sexta-feira, 29 de julho de 2011

Relato Santa Bárbara dia 28/07

3º ano B


Hoje foi dia de prova aqui na Santa Bárbara e a escola estava bem silenciosa. Maurício começou a aula perguntando aos meninos que música eles queriam cantar. Cantou duas músicas que alguns cantaram e, então, introduziu a música “Bolinha de Sabão”. “Eu adoro ver bolinha de sa (ploc)” e estala a língua na hora do “bão”. Depois a música se repete, mas com variações no “ploc”. Os meninos foram aos poucos se acostumando, mas não foi tão fácil para eles assimilarem.

Maurício começou falando bem baixo porque a escola estava quieta o suficiente, mas com mais ou menos 15 minutos de aula as outras turmas começaram a fazer barulho e o 3º B foi acompanhando aos poucos.

Eles têm um pouco de dificuldade em parar para escutar as coisas. Isso é perceptível pelos erros na repetição de frases simples, às vezes mesmo as recitadas.

A atividade não funcionou muito bem porque os meninos estavam muito distraídos e não faziam os estalos na hora certa, alguns até de propósito. Os estalos não são tão naturais para eles, já que variam de lugar na frase e como eles não prestaram muita atenção sempre tinha um “ploc” ou um “bão” sobrando no ar.

3º ano C


Maurício começou cantando a música da preguiça que a maioria conhecia, mas logo no começo um dos meninos fez uma brincadeira meio “bullynoza” com uma colega. Ele parou a música e foi para os estalos de língua.

Essa atividade, apesar de não ser muito complicada, atrapalha bastante porque a letra se repete, mas os estalos de língua mudam e essa turma também não prestou muita atenção.

Em seguida, Maurício pediu para metade da turma imitar um berimbau e a outra imitar um atabaque com a percussão corporal. Quando os meninos encaixaram o ritmo ele inverteu os grupos.

Depois pediu para eles cantarem “Canarinho da Alemanha” e então falou das músicas de domínio público exemplificando com “Escravos de Jó”. Pediu para quatro alunos irem para o fundo da sala e andarem para frente no ritmo da música. A ideia era fazer uma competição entre as filas – afinal de contas, nada como uma disputa para “conquistar” a atenção deles.

Os meninos não andaram muito no ritmo. Eu acho que por falta de uma marcação mais forte, mas tenho certeza que eles conseguiriam marcar com as mãos.

1º ano A


Por uma mudança nas turmas viemos assistir essa aula. Maurício foi falar sobre os instrumentos de sopro. Coincidentemente uma das meninas levou uma flauta doce para a aula. Maurício colocou um vídeo rápido que mostrava a imagem de instrumentos de sopro.

Depois pegou uns canudos e fez uns apitos. Os meninos ficaram bem animados com o som e a maioria foi para cima dele para pegar um, mas ele não tinha suficientes. Ele mostrou canudos de diferentes tamanhos e eles reconheceram os sons graves e agudos.

Em seguida, colocou imagens na televisão e pediu para eles dizerem me se os instrumentos eram de sopro ou não eles ficaram mais agitados ainda, mas essa agitação era uma euforia para responder. Como essa sala é no fundo do corredor ela é mais silenciosa do que as dos terceiros, quartos e quintos anos.

5º ano A


A aula começou com uma advertência da professora na porta da sala. Os meninos estavam bem agitados e a suposta diferença de quatro anos entre o 1º e o 5º ano parece uma distância de quatro anos-luz entre uma sala e outra. Foram cerca de vinte minutos para entrarmos na sala e Maurício começar.

Ele colocou o vídeo de uma turma cantando “Fome Come”. A abordagem e a linguagem são, naturalmente, totalmente diferentes do 3º ano.

Foram passados dois vídeos com arranjos diferentes da mesma música. Depois foi feita uma roda e os copos foram passados no primeiro tempo do compasso. Os meninos tiveram alguma dificuldade, mais por causa da distração do que por falta de coordenação motora.

