sexta-feira, 29 de abril de 2011

Chimamanda Adichie: O perigo da história única

Comentários, reflexões, questionamentos acerca deste vídeo são bem-vindos ...


Atividade: Duração. Segunda-feira - 25/04/2011 Escola Carmelitana do Menino Jesus
Acolhida e Oração. Revisão sobre som longo e som curto representado por ta e taa. Execução de uma sequência que os alunos fazem com as clavas. O professor fala do silêncio que são as pausas.Depois cada aluno faz no timbau. O comportamento é bom eles fazem todos os ritmos sem agitação. Este é o 4º ano.
Na primeira turma do 5º é feito o mesmo conteùdo mas o comportamento não é bom. Os alunos têm um pouco de dificuldade de executar a sequência.
Postado por Angela Usêda

Relato dia 26/04 na Escola Santa Bárbara

Cheguei às 7:50 na Santa Bárbara mas não houve aula porque faltou água e as aulas foram suspensa.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Relato das observações feitas no dia 19/04 na Escola Santa Bárbara

Grupo 05

Com a proximidade da páscoa o prof. Maurício teve que trabalhar com a turma uma musica referente ao tema.Primeiro se trabalhou a letra e depois a melodia.Foi tudo tranquilo mas observei que duas crianças estavam bastante agitadas perturbando um pouco a aula ,ou melhor solicitando mais atenção.Gostei da estratégia adotada por Maurício de deixar eles à vontade só chamando atenção apenas quando eles interferiam na atenção dos colegas.Ao terminar a aula a partir deste caso discutimos bastante sobre a relação dessas crianças com suas famílias ,a questão da afetividade no processo educativo e do papel do educador neste processo.Na ação educativa temos que estar sempre atentos a essas questões e pensar formas de aproximar cada vez mais a família do processo como um todo, como disse Maurício a escola é apenas um momento do dia a dia dessas crianças ,sendo que a realidade vivida fora da escola em sua maioria é bastante amarga.

1º ano

No primeiro ano também foi trabalhada uma música para a comemoração da páscoa.Após trabalhar a letra e ensaiarmos a música acompanhada ao violão, percebemos que a melodia ainda suscitava dúvidas na maioria,então Maurício propôs que a turma cantasse a música com línguas diferentes; com a língua maluca,com a língua da galinha e com vários tipos de línguas sugeridas pelas crianças ,foi muito divertido e conseguimos assim firmar a melodia correta. Ao final da aula cantamos o clássico do 1ºano ; “a sopa do neném”.interessante observar como cada turma elege seu “hit” preferido.
2º ano
Nesta turma começamos cantando a música da galinha pintadinha e a partir dai Maurício inventou uma história com a letra da musica ,em que quando a galinha ficou doente os pintinhos pegaram o telefone para ligar para o veterinário mas a linha estava ocupada - - - - - - -(suscitando os sons curtos) tentaram de novo e então o telefone chamou ------------------- (som longo).Após todos interiorizarem a diferença entre sons curtos e longos Maurício pediu que eles identificassem agora tocando no violão, depois com sons de animais ,por fim passamos a tocar os sons curtos com a clava e os longos com a voz de acordo com uma notação escrita no quadro :
_________ I __ __ __ __ I _____________I __ __ I _
Esse tipo de notação é realmente bem funcional sem perceber as crianças vão se familiarizando com a organização dos tempos ,e com representações gráficas para o som.

3º ano

No 3º ano foi trabalhada a musica “Criança não trabalha” repartindo as palavras da letra uma para cada aluno.esta foi uma forma interessante de trabalhar a noção de pulso ,pois cada um tinha que falar sua palavra respeitando o “bit” da musica.Como a musica é um pouco agitada acabou por refletir na turma e ao final tentamos cantar outra musica mais calma mas houve pouca participação.

Relato das observações feitas no dia 05/04 na Escola Santa Bárbara

Grupo 05

Hoje cheguei um pouco atrasado. Quando entrei na sala, a turma já estava sentada na roda iniciando as atividades com o cd que Maurício trouxe para que as crianças identificassem os sons do cotidiano. Após esse trabalho de percepção, Maurício convidou a turma para cantar a música de apresentação. Esta musica é muito boa pois permite a cada criança pronunciar seu nome para todos e ao mesmo tempo escutar toda a turma cantando seu nome, o que contribui para que cada criança se perceba como parte integrante do grupo. Logo em seguida Maurício pegou um par de clavas e, aproveitando o entusiasmo deles ao ver o instrumento, trabalhou um pouco a dicção, pronunciando C.L.A.V.A passando a língua ao céu da boca ressaltando o som do L. Por fim ele passou a executar ritmos com a clava pedindo que cada um repetisse. Eles adoram o trabalho com as clavas.

Turma do 2º ano

Nesta turma quase todas as aulas que acompanhei iniciaram com a Música do Vagalume. A turma adora e sempre pede. A música realmente é muito boa pois envolve movimentos corporais, sons com a boca e divisão rítmica. Depois do ritual do vagalume, Maurício desenhou no quadro uma sequência de símbolos e associou a cada elemento desses um som escolhido pela turma. Este tipo de notação não convencional é bastante funcional: a partir dela todos puderam identificar o sons curtos e longos, agudos e graves, as variações de intensidades e um princípio rudimental de compasso. Num segundo momento a própria turma montou sua “partitura” com outros elementos e sons associados, o que permitiu uma dinâmica em que a turma pôde exercitar a conciliação de possibilidades. A atividade foi bastante satisfatória e contou com a participação de todos. Dai passamos a cantar as músicas escolhidas pela turma. Os objetivos específicos da aula já haviam sido alcançados. A partir da unânime escolha da “Galinha Pintadinha” aproveitou–se para separar vozes e na Música da Preguiça ainda trabalhamos a dinâmica.

Turma do 3ºano

Com o 3º ano o objetivo da aula foi trabalhar a noção de altura das notas e de escala. Maurício desenhou uma escada com o nome das notas e a partir da música “Dó-Ré-Mi-Fá....” iniciou o trabalho de percepção das notas: as crianças tinham que identificar se uma nota estava “subindo ou descendo a  escada” ou “saltando degraus”. Durante a atividade Maurício nos chamou a atenção para a reflexão acerca da importância da questão discutida por vários teóricos da educação musical,a de que os princípios musicais devem ser primeiro vivenciados pela criança para que posteriormente tomem consciência do que foi interiorizado.
Esta manhã foi muito proveitosa para mim, aprendi muito e realmente só tenho a agradecer a atenção que o prof. Maurício nos vem dedicando, sempre discutindo conosco detalhadamente todo o processo.

RELATO DE OBSERVAÇÃO NA ESCOLA SANTA BÁRBARA 19-04-2011

Grupo 5

O professor Maurício iniciou a aula cantando com as crianças a Música do Coelhinho da Páscoa (para a apresentação da Páscoa na escola). A idéia inicial era estimular a criatividade das crianças na composição de uma música para a Páscoa, mas não houve tempo. Ele então aproveitou a música que as crianças já conheciam. O professor tinha como objetivo trabalhar a memória musical, andamento e dinâmica. A memória musical delas é impressionante, sempre que começa uma aula, Maurício faz uma retrospectiva da aula anterior e os alunos sempre lembram do ocorrido nessas aulas. Maurício cantou a Musica do Coelhinho primeiramente sem o violão e posteriormente com o violão: ele fazia a preparação para a entrada da música e as crianças acompanharam rapidamente. Em seguida ele trabalhou com andamento e dinâmica e as crianças respondiam bem as expectativas tanto do Professor quanto as minhas e do André. Logo após, Maurício perguntou quem conhecia alguma música sobre índio (pois é data de comemoração ao índio) e logo vem a surpresa: nenhum aluno conhecia, revelando que grande parte das escolas e creches não estão trabalhando com a cultura afro-brasileira e indígena como está previsto na lei.
O professor tratou então de ensinar uma música para os pequenos, que ficaram animados e também com cara de interrogação quando ouviram a palavra cocar (enfeite de cabeça, espécie de coroa de penas de cores vistosas usados pelos índios). Maurício percebeu e logo desenhou no quadro um cocar. A reação dos alunos foi incrível: ele fizeram analogia entre o cocar e a roupa do índio, que são bem parecidos. Maurício chamou a atenção para a questão da afetividade que tem que ser feito com a turma que possui crianças com perfis bem diferentes como um menino que por sofrer espancamento em casa reflete em sala de aula a agressão que vivenciou.


