quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E a lateralidade?

ATIVIDADES NO COLÉGIO SANTA BÁRBARA
DATA: 25/08/11

3º ANO B

Os alunos arrumaram as cadeiras liberando o centro da sala.
O professor perguntou à turma quem se lembrava da música trabalhada na aula anterior e ninguém lembrou.
Depois o professor pediu para que a turma escolhesse uma música para todos cantarem, e então o professor tocou no violão e a turma cantou “O que é que tá escrito?”.
Em seguida todos sentaram no chão dispostos em círculo e o professor desenvolveu uma atividade para trabalhar coordenação motora: utilizando um copo, inicialmente, um vai passando o mesmo pro colega do lado; depois utilizando dois copos foi acrescentada uma palma depois de pegar e passar o copo; em seguida com seis copos e depois com doze copos, agora falando os nomes das ações (bate, pega, passa).
O professor dará seguimento a esta atividade na próxima aula.

3º ANO C e E

A aula foi desenvolvida da mesma forma que foi da turma anterior, sendo que a sala foi arrumada de forma mais tranqüila e organizada que na outra turma.
Na atividade dos copos surgiu um desafio proposto por um dos alunos: fazer o jogo com mais movimentos antes de passar o copo (bate palmas, bate no peito, estala os dedos, pega o copo, passa o copo).
Esta turma apresentou menos dificuldade que a anterior ao executar a atividade.

COMENTÁRIOS: Observei que das duas turmas só um aluno utiliza a mão esquerda para passar o copo (por ser canhoto) embora o copo seja passado sempre para o lado esquerdo. Perguntei à primeira turma: “pra que lado estamos passando o copo?”, e eles responderam apontando: “para este lado”, então perguntei: “qual é este lado?”, e eles: “esquerdo”, eu: “então por que ninguém usa a mão esquerda para passar o copo?” e um deles respondeu: “porque nós não somos canhotos”.
Maurício explicou que seria mais fácil passar o copo com a mão esquerda por conta da distância percorrida e ilustrou, isso nas duas turmas, mas somente na segunda turma ele realmente enfatizou o trabalho com a mão esquerda obrigando assim a turma pensar entes de pegar o copo.
É muito importante trabalhar a lateralidade, pois ativa os dois lados do cérebro de forma simétrica e homogênea, proporcionando assim o desenvolvimento da coordenação motora que nos serve como ferramenta imprescindível no exercício de nossas atividades.

domingo, 28 de agosto de 2011

Atividades na Escola Santa Bárbara - dia 25/08

3º ano B

Maurício pegou o violão e cantou músicas que ele já tinha trabalhado com a turma para que eles cantassem.

Formou uma roda com todos (inclusive eu, Ísis e Regiane) e passou apenas um copo sem ritmo definido. Depois pediu que batêssemos uma palma e logo passássemos os copos. No início, com apenas um copo, não houve qualquer dificuldade, mas cada volta completada Maurício ia adicionando mais copos à roda.

Fizemos duas vezes depois o movimento mudou. Era para bater palma, pegar o copo e depois passa-lo, mas cada movimento deveria ser dito em voz alta (bate, pega, passa).

A turma respondeu bem à atividade. Tirando dois alunos, a turma toda se concentrou.


3º ano C

Maurício fez a mesma atividade da turma anterior. Tocou duas músicas que eles conheciam e depois fez a roda.

Ísis tinha proposto na aula anterior que todos usassem a mão esquerda para passar os copos e Maurício aproveitou a ideia, mas eu acho que ninguém esperava que fosse ser tão difícil para eles.

Eles estão tão acostumados a só usar a mão direita que em alguns momentos eles paravam na hora de passar o copo só para pensar qual mão usar.

A aula, então, foi em cima da dificuldade dos meninos em usarem a mão oposta à que escrevem (vale lembrar que apenas um dos meninos era canhoto e naturalmente passava o copo com a mão esquerda, mas assim que essa dificuldade com as mão foi exposta a todos – e quase todos tiveram dificuldade – ele passou a errar a mão e a passar com a direita ao invés de continuar fazendo o que ele já estava).

4º ano A

Praticamente não houveram atividades nessa turma. Assim que entramos percebemos que um pequeno grupo estava bastante inquieto e com uma energia bastante agressiva. O nível de barulho, brincadeiras e correria foi tão grande que Maurício precisou convocar uma “DR”. Poucos alunos se manifestaram, mas alguns reclamaram das atividades com os copos e um chegou a questionar se aquilo era música.

Após uns 30 minutos, uma roda foi feita e houve uma atividade semelhante às das outras turmas.


Não houve aula do 5º ano pois aconteceu uma apresentação de capoeira em homenagem à semana do folclore.

sábado, 27 de agosto de 2011

RELATO DE OBSERVAÇÃO NA ESCOLA SANTA BÁRBARA DIA 25/08/2011





3º ano B

Essa é minha primeira observação nessa turma. Quando cheguei, Maurício estava cantando com os alunos a música bolinha de sabão, Maurício me apresentou a turma que me recebeu muito bem. Mauricio cantou com elas a música o que é que ta escrito na capa do gibi. em seguida ele arrumou a sala e pediu que todos sentassem no chão formando uma roda. ele iniciou a atividade com copos que aconteceu da seguinte forma: primeiramente ele colocou um copo na roda e pediu que fossem passando até chegar nele novamente. Em seguida ele acrescentou mais um copo onde era passado sempre por duas pessoas ao mesmo tempo, a medida que ia acontecendo a atividade ele acrescentava mais um copo. Depois ele ensinou a frase BATE PEGA PASSA, onde cada criança antes de passar o copo batia palma, depois segurava o copo e em seguida passava o copo para o colega ao lado. A professora Ísis observou que as crianças tinham uma certa dificuldade de passar o copo com a mão esquerda (já que o jogo estava acontecendo para o lado esquerdo) ela então chamou a atenção de Maurício para esse detalhe e ele logo começou a trabalhar da forma que ela sugeriu.


