sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Construindo Caminhos



Aula ministrada no dia 28-08-2012

Antes do início da aula o Professor Ednaldo apresenta qual deverá ser o plano de aula desenvolvido na turma do 3º ano. Ele comunica que deve seguir estudando a música ensaiada em aulas anteriores que é ”Abecedário”, música de Toquinho, sugerida por outra Professora. Esta canção trabalha o alfabeto, tem uma melodia muito fácil e agradável e coloca em cena a interdisciplinaridade que é muito importante. Ele diz que pretende também, fazer uma atividade onde o objetivo seria o reconhecimento de instrumentos musicais e trabalhar também o solfejo rítmico.

Após a chegada da turma, bastante agitada, diga-se de passagem, percebo que o professor usando sua criatividade, sugere a formação de uma roda onde ele começa a fazer uma espécie de aquecimento corporal com foco na voz. Neste momento alguns alunos estão realmente querendo atrapalhar a aula. Ednaldo depois confessa que a atividade não fazia parte do que ele tinha na cabeça, mas foi o jeito que ele encontrou para fazer com que a turma ficasse em silêncio. Na atividade ele pedia que os alunos segurassem a respiração e logo após soltassem-na em som de si, o que não deixa de ser um aquecimento vocal.

Então ele começa a relembrar a letra da música, Abecedário, de Toquinho, e acontece uma pequena confusão na turma na qual tira o professor da condução da aula, este preocupado em tentar resolver rapidamente a questão, vai até os alunos e com uma rápida conversa coloca fim ao desentendimento. Nessa hora eu com minhas indagações: Como conseguir que haja disciplina e uma maior participação da turma na tarefa? Aí o que eu espero desse contato com a experiência do professor que o PIBID vai possibilitar me traz a resposta.

Ednaldo sugere uma saudável competição em clima de brincadeira. Divide a turma em grupos: de um lado ficam os meninos e do outro as meninas e pede para que separadamente, cada grupo cante uma parte da letra. A competição se baseia no grupo que mais componentes participarem cantando, ganha 10 (Dez) pontos e assim por diante. Esse método criativo estimula a sala, que envolvida na disputa lúdica, faz com que as crianças se dediquem à tarefa e isso surte um efeito maravilhoso. Nessa competição todos saíram vencedores.

O Professor agora parte para o solfejo rítmico, no quadro alguns pequenos quadrados são desenhados como se fosse uma música em quatro por quatro, com cada compasso possuindo quatro ( 4 ) quadrados. Então ele pede para que algumas meninas e meninos digam se querem que um dos quadrados seja som ou silêncio. Muito interessante essa atividade. Criativa, diferente e o melhor é que funciona bastante. A terceira parte da aula, reconhecimento de instrumentos, ficou para o dia 04-09 Terça Feira.

A segunda turma do dia são os alunos do coral. A aula inicia-se com uma roda onde todos cantam e fazem movimentos corporais, girando para um lado e para o outro, entoam músicas como: Alecrim, Mariquinha, e um repertório variado com muitas possibilidades a serem trabalhadas. Nesta turma existem três irmãos sendo que dois são gêmeos. Em todo momento o professor tem que separá-los. Eles participam, mas brincam o tempo todo. As músicas sempre são coreografadas sendo que o principal instrumento é o corpo. Na turma também há a participação de crianças que fazem parte de um projeto chamado Gente Nova, Bom Juá, que faz parte da Associação Centro Social Fraternidade Baiana. Após a chegada da garotada do projeto fica mais difícil ainda a condução da aula. Mas o Professor Ednaldo já conhece as crianças sabe como se comportar para levar a aula e conseguir seu objetivo.

 

 

 

 

 

 

Nkosi sikelel' iAfrika - Deus abencoe a África



 Minha primeira observação na Escola São Domingos Sávio a professora Nara Rúbia relembrou a atividade da ultima aula que foi a audição do hino da África do Sul e dando informações sobre tal que será apresentado na mostra pedagógica.
Num segundo momento da aula, Nara deu explicações sobre o ritmo de congada e cantamos a música “Pomar” usando o ritmo acompanhado pela alfaia, tocada por mim.
Nesse dia o tempo passou muito rápido. Os discentes são interessados e atentos, porém há o desafio a ser superado por conta da diversidade religiosa encontrada em sala. É um caso delicado mais com pouco de atenção e flexibilidade, de ambas as partes (docentes e discentes), conseguimos amenizar a particularidade da turma.  


   

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Primeira aula observada.