1º Ano


As atividades também começaram com a Música do Coelho da Páscoa, pois os alunos iam se apresentar na festinha da escola. Eles logo começaram a cantar e Maurício trabalhou a preparação da entrada da música no violão e as crianças responderam muito bem. Em seguida o Professor sugeriu que a mesma música fosse cantada nas línguas: maluca, da galinha, do cachorro, da formiguinha, do gigante e do lá,lá,lá onde as crianças trocavam a letra da música pelo som que os bichos emitiam trabalhando assim a dicção delas. A turma pediu ao Professor que fosse cantada a música o que é que tem na sopa do neném (que eles gostam bastante por que o ritmo da música é excelente) e Maurício aproveitou e trabalhou dinâmica. Nessa turminha tem muita energia e apredem rápido sem contar que boa parte das crianças passou pelo processo de musicalização no grupo cinco.


2º Ano

Assim que chegamos, os alunos manifestaram o desejo de cantar a música do vaga-lume e assim foi feito. Em seguida o Professor cantou com eles a música do galo e como o seu objetivo com os alunos era trabalhar a duração dos sons ele começou a contar a história do amiguinho que ajudou o galo que estava muito doente. Na história esse amiguinho liga para o médico, mas o telefone está em comunicação e Maurício pede que as crianças imitem o som do telefone em comunicação. Daí ele escreveu no quadro a partitura não-convencional e a partitura (parte dela) ficou assim:
- - - - - - (tu,tu,tu,tu,tu,tu som curto do telefone em comunicação)
______,______,______( tuuu,tuuu,tuuu som longo do telefone chamando).
Eu fiquei feliz em ver como as crianças estavam envolvidas com a aula (o ambiente era vivo dinâmico) e aprendendo música com elementos que são do cotidiano delas. Maurício mostrou também o som do ventilador na sala para que eles pudessem estabelecer a diferença da duração dos sons e a próxima atividade Maurício usou o violão para que os alunos identificassem quando era tocados um som longo ou curto e as crianças aprenderam de fato numa aula bem divertida e envolvente. Após os objetivos alcançados, eles cantaram as músicas: a danada da preguiça e o que é que ta escrito na capa do gibi.


3º Ano


O Professor Maurício iniciou a aula perguntando quem conhecia alguma música do índio e a maioria não conheciam. Logo, Maurício ensinou a música do índio para a turma. Para ver como andava a memória musical dos alunos, Maurício cantou com eles a música criança não trabalha, criança dá trabalho e eles ainda faziam confusão com a letra, Maurício passou então parte por parte da música para elas lembrarem. Maurício cantou com eles mais duas músicas: A danada da preguiça e o que é que ta escrito na capa do gibi trabalhando dinâmica. Boa parte dos alunos estava participando, mas tinham alguns bem agitados dificultando o processo de aprendizagem da turma.



Até mais turma!

Relato Carmelitana 27/04/11

Hoje tive a oportunidade de assumir de forma integral todas as turmas da tarde, que para mim valeu muitíssimo a pena!

Tudo já havia sido acordado previamente com o professor Davi, pois, além do meu desejo de já começar a desenvolver algumas atividades com a turma, ele mais a professora Cristiane precisariam sair pela tarde para pesquisar alguns produtos que irão ser comprados para a escola. Além disso, culminou que o professor estava doente e de qualquer forma não poderia dar aula hoje. Juntando o útil ao agradável, coloquei a mão na massa.

Assumi uma turma do 3º e outra do 2º ano. Busquei dar prosseguimento ao trabalho que o professor já vinha desenvolvendo com as crianças, no caso, a percepção do som grave e do som agudo, além de, já começar a trabalhar o nome das notas com suas respectivas alturas e a movimentação dessas alturas proporcionada pela escala musical. Davi me orientou a trabalhar por enquanto da nota DÓ até a nota MÍ – DÓ, RÉ, MÍ – em cima também de uma canção do método de Nilsa Zimmermann, que o professor deseja trabalhar em sala de aula. A música Dó, Ré, Mi.

Desenvolvi uma atividade, retirada do livro Jogos e Brincadeiras Musicais de Alliana Daud, chamada Painel Sonoro. Esta atividade consiste em o professor desenhar vários quadrados interligados e em seguida pedir que cada aluno sugira um som (animais, objetos, fenômenos da natureza etc.), registrando cada som nos quadrados, que poderá ser desenhando ou escrevendo. A quantidade de quadrados será a mesma de alunos na sala. Depois, cada criança ensaia o som que ela sugeriu. A brincadeira consiste em pedir que os alunos se expressem de acordo com os registros do quadro, seguindo o sentido da direita para a esquerda, mas que logo depois pode ser alternado pelo professor, tanto de trás para frente, de cima para baixo, de baixo para cima e em velocidades diferentes. Acabei dando uma modificada/adaptada para a realidade que estava vivenciando ali. Interliguei os quadrados em um formato de escada e sugeri que eles me dessem sons de acordo com a altura que os quadrados estavam, fazendo aí já um link com o assunto que estavam estudando. Exemplo: o quadrado que estava mais a baixo na escada teria que ter um som mais grave e conforme os degraus iam subindo o som também ia ficando mais agudo, conseqüentemente eles teriam que apresentar um som mais agudo. As crianças se entusiasmaram tanto com essa atividade, que muitas vezes todas queriam opinar nos sons de todos os quadrados. Após essa atividade, ainda com o mesmo painel, eu substituía os desenhos, pelos nomes das notas, no caso, Dó, Ré, Mi e pedia que elas cantassem, observando a movimentação das notas na “escada”. Elas conseguiram ir muito bem, houve um pouco de dificuldade entre uma ou outra criança, mas no geral elas conseguiam cantar as notas, sem muita afinação é claro, bem. Agora realmente, pude observar uma certa fascinação no olhar delas, quando tirei meu violão do soft-case e comecei a tocar e cantar para que elas conseguissem perceber corretamente a afinação. Era um silêncio geral na sala, sem precisar pedir, todas ficavam vidradas no som do violão. Claro que inicialmente com um certo espanto de estar vendo aquele instrumento em sala de aula. Surgiam interjeições como: - “Olha, um violão!”, ou muitas risadas de empolgação com um “Que legal!” e “Deixa eu tocar!”. Após eu tocar e cantar, pedia para elas cantarem enquanto eu acompanhava ao violão e em seguida, escrevendo as frases da canção Dó, Ré, Mi, todos cantaram enquanto eu acompanhava. E ao final do soar do último acorde da canção, elas próprias teciam uma forte salva de palmas da forma mais natural possível.

A meu respeito, como qualquer primeira experiência, fui movido previamente de expectativa, anseios de que tudo desse certo. Procurei utilizar as minhas observações como norteador, mas não pude deixar de imprimir o meu jeito de ser na aula. Deixei as crianças um pouco mais livres que o habitual. É verdade que com isso utilizei um pouco mais da voz, mas conseguir sempre desenvolver o que tinha pretendido. Sempre tentei demonstrar afeto, mesmo que num momento de “bronca” que eram inevitáveis. É perceptível como elas são ávidas por carinho. Um sorriso generoso já as conquista. Pude observar que com isso conseguimos admiração e conseqüentemente respeito delas. Busquei mostrar que o professor é muito mais que aquele que ensina uma certa disciplina, mas também aquele que acolhe, que dá carinho, principalmente em crianças que por muitas vezes não encontram isso em casa.