3º Ano C e E

Maurício iniciou a aula perguntando aos alunos se eles lembravam da música da aula passada e alguns lembraram. Depois ele perguntou que música ele a gostariam de cantar e eles escolheram 'A DANADA DA PREGUIÇA “e todos cantaram. Em seguida, Maurício organizou as cadeiras de forma que o centro da sala ficou livre para fazer uma roda. Roda feita, foi iniciada a mesma atividade com copos feita na turma anterior. Essa atividade com copos acontece de forma progressiva onde Maurício coloca um copo na roda e a medida que os alunos vão realizando bem a atividade ele vai acrescentando mais copos. a observação de Ísis também valeu para essa turma. Maurício atendeu o pedido de um aluno que criou um ritmo para passar o copo. ele usou como desafio, no começo foi difícil mas, logo as crianças estavam executando bem.

4º Ano A

Essa turma é a mais difícil de se trabalhar.
Maurício iniciou a aula com todos em pé formando uma roda no centro da sala, cantando a música 'ESCATUMBARARIBÊ “mas a turma esta muito agitada, alguns alunos brigando. e Maurício para um tempão para reclamar com a turma que estava impossível de ser realizada alguma atividade. Ele pretendia desenvolver a atividade com copos mas, não foi possível.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus

Acolhida com a oração do Pai Nosso e o Hino da Bahia
2 Ano 24/08/2011
O professor Davi fala da semana da cultura brasileira antigo folclore.
O bolsista Tiago fala com os alunos sobre as cantigas de roda e se eles sabem alguma. Acompanhados pelo violão eles cantam ciranda-cirandinha e atirei o pau no gato
Agora são distribuídos copos para as crianças que juntamente com as canções serão utilizados. É passada a melodia da música. O professor passa o ritmo com cada aluno porque eles tem dificuldade para executar a célula rítmica.
Depois em roda sentados no chão recebem os copos para cantar escravos de jó. É preciso um instrumento de percussão para marcar o ritmo.
As aulas são interrompidas pois no pátio da escola acontecerá apresentações de capoeira dança ou luta africana, samba de roda e por último a apresentação dos bolsistas Angela, Géssica, Maurício e Tiago juntamente com o professor Davi entoando canções folcloricas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Relatório Carmelitana 17/08/11

Neste dia, procurei trabalhar ritmo e pulsação, porém, reservei um espaço no final da aula para uma pequena surpresa.

Desenvolvi três atividades. A primeira consistia em fazer com que eles percebessem a duração do som. Pedi que eles sustentassem um som, em Tááááá, com altura relativa, enquanto eu apontava uma determinada marca. Exemplo, de uma ponta a outra do quadro, ou então de uma ponta a outra da sala. Depois perguntava a eles qual tinha durado mais, ou menos. Eles captaram rapidinho a mensagem. Em seguida fiz linhas no quadro e no mesmo esquema pedia que eles marcassem o som de uma ponta a outra da linha, após, comecei a colocar tempo. Pus de 1 a 4 em uma linha, e eles tinha que marcar esses quatro tempos, em seguida, fui subdivindo. Tive que explicar algumas vezes, mas com o tempo eles foram começando a entender. Na segunda atividade, pedi que todos fossem para o tatame, peguei o Atabaque e comecei a marcar pulsações. Como que por instinto algumas crianças já começavam a se movimentar segundo cada pulsação. A atividade consistia em eles se movimentarem, aleatoriamente, contanto que mantessem a pulsação que estava sendo marcada no Atabaque. Foi um festa nesse momento, principalmente quando eu ia acelerando a pulsação. Fui alternando a pulsação diversas vezes, e de súbito parava, esse era o momento da pausa, onde eles tinham que ficar imovéis. Foi bem legal essa atividade. Depois, fiz com eles uma canção, chamada "Descalço Danço", onde diz:

"Sapatos servem para andar,
mas descalço é pra dançar".

Cantasse a música inicialmente com um jogo de palmas em duplas, e assim que termina, a música diz que é pra dançar. Aí a dança rola solta. Depois repetesse a música trocando-se as duplas. Foi uma algazarra essa brincadeira. Engraçado foi um momento em que a pró Letícia chegou na sala, viu a brincadeira, gostou e quis assitir. As crianças se empolgaram. Rolou arrocha, samba, umas pulavam ensandecidas. Ela se acabou na risada. Como estava com o violão aproveitei para utilizar no último trunfo da aula.

Considerando tudo o que foi observado na semana anterior. Da capacidade musical de cada uma delas. Da bagagem que elas já trazem, do repertório, enfim, falei que aquele momento era o momento que elas poderiam cantar o que quisessem. Elas é que iriam comandar naquela hora. Perguntei: - Quem quer cantar alguma música? Rapidinho umas duas ou três crianças levantavam a mão. Algumas se levantaram, outras chamei a a frente. Pensando também na preparação para uma apresentação, em como proceder. Claro que deixando-as bem a vontade. Mais uma vez Luan Santana foi o campeão. E incrível que a mesma música foi entoada pelos quatro momentos que estive em sala - dois com o 2º ano e dois com o 3º. A música: "Amar Não É Pecado". Teve um grupo também que cantou "Faz Um Milagre Em Mim". E tudo saiu muito legal. Prometi ensaiar mais, pegar outras músicas que eles me sugeriram, como "Tá Vendo Aquela Lua" do ExaltaSamba e vou insistir nisso, foi muito proveitoso. Eles saiam da sala dizendo para os colegas: -"tava ensaiando".

Foi um dia cansativo mas que valeu muito a pena.



sábado, 20 de agosto de 2011

RELATÓRIO DE ATIVIDADES NA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS 16 DE AGOSTO DE 2011