O processo de repressão aos impulsos dos meninos começa cedo. Percebi na linguagem da professora do 1º ano as mesma broncas e punições ( de uma forma um pouco mais branda) que são usadas no 5º ano. Claro que os meninos são realmente agitados, mas não acho que esse modelo de punições resolva alguma coisa. Como achava quando era aluno, elas são insuportáveis e ineficientes porque raramente se acalma uma turma agitada com reclamações e sim com atividades e um outro tipo de linguagem, algo que eles não estejam habituados – pois sabemos que essas broncas vão acompanha-los durante todo o ensino escolar. Não é nenhuma novidade e, por isso, eles criam um filtro tão bom contra brados retumbantes de professores cansados de tanto barulho.

Mas falar sempre é fácil.

Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus

Acolhida com a oração do Pai Nosso e canto do Hino da Bahia.
As turmas são do 2 e 3 anos.Foi aplicada a atividade batalha sonora.É apresentado vários instrumentos: sinos, chocalhos, reco-reco, etc de materiais reciclaveis. Cada aluno toca os instrumentos tendo reações de surpresa, alegria e admiração. O jogo é com duas equipes uma vai adivinhar o instrumento que a outra vai tocar. Em um certo momento começa uma agitação entre os alunos porque não são respeitadas as regras e o jogo é parado.
Retoma de novo de maneira diferente em que o aluno fica com os instrumentos escondidos e os toca.
Dessa forma funcionou melhor. Os alunos ficaram mais concentrados, empolgados com a atividade e o comportamento foi melhor.
Esta atividade ajuda diferenciar o timbre dos instrumentos. A proxima a atividade é de percussão corporal com a música yapo.
Na turma do 2 ano não foi possível prosseguir com a atividade por causa do comportamento. Foi necessária uma conversa do professor com os alunos para continuar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Relatório Carmelitana 27/07/11

Cheguei ao Carmelitana por volta das 12 h 30 min junto com Davi, e ao chegar lá encontrei com Ângela. Após assistirmos a oração da acolhida e o canto do Hino 2 de Julho com todos os alunos, que por sinal até se comportaram bem com exceção de alguns do 5º ano, fomos para a sala.

Como combinado com Davi ficarei encarregado de dar as aulas do 3º e do 2º ano esse semestre, contudo, até o dia de ontem ainda não havia dado uma olhada com mais afinco no plano bimestral, entretanto, já havia preparado uma aula de retorno das férias.
Separei três atividades. A primeira chamada Batalha Sonora, onde utilizei objetos e os transformei em instrumentos não-convencionais. A exemplo, produzi alguns chocalhos de feijão, arroz, pedra, também fiz de um ralador um reco-reco, usei régua, caneta, caixa de fósforo, pente, vasilhame de alúminio, vasilha de plástico e uns sinos que Davi havia comprado. O objetivo dessa atividade é fazer com que eles percebam a diferenciação dos sons a depender do material a que o som esteja sendo produzido, além de desenvolver a memória auditiva e explorar as diversas maneiras de produção sonora que um objeto pode ter. Após mostrar todos os objetos e os seus sons respectivos pedi para que todos explorassem os sons de cada instrumento. Foi uma farra nessa hora, eles gostaram muito. Em seguida, separei a turma em dois grupos e cada grupo escolhia um representante por vez. Esse representante vinha até os intrumentos e tocava uma pequena sequência com dois instrumentos sem o outro grupo ver - que deveria estar de costas. Assim o outro grupo tentava advinhar quais instrumentos foram tocados. O resultado foi muito bom. Eles conseguiam, quase sempre, indentificar todos os intrumentos e de forma muito rápida. Essa brincadeira foi tão interessante para eles que apenas em duas turmas eu consegui fazer o restante das atividades.

As outras atividades eram, uma de exploração rítmica, onde inicialmente eram feitos batimentos livres em cima da mesa. Fui coordenando um por vez para que não virasse uma bagunça. Depois vinham batimentos espontâneos com imitação e depois batimentos em cima de frases. Exemplo, eu escolhia uma frase de uma cançao e ai falava a frase batendo o ritmo na mesa e depois eles imitavam. Ao final, bati o ritmo da canção Yapo do Palavra Cantada já para fazer um link com a próxima atividade. A música Yapo é uma canção que possui um movimento corporal e a cada repetição o professor vai aumentando o andamento, ao final, quando os alunos ja tiverem pego tanto a letra quanto o movimento, retirasse a letra e deixa-se só o movimento. Essa atividade funcionou muito bem também. Eles gostaram bastante.