                Quando cheguei à escola a professora ainda não havia voltado da reunião do Pibid. Sentei-me no refeitório para esperá-la. Alguns minutos depois ela chegou. Enquanto merendava a professora se dirigiu à sala onde aconteceria a aula de música para arrumá-la.
            Assim que terminei minha refeição me dirigi à sala de aula (de música). Chegando lá a supervisora estava terminando de ajeitar o material que seria utilizado para a execução da mesma. Pediu-me ajuda para ajustar o retroprojetor, já que estava sem seus óculos no momento.
            Aos poucos a sala foi enchendo de alunos. A educadora saiu para buscar um Alfaier e o livro, cd e DVD da Palavra Cantada. Depois de ter voltado começou a relembrar aos alunos a história do Hino da África do sul. Contou, de um modo geral, que o hino foi composto por um professor Metodista que “cansou” de ver o sofrimento do povo, à época assolado por guerras, e começou a suplicar a Deus que o salvasse. Pedia que se cessassem as guerras, etc. Por algum tempo ele ficou proibido de ser executado por que o seu conteúdo incomodava os governantes. Algum tempo depois cidadãos se reuniram em um estádio para cantá-lo, junto com alguns artistas locais.
            Depois disso, colocou o vídeo do povo sul-africano cantando o hino à capela. Havia apenas um trompetista acompanhando. Fiquei arrepiado quando ouvi principalmente o refrão, muito lindo. Em seguida colocou outra versão com tambores e outros instrumentos musicais.
            Deu seguimento à aula cantando a música “Pomar” da Palavra Cantada que ensina os nomes dos pés de fruta. Por exemplo: maçã, macieira; umbu, umbuzeiro; e assim por diante. Solicitou minha ajuda para escrever no notebook os nomes dos pés de árvore, para que eles respondessem, enquanto ela ia cantando o nome das frutas. Pediu para que Joabe tocasse a célula da Congada, ritmo nordestino, no Alfaier. A turma pareceu gostar muito da atividade.
            Colocou logo depois o áudio da mesma música supracitada e por último o vídeo de alguns integrantes do grupo à cima mencionado ensinado como se toca o ritmo da Congada.
            Terminada a aula partimos para a sala da direção para conversarmos um pouco sobre a aula. Nara foi colhendo nossas impressões sobre a mesma e a vice diretora foi conversando conosco sobre o perfil dos alunos da noite. Combinamos que Joabe e eu ministraremos uma atividade com jogo dos copos. Fiquei muito satisfeito em observar a aula. A turma é muito atenta a tudo o que é feito, algo que a professora enfatizou na nossa conversa pós-aula. Outra coisa que também me impressionou muito foi o silêncio que quase impera na escola na hora da aula. Deve ser muito bom, depois de um dia estressante de trabalho, com tanto barulho, encontrar um clima desses no fim do dia. Quem dera que todo dia e toda hora do dia fosse sempre assim...

Perto do Paraíso




         Perto do paraíso, frase que achei para expressar como me senti na minha segunda observação na Escola Irmã Cheila, na segunda feira do dia 20/08/2012. Um encantamento a primeira vista, fiquei fascinado com a metodologia do professor Carmelito e com a resposta das  crianças a suas atividades.
         Participei de todas as atividades,  com os alunos e  junto com mais dois bolsistas , Lorena e Sapoti. Ao todo foram quatro aulas onde tivemos duas turmas do segundo ano, uma do terceiro e uma do primeiro.
         No inicio de todas as aulas eu, Sapoti e Lorena  fomos apresentados a turma, onde falamos os nosso nomes logo apos, Carmelito fez a chamada, atenciosamente via quem e quantas vezes já haviam faltados suas aulas, o que me chamou atenção que ali não era apenas uma chamada, havia uma preocupação maior por parte dele para com os alunos.
         As aulas foram dinâmicas, bem planejadas e cronometradas , o tempo conometrado é  para  atender a todas as turmas sem ultrapassar os próximos horários. O repertorio trabalhou bastante o lúdico, rítmico, que também tinha coreografias envolventes, onde as crianças não so participavam da aula como ainda divertiam se entre si.
         Outro fato que me chamou muito a atenção foi : Carmelito no teclado é um eximiu pianista, ao mesmo cantando e ensinando as coreografias achei fantástico.
         E por ultimo ao final de cada aula nosso amigo Sapoti apresentou as crianças alguns instrumentos usados na capoeira, os alunos adoraram, tocaram nos instrumentos aprenderam musicas e no final Sapoti sempre perguntava quem aprendeu os nomes dos instrumentos, forçando a turma a responder, ai via se tinham realmente aprendido, as respostas foram todas rápidas e certas.
         Em suma fica evidente que terei um enorme aprendizado ao longo das próximas aulas na Escola Irma Cheila e que também transmitirei os meus conhecimentos futuramente, colaborando com o processo de aprendizagem das turmas.



