sábado, 29 de maio de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA 27 DE MAIO DE 2010

Pela primeira vez consigo chegar à escola a tempo de observar a aula do 3º ano A, entro com a aula já em curso e o educador Mauricio trabalhando com clavas e sinais sonoros, cada sinal representa uma sonoridade (Clava, palmas, batida de pés, estalo de dedo). Ele trabalha os sinais de acordo com desenvoltura da classe, a idéia é trabalhar pulsação, mas nem sempre é possível manter o pulso. A atividade se desenvolve e os educandos pedem para que nós observadores façamos a atividade, começo então a seguir o que o educador vinha fazendo – apontando os símbolos dentro de um pulso enquanto os educandos geram os sons – alterno a ordem dos símbolos (não sem reclamações), aumento e diminuo a velocidade do pulso, buscando sempre alterar a atividade dentro da idéia de levá-los a experiênciar os parâmetros do som. Terminada a atividade, todos cantam a música “O que é que quer dizer” – Vila Sésamo.
Assim que acabei de fazer a atividade de monitoria frente aos educandos, enquanto sentava na cadeira já começava uma avaliação se tinha feito a atividade de maneira musical e se realmente tinha levado os alunos a experimentar de forma musical alguns parâmetros do som. Conversei com Jessica e Mauricio após a aula e chegamos à conclusão que essa atitude de avaliação é fundamental ao educador.
Passamos então para a turma do 3º B, o educador trabalha também os sinais sonoros substituindo o estalo de dedo pelo estalo de língua. Mantém a pulsação, acelera, pede para que façamos também a atividade, tento fazer novamente como fiz no 3º ano A, alterno a pulsação entre rápido e devagar, trabalho som e silencio, e alterno a ordem dos símbolos exigindo a capacidade de concentração entre os educandos. Terminada a atividade o educador utiliza uma espécie de apito/glissando, trabalhando Grave e agudo com os educandos que se divertem com a brincadeira de se abaixar no grave e ficar em pé no agudo. Criando algumas regras no meio da brincadeira que todos respeitam e fazem cumprir. Saem em fila, não sem a reclamação de um educando sobre o fato da aula ter acabado sem cantarem a música do Vila Sésamo.
Confesso que já estou ansioso pela próxima visita!!!!!!

RELATÓRIO DO EVENTO PENSANDO A MÚSICA NA CASA DA MÚSICA 20 DE MAIO DE 2010

Mais uma vez aventurando lugares desconhecidos em Salvador, vamos a Lagoa do Abaeté. Mais especificamente, Casa da Música. Objetivo – discutir entre educadores, formadores de educadores, e poder público, as dificuldades, possibilidades, e experiências concretas da implantação da LEI Nº 11.769, de 18 de agosto de 2008.
Depois de mais de uma hora dentro de um ônibus, devido a pontos de engarrafamento causados por obras públicas que já passam de uma década, chego a Casa da Musica e encontro crianças e jovens adolescentes tocando flauta e violão. Infelizmente não cheguei a tempo de saber quem eram, e o que estavam tocando. Logo após houve a mostra de um vídeo/documentário com as realizações da Casa da Música durante a gestão do atual diretor, Amadeu Álves.
Após essa breve introdução chegou a hora de formar a mesa de discussão com os representantes de cada grupo, o mediador da Casa da Música, chamou um por um e adivinhem quem não estava presente? O poder público. Mais uma vez se ausentando da sua responsabilidade, mais uma vez se esquivando de agir, o poder público na figura do “cargo” convidado a comparecer se omite, mandando um representante, que nada acrescentou a não ser as “desculpas” por quem não apareceu.
Ao término das discussões um representante da FUNCEB “rasgou um pouco de seda” elogiando a atual administração, pelo menos reconhecendo que muitas realizações da Casa da Música ocorreram com ou sem o apoio deles. Falou de maneira exaperantemente lenta e pausada. A fala dele deu lugar a um intervalo para o lanche.
Recomeçamos com uma apresentação de um grupo de percussionistas  da ONG Crianças Raízes do Abaeté, para enfim num breve seminário, serem expostas as intenções da lei 11.769/08 e os caminhos que a prefeitura e os professores percorreram para contemplá-la dentro do possível na rede municipal.
Finalizando ... ficou a boa impressão da Casa da Música, que segundo discursos de alguns presentes e do seu atual diretor, sempre tinha sido tratada como museu da música, e na gestão atual vem se articulando e se tornando espaço de eventos da comunidade, integrando-se com as escolas locais e com os movimentos de educação musical informal e não formal.