Esse foi o meu dia no Carmelitana.
Relato de Observação na Escola Santa Bárbara dia 26/07/2011

Grupo cinco


Maurício fez uma aula bem diferente de todas, onde no inicio ele tocou no violão e as crianças lembraram da música do relógio. Em seguida com todos os alunos sentados na roda da amizade, o professor tocou para que todos cantassem a música de apresentação do nome, ainda tem alguns alunos que não participam da música de apresentação por vergonha. Depois de cantada a música de apresentação Maurício que previamente tinha nos explicado qual era o seu objetivo nessa aula, colocou no centro da roda vários instrumentos musicais como: agogô, clava, chocalho, pandeirola, caxixi e coco e explicou sobre cada um dos instrumentos e pediu que eu e Sapoti o ajudasse nessa explicação onde cada um de nós apresentou a turma dois ou mais instrumentos. Logo depois ele disse para a turma que podiam pegar qualquer instrumento e ficamos observando como seria a relação deles com os instrumentos, se pegariam mais de um, se compartilharia com o colega, se tocariam juntos. No primeiro momento ouve aquela euforia normal para a idade, mas depois eles já estavam trocando os instrumentos com os colegas e em alguns momentos tocaram juntos. Maurício então deu a idéia para que cantassem a música do relógio e tocassem os instrumentos e assim eles fizeram. Foi muito bom poder perceber o quanto mudou na relação deles com os instrumentos e com os colegas.

4º ANO

A aula dessa vez foi com a turma do 4º ano devida uma troca feita com a professora do 1° ano que precisou fazer outra atividade no horário da aula de música. Maurício estava trabalhando com essa turma a música “ESCATUMBARARIBÊ” DO LIVRO LENGA LA LENGA. Ele dividiu a turma em três para que cada um de nós (Eu, Sapoti e Maurício) trabalhasse separadamente. Eu e Sapoti fomos para o pátio com nossas respectivas turmas. Eu vivenciei uma experiência maravilhosa de poder estar à frente de uma turma (parte dela) para desenvolver um trabalho. No primeiro momento que cantei com a turma a música fazendo o jogo com o copo eles mostraram um pouco de dificuldade, logo trabalhai com eles o mesmo ritmo só que não usamos o copo e sim a percussão corporal, e isso facilitou muito, e em seguida eles estavam executando o ritmo com o copo, claro que tive que falar alto várias vezes e pedir atenção (quase fiquei rouca), pois não foi fácil conter a turma, mas no final alcançamos um bom resultado. Trabalhamos também a música do “TATU” e “ADOLETA” com jogo de copos. Nesse meio tempo houve uma integração entre a minha turma e a de Sapoti, pois como estávamos sentados próximos no mesmo pátio quando trabalhávamos uma música numa pulsação atrapalhava a outra turma aí Sapoti deu a idéia de executarmos todos com a mesma pulsação (já que a música era a mesma) para que uma turma não atrapalhasse a outra.

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS 27 DE JULHO DE 2011

Cheguei à escola e o professor Davi não se encontrava, a professora de artes Cristiane me disse que ele não iria vir, pois estava em uma reunião, mas que eu poderia ajudar dando aula após o intervalo para uma turma do 4º ano já que a professora regente teria que sair mais cedo.

Antes ajudei a professora Cristiane em uma atividade que ela realizou com outra turma na sala de artes que correspondeu a fazer um balão com a técnica de Papietagem. (A saber: técnica que utiliza, papel, água e cola).

Planejei a aula do 4º ano em cima da hora, peguei umas músicas que tinha no Pen drive e realizei uma atividade de apreciação. Primeiro revisei os conceitos de Altura e Duração, depois toquei na caixa de som alguns trechos de músicas de Jackson do Pandeiro e pedi que identificassem a instrumentação. Ao fim de cada trecho escutado pedi que me dissessem qual o instrumento mais agudo e qual o mais grave que eles tinham escutado. Os educandos se envolveram com a atividade participando ativamente. Em uma música que tinha um trombone, levamos um tempo definindo o formato de alguns instrumentos de sopro (Trompete, Trompa, Saxofone e Trombone). Após a audição realizamos o ritmo “Côco” com as palmas concha e estrela e também com pés e palmas.