Saí de lá no fim da tarde um pouco rouco e cansado mas com uma satisfação que não se explica com palavras, só quem é professor/educador para entender.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Relatório Carmelitana 20/04/11

Hoje foi um dia de festa. A escola se mobilizou em comemoração à Semana da Páscoa. Houveram apresentações de teatro e música com todas as turmas. Os professores Davi e Cristiane (de Artes) prepararam uma encenação da Paixão de Cristo com os meninos do 3º, 4º e 5º ano. As crianças se mobilizaram em trazer lençóis de casa para fazer as vestimentas e a escola disponibilizou a aparelhagem de som. A peça foi ensaiada durante a semana.
A tarde começou com os últimos preparativos para as apresentações. Enquanto eu e a professora Cristiane arrumávamos os meninos, o professor Davi dava conta de preparar o palco com o som e a mesa para a Santa Ceia. Dava para perceber no olhar das crianças a motivação para se apresentarem; é verdade que com uma certa algazarra no meio, logo controlada pela voz firme da professora. Antes de iniciar as comemorações, Davi passou pela última vez a parte da ceia, onde todos oram o Pai-Nosso em forma de canção com gestos. 
Uma vez que tudo estava pronto, crianças arrumadas no pátio da escola, a diretora abriu a comemoração explicando o sentido da Páscoa, tanto pelo seu contexto histórico, mas também pelo sentido, hoje, comercial. Ela explicou que coelho não põe ovo de chocolate e que tudo foi uma criação do mercado. Realmente, em um primeiro momento me pareceu uma ruptura bem drástica com o sentido de fantasia que é inerente das crianças. Foi como jogar um balde de água fria nos encantos infantis. Por outro lado pude entender a tentativa dela de não induzir as crianças ao erro, mostrando que coelhos são mamíferos e por isso não põem ovos, como também que a Páscoa não é apenas um momento de se comer chocolate mas sim, de recomeços, de fraternidades, de estarmos em família comungando de todo o sentido que a morte e a ressurreição de Cristo podem trazer. 
A peça foi muito bonita e as crianças conseguiram desenvolver bem seus papéis. Uma jovem do Projeto Sinaleira foi chamada para ser a narradora da peça. Os meninos cantaram e encenaram com bastante entusiasmo. As outras turmas por serem de crianças mais novas apresentaram algumas músicas com o auxílio de suas professoras, que faziam referência tanto a Jesus quanto ao Coelho da Páscoa. Após todo esse momento de confraternização o dia foi encerrado e as crianças liberadas para suas casas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA NA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (4º E 5º ANO A) 25 DE ABRIL DE 2011

Hoje quem conduziu a acolhida com as canções e as orações não foi a vice-diretora que não estava presente mas uma das professoras regentes. O professor Davi me explicou o plano da aula do dia: dar continuidade ao conteúdo de duração trabalhado na aula anterior.
4º Ano
A aula do quarto ano começou com Davi relembrando a encenação da Páscoa que os educandos realizaram antes do feriado, ressaltando a intenção de desassociar  a imagem da Páscoa do coelhinho e aproximá-la do seu real significado cristão. Depois dessa primeira parte ele começou a perguntar aos educandos o que eles haviam aprendido na aula anterior sobre duração. Os educandos falaram sobre sons curtos e longos e Davi aproveitou para apresentar as figuras semínimas e mínimas, cada uma com um apelido, respectivamente “Ta” e “Ta-a”. Apresentou também as figuras de pausas correspondentes. Executou algumas vezes com os educandos a duração das figuras e pausas com a voz, palmas e clavas. Depois escreveu no quadro duas seqüências de figuras e pausas que os educandos executaram individualmente no meio da sala, tocando no atabaque. Enquanto isso, avaliávamos quais educandos estavam mais aptos a participar do coral, os quesitos considerados foram: comportamento, leitura rítmica e desenvoltura. Todos os educandos realizaram a leitura rítmica, alguns com mais desenvoltura e outros com um pouco de timidez. Só em alguns casos foi possível notar a completa falta de desenvolvimento rítmico ou falta de compreensão das figuras.
5º Ano
A aula do quinto ano foi praticamente a mesma, com o diferencial que a turma estava muito agitada forçando Davi a interromper a aula diversas vezes... Após a primeira aula participei regendo a atividade que utilizava o atabaque.
Conversamos um pouco durante o intervalo e demonstrei a Davi meu interesse em assumir uma turma e ele me convidou a planejar juntamente com ele na semana que vem as aulas previstas para o segundo bimestre.

Relato de atividades no Carmelitana, 25 de abril.


Olá pessoal!
Hoje vivi mais uma experiência muito válida na escola. Acontece que quando cheguei lá, Davi estava de saída, pois teve problemas com a saúde. Creio que logo ele estará bem e por pedido dele não entrarei em detalhes sobre seu estado momentâneo de enfermidade.

Indo embora, Davi encarregou-me de auxiliar os professores da escola, em especial a professora de artes, Cristiane, já que não haveria aula de música. Logo assim, fui até o pátio, onde duas turmas do Programa Mais Educação estavam de castigo. Lá, fui encarregado de contê-los, para que pudessem voltar às aulas com seus respectivos monitores, de dança e informática. De acordo com a normalidade de um grupo de crianças, já era de se esperar que seria difícil  fazer com que fizessem silêncio, mas em um belo e pequeno instante, como se um  fulgido raio passasse pela cabeça de cada uma daquelas crianças, elas fizeram um silêncio confortador, que logo foi rasgado por uma criança, que saiu de uma das salas, para beber água. Essa criança fez ruir todo o trabalho laborioso de aquietar as turmas do Mais Educação, mas enfim, eles mereceram voltar as sua respectivas salas, daí fiquei circulando pela escola.

Enquanto vagava pelos pequenos pavilhões, sentia o aroma que trescalava dos arbustos de mirra, plantados nos canteiros ao redor do pátio perto da entrada. Fiquei ali, apreciando e observando a entrada e saída de cada um dos estudantes, logo notei uma garota que corria afanosamente em minha direção, parei e ela perguntou-me: - “Professor, haverá aula de música hoje?” Respondi decepcionando-a, que não, pois o professor Davi havia ido embora mais cedo. Logo com um olhar fixo, ela sem nenhuma culpa ou sentimento de depreciação disse: “Se o senhor falasse, poderia nos dar aula, não é?” Então expliquei para ela, que tenho um problema passageiro, que já dura há um certo tempo. Aconselhei a pequena criança a voltar para a sua sala de aula. Confesso ter me sentido um tanto impotente, por não poder lecionar substituindo Davi. As crianças realmente não compreenderiam minhas palavras, mas lá continuei, para ajudar na hora do recreio.

Quando começou o recreio das primeiras turmas, fique observando as crianças brincarem, mas percebi que só observar não era o bastante, já que a demanda é grande, mesmo dividindo as turmas. As crianças já me engoliam puxando para o olho do furacão, gritavam de um lado:- “Professor, ela me bateu!” gritavam do outro: -“Professor amarre meu sapato.” Então notei que já estava inserido no contexto da escola, como um membro ativo dela, um apêndice, ou melhor, uma das artérias de fluxo dela. Como são distribuídos brinquedos para as crianças se entreterem durante o recreio, é preciso ficar atento, pois às vezes é perigoso, elas brincam com bambolês, bolinhas e uma corda. A brincadeira da corda me chamou a atenção: eu até girei a corda para que todas elas pudessem pular. Enquanto pulavam, estavam cantando uma canção com pouca melodia, apenas um pulso constante e algumas silabas acentuadas, em forma de ostinato. A canção era assim: Açúcar refinado, queremos saber a letra do nome do seu namorado. A, B, C, D, E... Assim seguia em diante, até que elas errassem.

Algo curioso também me chamou a atenção, quando o local onde as crianças brincavam estava sujo, elas mesmas, pegavam a vassoura e o esfregão, para limpar. Teve uma em especial, que ficou tão empolgada com a limpeza, que se esqueceu de voltar à sala de aula.

Bem, fiquei lá até que todos os estudantes terminaram seus horários de recreio e voltaram à sala de aula, logo em seguida, me despedi de todos e fui embora.