AC: Santa Bárbara. Sexta-feira, 28/05/2010.

Estive mais uma vez na escola Santa Bárbara para participar do AC. Nessa reunião encontravam-se professores e coordenadores e juntos buscavam definir as atividades para a primeira semana do mês de junho.
Os temas das aulas discutidos foram: Continente Africano; Meio Ambiente e Copa do Mundo. Entre essas questões, estavam articulando como fariam a relação dos temas com as demais disciplinas (Português, Ciências, geografia...) e como abordá-los de forma adequada. Após algumas horas de conversa optaram por começar pelo tema “Meio Ambiente no Brasil” na primeira semana fazendo uma ligação com o “Meio Ambiente Africano”, apresentando as características ambientais em comum entre o Brasil e a África.
Foi de grande valor poder participar dessa reunião, pois, a partir dessa observação ficou mais fácil compreender como são organizadas e planejadas as atividades na escola e como cada professor procura se adequar a essas propostas

Relato Santa Bárbara. Quinta-feira, 27/05/2010.

Após uma semana sem visitar a escola, percebi que os alunos das turmas que estamos acompanhando sentiram falta da nossa presença. Perguntaram se iríamos dar aula para eles e quando começaríamos, ou seja, demonstraram estar gostando da idéia de estarmos atuando em sala de aula colaborando com o professor Maurício. Fiquei muito feliz com o carinho e o olhar sincero dos alunos.
O professor Maurício elaborou uma aula para as duas turmas (terceiro ano C e terceiro ano D), sendo que, faria pequenas modificações nessa aula para a turma D, mas, em suma, seria a mesma atividade.
Quando chegamos à sala do terceiro ano C, os alunos estavam um tanto desmotivados ou talvez cansados. Maurício, percebendo o desânimo da turma, começou a aula cantando a música da “Preguiça”. A letra dessa música descreve a preguiça ou esse estado de inatividade de forma descontraída, fazendo uma quebra no peso do significado dessa palavra, mostrando que tal estado é comum em alguns momentos do nosso cotidiano, mas que também naturalmente podemos sair dele com muita facilidade se focarmos a atenção em outras atividades do nosso interesse. Com essa música os alunos participaram bastante cantando e às vezes fazendo o ritmo nas carteiras, demonstrando o quanto estavam se  identificando com ela.
Após cantarem algumas músicas, o professor propôs outra atividade utilizando o desenho de vários quadrados no quadro, sendo que a cada um correpondia um son produzido pelo corpo. Ou seja: um quadrado pintado representaria palmas, um quadrado em branco o silêncio e um x bater com as clavas. Essa atividade foi desenvolvida por partes, ou seja, por filas, para que fosse possível ter uma boa observação do desempenho dos alunos.
Na turma do terceiro ano D, Maurício desenvolveu a mesma atividade, porém, acrescentando alguns elementos e substituindo outros. Nessa turma fui convidada a criar uma série para que os alunos a executassem. Pude contribuir com as aulas auxiliando também com a entrega de materiais.
Gostei muito do desempenho dos alunos nas atividades. Fiquei surpresa com a atenção que tiveram comigo durante o desenvolvimento delas, por que imaginei que como não tenho ainda essa prática em sala de aula, seria difícil não deixar transparecer a inexperiência diante de uma turma razoavelmente grande. Entendo, porém, que não dá pra tirar uma conclusão a partir dessa experiência, visto que Mauricio esteve presente, contribuindo com a ordem na sala de aula.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Construção de Instrumentos










































Meu Deussss!! Eu amo o youtube!!