Coloquei uma música do Barbatuques e eles logo identificaram que os “instrumentos” eram sons do próprio corpo, perguntei se eles queriam aprender a tirar sons do corpo e todos queriam, então ensinei alguns como os sons da bochecha e do lábio, o som do peito, além do “Poc”. A aula terminou com os educandos bem animados. O tempo passou que nem percebemos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Planejamentos Escola Carmelitana

Neste mês de julho após o recesso não houve aula nas sextas-feiras, nas turmas que eu acompanho na escola Carmelitana. Mas nas duas últimas semanas, nas quartas-feiras dia 13 e 20 de Julho fui a escola Carmelitana para o planejamento do bimestre juntamente com o professor Davi e os outros bolsistas do Pibid.
Planejamos o bimestre, o professor Davi deu algumas direções a respeito dos objetivos das atividades e assistimos dvd's do Palavra Cantada que foram enviados às escolas municipais pela Prefeitura.
Foi um tempo muito bom e proveitoso.

Relatório Carmelitana 20/07/11

Nesta semana não houve aula de música pois, foi semana de prova.
Ao chegar no Carmelitana encontrei Davi na sala de música mais Ângela, Maurício e André que estava digitalizando os planos bimetrais. Ficamos conversando um pouco como seria a proposta desse bimestre. Em seguida, Davi sugeriu que assistisimos o DVD do Palavra Cantada. Ficamos a tarde assisitindo. Ao final ele fez uma pequena reunião conosco, mais Géssica que chegou depois, e nos colocou que iriamos nesse bimestre assumir integralmente cada turma. No meu caso o 2º e o 3º ano. Para isso precisavamos analisar bem o material do Palavra Cantada para que conseguíssemos extrair o máximo de cada brincadeira, e que não apenas fizéssemos cada brincadeira por fazer. Era necessário estarmos atento a o que de substancial em educação musical cada brincadeira ali tinha. Assim Davi sempre nos atentava para isso.
Após a reunião fomos todos para casa.

domingo, 24 de julho de 2011

Relato de Observação na Escola Carmelitana do Menino Jesus - 17 julho de 2011

Mais um dia na escola Carmelitana e como sempre, momentos super agradáveis. Chegando à escola encontrei o professor Davi organizando seu material de trabalho. Os alunos estava ainda em clima de prova. Aproveitamos a tarde para conversamos um pouco a respeito do plano de trabalho e ajustes a serem feitos, combinamos de estar trocando idéias virtualmente a cerca do assunto.

Conversamos a respeito do material “Palavra Cantada”. Eu ainda não tinha visto o material então o professor sugeriu que eu levasse o livro para casa, lesse no final de sema e depois iríamos conversar a respeito. Também sugeriu que eu fizesse a vivencia que iria acontecer na APEMBA.

A escola estava em pleno silencio. Só se ouvia o som das pessoas na parte externa da escola.

Grande abraço!

Relato de Observação e Colaboração na Escola Carmelitana do Menino Jesus - 15 julho de 2011

Chegando à escola Carmelitana já encontrei os professores se preparando para o momento de boas vindas aos alunos. Como o dia era uma data importante, por se tratar do dia do amigo, os alunos cantaram uma canção em homenagem ao amigo, em seguida, cantou o hino ao Dois de Julho, finalizando esse momento fazendo a Oração do Pai Nosso cantado. Eu fiquei surpreso porque até aquele momento não conhecia a oração cantada. Os alunos como sempre, estavam bem comportados e organizados na fila. Ao terminar o momento de acolhida foram orientados a irem para suas respectivas salas.

A escola estava em semana de prova e isso implicou em suspender as atividades complementares da escola. O professor Davi aproveitou o momento vago, dedicado para os alunos para conversar a respeito do planejamento bimestral de artes e mostrar o material didático recebido pela secretaria para nós bolsistas do PIBID. Como o plano de trabalho ainda não tinha sido digitado me coloquei a disposição para transcrever para o computador. Ao mesmo tempo, o professor sugeriu que os demais bolsistas: Mauricio, Ângela, Géssica e Thiago assistissem o material, “Palavra Cantada”, recebido da secretaria.