Observação do dia 29/09/2012

  Hoje acompanhamos 3 aulas: 4º, 5º e 3º ano. Primeiro entramos na sala onde se reúnem as crianças do 4º ano e alí ficamos até a última aula. A professora Nara nos pediu ajuda para montar os equipamentos da aula: data show, notebook, caixa de som. Tudo montado, ela iniciou a aula falando sobre o musical que será apresentado ao final do ano: O baile do Menino Deus. Contou onde é narrada a história, o contexto e focalizou na cena do palhaço Mateus e dos brincantes. Ensinou a canção "Romã, romã" e todos cantaram. Após isso fez o "boca-de-forno". Nesse momento, criativamente, usando a brincadeira citada, pediu que as crianças fossem buscar as alfaias na secretaria. Após essa parte, apresentou o vídeo da cena do palhaço e dos brincantes que fora apresentado na quarta-feira passada. Foi interessante ver a reação das crianças vendo seus colegas no vídeo. Em seguida, a professora mostrou essa mesma cena feita por atores profissionais e em um teatro. A fim de não surgir comentários comparativos e depreciativos, Nara enfatizou bem que a apresentação dos alunos se tratava do fruto de  um primeiro ensaio. Dessa forma, as crianças compararam as duas cenas de modo a descobrir as diferenças mas de uma forma saudável. Após isso, colocou novamente o último vídeo porém só o som para as crianças descobrirem quais foram os instrumentos utilizados.
  Essa mesma aula foi feita com as outras duas turmas e, claro, com pequenas alterações. Das coisas que observei hoje, fiquei admirada, como disse Rafael em seu relato, com a liderança e domínio da professora Nara. A princípio deu-me a impressão de que as aulas seriam conturbadas, porém Nara com pulso firme e amabilidade cumpriu com a meta da aula de forma bastante organizada. Em cada aula nos apresentou como professores de música e em um momento que um dos alunos se referiu a Diego como "o cara" ela prontamente o corrigiu a fim de ensinar a respeitar os outros professores. Na última aula, já estávamos mais a vontade. Quando Nara nos apresentou à última turma, Diego pediu a palavra e ensinou uma canção muito legal para que todos pudessem se apresentar. Enfim, foi realmente um aprendizado cada momento do dia de hoje e espero que seja assim sempre.
  

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

“A aula vai começar!”


Quarta-feira, 29 de agosto de 2012... Começam então as minhas observações das aulas de música da Escola São Domingos Sávio... Foram observadas aulas de três turmas: 3º, 4º e 5º anos.
Iniciando a aula de cada turma, a professora Nara explicou aos alunos o projeto de apresentar no final do ano um musical, “O baile do menino Deus”, de uma maneira bastante atenciosa interagiu com todos os educandos, exigindo sempre atenção ao que estava sendo falado.
Fiquei bastante impressionado ao perceber a liderança que Nara tem diante de seus alunos, logo no começo imaginei que as turmas seriam muito agitadas e inquietas, sendo assim muito difícil para se trabalhar, porém com simples gestos ela mantinha o foco e atenção de todos para as atividades que estavam sendo feitas, lógico que alguns casos de dispersão foram notados, porém não tão alarmantes. Fiquei bastante contente com tal fato e nesta questão tiro pontos extremamente positivos.
Dois vídeos foram mostrados para as turmas, um com a apresentação de uma cena do musical realizada pelos próprios educandos da escola e outra com uma apresentação da mesma cena feita por atores profissionais. A partir disso foi pedido que cada um enumerasse as diferenças entre cada vídeo, o resultado foi muito bom, os alunos visualizaram acontecimentos e objetos nos vídeos que nem eu e os demais professores tínhamos notado, o que leva a crer que são extremamente atentos neste aspecto de observação.
A percepção musical foi também trabalhada em sala, Nara pediu para que os seus educandos identificassem quais instrumentos estavam sendo executados na canção “romã-romã”, que também fará parte da apresentação do final do ano. No geral todos também se sairam com um desempenho bastante considerável.
Já na aula da última turma durante a apresentação minha e de meus colegas Diego e Lizandra, nos sentimos mais desinibidos e sem tanta timidez, tanto assim que Diego começou a cantar a canção “a aula vai começar” onde todos falam os seus nomes, neste momento tocamos alfaias e os alunos bateram palmas e ao final da canção se mostraram bastante contentes.
Estas observações foram extremamente positivas, e dão uma ideia do que nas próximas aulas irá acontecer, e com certeza somente coisas boas que busquem um aprendizado de educação musical de bastante proveito para os alunos, e eu juntamente com meus colegas como professores. Vale ressaltar que ao final da última aula ganhamos vários abraços de alunos que pediram a nossa volta, o que mostra que são também muito carinhosos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012


ESCOLA XAVIER MARQUES
28/08/2012


   O professor Ednaldo fez uma roda e colocou uma música no aparelho de som. Com duas bolas começou um exercício rítmico que consistia em passar a bola no ritmo da musica por diversos lados do corpo. Numa fila indiana em formato de roda, os alunos bolas de um para o outro pelo lado de fora da roda, pelo lado de dentro, por cima da cabeça e por baixo das pernas.
Num outro momento da aula o professor mostrou o som de vários instrumentos para que os alunos em dupla adivinhasse o som tocado. Um dos alunos escolhia até três instrumentos e o outro tentava adivinhar o instrumento na ordem que foi tocado.
   Na turma de flauta o professor Ednaldo passou o repertório com oito musicas. Antes de começar cada musica com o instrumento, o professor fez solfejo da melodia para que os alunos fixem as notas e se familiarizem com a musica. Depois de passar as musicas do repertório o professor deu uma aula sobre notação musical de forma bem lúdica para facilitar a memorização, em seguida pediu para os alunos tocarem a flauta observando as notas na partitura.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Poeira = Alergia = Sem aula

A Escola Municipal Irma Scheila está temporariamente sem aula pois o piso recém colocado está soltando um tipo de poeira que está causando alergia nos alunos. Por isso os professores resolverem suspender as aulas. 