Relato de A. C. na Escola Carmelitana 15 de abril de 2011

Não houve aula neste dia na escola, que foi fechada para limpeza, mas houve A.C. dos professores.
A diretora iniciou a reunião ressaltando a importância da leitura nas aulas independentemente da disciplina estudada, tanto o exercício da leitura pelos alunos quanto ouvir o professor ler na sala. Os professores relataram suas experiências com leitura nas aulas e as idéias que já estão pondo em prática para o desenvolvimento dos alunos nesta área.
O Professor Davi expôs a necessidade de envolver os alunos no momento da acolhida no início das aulas e a importância dos alunos compreenderem o motivo de cada música que está sendo cantada, seja algum Hino ou o Pai Nosso (Músicas que são utilizadas na acolhida). Ele conversou também a respeito das conversas com os alunos com o objetivo de conscientizá-los de que a escola é da comunidade e que todos têm a responsabilidade de cuidar dela.
Os professores compartilharam uns com os outros os problemas dos alunos com necessidades especiais e os que são peraltas. Foram relembradas as datas das avaliações e que em seguida destas virá a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola.
Por fim, foi detalhada a organização da festa da Páscoa.

Relato Escola Carmelitana - 08 de abril de 2011

Quando cheguei à Escola Carmelitana, o Professor Davi já estava em sala de aula, com as crianças sentadas em roda nas carteiras. A primeira atividade que ele estava fazendo era com o objetivo de trabalhar a duração do som. O professor chamou uma criança de cada vez para ouvir uma pequena frase composta de sons curtos e longos alternados que ele tocava na flauta e em seguida ela repetia o rítmo no atabaque.
Enquanto ele fazia esta atividade, pude observar a disciplina com a qual ele se relacionava com as crianças. Inicialmente isso causou um grande impacto em mim por não estar acostumada com este tipo de abordagem, em virtude das experiências prévias antagônicas.
Passado o primeiro choque comecei a refletir sobre a forma de condução do professor Davi e a compreender que havia um resultado imediato e outro que acredito venha a ser obtido em longo prazo. O resultado imediato é a realização das aulas com qualidade e o resultado a longo prazo é a disciplina que os alunos passam a exercitar na própria vida por observarem que a ordem traz seus benefícios. Uma das questões focadas nesta forma de condução é o fato de que muitas dessas crianças desconhecem qualquer tipo de limite em suas residências e ingressam na escola com hábitos inadequados para a convivência em grupo, desestruturando a turma e impossibilitando a conclusão com êxito das atividades.
Na segunda atividade, que foi feita em roda no tatame no centro da sala, o professor colocou um cd com a história dos três porquinhos para as crianças escutarem. Essa atividade foi antecedida por uma música acompanhada por gestos que ressaltavam a importância do silêncio preparando os alunos para a história que seria ouvida em seguida.
Depois que os alunos ouviram a história, o professor contou-a novamente pedindo a participação dos alunos com o objetivo de perceber até que ponto eles estavam atentos. Todos participaram complementando os pedaços da história que estavam faltando. Em seguida, para finalizar, Davi colocou um cd com música instrumental e fez movimentos para serem imitados pelos alunos marcando pulso, exercitando o corpo e experimentando a música de forma lúdica.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Observação na Escola Santa Bárbara.
(Grupo 5, 1º, 2º e 3ºano)


Grupo 5.

o Professor Maurício iniciou a aula cantando com os pequenos a música do coelhinho da páscoa que eles tinham aprendido com a professora deles. A idéia inicial de Maurício era de compor com as crianças uma música da páscoa, mas, não houve tempo. eles irão apresentar na festinha da escola.essas crianças tem uma memória musical muito boa o que facilitou os trabalhos. nessa música ,Maurício trabalhou com a dinâmica, o andamento e a preparação para a entrada da música no violão e eles responderam rapidamente.em seguida, em homenagem ao dia di Índio maurício perguntou quem conhecia alguma música de índio e nenhuma das crianças sabiam isso revela o não cumprimento da lei no programa educativo dessas crianças. a maioria delas vinham de creches onde não foi trabalhado com elas a culturaindígena e afro-brasileira como está no programa.Maurício ensinou a música do índio e eles aprenderam muito rápido e fizeram o acompanhamento com palmas.

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (4º E 5º ANO A) 11 DE ABRIL DE 2011

Após a acolhida com as canções e as orações o professor Davi nos explicou que um monitor do programa mais educação havia faltado, ficando ele responsável pela substituição e que precisaria que nós (Eu e Ângela) déssemos as aulas do 4º e 5º Ano. Para isso ele nos entregou seu plano de aula que previa o trabalho do conteúdo Duração.

5º Ano

A aula do quinto ano começou comigo relembrando alguns aspectos característicos do som como altura, intensidade, timbre e duração. Enquanto falamos de duração escrevi no quadro traços curtos e longos e muito longos e pedi que os educandos interpretassem cada sinal de acordo com a duração (traços curtos = sons curtos, traços longos = sons longos). Todos conseguiram realizar com a boca os sinais que fiz com que durassem respectivamente um tempo, dois tempos e quatro tempos (percepção de dobro e metade). Entendida a duração dos sinais, pedi que levantassem e dividi a turma em três grupos cada um repetindo um sinal, com pés (pulso/semínima), palmas (dobro/mínimas) e bater na mesa (semibreve). Escrevi os símbolos das figuras no quadro e expliquei que assim como as letras do alfabeto representam sons e que juntas representam significados, a música também tinha o seu código escrito. Após a explicação escrevi no quadro uma seqüência de figuras retiradas do livro “Música, a arte de ouvir – percepção rítmica” Adamo Prince. Exemplos 1 e 2. Pedindo que os educandos repetissem com palmas acompanhando o áudio do cd, as figuras escritas no quadro. Todos conseguiram sem muitas dificuldades repetir a duração das figuras.

Terminada a atividade idealizada por Davi, Ângela começou a atividade dos números de Schafer, com números de um a quatro representados aleatoriamente no quadro com cada um representando um som e uma duração. Os educandos realizaram a atividade e alguns tiveram dificuldade em realizá-la sem interrupções.

Para a segunda turma do 5º ano A e para o 4º Ano A, a aula foi praticamente a mesma com ligeiras variações. O que ficou claro é que os educandos da Carmelitana demonstraram bastante disposição e facilidade de aprendizado para a aula de música e seus conteúdos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Encontro de Arte Educação de Itapagipe - 14/04/11

Salvem todos!
Bem, na quinta feira houve a segunda parte do Encontro de Arte Educação da Península de Itapagipe, que começou com a exposição do cordelista e professor Antônio Barreto sobre as abordagens utilizadas por ele em sala de aula, em especial a relação do uso da literatura de cordel. Contou também alguns casos ocorridos em suas aulas.
Em seguida quatro educadores foram falar da importância do ensino das artes nas escolas, representando as áreas de música, teatro e artes visuais, sem nenhuma representação em dança. O professor de música falou dos avanços que o ensino das artes vem conquistando, mesmo que aos poucos, sempre citando as novas leis de cultura e da obrigatoriedade do ensino de música nas escolas. As duas professoras de teatro falaram da necessidade de se cessarem as lamúrias sobre as dificuldades da arte em Salvador – em especial por conta do Prêmio Braskem de teatro que tinha acontecido na véspera. A de artes visuais falou da necessidade de contextualização do fazer artístico e educacional.
Foi proposta a criação de grupos de estudo para discutir propostas para melhorar a interação entre as escolas e os centros culturais da região. Fiquei no grupo do FIEB. Infelizmente as discussões foram muito genéricas e o tempo não foi muito bem aproveitado, muito também por intervenções “hermenêuticas” nas discussões – entenda quem entender, as intervenções foram por demais filosóficas. Por falar nisso, não seria o entender uma relação psico-filosófico-hermenêutico-sócio-ambiental que resume o ser humano ao não entendimento da metafísica minoritária?
Han?!?!
Pois é! Foi por aí.
Hehehehehe.