Ao terminar de assistir ao vídeo foi feito um momento de reflexão a cerca do material e do seu uso na rede de ensino publico. Provocando muitos questionamentos a respeito da contratação de novos professores e do perfil do professor de música na escola.

Tiago pediu que o professor Davi disponibilizasse o plano de trabalho na lista para que pudesse preparar o plano de aula para semana seguinte. Como eu ainda não tinha terminado de digitar e já se aproximava o horário de encerra as atividades do turno, sugerir ao professor que terminasse em casa e estaria enviando para ele no dia seguinte. E, na sexta-feira, estaríamos juntos fazendo a correção de todo o plano. Logo em seguida, nos despedimos e fomos embora.

Grande abraço!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus

As atividades começaram com a acolhida dos alunos no dia do amigo onde foi cantada uma canção, depois a oração do pai-nosso e o hino ao 2 de julho. A escola esta em semana de prova, por isso o professor Davi aproveitou para fazer uma reunião para definir os horários dos bolsistas para o segundo semestre, revisão do planejamento bimestral e pesquisa do material da palavra cantada
Data- 20 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Relato dia dia 21/07

Hoje não houve aula pois Maurício foi participar de um congresso.
Observação Santa Bárbara dia 19/07/2011


GRUPO CINCO

Cheguei com um pouco de atraso e Maurício estava trabalhando com as crianças a música “ CADÊ MEU RELÓGIO”,Todos estavam sentados na roda. Maurício estava utilizando com elas a clava e trabalhando o andamento onde as crianças cantavam e batiam o ritmo com a clava hora mais lento, hora mais rápido. Em seguida ele utilizou o CD MUSICARADA da universidade federal de São Carlos com as músicas “do canarinho e da gatinha” onde ele pedia que os alunos identificassem qual das músicas era mais lenta ou a mais rápida, e para que elas realmente tivessem a convicção do que é mais lento ou rápido ele colocou novamente as músicas e pediu que elas dançassem e logo todos identificavam qual era a música mais lenta ou rápida.para finaliza, Maurício tocou no violão a Música “ PEIXINHO VERMELHO” e pediu que todos cantassem e dançassem e como sempre eles curtiram muito a aula.


1º ANO


Para começar a aula, Maurício afastou as fileiras de cadeira, ficando três fileiras para cada lado e o centro da sala livre para trabalhar. Ele então pediu que os alunos sentassem no chão formando uma roda.Ele começou a trabalhar com os copos na música “ O QUE É QUE TEM NA SOPA DO NENÉM” do palavra cantada. Sentados na roda, todos cantavam e passavam o copo no ritmo da música. No começo foi difícil pois, alguns não conseguiam passar o copo no tempo da música e Maurício continuou e no final da aula a turma já tinha pegado o ritmo certo e estavam todos passando os copos sem dificuldades.Maurício como sempre tem driblado os obstáculos que encontra na escola com modelo tradicional. Achei muito boa a idéia de afastar as fileiras de cadeiras para fazer a roda e a forma que ele utilizou não deixou a sala bagunçada tornando fácil a arrumação no final da aula e o melhor de tudo: as crianças curtem a aula acontecendo de forma diferente do comum.


2º ANO


Maurício sempre inicia a aula cantando com os alunos uma música, dessa vez ele pediu que os alunos cantassem sozinhos a musica do VAGALUME. Eu tenho vivenciado o crescimento desses alunos, eles cantaram fazendo a coreografia com os braços para marcar o ritmo e tudo correto e o melhor fizeram sem Maurício. Em seguida Maurício cantou com eles “A DANADA DA PREGUIÇA” essa deu trabalho para sair, pois eles estavam agitados e bagunçando demais sendo necessário receber uma bronca do professor. Maurício trabalhou com eles a partitura não convencional utilizando a clava e os chocalhos anteriormente distribuídos por eu e Sapoti onde metade da sala ficou com a clava e a outra com o chocalho. A partitura não convencional ficou assim:



CLAVA X X X
CHOCALHO X X X

E as crianças que estavam com a clava e chocalho tocavam quando estivesse identificado na partitura um X no instrumento a ser tocado. Funcionou muito bem e Maurício mudou a escrita da partitura utilizando balão pra representar o chocalho e duas barras representando as clavas.