Cheguei à escola e a professora de artes Cristiane me disse que Davi tinha deixado o plano bimestral para o 4º ano B porque ele não iria vir.
Resolvi então realizar a aula que tinha planejado para quinta na Santa Bárbara com os meninos da Carmelitana. A aula consistiu em uma aula de apreciação. O tema das músicas era “protesto”. Ouvimos quatro músicas considerando a instrumentação e a letra de cada uma. As músicas foram:
Candidato caô caô – Bezerra da Silva
Deus lhe pague – Chico buarque
Protesto – Olodum
Criminalidade – Edson Gomes
Os educandos adoraram as músicas, algumas como “Protesto” e “Criminalidade” até cantaram juntos e no fim de cada uma delas iniciamos uma discussão sobre o que a letra queria dizer. As discussões da primeira turma foram muito produtivas. Falamos sobre violência física e psicológica (Bullying), candidatos corruptos, o verdadeiro significado de Pelourinho... Já a segunda turma foi prejudicada pelo barulho do recreio dos menores, com os educandos sem conseguirem ouvir direito as músicas nem aos colegas devido ao fato de que a “sala” que estávamos usando ficava ao lado da cantina. Mas mesmo assim gostaram da aula.
Alguns educandos reclamaram que na aula passada Davi tinha trabalhado as notas musicais e que na minha aula não houve continuidade. Espero que na próxima aula conversando com Davi consigamos afinar o discurso. Tenho pretensão de assumir as aulas com essa turma até o fim do ano, dependendo da aprovação de Davi.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Relato de atividades na Escola Carmelitana, 15 de agosto de 2011


Bem, hoje foi um dia realmente atípico, não só na escola, mas em toda a região da Baixa do Fiscal. Pareceu-me que a região gozava de uma calmaria estranha: poucos carros na Avenida, poucas pessoas transitando pelas ruas, pouco barulho e por fim, um movimento quase inexistente no comércio da região.

Vinha pelo caminho, fazendo uma leitura muito agradável de várias prosas de Baudelaire, reunidas em uma coleção maravilhosa. Chegando à escola, guardei o livro e entrando cumprimentei a todos que encontrava pelo caminho. Professora Letícia, logo me avistou e em voz alta me saudou “Boa tarde, PIBID”, pois é assim que ela sempre me chama. Então ela perguntou se eu ficaria com o quarto ano, já que a Professora ainda não havia chegado, respondi que sim, já que era mesmo o horário deles. Então David apareceu e levamos a turma para a sala. Com todos acomodados, começamos a revisão da última aula, que tratou da introdução a leitura na pauta, utilizando a leitura relativa. Logo depois fizemos um exercício para avaliarmos como eles estavam: em relação a este assusto, notamos que alguns tinham facilidade e outros não, como não é muita surpresa. Algumas crianças ficaram sem a pauta, então David foi à secretaria para fazer cópias enquanto eu fiquei responsável pela turma. Poucas vezes pude ter o prazer de ser responsável pela turma sozinho. Depois do inglório de ter perdido a tonicidade da minha voz, admito que fiquei um pouco receoso, mas graças ao bom senso da turma do 4º ano, não tive problema algum, muito pelo contrário! Como sempre deixo em destaque em meus relatos, aquelas crianças formam uma turma excelente. É claro que é da compleição de toda criança ser peralta e agitada, mas nada que possa macular o andamento da aula até David voltar. Já que geralmente pegamos a turma inteira sem precisar dividi-la, nós ficamos com elas durante dois horários geminados, o que nos proporcionou um tempo maior para trabalharmos também leitura rítmica. Colocamos três seqüências rítmicas no quadro, contendo semínimas, mínimas, colcheias e semibreves. Marchando para marcar o pulso, as crianças foram executando as seqüências sem nenhum problema. E assim a aula terminou com bastante aproveitamento.

Enquanto esperava o outro horário, para começar a aula do 5° ano, fiquei observando as movimentações na escola, já que David havia ido a diretoria resolver problemas burocráticos. Notei então, um dos funcionários molhando as plantas e, como em um ato de bondade, a chuva na mesma hora desceu, oferecendo ajuda aquele homem que tinha tantas tarefas a cumprir. Foi engraçado e interessante. As crianças brincavam, corriam, conversavam e lanchavam, já que era hora do intervalo, aproveitei o tempo para voltar a me deleitar com o meu livro. Passado algum tempo a professora Paula, responsável pelo 5º ano, veio até mim, perguntando se eu iria lá, para pegar a turma, então disse a ela que David estava resolvendo uns problemas e ele tinha deixado uma lacuna em relação a aula da turma. Logo fomos perguntar, ela preferiu terminar uma atividade e depois liberaria a turma para a aula. Para nossa surpresa ela mandou a turma e veio junto, pois precisava exibir para eles alguns vídeos de samba de roda, já que ela pretende que a turma apresente uma roda de samba para a semana do folclore. Então depois de ter exibido os vídeos, os meninos e as meninas tiraram os sapatos e fizeram uma roda no tablado. Daí a aula foi só samba ... até a professora sambou. Então tempo da aula esgotou.

No caminho de ida para casa, David comentava que estava muito cansado, sentia muito sono, realmente ele deixava escapar no olhar a sensação de desgaste, o problema é que ele ainda iria ao CEEP para dar aulas durante a noite, então ele me fez uma pergunta. “Maurício, se fosse você em minha situação, você iria cumprir o seu dever, ou iria para casa?” Eu respondi, tentando corrompê-lo, que ira para casa, mas o caráter ilibado de David o impediu de cometer essa infração, então ele entrou no ônibus com os passos lentos de um trôpego, como se estivesse caminhando em direção ao cadafalso. Pobre David, fiquei pensando comigo.
Apesar de que estava lendo Baudelaire, tenho agora na mente o trecho de um soneto, mas é de um Brasileiro, então deixarei aqui.
Breve momento, após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço,
Inda o corpo sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce poesia.
Horas mortas,. Alberto Oliveira.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Relatório Carmelitana 10/08/11

Devido às circunstâncias, hoje foi um dia especial!

Ao chegar à escola fiquei sabendo logo por Davi que a aula só iria até as 15:00h, pois haveria, logo após, atividades em comemoração ao dia do estudante, que apesar de ser comemorado amanhã já movimentou a escola desde hoje.

Assisti a oração e a acolhida e pude perceber o quanto as crianças já aprenderam a letra e estão afinadas cantando o Hino 2 de Julho, aquilo me fez "matutar". Em seguida fomos para a sala. Eu e Ângela.

Davi me deu total autonomia para optar em qual turma dar aula, o 3º ou 2º ano, ou então se preferisse, pegar metade da turma. Enfim, optei em privilegiar as duas turmas, e peguei metade de cada uma. Conversei com as professoras generalistas para que a criança que ainda possuía problemas de leitura ficasse em sala de aula tendo reforço.

Neste dia, optei por fazer uma aula diferente, uma aula de apreciação, mas uma apreciação significativa. O nome da atividade era: "Que Som É Esse?"