Relato atividades na Escola Carmelitana - 18/04/11

Aconteceu a acolhida e a oração. Todas as turmas hoje ensaiaram o Pai-Nosso para ser cantado na quart-feira porque estamos na semana santa e vai ser lembrada a Paixão, morte e Ressureição de Jesus Cristo. O professor David foi requisitado para montar uma cena da Última Ceia com 13 meninos. A função do professor de música é também preparar datas comemorativas e por isso conteúdo sobre som longo e curto na transparência deixou de ser dado. Após o intervalo os 13 meninos foram chamados para o ensaio no pátio. Assim foram encerradas as aulas. Postado por Angela Usêda 18/04/2011

domingo, 17 de abril de 2011

Relato Carmelitana dia 13/04/11

Neste dia Davi trabalhou tanto com a turma do 3º ano quanto a do 2º ano, o nome das notas e sua altura relativa.

Nas duas turmas ele inicialmente fez uma recapitulação das últimas aulas; a origem do som, a diferenciação de um som "grosso" e outro "fino", agora já trabalhando os termos grave e agudo. Ele propôs uma analogia ao movimento do avião. Com gestos e sons, ele mostrou para as crianças que enquanto o avião está em solo o som que ele produz é grave, daí ele começa a subir e seu som vai ficando mais "fino" - agudo -, depois ele se mantém no ar e não há alteração no seu som, e em seguida, ele retorna ao solo, voltando a ter o som "grosso" - grave. As crianças interagiram bem a essa proposta, imitando de forma bem entusiasmada, tanto o movimento que o professor fazia com os braços e também o seu som. Em seguida, ele exemplificou na flauta e pediu para que as crianças tentassem identificar, depois de tocar duas notas, qual tinha sido a mais aguda e a mais grave.
No momento seguinte, ele trouxe uma surpresa que deixou as crianças bem animadas. Ele trouxe instrumentos não convencionais, didáticos, desenvolvidos especificamente para serem trabalhados os conceitos de altura, em sala de aula. A Flauta de Êmbolo, o Tubo Sonoro e o Martelo Sonoro. Apos apresentar esses instrumentos aos alunos, ele com o martelo sonoro, que é feito de plástico e em cada lado da cabeça produz um som que possui uma altura diferente, pedia para que os alunos identificassem a seqüência de grave, agudo ou então se a altura do som não tinha variado. Em seguida, cada um pode experimentar tocar para seus colegas, na mesma proposta de identificação. O Tubo Sonoro também fez muito sucesso, ele consiste em um tubo de plástico que ao se girado no ar, produz um som, que a depender da força de rotação vai produzindo sons mais agudos ou mais graves. As crianças conseguiram identificar bem a mudança de altura das notas. O mesmo foi feito com a flauta de êmbolo.
E pra finalizar, numa espécie de ginástica musical, com as notas escritas no quadro em forma de escada, ele pediu para que os alunos dissessem o nome das notas, tocando respectivamente em uma parte do corpo, de forma que, eles percebessem movimento que a escala musical possuí. Exemplo: a nota dó eles tocavam no joelho, após uma contagem de uns - dois, eles pronunciavam a nota ré e seguravam na cintura, uns - dois novamente, a nota mí e colocavam as mãos no peito e assim sucessivamente.
Em seguida, a aula foi encerrada e todos os alunos saíram em fila, organizada por tamanho, assim exigida pelo professor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Atividades na Escola Carmelitana - 11 de abril de 2011


Pessoal, boa noite. Acabo de chegar da Carmelitana e para não perder as minúcias, estou postando logo.

Hoje experimentei ir à escola a pé! Foi realmente uma caminhada árdua e duradoura, quase lancinante, mas valeu a aventura.

Logo que cheguei, Davi apresentou-me a um estagiário da Católica, que também participou das aulas conosco. A primeira turma foi o 4° ano. Geralmente, a turma  é dividida em duas, metade vai para aula de música e a outra metade, para outra disciplina. No horário seguinte, inverte-se, mas hoje, como a professora regente não havia chegado, encaramos a turma do quarto ano inteira de uma só vez, o que fez nos sobrar um horário vago.

O tema da aula foi a duração do som. Davi utilizou o método dos tracinhos: cada traço correspondia a uma figura de tempo, que foram apelidadas de acordo com a duração.
O traço pequeno era curto, o traço médio era longo e o traço maior era looongo. Por trás destes apelidos estavam as figuras: semínima, mínima e semibreve. 
Desenhando os traços no quadro, Davi colocou uma música, para que os educandos pudessem identificar as figuras nelas contidas. No início as crianças tiveram uma certa dificuldade, mas logo foram pegando o jeito e acertando. Depois de identificadas todas as figuras, as crianças bateram o ritmo: metade da sala, bateu o motivo escrito, orientada por Davi e a outra metade de trás para frente, orientada por mim e Vitor (o estagiário). 
A outra Turma que encaramos foi o 5° ano, desta vez dividida, como de costume na escola. O tema da aula foi o mesmo, só que desta vez, nós distribuímos instrumentos para que os ritmos fossem executados. Após a realização de todas as atividades, Davi tocou na flauta ritmos diferentes para que eles repetissem com os instrumentos. 
Com a outra metade da turma não foi diferente, mas pude notar que este grupo  era mais agitado e serelepe, embora tivessem menos dificuldades com os exercícios propostos.

Terminamos assim mais uma jornada vespertina de aulas. Davi, então, nos convidou, como de costume, a conversar, sobre todo o trabalho. Ele mencionou mais uma vez as dificuldades encontradas na escola e em toda a rede em si. Também me advertiu a não postar grande parte da conversa, por isso essa parte acaba aqui. Rsrs

Na saída, conheci D. Raimunda, a líder comunitária, super gentil e bastante receptiva. Ela falou muito bem da escola e ressaltou, que no bairro não existe apenas marginais, mas sim pessoas que trabalham e lutam por uma vida melhor, por isso ela está sempre disposta a lutar pelo bairro. Também deixou bastante explicita a felicidade em nos receber como futuros professores de música e se mostrou disposta a nos acompanhar na visita ao bairro.

Atividades na Escola Carmelitana - 11 de abril de 2011

Acolhida e oração.
O professor David pede que eu e Ricardo assumamos integralmente a manhã de aulas. O 5º ano A está dividido em duas turmas. Começamos a primeira aula de 8:40 até às 9:25h. Ricardo começou trabalhando som curto e som longo mostrando a equivalência com as figuras de valor.
Depois colocou uma audição para os alunos distinguirem as figuras de valor. Depois eu fiz a partitura sonora com gestos do corpo seguindo um pulso e um exercícios com traços longos e curtos com as figuras respectivas. Alguns alunos da primeira turma são dispersos e não participam das atividades.
Entra a segunda turma com a qual foi trabalhado o mesmo conteúdo. Essa turma participou mais e assimilou bem as atividades.
Recreio
A turma do 4º ano vai participar da mesma aula.
Com o interesse de poucos alunos foram feitas as atividades.

Atividades na Escola Carmelitana - 04 de abril de 2011

Acolhida e oração.
No primeiro momento não fomos para a sala de aula, pois aconteceu a apresentação o Programa Mais Educação. Os alunos que foram selecionados conheceram o projeto, que é caracterizado por oficinas nas quais as crianças passam o dia na escola: num turno eles têm de aulas e no turno oposto fazem várias atividades. É o começo da implantação da escola integral.
Depois fomos designados para assumir a turma do 5º ano A. Ricardo fez uma atividade com as propriedades do som. Ele utilizou uma música de pagode causando um grande barulho. Terminada a aula nos reunimos com o prof. David para falar do projeto do coral que será com 40 crianças de 7 a 14 anos. A seleção já terá início em breve.