//=clava ◊=chocalho // ◊ ◊ ◊ // // ◊ ◊ // ◊ // ◊ //

A aula foi muito boa. As crianças participaram das atividades.


3º ANO


Maurício começou a aula cantando com os alunos a música” CANARINHO DA ALEMANHA” utilizando a percussão corporal . Ele formou uma roda sem precisar tirar as cadeiras do lugar. A maioria dos alunos lembrava-se da música e do ritmo que era executado com as mãos e pés. Em seguida ele fez uma atividade com copos onde ele escreveu no quadro duas palavras PEGA COPO e eu fiz a distribuição dos copos para os alunos. Ele mostrou aos alunos como seria a atividade:
PE – GA – COPO onde os alunos na sílaba PE teriam que segurar o copo, na sílaba GA eles levantariam os copos e na palavra COPO bateriam os copos na mesa. Alguns tiveram dificuldade, mas logo aprenderam. Depois, Maurício escreveu no quadro: “VIVA EU, VIVA TU, VIVA O RABO DO TATU” e as crianças falariam as frases batendo o ritmo com palmas e copos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Relato de atividades no Carmelitana, 18 de julho de 2011


Bem, hoje não houve aula de música para as turmas, pois como essa semana é de prova, hoje foi um dia de revisão geral.
Quando cheguei, encontrei David muito agitado e irritado, ele havia se aborrecido com algumas questões na escola, como por exemplo, o desempenho de alguns funcionários e os queixumes de alguns professores, a respeito da privilegiava sala de música. David dizia que se ele e Cristiane têm uma sala bem equipada, é pelo empenho e trabalho, além do talante. Realmente acredito que tudo é uma questão de volição e vontade a David, não falta e isso é bastante notável.   

Como o dia 29 deste mês, será a formatura do PROERD- Programa de resistência as drogas e a violência, fizemos um ensaio  com o 5º ano, turma que participa do programa, utilizamos a música, “Herdeiros do futuro”. Como de costume, dividimos a sala em duas e com cada metade da turma fizemos a leitura da letra, escutamos a música e depois cantamos juntos, tudo ocorreu bem, apesar da dificuldade com a leitura e oratória de alguns dos educandos.

Depois de termos ensaiado, não havia mais aula para nós, então David e eu ficamos organizando a sala, instalamos o retroprojetor, a caixa de som no computador e deixamos os formulários em branco, para podermos digitar os planos bimestrais na quarta feira.
Então, trabalho concluído. Enquanto esperávamos a chuva passar, conversamos, como sempre, conversar ao final da tarde já se tornou algo consuetudinário entre nós, o que é sempre muito enriquecedor, David sempre nos orienta muito, profissionalmente e particularmente. É sempre muito prazeroso e gratificante ir à escola.

Relato dia 14/07

3º B

A aula começou com a música “O que é que tá Escrito?”. Essa música tem uma palma no contratempo do terceiro tempo do compasso que exige uma atenção maior dos meninos. O que eles confundem, na verdade, são duas colcheias no segundo tempo que a caixa da bateria faz com a palma no contratempo do terceiro – quando devem bater as palmas eles batem na cabeça do segundo tempo, ao invés do contratempo do terceiro. Escrevi o ritmo durante a aula e ficaria mais interessante ao invés de ficar ditando, mas não sei como exportar a imagem de um compasso apenas do Finale e colocar aqui no relato (se souberem edito isso aqui tudo com a imagem).

A ideia que já tinha visto Maurício usar era coloca-los para fazer as batidas da caixa da bateria com os pés – eles instantaneamente acertam as palmas depois disso...

3º C

Essa aula começou com a mesma pergunta da semana passada: “ quais músicas vocês cantam quando brincam?”, mas não houve nenhuma resposta diferente das que apareceram na semana passada. Maurício falou que no 3º ano vespertino os meninos disseram uma variedade de músicas bem maior do que as turmas da manhã...