Selecionei no computador sons de diversos instrumentos, de alturas diferentes, materiais e produção do som diferentes também. Coloquei um de cada vez para que eles ouvissem. Foi uma surpresa perceber que eles já distinguem bem algumas características. Rapidamente alguns me respondiam "é de soprar", alguns faziam até o gesto de como se toca o instrumento. Fiz quadrados no quadro branco e fui colocando as informações que eles iam me dando de cada instrumento. Perguntava se era de corda, sopro... mas principalmente perguntava a característica do som, se era grosso, ou fino, pesado e etc. Também pedia para que eles reproduzissem na voz o som de cada um. Com o tempo fui modificando os termos e associando aos que eles já tinham me dado. Em vez de falar “grosso”, já falava grave. E foi certo, logo eles já identificavam um som "grosso" ou "pesado" e falavam grave. Quando eles não sabiam, eu passava a informação. Ao final revelava de que instrumento se tratava. Mostrei fotos dos mesmos no computador também. Coloquei o nome dos instrumentos com ilustração em folhas de papel e os distribui no chão numa ordem do mais grave para o mais agudo - espero que tenha dado para entender. Num segundo momento dessa atividade - eles já percebiam o som grave e agudo – apontei o instrumento mais grave e pedi que eles reproduzissem o som daquele instrumento, e depois em legato fomos até o instrumento mais agudo e vice e versa. A atividade foi muito produtiva. Usei também o gráfico Willems, e eles conseguiram entender bem. Ao final ainda me pediram para fazer a música Yapo. Como tinha sido sugestão das crianças permiti que comandassem a brincadeira musical. Foi muito significante para eles. Nisso já tínhamos praticamente 1 hora e meia de aula e estávamos um pouco cansados. Foi quando Davi veio até a sala e nos chamou para as comemorações no pátio da escola.

Nesse momento me interei melhor do que ia acontecer. A diretora Letícia começou com um rápido pronunciamento e em seguida as turmas começaram a se apresentar.

O grupo 5 mais a sua professora fizeram a dança das cadeiras. Uma criança do 2º ano fez uma mágica. Mas quando começou as apresentações musicais foi que tive as maiores surpresas do dia. Primeiro, percebi o reinado musical de Luan Santana. Como ele impera no cenário musical daquela garotada. Uns cinco grupos cantaram as suas músicas. Até coreografia rolou! Era engraçado ouvir a professora Letícia falar: - Luan Santana, de novo?!?! Também refleti na capacidade de influência que a mídia tem. Era interessante ver que as crianças cantavam as letras interas, certinhas – diga-se de passagem, letras extensas – mas também afinadas, com forma e tudo. Vi que as mídias ensinam muito bem, muitas vezes até “melhor” que um professor. Tive um pouco de frustração na hora, mas que logo foi superado. Também houve algumas crianças que cantaram músicas gospel, que por sinal, cantaram muito bem. E em terceiro lugar ficou o ExaltaSamba. Enfim, saí de lá com essa descoberta. Boa e inquietante. Boa, em saber que aquelas crianças possuem um potencial musical maravilhoso. Inquietante em saber que a escola está perdendo espaço para a TV e para o rádio, que nem sempre tem compromisso em educar da melhor forma.

Depois de um saboroso cachorro quente fomos para casa.

That’s All!

domingo, 14 de agosto de 2011

OBSERVAÇÕES DO DIA 28 DE JULHO NA ESCOLA SANTA BÁRBARA


3º ANO A
Quando cheguei, professor estava no meio de uma atividade: escrevendo no quadro a letra da música “Bolinha de sabão” (Eu adoro bolinha de sa(...); e vem outra bolinha de sa(...); uma, duas, três são bolinhas (...)(...)(...); eu adoro ver bolinhas de(...)sa(...)bão(...).) O sinal (...) significa estalo de língua. Com esta atividade o professor dá continuidade ao trabalho com percussão corporal iniciado nas aulas anteriores. Depois de treinada a música, a turma fez uma roda em volta das cadeiras e cantou a mesma marcando o pulso com os pés enquanto girava a roda sendo que nos momentos de estalo de língua foi marcada uma parada. Os alunos tiveram dificuldades para assimilar a música com movimento. O professor finalizou a atividade e pediu para que todos sentassem para assistirem ao vídeo que mostra u grupo tocando e cantando a música “Fome come” em que utilizam o jogo de copos e a percussão corporal. Maurício falou sobre os sons do corpo e que o estalo de língua é um dos sons corporais. Em seguida a aula foi finalizada.
3º ANO C e E
Maurício iniciou a aula tocando violão e a turma cantou a música da preguiça. Depois ensinou a música da bolinha de sabão. Essa turma teve mais facilidade para assimilar a música. Antes de ensinar a música, Maurício ensinou o estalo de língua. Foi fácil. Depois Maurício relembrou com a turma a atividade de percussão corporal feita com a música “Canarinho da Alemanha” e em seguida escolheu um aluno de cada fila para realizarem outra atividade: ao mesmo tempo, todos caminham do fundo da sala para frente marcando o pulso da música “Escravos de jó” e traçou uma disputa entre as filas. Acho que o nervosismo deles fez com que sentissem dificuldade em marcar o pulso. Experimentou com outras músicas e mesmo assim foi difícil. Para finalizar a aula, o professor relembrou a música da bolinha de sabão ensinada no início da aula.
1º ANO A
Esta aula substituiu a aula da turma do 4º ano A, a pedido da professora.
Maurício começou a aula falando sobre instrumentos de sopro e depois colocou um vídeo que mostra as imagens destes instrumentos. Em seguida mostrou para a turma que é possível tocar com canudo e tirar sons diferentes de acordo com o tamanho do pedaço de canudo (pedaços menores – sons agudos, pedaços maiores – sons graves). A turma ficou eufórica pedindo para Maurício fazer o instrumento para eles e elas. Esta turma tem uma percepção muito boa. Depois o professor colocou no vídeo imagens de vários instrumentos para que a turma identificasse quais eram os de sopro. Sucesso!!!!!!!!!!!!
Depois o professor colocou o vídeo dos passarinhos cantantes tocando uma Zampona, que é um instrumento de sopro, o único que eles não conseguiram identificar quando assistiram ao vídeo anterior. Em seguida a turma fez audição de várias músicas para identificar em quais são utilizados instrumentos de sopro e eles identificaram com facilidade.