Relato da visita a Escola Municipal Sao Domingos Savio, Quarta-feira 22/08/12 Matutino


Olhando de frente, a estrutura parecia ser típica de escola pública. O nome da escola estava incompleto, mas dava para identificar pois já sabia o nome anteriormente... Enfim, me identifiquei no portão e fui bem recebido por todos ali. Não olhei muito em volta da escola. Fui conduzido a sala de professores, cujo acesso através da cozinha.
A coordenadora Jaqueline nos apresentou, e bem como falou do projeto, destacando a importância do contato do estudante de licenciatura com a escola pública – logo no início de sua formação –. Enfatizamos também o atrelamento entre a universidade, escola e o entorno (o bairro, a comunidade). O pessoal falou um pouco sobre a escola, sobre a estrutura que tem sido precária (segundo a vice, comum em escolas públicas);  sobre os professores que são bastante prestativos, outros mais ainda e outros menos ainda; sobre os professores de arte, que são bastante parceiros dos professores de música – tipo daqueles que “compram“ a idéia, sabe? e sobre a comunidade que participa bastante das atividades da escola, fazem bazar e festivais de comidas (feijoada, entre outros) para arrecadar fundos para atividades artísticas (confecções de figurinos, por exemplo) e atividades em geral, desenvolvidas nesta escola.
Jaqueline deixou claro as atividades e funções de cada um (bolsistas e supervisor). A vice-diretora pôde perguntar bastante, e teve a oportunidade de obter as respostas. Sendo assim, a reunião de caráter de apresentação e esclarecedor, teve fim, com um delicioso bolo com suco.
Depois disso, fomos para a sala de aula, onde aconteceu um ensaio/apresentação de um musical que tendo como tema: o folclore. Antes disso, a professora Nara, falou um pouco do musical e em seguida nos apresentou aos alunos como professores que vieram para ajudar, contribuir e aprender. Neste dia, teve uma encenação da burrinha “Zabelim“, usaram cd com uma música relacionada a burrinha com um grande coro em responsório. Feito isso, a escola e nós tivemos a oportunidade de assistir a apresentação do samba de roda das crianças de São Félix. Como neste dia eles não puderam trazer os músicos – que fazem o Samba de Viola – a líder do grupo usou um cd. Todas as crianças – na maioria meninas – estavam bem caracterizados.

domingo, 26 de agosto de 2012

1ª visita à escola São Domingos Sávio


Relatório São Domingos Sávio
Quando cheguei à escola o grupo já estava reunido: Jaqueline, coordenadora do PIBID, Rafael, Lisandra, Joabe e Diego, ambos bolsistas do grupo; Nara (Supervisora) e a vice-diretora da manhã. Conversamos sobre a importância do projeto e como ele funciona. A vice aproveitou pra tirar algumas dúvidas sobre o mesmo. Ainda nesse momento nos foi oferecido um delicioso bolo com suco de goiaba.
Logo depois partimos para uma sala de aula, que foi arrumada para uma apresentação do dia do folclore. A fala da professora demonstrou valorização da cultura popular, ao invés do tratamento preconceituoso e esteriotipado que muitas vezes se dá ao tema. Na mesma havia um cenário na parede que ficava de frente para a entrada. Os alunos estavam sentados no chão e em cadeiras em outro canto da sala. A professora Nara nos apresentou a todos os presentes e se dirigiu às crianças dizendo que a escola agora teria seis professores de música. Alunos do 4º e do 5º ano, se não me engano, apresentaram uma cena do musical que está sendo ensaiado pela professora de música da escola. Encenaram uma história lá de Pernambuco, da burrinha XXx e cantavam acompanhados por um playback. Depois houve uma apresentação de um grupo de samba de roda de São Félix.
Minha primeira impressão em relação à escola foi muito boa. Me senti bem acolhido, e de um modo especial por Nara. A escola é bem aconchegante e traz a possibilidade de observar um bom trabalho que é desenvolvido pela educadora e de colaborar com as atividades da mesma.