Então pessoal, achei várias coisas e ainda tem mais, nesses vídeos podemos ter noçao do como-fazer, as medidas e os materiais utilizados!!!

Vamos nessa!!!!!

Percussão Corporal














Pessoal, alguns vídeos sobre percussão corporal, alguns exercícios...
vamos praticando...
temos que nos reunir para decidir sobre as oficinas em Julho!!!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

RELATÓRIO VISITA ESCOLA SANTA BÁRBARA 24/06/10

TURMA 5º Ano A

Começa a ser trabalhado o Hino à cidade do Salvador e é comparado ao hino ao 2 de Julho. O professor colocou o áudio da música da cidade do Salvador e solicitou que os alunos observassem o hino ao 2 de Julho para compararem as letras das músicas e relacionarem o que havia de semelhança entre elas. Posteriormente o mesmo colocou a música ao 2 de Julho e solicitou que observassem o Hino à cidade do Salvador para observarem o que havia de semelhança. Os alunos mostraram-se inquietos com a atividade de reflexão e comparação dos dois hinos. O que pude observar é que os mesmos não estão habituados a este tipo de atividade e com isso, a concentração dentro de sala é deficitária. Entretanto, dentro deste contexto de inquietude nesta turma pude verificar que houve produção de reflexão das semelhanças e o alcance do objetivo estabelecido pelo professor. Houve um aluno que nunca havia se pronunciado a respeito dos temas tratados e que relatou o que entendia do assunto. O clima de comemoração tomou conta da turma devido a este fato ter ocorrido.

TURMA 5º Ano B

Mesma atividade mencionada em turma anterior. Porém os alunos desta turma são mais calmos em comparação a turma anterior. A atividade fora concluída com louvor mas não com tanto sucesso como na turma anterior.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Relatório Olga 23 de Abril


Desta vez fiz minha visita à escola pela tarde, cheguei às 14hs como havia combinado com Ráiden, desta vez ele já estava lá.
Haveria um ensaio do grupo OLGART, o ensaio do musical produzido no ano anterior. Raiden mostrou-me um material sonoro utilizado na trilha do musica, explicando que a maioria das músicas eram os próprios estudantes quem tocavam.
Logo após tudo isso, nos dirigimos ao pátio da escola, onde seria o ensaio com as crianças, arrumamos o espaço e então chegou a professora de dança, a Rita, que trabalha no projeto junto com Ráiden, então os estudantes foram reunidos, eu fui apresentado como professor ajudante e assim começou o ensaio.
Poucos instantes do ensaio ter começado o grupo de capoeira que funciona na escola foi chegando e montando uma roda no espaço limítrofe ao local onde o ensaio acontecia, mesmo assim toda aquela massa sonora não impediu que o ensaio continuasse, a professora Rita o conduziu junto com Ráiden de forma forte a ponto de vociferar para que as crianças a escutassem. Logo ainda no final do ensaio chegou Ana Luísa, que alegou ter tido muitos transtornos no caminho, mas logo assim ela notou o barulho no ambiente comentou sobre o esforço ingente que a professora Rita fazia para ser escutada, logo após tudo isso o ensaio acabou e eu fui observar a roda de capoeira enquanto não começava a reunião de pais, logo que voltei para o laboratório de informática onda estavam Ráiden e Ana, Diego chegou. Acabei saindo um pouco com Ana, e quando voltamos a reunião já havia começado.
A reunião tratou de dois temos centrais: As novas turmas do OLAGART e o a implantação do projeto Mais Educação. A reunião foi curta, terminando com uma mensagem lida para os pais pela diretora.