5º ANO A
O professor pediu para que a turma arrumasse a sala dispondo as carteiras em círculo. Isso demorou uns dez minutos. Depois colocou o vídeo com a música “Fome come”, o mesmo assistido pela turma do 3º ano. A turma assistiu a este vídeo com muita atenção. Depois todos sentaram no chão, em círculo, para fazerem a seguinte atividade: escutando a música, vai passando para o(a) colega do lado um copo, trazido pelo professor, seguindo o andamento e passando sempre nos tempos fortes. Depois de algumas tentativas todos acertaram. Depois repetiu a atividade agora com quatro copos.
Percebi que o que dificulta o entendimento da turma sobre as atividades é a falta de atenção e o mau comportamento.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

RELATO DE OBSERVAÇÃO NA ESCOLA SANTA BÁRBARA DIA 09/08/11



GRUPO CINCO



Cheguei quase no final da aula e Maurício estava trabalhando com as crianças a música "Caranguejo" do CD "Amigos da Água da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Eles cantavam a música e marcavam o ritmo com palmas e pés. Em seguida, Maurício pediu que eles trocassem a letra do final da música e batessem na mão do colega ao lado. O que tenho percebido nessa turma é que além da aprendizagem musical, alguns alunos que não participavam da aula hoje participaram. Na turma tinha três meninas que não entravam na roda e hoje duas delas entraram: uma ficou quieta e a outra trabalhou com o grupo. Também um aluno com problemas de relacionamento mostrou uma melhora significativa.


2º ANO


Também nessa turma foi trabalhada a música "Caranguejo. Maurício precisou sair um instante e pediu que Sapoti ensinasse a música para os alunos. A maioria dos alunos já conhecia a música. Sapoti pediu que eles cantassem trocando a letra por lá lá lá. Maurício retornou e colocou o CD para que os alunos ouvissem e identificassem os instrumentos e sua classificação. Eles de cara identificaram que tinham instrumentos de percussão e sopro e Maurício perguntou quais instrumentos de sopro e percussão tinham na música. Eles listaram quase todos. Acho interessante a ligação que Maurício faz entre uma aula e outra. Na aula passada ele classificou os instrumentos em: sopro, teclas, cordas e percussão e nessa aula ele pediu que os alunos identificassem esses instrumentos e sua classificação. Isso facilita a construção da aprendizagem. Em seguida, o professor pediu que todos ficassem de pé ao lado de suas cadeiras para cantar a música fazendo a coreografia que consistia em bater palmas, pés e girar. Logo depois ele pediu que eu distribuísse para metade da sala os chocalhos e para a outra metade Sapoti distribuísse as clavas. Nessa atividade ele era o regente. Eu, Maurício e Sapoti cantávamos a música e os alunos tocavam o instrumento que ele pedia (ora clava, ora chocalho). Depois ele me colocou para reger a turma: metade atendia a minha mão direita e a outra metade a minha mão esquerda. Todos cantavam, mas só tocava o grupo que correspondia a minha mão aberta. Depois a vez de reger foi a de Sapoti que ocorreu da mesma forma e só mudava a dinâmica.


3º ANO


Maurício iniciou a aula ensinando a música "Marinheiro". Eles pegaram rápido. Em seguida arrumamos a sala em semicírculo para realizar as atividades. Todos sentados ouviram eu, Maurício e Sapoti tocar clava, caxixi e agogô. Primeiro entrava o agogô, depois a clava, em seguida o caxixi e por último entrava a música onde os alunos cantavam. A turma estava incontrolável, mas Maurício tentou novamente retomar as atividades e pediu que todos fizessem uma roda para cantar e marcar o ritmo com os pés, mas a bagunça ainda continuava e ele resolveu parar a atividade deixando todos sentados até o horário de término da aula e deu o maior sermão na turma.

Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus

Acolhida com o Pai Nosso e o Hino da Bahia
O professor aplica uma atividade de audição. Ele pede que os alunos escutem o som. As crianças respondem várias coisas e é relembrada a aula do som grave e do agudo. Eles escutam de novo e descobrem que o instrumento é a tuba. O professor mostra a gravura dele. Eles ouvem outro som e dizem que são várias hipoteses até chegar ao violino. E assim por diante é mostrado vários sons de instrumentos como uma atividade de apreciação musical.
Os alunos estão conseguindo identificar os sons dos instrumentos se baseando nos sons graves e agudos. Esta atividade esta prendendo a atenção das crianças e todos estão participando.
As aulas de música foram interrompidas por causa das atividades do dia do estudante. Aconteceram várias apresentações das turmas da escola e individual. É importante estas manifestações para revelar talentos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Relatório Escola Carmelitana 05 de agosto de 2011

Retomamos as aulas da Escola Carmelitana do Menino Jesus nas sextas-feiras que por algumas semanas foram suspensas por inúmeros motivos.
Chegamos à escola eu, Tiago e André e encontramos a sala de música fechada porque o professor Davi ainda não havia chegado, mas nos deixou autorização para levarmos as turmas para sala de música e iniciar as atividades. Fiz um planejamento baseado no plano bimestral que elaboramos com o professor Davi, este plano foi enriquecido com a colaboração de André, pois ministramos a aula juntos. Contamos também com o auxilio de Tiago em algumas atividades. Vale lembrar que o II Seminário Nacional de Educação Musical Infantil que aconteceu na Escola de Música da UFBA e no Teatro Martin Gonçalves, que participamos nos dias anteriores, nos inspirou e motivou muito. Então reunimos as turmas do grupo 5 e primeiro ano que somavam em torno de dez alunos.

• O professor André iniciou a aula com uma música de acolhimento e aquecimento, pois além de nos cumprimentarmos uns aos outros através da canção também acompanhamos a mesma com alguns gestos. A canção dizia assim: “Toque o seu dedo no nariz, abaixando da cintura até os seus pés e levantando devagar comece a cantar e diga ao coleguinha um bom dia. Bom dia. Bom dia e diga ao coleguinha um bom dia”. A ultima frase era substituída por outros comandos: “ E dê no coleguinha um abraço... Faça cócegas... Faça silêncio... etc.”