Relato das observações feitas no dia 07/04/11 na Escola Estadual Santa Bárbara

TURMA: 3° ANO B Tema: leitura e intensidade · O professor escreveu no quadro uma partitura não convencional e pediu para que a turma tentasse interpretar os símbolos desta partitura produzindo sons vocais com dinâmica. A turma demorou um bom tempo para assimilar as variações de dinâmica. Primeiro ele determinou como seriam esses sons pra depois pedir para que a turma sugerisse outros sons. · Depois que a turma assimilou a interpretação dos sinais escritos na partitura, o professor fez a regência. Notei que os alunos que associavam o som com o movimento corporal eram os que interpretavam melhor os sinais, utilizando a dinâmica correta. · Quando o professor pediu para que os alunos criassem outros sons para interpretar esta mesma partitura já estava perto do final da aula, então ele deixou para continuar a atividade na aula seguinte. · A aula ficou curta, pois chegou a mãe de um dos alunos da tarde querendo conversar com Maurício sobre seu filho e ele teve de dar atenção a esta senhora. TURMA: 4° ANO A · O professor iniciou a aula mostrando um pacote de bolacha de água e sal e perguntou quem sabia quais ingredientes eram utilizados na confecção da bolacha. Estes estavam descritos na música “Bolacha de água e sal”, trabalhada na aula anterior. · Depois ele tocou a música no violão enquanto a turma cantava. · Em seguida ele colocou a música para tocar no som e repetiu o exercício de percepção, feito na aula passada, pedindo para a turma identificar a instrumentação. · Alguns alunos estavam dançando seguindo a pulsação que o baixo elétrico estava marcando na música. Maurício aproveitou para pedir que a turma observasse os movimentos desses meninos e identificassem qual instrumento estava marcando esta pulsação. Isso foi bastante funcional. · Para finalizar a aula o professor tocou no violão uma música para todos cantarem: “O que é que está escrito”. TURMA: 5° ANO A · O professor iniciou a aula colocando a música “Fome come” para a turma escutar. · Depois iniciou uma análise, junto com os alunos, sobre a letra da música. Em seguida pediu para identificarem a instrumentação. · Maurício reproduziu a célula rítmica da introdução com um copo de plástico, que na música é utilizada uma lata, e pediu para os alunos explicarem a diferença entre o som da lata e o som o copo e eles conseguiram identificar com facilidade o grave e o agudo utilizando exatamente estes termos. · Depois foi pedido que eles identificassem o som do tambor e eles reproduziram o ritmo do tambor batendo nas carteiras. · Neste dia a turma estava muito dispersa, por isso a aula não foi bem aproveitada. Obs.: Maurício não deu aula para o 3° ano C, pois estava envolvido com a questão apresentada pela mãe do aluno da tarde.

Relato das observações feitas no dia 24/03/11

ESCOLA MUNICIPAL SANTA BÁRBARA PROFESSOR ORIENTADOR: MAURÍCIO DÓRIA PIBID – OBSERVAÇÕES DATA: 24/03/2011 TURMA: 3° ANO C Entramos na sala e o professor Maurício apresentou Pedro e eu à turma que nos recebeu muito bem. Em seguida Maurício iniciou a aula. Percebi que o professor busca manter uma impostação vocal bastante firme (apesar de ser muito natural nele), e isso faz com que todos se mantenham atentos a aula. O professor fez uma apreciação musical com a turma utilizando a música “Oito anos”, canção interpretada por Adriana Calcanhoto. Após a primeira audição o professor pediu para que todos falassem quais instrumentos faziam parte da música. Depois colocou a introdução e os alunos foram identificando os instrumentos e reproduzindo com a voz. Alguns alunos são bastante participativos e outros só observam. Notei que Maurício deixa a turma bem à vontade e não obriga ninguém a participar, mas consegue fazer com que os alunos, pelo menos, observe. Depois de identificarem os instrumentos o professor pediu para que os alunos prestassem atenção à letra da música e foi fazendo uma análise desta. Os alunos demoraram um pouco para conseguir interpretar a letra e saber do que ela falava. Maurício chamou a minha atenção e a de Pedro para o nível de entendimento desta turma. (Acho muito importante essa atitude de Maurício, de fazer a turma pensar e encontrar suas próprias respostas sobre os assuntos abordados). Depois o professor retomou uma atividade iniciada na aula anterior, sendo assim: cada um fala uma palavra que foi memorizada de uma gravação de uma música que está no cd Palavra Cantada, seguindo uma pulsação estabelecida pelo professor. Em seguida ele tocou a canção no som para as crianças ouvirem. Para finalizar a aula o professor tocou uma música no violão e todos cantaram e alguns batucaram nas carteiras. Recursos: um violão, uma caixa amplificadora e um aparelho MP4 TURMA: 4° ANO A Maurício nos apresentou à turma que fez questão que cada um de nós se apresentasse. Esta turma é bastante agitada. Maurício pediu para Pedro anotar no quadro a letra da música “Bolacha de água e sal” enquanto a turma fazia uma audição desta música. Alguns alunos dançavam enquanto ouvia a música. Maurício deixa os alunos bem à vontade e não impede que eles levantem e dancem desde que isso não atrapalhe os colegas. Também foi pedido para que a turma identificasse a instrumentação, tal qual na aula anterior. Depois o professor pediu para que a turma fizesse uma leitura em voz alta da letra da música que estava escrita no quadro. Em seguida tocou a música no som e todos acompanharam cantando a letra. Teve um trecho da música que não foi escrito no quadro e a turma aprendeu ouvindo. Perguntei a Maurício se essa turma já havia trabalhado essa música antes e ele respondeu que não. Fiquei impressionada com a rapidez com que a turma aprendeu a música. Conseguiram assimilar não só a letra como a melodia também. A aula foi finalizada com a apreciação desta música. A turma é muito indisciplinada e acho que é preciso reforçar ainda mais o uso das palavras mágicas: “por favor”, “obrigada(o)”, “com licença”, entre outras, para que os alunos internalizem uma boa educação. TURMA: 5° ANO C Depois das devidas apresentações (Pedro e eu) o professor iniciou a aula perguntando se os alunos sabiam quem estaria aniversariando por aqueles dias. Depois de algumas dicas, todos identificaram que era a Cidade de Salvador. Maurício pretendia trabalhar com essa turma o Hino a Salvador, mas não foi possível, pois ele não encontrou o áudio nem a letra da música. Foi distribuída na turma a letra da música “Fome come”, do grupo Palavra cantada. O professor pediu para a turma identificar a instrumentação. Quando ele mostrou que um dos instrumentos, que por sinal era o mais evidente, era um copo utilizado para produzir um ritmo, todos ficaram impressionados. Depois o professor executou a célula rítmica do copo e todos acompanharam cantando a letra da música. Para finalizar, foi feita uma audição com esta música.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

RELATO ESCOLA CARMELITANA - 04 DE ABRIL DE 2011

Cheguei a escola e encontrei o professor Davi atarefado com os preparativos para o primeiro dia do programa Mais Educação. Ele explicou que devido a isso não daria aulas para as turmas do 4º e 5º ano.
Houve a acolhida com as canções e as orações e quando todas as turmas foram para as suas salas ficamos (Eu e Angela) com a turma do Mais Educação.


Mais Educação
O programa mais educação foi apresentado através de slides de Power Point pela professora de artes Cristina. Os slides tinham textos simplificados, contavam com a ajuda de imagens e descreviam em linhas gerais os princípios e desdobramentos do programa Mais Educação, a saber:
Tema – Uruguai, bairro que nasceu do lixo
Título – Repense, o lixo é da gente.
Oficinas – Letramento, futebol, dança, recreação, informática e jornal escolar.
Desdobramentos – Ajuda no desempenho escolar, aprender a conviver de maneira saudável, perceber o meio ambiente, olhar para o passado do Bairro e planejar futuro, três refeições por dia.
A educadora frisou bastante que no programa há protocolos de comportamento e que o descumprimento destes protocolos pode levar ao desligamento do projeto.


5º ano A
Enquanto observávamos a explanação da educadora, a diretora chegou avisando Davi que o 5º ano A estava sem professora regente e que precisava "segurar" os educandos até o intervalo. Como eu já tinha preparado um plano de atividade para o 5º ano, aproveitei essa oportunidade e sob o consentimento do prof. Davi realizei as atividades.
Basicamente a atividade consistiu em aprofundar através da prática os conceitos de propriedades do som, que foram lidos em sala de aula pelo professor Davi na semana passada.
Comecei a atividade definindo som e silêncio, pedindo para prestar atenção ao que estavam ouvindo. Solicitei que eles fizessem barulho para depois ficar em silêncio. Chegamos a conclusão de que o silêncio não existia (pelo menos ao nosso redor), porque se desligássemos o ventilador e toda a escola fizesse silêncio ainda ouviríamos o barulho da rua!
Experimentamos no entorno sonoro, os sons graves e agudos, classificamos os instrumentos característicos de uma banda de pagode segundo o critério de alturas, experimentamos também os sons fortes e fracos, a duração dos sons. Aproveitamos o som da “marcação, surdo, 105” para cantar a música “Firme e forte” – Psirico (todos cantaram com muita empolgação). Ainda houve outra música cantada por dois educandos “Vizinho conspirador – A bronka".
Para o timbre experimentamos sons de todas as partes da sala. Também realizamos uma atividade de reconhecimento de voz, fazendo uma analogia com a voz característica de cada instrumento.
Após as atividades, ajudamos o educador Davi a passar um filme para o pessoal do 5º ano que era do Mais Educação e que teria aula no turno da tarde. Ele também apresentou o projeto do coral, que em linhas gerais pretende começar com quarenta alunos que serão selecionados entre os mais afinados e os mais comportados.
Espero não ter escrito muito e até a próxima segunda!!!