Aula do dia 20/08

Nesta aula pude participar ativamente de todas as atividades, na primeira turma o professor fez uma atividade de integração para que eu memorizasse o nome das crianças. A cada vez que a música era cantada uma criança dizia seu nome e passava em baixo da perna do professor ficando atrás dele depois, eu fui a ultima e tive que passar por baixo da perna de todos os alunos, foi muito divertido eles riram e depois dessa atividades já me reconhecem como parte do grupo. Nas próximas turmas eu tive o prazer de ser a primeira da fila e o professor carmelito desta vez passou por baixo da perna de todos. Tivemos alguns alunos no grupo cinco que agiram agressivamente com os colegas e o professor precisou chamar atenção algumas vezes durante a aula. A forma com que o professor Carmelito fala com as crianças é muito carinhosa e a forma de reclamar também, é firme, porém carinhosa faz com que eles entendam o erro sem precisar gritar. Acredito que o afeto seja a melhor forma de conquistar as crianças, elas convivem tanto com os gritos fora da aula de música não acho que a melhor forma de conseguir respeito seja com as reclamações e gritos, mas sim com afeto.

Desmistificando os Folclores da vida

Estou muito feliz com o aumento da família PIBID! Novos colegas, novas escolas, novos rumos a serem seguidos e eu também estava a fim de entrar no clima de mudança e por esse motivo resolvi dar um tchau (adeus é muito profundo) á Escola Carmelitana e a partir de agora sugar tudo o que for de útil para minha carreira docente da escola Xavier Marques, localizada no bairro do Bom Juá. Todavia, neste relato vou mostrar para vocês que embora mudemos de lugar, de professor, de escola etc., a realidade da escola pública é a mesma, os desafios se repetem e o aprendizado sempre será mui profundo, afinal a educação musical ainda é um terreno desconhecido, pois saber ministrá-la e o porquê de ministrá-la, ainda são temas de acirradas discussões que envolvem educadores do mundo inteiro.
Na minha primeira ida fomos para a biblioteca e batemos um papo com a diretora e o professor Ednaldo (menos eu que estava sem voz...). Na reunião, eles entenderam o que era de fato o PIBID, ou seja, nossa missão na escola é desmistificar aquilo que durante muitos anos foi alimentado por muitos acadêmicos acerca da educação Musical. Segundo A professora Jaqueline que fez questão de nos acompanhar na primeira visita, Era muito comum o pesquisador nesta área ir às escolas e criticar os professores por terem determinados tipos de postura, sem, entretanto entender, de fato, a realidade daquele lugar; afinal é muito comum que todo o  conhecimento adquirido na universidade entre em total contraste com o ensino na prática.Existem lugares e casos em que um grito pode ser muito mais eficaz do que uma conversa amigável com um aluno que extrapola todos os limites com o seu comportamento.
Você, leitor, pode até sentir vontade de me jogar uma pedra, mas por que você não experimenta bater um bom papinho com um professor da rede pública? Mas do que um simples bate papo, nós do PIBID vamos à sala de aula, vivenciamos e aprendemos com o professor de música, questionamos, experimentamos, debatemos... e aí sim, podemos criar, NA PRÁTICA, um possível novo jeito de ensinar. Afinal, é muito fácil dizer que isto é bom, aquilo é ruim, mas é só o professor (educador) que carrega o fardo de dar toda a assistência, carinho, acolhimento e conhecimento necessário, para que o aluno saia da escola diretamente para o pódio da vida e carregue no peito muito mais que uma simples medalha, mas também todo o sentimento de gratidão por aqueles que souberam a hora certa de falar, silenciar, e (porque não?) GRITAR!
Nesse meu primeiro contato com a escola (na semana passada) a reunião se encerrou por que a sala de música estava sendo usada para a realização de uma campanha pelo reconhecimento da paternidade.
Hoje estive lá novamente e junto com meu companheiro Abraão, tivemos contato com a turma do primeiro ano. Lá tinha um garoto que subiu em cima do da mesa e ficou mexendo no ventilador; outros dois que ficavam se escondendo embaixo da mesa; outra que simpatizou tanto comigo que me ofereceu um pouco do seu salgadinho (que ela comia escondido do professor... e eu ainda aceitei, mas que vergonha!); outro que estava amuado e sozinho no fundo da sala; ainda outro que parecia ser questionador e sentava bem na frente. Havia ainda outros alunos que junto com esses que eu citei estavam fazendo uma verdadeira baderna na sala, gritavam mais do que terremoto no último número da escala Richter. O professor tinha chegado um pouco atrasado devido a um transtorno no caminho da escola estávamos então na sala de música? Não. Ali era a sala dos meninos, mas a escola tinha uma sala de música, por que então usar aquela?
Esses eram questionamentos e alunos que o professor Ednaldo me esclareceu um por um após a aula que ele deu na então sala do 1° ano. Lá o professor usou o cd do livro “Batuque Batuque”, havia momentos na música em que nos abaixávamos e nos levantávamos num espaço delimitado por um bambolê. Eu, sinceramente não estava entendendo nada, pois as crianças não paravam de gritar a musica ao invés de cantar, só sabia que falava de um tal de “coelhinho” e abaixava na hora de abaixar e levantava na hora de levantar. Achei interessante quando antes de começar a aula, enquanto Ednaldo ia pegar o material, perguntei ás crianças qual era a música que eles gostavam e lá vai eles cantando (gritando) a tal  música das empreguetes.
No término da aula fomos para a sala de música e, a sós com o professor, ele começou a descrever a turma. Por incrível que pareça, essa era a considerada mais tranqüila; o motivo da aula ser na própria sala é devido por causa daquele garotinho que subiu na mesa para mexer no ventilador, ele é Autista e estranha qualquer tipo de ambiente, criando certo temor; segundo Ednaldo, ele tinha a mania de se agarrar nas pessoas e com Ele já está parando com essa mania, na hora de descer da mesa ele deu a mão ao professor somente após certa insistência, por isso ele também tinha a mania de toda hora sair da sala. O menino que estava amuado no fundo da sala só participava das atividades se tivesse algum instrumento, e por sinal, tem uma musicalidade muito boa; a menina que me ofereceu o salgadinho, era muito manhosa e tinha que ter certo cuidado com as brincadeira que se fazia com ele pois ela se ressentia muito fácil.Poderia falar de outros mas acho que esses são os mais destacados no momento, mas estou realmente impressionada com o mergulho dado pelo professor Ednaldo nessa tarefa de educar esses alunos, conhecê-los a fundo, trabalhar com cada um dentro de sua realidade específica...dessa forma percebemos que é possível desmistificar a educação inclusiva. A razão dos meninos gritarem tanto é para serem notados por nós do PIBID (Eu e Abraão). Ele afirmou que a todo o momento os meninos cantavam olhando para nós. Outra causa para a agitação é o fato da professora generalista da turma estar ausente e eles serem ensinados por uma estagiária; gente nova também acaba influenciando seu comportamento.
No final assistimos à apresentação do coral no dia do folclore, houve também uma representação do sítio do pica-pau Amarelo para desta forma recorrer aos personagens do folclore como a Cuca, o lobisomem, etc. Sendo o folclore uma espécie de celebração da cultura popular, no início achei estranho, mas agora compreendo cantar alecrim e bate forte o tambor. O que eu realmente acho uma pena é que a cultura brasileira é tão rica e diversa, mas no dia de fazer uma metalinguagem, recorremos às mesmas coisas, como se folclore fosse só a Mula sem cabeça e o Saci pererê. Pelo amor de Deus! Temos aí o Samba de roda, a mitologia dos Orixás que são passadas oralmente de geração em geração... Belíssimos mitos do candomblé, cada vez mais ameaçados de extinção pela música das empreguetes e outros hits alienados alimentados pela mídia e pelas professoras insensatas do nosso país. Fora tanta coisa de outras regiões que nem conheço...
Educadores! Nosso folclore, assim como todos os conceitos antigos e toda cultura teórica da academia são coisas que realmente precisam ser Desmistificadas!