• Nesta atividade pedi que as crianças se sentassem e cantei a escala de dó ascendente e descendentemente. Ao cantar cada nota mostrava onde ela estaria no nosso corpo para ajudar na compreensão da estrutura da escala e facilitar na memorização. Por exemplo, a nota Dó estava nos nossos pés, a nota Ré na panturrilha, a nota Mi no joelho, a nota Fá nas coxas, a nota Sol na cintura, a nota Lá nos ombros, a nota Mi no nariz e a nota Dó no topo da cabeça. Repeti isso algumas vezes e pedi que elas acompanhassem.

Obs.: Está é uma atividade que precisamos repetir por muitas vezes em várias aulas para que a idéia da ordenação das notas esteja sendo aos poucos inserida na vivência deles e de forma natural. Como se tratava de crianças de 5 à 7 anos pude observar ainda um pouco de dificuldade na realização desta atividade principalmente por ser a primeira vez que a realizamos, mas eles estavam sempre tentando e acompanhando com os gestos. Relataremos a evolução desta atividade em outras postagens.

• Relacionando com a atividade anterior, ensinei a eles uma canção que trabalha cinco das sete notas que vimos e que cantamos acompanhando com gestos da mesma forma como fizemos com a escala. Eis a canção: “Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, lá vai o sol. Dó, Ré, Mi, Fá, o sabiá. Dó, Ré, Mi, já vai dormir, cantando Sol, Fá, Mi, Ré, Dó. Sol, Fá, Mi, Ré, Dó.” Tiago nos acompanhou na canção marcando a pulsação no atabaque.

Obs.: No final desta canção repeti algumas vezes com eles as cinco notas descendentes alterando o andamento, o que causou muito riso e diversão no momento em que eles tinham que rapidamente fazer os gestos respectivos a cada nota.

• Fizemos então a brincadeira Yapo do livro de brincadeiras musicais da Palavra Cantada Volume 1. Essa música também acompanha gestos. Tiago nos ajudou a testar esta atividade, pois ele já havia realizado a mesma atividade com as turmas de segundo e terceiro ano da quarta-feira.
Percebemos que ela não funcionou tão bem quanto nas turmas de alunos maiores e nesse momento também pensei que estava de alguma forma parecida com as duas atividades anteriores e que talvez não fosse tão necessária nesta aula pois os objetivos foram os mesmos das atividades anteriores.

• Neste momento eu fui para o atabaque enquanto André e Tiago auxiliaram as crianças na realização da atividade no tatame. Eu realizava no instrumento sons de diferentes andamentos enquanto as crianças andavam no tatame sincronizando cada passo com as batidas, no momento em que eu parava de tocar todas faziam estátua e André ia verificar cada “estátua”. Normalmente eles gostam muito de brincar de estátua e com essa atividade nós brincamos e trabalhamos a pulsação.

• Voltamos então para roda e André trabalhou a socialização e o rítmo com a canção: “Pirulito que bate, bate, pirulito que já bateu. Quem gosta de mim é ele (a), quem gosta dele (a) sou eu”. Os gestos desta canção foram realizados em dupla e as crianças interagiram inicialmente tocando o dedo de uma no dedo da outra e no momento de falar que gosta, apontavam uma para a outra, em seguida elas batiam palmas e juntavam as mãos do rítmo da canção e depois davam um abraço. Fizemos isso várias vezes sempre trocando as duplas para que todos brincassem com todos.

• Finalizamos a aula com um relaxamento. Eu solfejei bem suavemente a melodia da canção “O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada...”. Tiago e André solfejaram duas outras melodias que harmonizaram lindamente a canção. Todas as crianças deitaram e se entregaram a esse momento tranqüilo até que suavemente pedi que levantassem devagar se espreguiçando e finalizamos dando um abraço coletivo.

Essa aula foi maravilhosa para todos nós envolvidos, crianças e professores, finalizamos com uma sensação muito agradável e indescritível, foi um excelente retorno. Encerramos a tarde compartilhando com o professor Davi os momentos da aula e outros assuntos referentes à escola.









segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Relato Santa Bárbara dia 04/08

3º ano B

Maurício trabalhou a música "Viva Eu, Viva Tú...", mas dessa vez com os meninos fazendo os ritmos no corpo. À medida que eles foram absorvendo as indicações, o número de movimentos ia aumentando até que todas as sílabas foram pontuadas por batidas de pés no chão, palmas, batidas com a mão na coxa e estalos de dedo.
A turma estava bem mais tranquila que na aula anterior e a atividade funcionou bem. Os meninos tinham um pouco de dificuldade por causa da variações, mas tudo foi funcionando.

Maurício estava rouco, por isso não teve condições de dar as outras aulas do dia. Ficamos conversando até quase o horário de saída na sala da direção acertando as dúvidas e comentando nossas experiências ruas afora...

domingo, 7 de agosto de 2011

Relato E.Santa Bárbara 04/08/2011

Hoje fui à Santa Bárbara para ajudar Ana Barral com a turma que ela assumiu pela tarde. Ana começou a trabalhar a música da capoeira com a turma há algumas aulas e fui convidado para tentar fazer uma vivência prática com as crianças. Cheguei às 16hs e fomos para a sala. Ana me apresentou para a turma que me recebeu bem. Fiquei besta com o tratamento de alguns alunos com a professora da classe, logo que cheguei uma menina foi falando para a professora: " VAZA PROFESSORA VAZA".
Expliquei um pouco para eles o que seria a atividade e comecei a explicar um pouco sobre a capoeira e a sua musicalidade, depois fomos para o pátio onde estavam os instrumentos que levei e um som tocando um cd do Mestre Gigante. Expliquei um pouco sobre a relação entre os três berimbaus da capoeira angola, apresentei cada instrumentos da "orquestra de angola" e então começamos a tocar. Deu um pouco de confusão para ver quem ia tocar o atabaque e os outros instrumentos mas conseguimos distribuir os instrumentos para quase todos. Os que ficaram sem instrumento ficaram meio chateados mas logo fizemos um revezamento. Tocamos e cantamos bastante e ao final fizemos uma roda. Eu joguei com alguns alunos. Nesse momento as outras turmas estavam saindo e todos ficaram doidos pela roda querendo jogar e me perguntando se não teria uma roda para as outras turmas. Prometi fazer outra roda de novo com as outras turmas. Foi uma experiência maravilhosa, adorei! Penso em breve fazer outra atividade desse tipo com outras turmas.
Iê camará! valeu Ana pelo convite!