Relatório Carmelitana 06/04

Nesse dia observei a aula do 2º ano.

Davi trabalhou as propriedades do som: ritmo e altura.

Todos os alunos entraram em fila na sala e foram sentando em suas carteiras, que estavam arrumadas em semi-círculo, um por vez. Tudo isso organizado pelo professor Davi, que além disso, exigiu que eles não arrastassem as cadeiras para sentar, mas sim levantassem as cadeiras e sentassem comportadamente.
Após uma breve recapitulação da aula anterior, Davi cantou uma música de apresentação, na qual cada aluno dava um "Boa Tarde!" e dizia o seu nome. Com uma certa timidez, um por um cada aluno foi se apresentando.
Depois desse momento, o professor explicou resumidamente sobre a origem do som, explicando que todos os lugares produzem som, e também sobre a altura do som, exemplificando com a voz do papai e da mamãe, que são diferentes, uma é mais grossa e outra é mais fina. Não foi utilizada a nomenclatura, grave e agudo.
Em seguida, ele passou a utilizar instrumentos. Dois pequenos sinos de alturas diferentes e duas flautas de bambu, também de alturas diferentes. Ele tocava um e em seguida o outro e perguntava qual tinha sido o mais "grosso" e o mais "fino", o primeiro ou o segundo? Houve muita dúvida entre os alunos. Depois com a mesma atividade ele tocava uma sequência de duas notas na flauta, e no mais agudo eles levantavam da carteira e no mais grave sentavam.
Houve depois a apresentação de sons longos e curtos. Na flauta, ele sustentava uma nota num período longo e, logo em seguida, ele tocava um som breve. E na mesma linha de raciocínio ele perguntava qual tinha sido o mais longo e o mais curto. Ele também utilizou as mãos. Com palmas ele tocava uma sequência rítmica, com 3 palmas no máximo e com sons longos e curtos, e pedia para cada aluno repetir. Depois, com um atabaque que estava no centro da sala ele pediu para cada um vir e tocar a sequência que ele tinha passado. Houve muita relutância por parte dos alunos. Alguns não quiseram ir, por vergonha, e uns dois apenas conseguiram executar a sequência corretamente.
Após essa atividade a aula foi encerrada.

Pontos a ser considerados:

1- A disposição de material didático é muito pouca.
2- Houve muita advertência por parte do professor para manter uma disciplina na aula.
3 - Uma aluna mais indisciplinada exigiu que Davi a trocasse de lugar.
4 - Muitas crianças com problema de dicção, e também, dificuldade de leitura.

Relato de Observação da Escola Carmelitana do Menino Jesus - 04 abril de 2011


Demorei um pouco em postar, mas acho que de agora em diante vou postar com mais freqüência...

O meu primeiro contato com a escola foi hoje, dia 4 de abril de 2011. Confesso que a primeira impressão foi muito boa. Embora o ambiente novo favorecesse um sentimento de apreensão e curiosidade, estava aberto para essa nova relação de aprendizado, crescimento, contribuição e troca.

O meu trajeto até chegar à escola foi um pouco conturbado porque se tratava de um lugar no qual nunca tinha ido. Apesar de ter feito uma pesquisa na internet e pego o endereço, telefone da escola encontrou algumas dificuldades. Como estou morando na Garibaldi, tive que ir andando até a Vasco da Gama para pegar o coletivo “Mirantes De Peri Peri”. Ele passou na parada de ônibus por duas vezes, porém, não parou. Eu quase desistia de ir à escola porque o horário estava avançando e conseqüentemente eu iria chegar muito atrasado. Para minha alegria passou um coletivo e parou. Além de perguntar se o ônibus passava no lugar de destino, pedi para o cobrador me avisar assim que chegasse ao local. Ele concordou, mas mesmo assim, não me dei por satisfeito. O cobrador demonstrou dúvidas quanto ao local das instalações da escola. Então, perguntei ao motorista como se chegava e ele também demonstrou dúvidas. Com tanta incerteza terminei sendo levado para as proximidades do bairro de Plataforma. Olha, não foi fácil! Tentei ligar para alguns colegas, mas não tive êxito.

Ao retornar, procurei ter certeza de que estaria pegando o coletivo certo e que chegaria ao local. Pedi informações com as pessoas que estavam no ponto e elas me informaram para pegar o Ribeira. Terminei descendo três paradas antes do local correto. Mais uma vez pedi informações e para minha alegria uma senhora disse que sabia onde ficava a escola. Disse que o filho dela havia estudado lá. Ela me orientou como chegar e me sugeriu que eu fosse andando, pois não estava muito longe. Outra senhora que estava no ponto e presenciou nosso diálogo, sugeriu que pegasse um transporte levando em consideração que não conhecia o lugar já que era um pouco perigoso. Peguei o coletivo e o motorista me deixou exatamente na entrada da Rua da Escola.

Chegando ao local, avistei uma escola cujo nome era parecido com a que estava procurando. O agente de portaria me informou que era a escola ao lado. Então, cheguei à escola certa. Confundi a entrada e por fim, cheguei ao portão principal. Demorou um pouco para ser atendido, mas isso foi bom porque pude escutar de fora como estava o ambiente. A impressão que tive foi de não estar em uma escola pública e em plena atividade pedagógica: o silêncio tomava conta daquele lugar.

Uma vez na escola, dei uma volta e pude ver que todos os alunos estavam trabalhando quietos, prestando atenção nas suas respectivas professoras. Não gritavam e nem corriam de um lado para o outro. Não se via aluno fora de sala, nem andando pelos corredores de um lado para outro.

Logo que fui recebido pelo agente da portaria e pedi que me direcionasse ao professor de musica Davi. Ao chegar à sala o encontrei com Ângela, Ricado e uma turma de aluno. O professor me disse que a turma que estava com eles naquele momento foi porque umas das professoras não perderam ir naquele dia. Então o professor solicitou a ajuda dos bolsistas. Ricardo, que representava o projeto PIBID, estava montando o equipamento de áudio e vídeo para passar um filme para os alunos. Ele encontrou algumas dificuldades nesse processo porque, depois de muitas tentativas, o equipamento não estava funcionando muito bem. Logo de início imaginou-se que fosse o próprio equipamento ou o DVD. Depois de várias tentativas foi detectado que o problema estava na rede elétrica. O que levou o professor Davi a sugerir a troca da sala. Os alunos que estavam acomodados passaram a reagir, não muito bem, ao imprevisto. Conseguimos instalar os equipamentos e passar o filme no data show, também com um pouco de dificuldades. Eles ficaram maravilhados.

Em seguida, os alunos foram convidados para fazer a refeição de meio dia. Sai de lá exatamente no meio da refeição das crianças porque precisava ir para faculdade.

No caminho tirei algumas fotos da parte externa da escola e do trajeto até chegar ao local.

Psiu!!! Colegas ainda têm fotos para postar e mais informações, mas estou muito cansado.