Ele colocou o vídeo do “Canarinho da Alemanha”. Quando terminou ele fez os movimentos que as crianças faziam no vídeo – palmas, estalos de dedo e batidas no peito para simular o atabaque e depois pediu para os meninos imitarem um berimbau com a boca. Eles demoraram um pouco para responder, mas um criou coragem e fez o som. Imagino que eles tenham vergonha de imitar sons, já em outras atividades tinha percebido que mesmo sabendo reconhecer claramente os sons dos instrumentos e conseguindo imita-los, eles se negam a cantar na frente dos colegas. Eu acho que isso daria uma aula inteira, mas exploraria (pra variar) improvisações com os sons – me resta saber se eles “aceitariam” a atividade. Funcionou com a turma de Iniciação 2 (hehehehehehe).

Quando chamou um menino para fazer os movimentos na frente da turma, os meninos começaram a chama-lo de “negão”. A velha ironia do racismo brasileiro está em todo lugar. Ele tinha a pele mais escura e os outros negros o chamavam de “negão” por acharem que ele era “mais negro” do que eles.

No final da aula fizemos um cânone com a turma. Metade ficou comigo e a outra com Ísis. A resposta foi bem legal. Ainda bem que vi vários meninos que pelo semblante tinham desenvoltura com a capoeira. Uma aparentemente é filha de um mestre da região, pelo que me falou o colega dela que estava sentado atrás de mim.

Essa atividade sem dois professores ia ser complicada porque os meninos acabam trocando totalmente a letra sem nem perceberem quando tem uma pausa para a nova entrada – eles continuam a frase já iniciada pelo outro grupo com a melodia que deveriam cantar...

4º A

A aula começou com o mesmo vídeo da semana passada. Maurício tentou passar a coreografia das mãos com os copos, mas ficou difícil para os meninos. Ele formou, então, três grupos e fez uma passagem de copos bem mais fácil. Meu grupo foi bem, mas eles ficam bastante inquietos com os copos na mão. Imagino que teria sido pior se a professora não tivesse na sala – ela ficou porque os meninos pediram que ela visse o que eles passavam nas aulas de Maurício... hahahaha

Depois de um tempo ficou um pouco confuso porque eles perdem logo o interesse quando não conseguem executar o ritmo, ai tudo fica mais barulhento.

3º ano A*

Assistimos essa turma por conta de uma reposição de aula. O ritmo trabalhado era o mesmo das outras turmas dos terceiros anos que a gente acompanha. Toda vez que Maurício coloca a música os meninos tentam tocar. É importante desenvolver mais a capacidade de se concentrar em um som e poder analisa-lo. Muitos músicos também têm essa característica... hehehe

A turma estava bastante agitada e foram dados 10 minutos para que os meninos treinassem o ritmo proposto. Houve uma boa resposta de alguns, mas outros explodiram e ficou meio difícil manter por muito tempo por conta do ruído. Um grupo foi para frente e fez a brincadeira.

sábado, 16 de julho de 2011

OBSERVAÇÕES NO COLÉGIO SANTA BÁRBARA DO DIA 14/7/11

3° ANO B

O professor começou cantando a música "O que é que tá escrito". Depois todos cantaram marcando o pulso batendo palmas. Em seguida Maurício ensinou o ritmo das palmas que é executado na música. Depois os alunos acompanharam a música que estava sendo tocada no som. Maurício pediu para os alunos identificarem na música o ritmo executado pelo tambor, que é o mesmo da palma só que me momento diferente, e executá-lo batendo os pés no chão. Depois de todo o processo de aprendizagem do ritmo das palmas ficou mais fácil para a turma assimilar o ritmo do tambor. No início da aula os alunos estavam completamente desanimados e quando chegou no final a energia já era outra. O professor finalizou a aula com uma audição.

3º ANO C e E

Maurício solicitou dois voluntários da turma para executarem uma brincadeira cantada com jogo de mãos. Depois colocou o vídeo do LENGA LA LENGA para eles assistirem. O professor relembrou com a turma o jogo de mãos que eles assistiram no vídeo e que já tinham aprendido na aula passada. Depois o professor dividiu o jogo de mãos em duas partes para a turma assimilar melhor. Os alunos ainda têm dificuldades para assimilar o ritmo. O professor executou o jogo junto com um aluno que já havia assimilado enquanto o resto da turma cantava a música. Depois a turma assistiu novamento ao vídeo. Para finalizar a aula o professor fez um cânone com a turma cantando a música. Para esta o professor dividiu a turma em dois grupos e pediu a Pedro para reger um grupo e eu o outro. Esta atividade foi menos complicada para a turma assimilar.