Relato E.Santa Bárbara 02/08/2011

hoje não comparecemos à Santa Bárbara pois estávamos participando do II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL INFANTIL. O seminário foi bastante proveitoso com palestras, oficinas e aulas práticas com crianças.

relato de observação E.Santa Bárbara 26/07/2011

grupo 05

hoje ao chegarmos, o prof.Mauricio nos explicou que hoje faria uma atividade de observação ( de caráter avaliativa ).iríamos disponibilizar muitos instrumentos e variados ao centro da roda e apenas observaríamos a reação das crianças, que relação estabeleceriam com os instrumentos ( agora diferentemente do dia a dia em que para ter o instrumento consigo era preciso cumprir o "ritual" do passa para o colega até chegar o seu, se apresentava uma situação completamente nova, instrumentos variados à disposição e em abundância ), como fariam a divisão com os colegas, que instrumentos escolheriam, como iriam tocar , enfim posto tudo a disposição nós três, eu , Regiane e Mauricio faríamos o exercício de apenas observar as nuances desse momento mágico licenciados apenas a interferir em caso de conflitos corporais. A primeira reação foi de euforia e de alguns pegarem 2 , 3 instrumentos de vez e guardarem no canto, mas logo logo eles se auto-organizaram e passaram a dividir sem grandes conflitos e até surgiram subgrupos tocando em conjunto harmonizados. Poxa foi mesmo um momento mágico. Após algum tempo Mauricio propôs que tocássemos a música do relógio ao violão com cada um acompanhando com seu instrumento. Essa aula foi maravilhosa.

4º ano

Como a professora do 1º ano pediu para liberar a turma para fazer uma atividade em sala substituimos a aula para a turma do 4º ano, uma turma que ainda não havia acompanhado. Foi uma aula muito boa pois tivemos, eu e Regiane, a primeira experiência de conduzir uma atividade cada um sozinho com as crianças. Trabalhamos com a turma a música "Escatumbararibê" do livro lenga la lenga . Primeiro o prof.Mauricio treinou um pouco comigo e Regiane o jogo de copos na coordenação antes de irmos para a sala, depois dividimos a turma em 3 subgrupos cada um responsável por um grupo. Ficamos cada um com cerca de 10 a 12 alunos em locais distintos da escola, Regiane no pátio de entrada , Mauricio na sala e eu no pátio da coordenação trabalhando o Escatumbararibê. Meu grupo estava com dificuldade de pegar o movimento com os copos , então fizemos antes o " viva eu viva tú...." até chegar na música da atividade. Foi muito bom pois conseguimos trabalhar num clima descontraído e no entanto concentrados, adorei ! Depois convidei a turma para assistir a turma de Regiane que estava executando com mais fluência que a nossa, e foi linda a interação. Enfim : Viva Eu Viva Tú Viva a aula de hoje , Viva a Educação Musical.

2º ano

No segundo ano demos continuidade a atividade com o reconhecimento dos instrumentos, desta vez através de imagens em vídeo passamos a classificar os instrumentos em ; cordas , sopro e percussão.Nesta aula levei o berimbau e na hora dos instrumentos de cordas toquei um pouco para a turma.

3º ano

Retomando a aula passada o prof. Mauricio trouxe a música Canarinho da Alemanha .Toquei o berimbau e todos acompanharam com a percussão corporal trabalhada na aula passada, depois experimentamos cantar " Escravos de Jó" no ritmo da capoeira, fazendo todos perceberem que seria preciso cantá-la em andamento mais lento e mais pausada. O berimbau realmente desperta o interesse de todos, já na entrada da escola o porteiro tomou o berimbau de minha mão e tocou um pouco chamando a atenção das crianças que estavam no pátio.

relato de observação E.Santa Bárbara 19/07/2011

grupo 05

Após formarmos a rodinha da amizade cantamos a música de apresentação em que todos dizem seus nomes ( como essa atividade é praticamente feita inicio de todas as aulas, podemos perceber claramente a evolução no desenvolvimento das crianças. Crianças que meses atrás não pronunciavam seus nomes direito, outras que cantavam fora do ritmo, outras fora da afinação, hoje praticamente já superaram suas dificuldades iniciais ). Passamos em seguida a trabalhar com a música do Relógio, cantamos todos acompanhados ao violão e em seguida distribuimos as clavas seguindo o maravilhoso ritual em que cada clava passa de mão em mão na roda até que todos estejam com as suas em mãos. Desta forma o prof.Mauricio consegue trabalhar questões importantissimas para esta faixa etária. A eforia do desejo de pegar logo o instrumento se vai se diluindo calmamente quando a criança tem a posse mas imediatamente tem que compartilhar com o colega, porém com a certeza que a sua clava logo chegará em suas mãos definitivamente.
Todos com clavas nas mãos passamos então a marcar o ritmo acompanhando a música cantada por todos.tocamos então em andamentos diferentes para que a turma percebesse a diferença enre o andamento mais lento e mais rápido.Depois ouvimos 2 músicas do cd "Musicarada" da UFSC para que as crianças identificassem a mais lenta e a mais rápida.Percebi que a atenção primeira deles voltou se para a letra da musica só depois percebendo o andamento.

1º ano

Nesta aula o prof.Mauricio pediu que a turma afastasse as cadeiras juntando 3 fileiras para cada lado ficando o meio vazio. sentamos em roda e passamos para uma atividade com copos. A atividade consistia em cantarmos a música " o que é que tem na sopa "( palavra cantada ) e ir passando os copos de acordo com a pulsação da música. Sou fascinado por esses jogos de copos e mãos, e percebo que as crianças também. É um desafio, e eles adoram desafios. O trabalho do prof.Mauricio com essa dinâmica é muito bacana. em cada série ele já vai trabalhando com essas dinâmicas, começando com as mais simples como essa, passando para "pega copo ","viva eu viva tú..."até chegar no 5º ano executando o " fome come " ( palavra cantada) fluente.