PRIMEIRA VISITA DIA 13/08

A primeira visita a escola foi bem bacana. A escola nos recebeu com muito carinho e nos deu total apoio para qualquer atividade que possamos vir a fazer com os alunos. A escola possui sala de música ampla, o que facilita o rendimento dos alunos. O professor Carmelito trabalha com muita ludicidade fazendo com que os alunos participem de cada atividade com prazer. Acredito que será muito rico observar as aulas na escola Irmã Sheilla, o professor tem um vasto repertorio de atividades e bastante experiência com crianças, nós só temos a aprender com ele e com as crianças.

sábado, 25 de agosto de 2012

Como fazem?? ou Como fariam??!


O arrastar das cadeiras, a inquietação, a falta de concentração é perturbadora e se o professor não tiver jogo de cintura não consegue cumprir o objetivo da aula. O professor (no geral) precisa estabelecer com os alunos um código para chamar atenção deles. Mas como?!Eu preciso aprender isso com urgência. Eu não consigo gritar...minha voz logo cansa...O professora Maurício consegue empostar a voz e falar bem forte e funciona com a turmas dele. Mas é cansativo a longo prazo para a saúde física e emocional também... Pessoal o que vocês fazem quando precisam apresentar uma atividade e a turma está barulhenta e não te dá atenção??!