4º ANO B

A turma assistiu novamente o vídeo do LENGA LA LENGA o trecho ESCATUMBARARIBÊ. Depois o professor dividiu a turma em três grupos e se colocou em um dos grupos enquanto Pedro e eu ficamos nos outros dois, mas antes o professor ensinou aos alunos o jogo de copos que eles viram no vídeo. Depois executamos o jogo com cada grupo em seu círculo. Treinamos apenas um fragmento do jogo. A intenção de Maurício é treinar um fragmento em cada aula até completar o jogo.

3º ANO A

Esta turma tem aula com Maurício dia de Terça-feira , mas por um motivo específico ele teve de trocar o dia desta aula nesta semana, portanto este é o primeiro contato que tenho com esta turma.
A aula foi basicamente a mesma dada para a turma do 3º ano c sendo que Maurício utilizou uma parte da aula para que os alunos treinassem entre eles o jogo de mãos. Alguns treinaram o jogo, outros brincaram com outros jogos de mãos que eles já conhecem e a maioria da turma ficou correndo pela sala. Maurício mandou todos sentarem e chamou os alunos que estavam mais seguros na brincadeira que mostrassem para a turma. Depois a aula foi finalizada.

OBSERVAÇÕES NO COLÉGIO SANTA BÁRBARA dia 7/7/2011

3º ANO B

Cheguei perto do final da aula e Maurício estava desenvolvendo com a turma um trabalho de percussão corporal e logo em seguida colocou o vídeo do LENGA LA LENGA para a turma assistir o clipe da música CANARINHO DA ALEMANHA o qual mostra crianças executando um jogo de mãos. Depois finalizou a aula. Percebi que a turma estava bem envolvida com a atividade.

3º ANO C e E

Maurício iniciou a aula perguntando aos alunos sobre as brincadeiras cantadas que eles conhecem. Os alunos cantaram várias músicas e um grupo de quatro alunos reproduziram uma brincadeira utilizando o jogo de mãos (CÊ CERERÊ CECÊ). Em seguida os alunos assistiram ao DVD do LENGA LA LENGA o trecho que mostra um jogo de mãos com a música "Canarinho da Alemanha". Depois Maurício ensinou o jogo de mão que eles assistiram no vídeo. Os alunos tiveram um pouco de dificuldade. Para finalizar a aula, o professor colocou o vídeo mais uma vez para os alunos tentarem acompanhar reproduzindo o jogo de mão que aprenderam.

4º ANO A

A aula foi iniciada com uma atividade que havia sido realizada no ano passado com esta turma, que era uma atividade com jogo de copos (VIVA EU, VIVA TU), com todos dispostos em círculo e sentados no chão. Depois o professor colocou o vídeo do LENGA LA LENGA para a turma assistir o trecho que mostra um jogo de copos com a música ESCATUMBARARIBÊ e então Maurício começou a ensinar este jogo para a turma que não conseguiu assimilar ainda esta sequência por ter pouco tempo para trabalhar e também pelo fato de a turma ser muito agitada e desatenta. Maurício finalizou a aula recolhendo os copos e pedindo para a turma rearrumar a sala.

5º ANO C

O professor começou fazendo uma breve análise sobre a letra da música FOME COME, peguntando à turma sobre o que elas entendem e também expondo seu entendimento. Em seguida a turma ouviu a música e o professor pediu para aturma identificar a instrumentação. Depois o professor pediu para a turma reproduzir o ritmo do tambor, instrumento que emite o som mais grave na música, batendo os pés no chão. Depois que todos aprenderam o ritmo o professor pediu para que eles cantassem ao mesmo tempo em que reproduzem o ritmo nos pés. Não deu certo, pois falta coordenação motora. Depois o professor mostrou um ritmo que é produzido por uma lata no início da música sóque utilizando um copo de plástico. Em seguida o professor finalizou a aula.