2º ano

No segundo ano trabalhamos com a notação não convencional distribuindo clava e chocalhos para todos. A exemplo de putras aulas estipulamos simbolos para cada instrumento e passamos a executar os trechos escritos no quadro. Ex:| // | >> | // | >>> |

3º ano

Nesta aula Mauricio, para minha surpresa, começou a aula cantando a música " Canarinho da Alemanha" acompanhada com uma percussão corporal desenvolvendo o ritmo da capoeira, então pensei logo " próixima aula vou trazer um berimbau". Nessa atividade pude mesmo constatar que a capoeira realmente é bem vinda em qualquer ambiente,com qualquer público e com qualquer faixa etária. As crianças curtiram bastante a atividade e eu mais ainda pois surgiu mais uma porta para eu desenvolver minha pesquisa. conversei com mauricio que levaria um um berimbau para a próxima aula.Logo depois passamos para as dinâmicas com copos. primeiro o prof.Mauricio escreveu no quadro PEGA COPO e ensinou a todos o movimento com os copos : PE - pega o copo, GA - levanta e COPO - bate o copo no chão.Depois passamos para : " viva eu viva tú viva o rabo do tatú"

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus

Acolhida e oração do Pai Nosso e canto do Hino da Bahia
5 ano
Revisão de duração.
O professor começa a explicação falando das notas musicais associando ao pentagrama do grave ao agudo. Ele coloca a música acalanto que corresponde a altura das notas musicais, cada frase da canção é uma nota musical. Os alunos estão atentos a aula. O professor continua a explicação sobre a pauta falando das linhas e espaços. É pedido aos alunos que coloquem as figuras nos espaços e linhas e que eles identifiquem o nome de cada nota. Uma parte da turma consegue escrever corretamente o nome das notas, os outros têm dificuldade.
2 ano
Explorando o som do corpo dos alunos.
Tocando os sinos identificar o som grave e o som agudo. Através de um jogo os alunos vão sentar se o som for grave e vão ficar de pé se o som for agudo. Este tipo de atividade trabalha a percepção que a maioria dos alunos está com dificuldade. Agora ele associa o corpo as notas musicais com a música acalanto. Os alunos fazem a atividade usando o corpo junto com a canção. O professor neste momento conversa com os alunos sobre a disciplina. A próxima atividade é o solfejo das notas musicais.
3 ano
O professor tocam os sinos para diferenciar o som grave do som agudo. O jogo é levantar ou sentar apartir do som ouvido.
É colocada a música acalanto para associar as notas musicais. O movimento é ascendente ou descendente. Agora é feito um solfejo das notas musicais.
A 2 turma do 3 ano tem um comportamento que o professor não está satisfeito, por isso a aula é interrompida. Com os alunos mais calmos ele coloca a canção e faz a atividade
Data: 03/08/2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Relatório Carmelitana 03/08/11

Esta semana não fui ao Carmelitana, pois estava participando do II Seminário Brasileiro de Educação Infantil organizado pela Musicalização Infantil da EMUS. Já havia informado ao professor Davi desde a semana passada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Relato de atividades na Carmelitana 1 de agosto de 2011


Hoje, logo ainda no caminho da escola, vi um cavalo, jazendo no asfalto. Teve ceifada a vida por um veiculo que passou em alta velocidade enquanto ele atravessava a rua. Verdadeiramente uma pena, o pobre animal teve a vida esventrada no momento em que foi atingido.

Cheguei à escola com aquela imagem ainda na cabeça, um pouco atrasado, por conta do incidente que acabei de relatar. David já estava na sala com o 4° ano, ele trabalhava leitura relativa na pauta, as crianças não tiveram muita dificuldade, primeiro cantaram a escala de dó maior de modo ascendente e descendente, para que aprendessem a ordem das notas, logo após mostramos a pauta, enfatizando as linhas e os espaços, assim que denominamos as “bolinhas” em cada posição eles foram entendendo a lógica, daí entregamos folhas pautadas para eles preencherem de acordo com a nota que era definida na primeira linha. Essa aula foi bastante fluente e objetiva, sem muitos problemas, o que é uma característica indelével da Tuma do 4° ano.

Enquanto esperávamos o horário do 5° ano, David me mostrou outros materiais que ele usa como apoio, alguns áudios, e decidimos então usar um deles, para facilitar o trabalho com o 5° ano, uma canção chamada Acalanto, me foge da memória agora o nome da autora, mas a letra da musica era a escala de dó, assim como a musica da Noviça rebelde. Fomos então à diretoria para apontar os lápis e xerocar as folhas pautadas, foi passando o tempo e começou a aula do 5° ano.

Começamos a aula falando sobre a pauta, perguntamos pra eles se eles sabiam o que era uma partitura, nenhum deles soube responder. Fomos então apresentando aos poucos alguns elementos visuais da musica, que eles já conheciam como a semibreve, mínima, semínima e colcheia, e por fim, mostramos a pauta, daí como se do nada um dos meninos perguntou: “Para quê vou aprender isso se nunca irei utilizar?” Com esta indagação, pude notar a importância da referencia que o professor precisa ser para o estudante, é preciso que eles nos vejam tocar, cantar e mais que isso, é importante que eles toquem e que eles cantem e que assim, possam dar vida aos elementos visuais que mostramos pra eles, que até aquele momento não passa de meros símbolos que servem para preencher o tempo da aula.
David foi magistral em sua resposta, fez um discurso debruçado nos meandros da arte, da socialização, do intelecto e da sensibilidade como seres humanos, sem falar é claro na música de um modo peculiar.
A aula seguiu depois desse evento, colocamos a musica que havíamos preparado e depois passamos para a parte da pauta, como sempre o 4°ano teve mais facilidade com os exercícios que o 5° ano. Como o tempo passou rápido, não houve condições de pegar a segunda metade do 5° ano, que ficará pra depois.

Acabando a aula, David e eu conversamos sobre a pergunta do menino, trocamos idéias e concordamos com a idéia da necessidade de sermos mais práticos, daí conversa vai conversa vem e fomos embora, deixando a escola para voltarmos quando nos for a hora novamente.