Observação no Santa Barbara

Observação feita no dia 23/08

Aula 1, 3° ano A
Mauricio apresentou a música sopa do palavra cantada.As crianças são bem hiperativas.Elas cantaram e dançaram, foi feito perguntas sobre qual musica seria mais rápida se era a sopa ou a bolacha de água e sal.As crianças conseguem bater o ritmo batendo palmas no tempo exato da música. Foi feito um comparativo com o metrônomo,Mauricio colocou alguns andamentos e as crianças fizeram percepção rítmica.
Aula 2, 3°B
Comecei a aula com a chamada( e foi nela que percebi que as crianças, não gostam de que chamem o nome delas completo).A aula iniciou-se com um vídeo do lenga la lenga. Foi feito a brincadeira "Batom". Uma das crianças jogou bolinha de papel e o professor o chamou atenção,e ele se corrigiu.Nessa sala as crianças tem também boa percepção rítmica.No final da aula Mauricio fez uma roda para executar a atividade do palavra cantada,ele deu dicas de como conseguir fazer arrumação rápida e economizar tempo(Excelente dica). 
Aula 3, 4°B
A turma é bem receptiva.Com um pequeno, mas nada sério problema comportamental.A aula iniciou-se com um vídeo motivacional,onde alguns alunos participaram de um concurso e ganharam alguns benefícios para a escola, Mauricio iniciou a atividade dos copos,foi feito um deslocamento de carteira( Mauricio mais uma vez deu dicas de como otimizar o tempo e conseguir espaço de forma clara e objetiva).As crianças assim como as demais tem um bom desenvolvimento nas atividades,a turma foi dividida em dois grupo e foram feitas as atividades.
Obs.: Nessa sala as crianças por unanimidade assim que foi ligado a tv eles pediram para por no 11( risos).
Aula4, Turma 4°A
A aula começou com um pouco de atraso por conta do lanche das crianças, porém foi muito legal.Foi iniciada a aula com o vídeo motivacional, a turma fez uma reflexão sobre a aula anterior. As crianças da turma são bem abertas e descontraída.Como o tempo foi bem curto não foi possível fazer nenhuma atividade,além do vídeo e da reflexão.

Considerações finais:
Mauricio nos apresentou para todas as turmas.As crianças ficaram fazendo algumas perguntas sobre Helder e sobre mim.
No geral as crianças são super receptivas.Gostei muito da experiencia, na hora de ir embora elas falaram, até mais professor,até quinta que vem.

Primeiro contato


Nessa ultima quarta-feira 22/08 tive o primeiro contato com minha nova supevisora Nara Rúbia e com a Escola Municipal São Domingos Sávio. Tivemos uma boa conversa descritiva, com a vice-diretora, sobre as funções dos bolsista e do supervisores e sobre a disposição da carga horária exigida pelo PIBID.

Como houve mudança no dia da visita à escola, a professora Nara mudou também a data da apresentação do dia do folclore na escola para o dia exato da nossa visita que culminaria na abertura dos trabalhos musicais e nossa chegada à escola.

A apresentação contou com as dramatização da burrinha pelos educandos e um grupo mirim de sambadeiras e sambadores da Escola Municipal Arlindo Rodrigues da cidade de São Félix.

Criei novas expectativas quanto os trabalhos desenvolvidos, com a cultura popular,  na Escola Municipal São Domingos Sávio por conta da consonância de tais trabalhos com os meus objetivos “pibidianos” nesse momento. Estou ansioso pelo que há de vir.

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO



Relatório 1 – (16/08/2012)

Ao fazer o primeiro contato com o colégio Xavier Marques, a receptividade começou dos funcionários da portaria e limpeza, sendo uma específica a da limpeza por reconhecer-me de um projeto social que fiz no colégio há sete anos. O supervisor Ednaldo sempre paciente e sereno apresentou-me o corpo docente da instituição que também foi muito receptivo.
Não ocorreu a aula no dia previsto porque a Diretora da instituição o liberou para resolver problemas pessoas.
Outro fator que chamou minha atenção foi à quantidade de lixo no muro da escola.  Descaso, desrespeito do poder público e por sua vez, docentes cuidando da educação para que ela não vá para o lixo já que ele se encontra no muro ao lado da Escola Xavier Marques.


Relatório 2 – (23/08/2012)

- Turma 1

Observação: O amontoado de lixo não se encontra no muro da escola, porém marcas do descaso continuam como cicatriz, sujeira e impregnação.
Ao adentrar na escola, crianças interagiam entre sim em variados diálogos mas, ao toque da sirene elas ficavam em fila para acompanhar o professor até sua sala. A primeira coisa que me chamou atenção é a disciplina dos alunos ao professor Ednaldo.
O professor saiu para pegar os materiais para desenvolver sua aula. Materiais esse que foram (Bambolê ou aro, Rádio com toca CD, um pandeiro), espalhou 19 aros ao chão pedindo que cada criança permanecesse no centro, inclusive Paola e eu que participamos da brincadeira. Ao som da música infantil SENHOR COELHO do livro Batuque Batuta, seguíamos o professor e os alunos nos gestos, gestos esses que o CD pedia para eles fazerem.
O desenvolvimento da atividade foi perfeito, porém, o comportamento das crianças foram de travessuras por causa da minha presença e a da companheira Paola.
Chamou-me atenção alguns alunos que se destacam facilmente nas atividades do professor Ednaldo, como na habilidade de tocar pandeiro, coisa que eu sempre tive vontade e como futuro educador, aprenderei com as crianças desta escola.
Todos os focos foram importantes para o começo do meu aprendizado a prática à docência do PIBID, mas, o principal mesmo é como o Professor Ednaldo consegue trabalhar com menino portador da Síndrome de Asperger (Autismo), a escola não é preparada para receber alunos especiais, porém professores são capazes de desenvolver técnicas para aproxima-los da realidade, ou seja, não diferencia-los, conscientizando a sua turma que ele possui uma especialidade, mas que é uma pessoa com outra qualquer. Essa criança possui o hábito de subir na mesa e a serenidade que o professor tinha era tira-lo de uma forma que ele pudesse ter uma independência. Ao chegar até este menino o professor pediu que ele segurasse nas tuas mãos e descesse. Em um momento minha mente conflitante elaborou uma pergunta por que ele não o carregou e colocou ao chão? O mesmo menino subiu na mesa aonde coloquei minha mochila e eu o carreguei e coloquei ao chão e permaneci assustado pelo fato dele não cair.
Ao termino da aula e em sua sala música conquistada com o maior sufoco perguntei: Esse menino é autista? Porque você não o carregou e colocou ao chão? O professor respondeu-me que antes ele subia na mesa e quando algum adulto chegava, ele se jogava nos braços e com um tempo ele foi tirando esse costume para que essa suposta confiança dele não venha acarretar em acidentes.
Entendi e vi que é necessário uma atenção redobrada e um acolhimento não só do professor, é necessário que o professor detentor do conhecimento em sala de aula faça com que a turma acolha esse aluno e preserve-o.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO



ESCOLA XAVIER MARQUES 20/08/2012

TURMA 1
O professor Ednaldo tocou uma música e pediu para os alunos identificar frase, instrumentos e gêneros. No segundo momento o professor colocou sons de diferentes animais para os alunos identificar.

TURMA 2
Na segunda turma tem uma aluna especial. O professor Ednaldo colocou uma atividade diferente para ela fazer. Colocou desenhos com figuras musicais ara ela relacionar pintando. Tinha diferentes desenhos além de musicais e ela tinha que pintar somente os que eram relacionados com musica. No final da aula o professor ensaiou a musica “MARACANGALHA” de Dorival Caymmi. As meninas fizeram uma roda e dançando o samba cantava a melodia principal com os meninos sentados respondendo a parte final da estrofe. No segundo momento o professor distribuiu instrumentos de percussão para os alunos. Participei da aula tocando instrumentos com os alunos, ajudando a manter a pulsação.

TURMA DE FLAUTA
Na escola tem aula de flauta onde participam seis alunos. O professor Ednaldo me disse que tinham mais, porem houve evasão de alguns. O professor trabalhou com os alunos a música “SAMBA DE UMA NOTA SÓ” de Tom Jobim e mais duas canções de ciranda. Depois colocou um xote como playback para os alunos tocar a melodia junto com uma coreografia.

“É BOM CAMARADA, É BOM, É BOM, É BOM!”


Cheguei a Escola Carmelitana nessa tarde de sexta-feira (24/08) atrasado por conta de problemas no trânsito em função da forte chuva que caia no horário. A aula já havia começado e quando entrei na sala fui recebido por um “boa tarde” geral, todos os alunos estavam sentados ouvindo com atenção o professor David que lhes ensinava uma canção: 
DO
Eu perdi o DO da minha viola
Da minha viola eu perdi o DO
DORMIR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE
Eu perdi o RE da minha viola
Da minha viola eu perdi o RE
REMAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI
Eu perdi o MI da minha viola
Da minha viola eu perdi o MI
MIGAU é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA
Eu perdi o FA da minha viola
Da minha viola eu perdi o FA
FALAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL
Eu perdi o SOL da minha viola
Da minha viola eu perdi o SOL
SOMAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA
Eu perdi o LA da minha viola
Da minha viola eu perdi o LA
LAZER é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA, SI
Eu perdi o SI da minha viola
Da minha viola eu perdi o SI
SILÊNCIO é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis

Como puderam perceber, a intenção era trabalhar o nome das notas e suas respectivas alturas. O professor também fez uma relação entre as alturas das notas com partes do corpo, por exemplo, quando cantava a parte do Dó ele pegava nos joelhos, o Ré na cintura e assim ia subindo até a cabeça. Através dessa analogia fica mais fácil para a criança entender as relações de altura. Depois de ensinar a música toda, com o acompanhamento do teclado todos, em circulo no centro da sala, cantaram fazendo os gestos ensinados pelo professor.
A aula já chegava ao fim, então David propôs a turma que fizessem uma demonstração do que foi trabalhado antes de eu chegar à sala. O professor trabalhou a comparação entre os sons graves e agudos (chamados por todos de grosso e fino). Foi feita uma adaptação da famosa brincadeira de “Morto-vivo”, ao invés de se dizer morto ou vivo para abaixar e levantar o professor falava “grosso” para abaixar e “fino” para levantar e todos assim o faziam ao seu comando. Em seguida, pra finalizar David foi ao teclado e tocava notas ”finas e grossas” para que as crianças efetuassem o movimento.