos. Explicou verbalmente o plano da aula, dizendo que naquele dia o conteúdo seria Organologia – classificação dos instrumentos, e que através de material de áudio e vídeo apresentados na musica “Passarinho que som é esse” “Castelo Ratibum” seria questionado aos educandos que instrumento estavam ouvindo e qual o movimento do corpo necessário para tirar som dele.
A atividade transcorreu tranqüila começando pelo áudio da bateria, seguida da “pergunta melódica” – passarinho que som é esse? Sugeriram baterista, batuque, tambor, imitando com gestos como se tocava cada instrumento, com a musica revelando o nome bateria. Seguido do áudio/vídeo da flauta doce que tambem foi imitada, ocorrendo o mesmo com a flauta transversal. Durante toda a aula um educando em questão estava bastante violento e tentou agredir quase todos os outros educandos, chamava a atenção para si e o fato de ficarmos eu e Jean, preocupados com as atitudes dele, só deu animo a suas ações, provocando em mim algumas questões a respeito de como coibir situações de violência na sala sem que seja necessário o uso de suspensões nem tampouco concentrar a aula em ficar separando brigas?

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A e B) 02 DE SETEMBRO DE 2010

Terceiro A:
O educador formou a roda e distribuiu os copos trabalhando conteúdos atitudinais, o copo passava de mão em mão ate chegar ao seu destino. A atividade proposta, dinâmica do copo “Rabu do tatu”, transcorreu tranquilamente com uma maior dispersão do meio pro final. O educador sentou em circulo com a turma completa e todo juntos dentro de um pulso pré-estabelecido realizaram a dinâmica. Enquanto esperávamos a regente da turma houve uma situação, que precisa ser observada em sala outras vezes, pois caso seja freqüente pode ser classificada como Bullyng. Dois alunos importunavam constantemente uma colega da fila ao lado com cutucões e frases ofensivas. Eu interferi, conversei com eles, mesmo assim eles continuaram então Jean também interferiu de forma mais enérgica advertindo verbalmente.

Terceiro B:Chegamos a sala do terceiro ano B e a turma estava bastante agitada, discutindo após a aula sobre as possíveis causas de tanta agitação percebemos que houve uma quebra no processo regular de aulas devido ao a faltas constantes da regente que esta grávida, as aulas de musica também não foram constantes ainda no segundo semestre, talvez por esses motivos a atividade com copos proposta praticamente não aconteceu, a primeira dificuldade foi formar a roda, foram necessários gritos e puxões, mesmo assim depois da roda organizada a atividade não fluiu. Dividimos a sala em duas rodas menores, só então consegui manter a concentração deles na atividade por pelo menos 5 minutos através da substituição do “copo pelo corpo”, não sem os “encontrões” e exageros de movimentos. Depois desses cinco minutos dispersão e algazarra geral se jogaram um por cima do outro no meio da sala, foi preciso uma interferência verbal bem mais enérgica para que todos sentassem nos seus lugares. O educador teve uma conversa seria onde também nos expressamos, falando das implicações que o mau comportamento traz dentro da instituição, com a escola através de convite aos pais apelando para a referência familiar. O que ficou claro é que para alguns educandos a referencia familiar praticamente não existe e o desapego as possíveis punições é visível e que é mais que necessário o desenvolvimento de atividades de aprendizagem que sugiram movimentação para que gastem toda essa energia contida que é liberada nos momentos de agressividade.

Relatório de Observação Escola Santa Bárbara, 02/09/2010

Grupo 5


A aula começou com “a hora do ouvido”, porém de uma forma diferente. Foi a hora do ouvido com vídeo. O professor colocou a parte de um programa que passa na TV Cultura que se chama “passarinho, que som é esse?”. O professor colocou áudio/visual da flauta doce e perguntou (antes do passarinho falar) qual o instrumento. Eles responderam corretamente. Em seguida colocou da flauta transversal. Eles responderam corretamente, mas não disseram o nome do instrumento. Colocou o piano e eles também responderam perfeitamente. A aula atrasou um pouco para começar devido a um problema de vídeo que ocorreu.



3º Ano A

Como a aula não tinha sido finalizada, houve então a necessidade de continuarmos com a mesma atividade chamada “viva o rabo do tatu”. Desta vez o professor não participou da roda. Ficou apenas visualizando de fora. A sala já tinha sido arrumada como antes o professor solicitou. Começou passando dois copos. Um de um lado do círculo e um do outro lado do círculo. Depois como a turma atingiu este primeiro objetivo o professor passou então um copo para todos executarem em conjunto. O professor fez parando e continuando, pois tinham muitos alunos com dificuldade de concentração. Apesar de alguns alunos não executarem corretamente, a turma de uma forma geral executou os movimentos corretamente.


3º Ano B

Nesta aula o professor Maurício delegou-nos a responsabilidade (A mim e a Ricardo) de conduzirmos a aula. Devido a esta turma ser uma turma de fluxo e faltar algumas aulas de música (pois a professora regular ficou doente) começamos a fazer a atividade como logo no começo solicitando a eles fazerem um círculo dizendo “palma, mão no copo, passa o copo”. Em seguida dividimos a turma em dois para executarmos esta mesma atividade, mas a turma dispersou-se. Começaram a fazer barulho e jogar capoeira no meio da sala. Perdemos o controle da situação. Depois o professor Maurício chegou e reclamou como na última aula. Ricardo ficou um pouco decepcionado a principio, mas depois percebeu que esta situação já havia ocorrido na última aula. Depois de Maurício ter reclamado com a turma, a diretora convocou uma reunião com os pais dos alunos nesta quarta-feira a fim de resolver este problema de indisciplina que ocorre nesta turma.

domingo, 5 de setembro de 2010

Relato Olga 2 de setembro de 2010

Devido a alguns contratempos, só consegui chegar na Escola “Olga” no final da aula do 1° A, onde o professor Raiden me mostrou os baldes grandes que havia conseguido. Eu disse ao professor que não tinha preparado alguma coisa para essa aula, mas ele sugeriu que eu ministrasse a próxima do ( 1° B), na qual usaria os novos baldes e abordaria assuntos referente a dinâmica e altura. O professor resalta que a prática vem antes do conceito.
Muita coisa nessa sala funciona à base de regras, e os alunos parecem esquecê-las a todo momento, como por exemplo, não falar todos ao mesmo tempo; ouvir, quando professor fala; estas são regras segundo Raiden: n° 1 “quando o professor fala,o aluno escuta!” e n° 2 “quando o professor pede pra parar de tocar, todos páram. Pontanto Raiden sempre pede aos alunos que repitam essas regras, a fim não haver esquecimento delas. Depois disso, por algum motivo, vi que três alunos se excluíram.
Enquanto Raiden marcava a pulsação no pandeiro, pedi aos alunos que reproduzissem com os pés, e ao mesmo tempo, executamos com palmas duas colcheias e uma semínima, ou seja, (leite e pão). Puxei uma música de capoeira (paranauê) e todos cantaram em seguida. Nem todos conseguiam manter a pulsação, mas a intenção principal, segundo Raiden era servir de aquecimento para a próxima atividade, e com um tempo a pulsação chegaria.
Logo após o aquecimento, eu toquei nos tambaldes para ilustrar aos alunos o conceito de altura. Depois disso, fiz uma dinâmica, onde escolhi alguns alunos para fechar os olhos e advinhar qual a altura do tambalde que estaria ouvindo, a fim de se aguçar a percepção dos alunos e contribuir para a ludicidade da coisa. Em seguida, fui escolhendo os alunos pouco a pouco, para pegar um instrumento e irem compondo o ritmo proposto. Repentinamente fiz gestos de regência para a dinâmica piano e forte e fiquei surpreso, pois corresponderam a esses gestos. Ao parar de tocar, falei aos alunos que eles servem para não precisar falar: forte ou fraco no decorrer da música.
Ao terminar, eu e Raiden conversamos a respeito da aula e decidimos que próxima quinta eu observaria a primeira como exemplo, e assumiria a segunda.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MARCADORES

ALÔ GALERA DO OLGA, JA TEM TRES MARCADORES PARA OS RELATORIOS DE OBSERVAÇAO, ESCOLHAM UM SÓ COMO MARCADOR OFICIAL, POIS SENÃO O SITE FICA CONFUSO COM VARIOS MARCADORES PARA UMA COISA SÓ!!!!!!!!!!

Relatório escola Santa Bárbara 26/08/2010

Relatório escola Santa Bárbara 26/08/2010

5º Ano

Devido a uma apresentação de teatro falando sobre a história do bairro de Itapagipe que ocorreu na igreja próxima a escola, as aulas começaram com atraso. Então a atividade executada na sala foi a repetição das atividades das clavas que fora realizada na semana anterior. Todos os garotos executaram de forma coerente, repetindo o que colega já havia reproduzido na vez anterior. Uma variável que chamou a atenção foi uma garota que vestia um “macacão/vestido” e sem prestar atenção, estava sentada de uma que as garotas que estavam na sua frente mencionaram que estava vendo sua calcinha. A maioria dos garotos estava ao seu lado e não puderam ver, exceto um que enquanto Maurício falava, ele desviava o olhar para a vestimenta da garota. Então vendo que começaria uma possível dispersão generalizada, o professor pediu para todos ficarem de pé e cantar a música do peixinho. Isso chamou a atenção, pois o professor precisa estar atento às situações cotidianas e apresentar soluções rápidas para esses problemas que podem mudar o rumo de uma aula.

3º Ano A

Novamente foi retomada a atividade viva o rabo do tatu. Primeiro o professor solicitou que arrumassem a sala. Depois o professor chamou de 4 em 4 alunos para executarem a atividade. Terminada esta etapa e visto que todos os alunos executaram com êxito, o professor então fez um grande circulo sentados no chão e todos executaram a atividade. Auditivamente estava muito bem. Até pensei que a atividade já poderia ter sido finalizada, mas o educador mencionou que auditivamente já estava bom, mas motoramente não estava correto. Alguns alunos Abusavam durante a aula porque sabiam. Alguns abusavam porque não sabiam os movimentos, mas queriam aprender. Outros abusavam porque não sabiam e não queriam aprender.

3º Ano B
Devido aos alunos não terem algumas aulas e ser uma turma que não tivera aula de música desde os anos anteriores, a atividade para esta turma foi “palma, mão no copo, passa o copo”. Não foi começado o “rabo do tatu como na outra turma”. O mesmo procedimento foi tomado como na outra aula. Primeiro grupos de quatro. Alguns tiveram dificuldade, mas fizeram corretamente. Quando todos fizeram a atividade dentro do círculo o professor solicitou que fizessem um circulo onde todos fariam a atividade em conjunto. O circulo não ocorreu, pois os alunos se dispersaram. Então, o professou encerrou a aula advertindo os alunos a que melhorassem o seu comportamento.