Vou dormir. Abraço para todos...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Relatório de Observação na Escola Santa Bárbara dia 05/04/2011

Grupo 5

Maurício iniciou a aula fazendo a roda da amizade, na qual as crianças já aprendem a ajudar umas às outras para organização da roda. Roda da amizade pronta, começam os trabalhos com a hora do silêncio: Maurício colocou um CD a que as crianças identifiquem os sons do dia-a-dia par. O objetivo nesse trabalho é o desenvolvimento (das crianças) da percepção dos sons. As crianças sempre ligam o som ao movimento sendo importante trabalhar isso separadamente.
Chega a hora da música de apresentação e logo os pequenos começam a cantar. algumas crianças ainda resistem e as outras ajudam cantando novamente para que esse aprendam trabalhando assim a solidariedade.
após a música de apresentação,Maurício pega duas clavas e inicia um trabalho de dicção com as crianças que aprendem a pronunciar corretamente o nome clava pois, nessa fase é comum encontrarmos crianças com dificuldades na dicção. em seguida ele inicia a percepção rítmica onde ele mostrava um ritmo e ia passando a clava um por um para que reproduzissem o ritmo ouvido.

1º ano

Maurício inicia a aula com o objetivo de ensinar uma música (qual?) para uma apresentação que eles irão fazer na Páscoa. Foram trabalhados com eles a letra da música ,depois a melodia. Foi feita também a divisão da música: a parte onde todos cantam e a parte dividida entre oas meninos e as meninas.

2ºano

A aula foi iniciada com a música do vagalume. Em seguida, Maurício trabalhou a leitura rítmica com a escrita não convencional onde ele colocou vários símbolos no quadro com durações curtas, longas e silêncio. Os alunos reproduziram o ritmo pedido e entenderam perfeitamente a duração dos sons. A parte mais interessante foi quando Maurício pediu que elas componham o ritmo que quisessem. Todos participaram na composição desse ritmo mostrando a criatividade e participação da turma.

Maurício começou a trabalhar com dinâmica nas músicas "Galinha Pintadinha" e a "Danada da preguiça" mostrando a elas o crescendo e decrescendo. Alcançados os objetivos ele deixou a turma brincar e cantar as músicas escolhidas por elas.

3º ano

A turma dessa vez estava bem comportada e foi mais fácil conduzir os trabalhos, que foi iniciado com a música das notas músicais.
Ele desenhou no quadro uma escada e colocou o nome das notas para fazer o trabalho de percepção e intervalos com a canção das notas musicais e da maré. Os alunos cantaram os intervalos sem dificuldades. Eu tinha uma visão muito diferente da forma de ser trabalhada a musicalização infantil e está sendo muito bom conhecer o trabalho de Maurício. Em todas as aulas ele pára e explica para mim e Sapoti o que ele espera com a atividade proposta e tira também as nossas dúvidas.

até mais Colegas!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relato 1º Encontro de Arte-Educação da Península de Itapagipe - 31.03.11

Esse é o relato do 1º Encontro de Arte-Educação da Península de Itapagipe. Como houve este evento e Maurício era um dos organizadores, não teve aula de música na quinta de manhã no Santa Bárbara.
O Encontro começou às 9:20h e foi realizado no SESI do Caminho de Areia. A primeira a expor uma apresentação foi a aluna de graduação em Serviço Social da Universidade Católica Emmanuela Chagas Santos. Ela apresentou um estudo comparativo entre três escolas – duas com aulas de arte e uma sem –, todas localizadas na Península de Itapagipe.
Os nomes das escolas não foram divulgados, mas ao longo da palestra ela apresentou vários dados coletados ao longo das entrevistas que fez nas escolas – interesse dos alunos pelo ensino de arte nas escolas regulares, interesse dos professores, quantidade de alunos presentes nas turmas e etc. Em minha opinião, o dado mais relevante levantado e que vale muito a pena ser citado é a taxa de evasão dos alunos das escolas. Como discutido na nossa reunião de sexta, fica muito difícil definir a influência exata especificamente das aulas de arte na taxa de evasão uma vez que a amostragem foi pequena, mas de qualquer maneira os dados são bem relevantes. Na escola A, que desenvolve atividades artísticas, não havia dados suficientes para a pesquisa, motivo pelo qual foi excluída da mesma neste tópico. A escola B, que também desenvolve atividades artísticas, tinha uma taxa de aprovação de 70% e apenas 5% de evasão – sempre considerando todas as turmas da escola. Já a escola C, que não desenvolvia atividades artísticas e trabalhava com a EJA tinha uma taxa de aprovação de 40% e (pasmem) 70% de evasão.
Como sabemos que evadir significa simplesmente deixar de ir para a escola e a não evasão não significa necessariamente estar freqüentando as aulas, imagino que o ano letivo tenha terminado oficialmente por falta de quórum. Suposições à parte, esses dados são reveladores, apesar de não serem suficientes para a definição da influência do ensino de arte nas taxas de evasão pelo Brasil afora.
Em seguida foi feito um levantamento das manifestações culturais e grupos existentes na Península pela representante do Colegiado Local de Cultura. Ficou claro que os dados não eram absolutos e que existiu uma dificuldade no mapeamento de grupos culturais na Ribeira. Diversos dados foram lançados e foi quase impossível acompanhá-los tamanha a diversidade de tópicos – quantidade de homens, mulheres, idosos, crianças, adolescentes em grupos de samba, capoeira, bandas, fanfarras e etc. Para mais dados referentes a esta pesquisa sugiro o contato do Colegiado Local de Cultura da Península de Itapagipe uma vez que todos foram direcionados exclusivamente àquela área.
Após a exposição, houve o debate entre representantes da prefeitura, escolas estaduais e professores presentes.
Foi uma experiência interessante. Muitas idéias foram lançadas e tentei sintetizar e expor aquelas que não foram muito específicas e que puderam de alguma maneira ser generalizadas para outras áreas.
Quinta feira tem mais!
Aquele abraço!

sábado, 2 de abril de 2011

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (5º E 4º ANO A) 28 DE MARÇO DE 2011

Cheguei a escola e encontrei o professor Davi na sala dos professores, participei da acolhida aos estudantes, que consistiu em uma oração e duas canções que todos realizaram em conjunto.

5º ano A
Davi explicou qual era seu plano de aula e entramos na sala do 5º ano (a professora regente havia faltado então ficamos de oito da manhã até o a hora do intervalo). Ele leu os informes do programa Mais educação, que é uma tentativa do governo de manter os alunos na escola em tempo integral. Distribuímos (eu e Ângela) um texto de Bohumil Med explicando as propriedades do som e as características básicas da música e o professor leu com os educandos. Nesta atividade o professor trabalhou conteúdos de português explicando aos alunos palavras que eles não conheciam e estimulando a leitura. Passamos então ao Hino de Salvador (no dia seguinte os educandos iriam cantar o hino junto com o 4º ano no pátio da escola).
A seqüência de trabalho do hino foi a seguinte: ler hino em voz alta, declamar hino e cantar o hino acompanhado do aparelho de som.
Depois saímos da sala e fomos para o pátio para ensaiar como seria a apresentação. O educador teve que sair então pedi que os educandos cantassem o hino a capela com a regência de Ângela, depois o educador retornou e todos cantaram o hino acompanhados do aparelho de som.
O 5º ano A se mostrou uma turma participativa e de comportamento regular, o educador conseguiu desenvolver todas as atividades propostas sem muitas dificuldades. Durante o recreio dos menores que ocorre sempre antes dos maiores houve bastante barulho interferindo na aula.

4º ano A

Também houve a explicação do programa Mais educação. A atividade desenvolvida foi o Hino de Salvador, com os mesmos procedimentos descritos acima, sendo que não fomos para o pátio porque começou a chover forte. Essa turma já se mostrou mais agitada com a presença de um aluno com necessidades especiais que produziu algum barulho durante a aula e um ou outro educando mais ativo na dispersão, mesmo assim a atividade transcorreu sem maiores problemas.

Comentários
Após as aulas tivemos uma reunião com Davi onde ele nos apresentou a professora de artes (Cristiane), nos mostrou as instalações da escola (que conta com sala de informática, de música, direção, secretaria, sala dos professores, cantina, pátio). A sala de música e artes é de certa forma bem equipada, com computador, data show, retro-projetor, caixa de som e um atabaque. Também finalizamos o plano de trabalho com a orientação de Davi. Fiquei de planejar uma atividade de quinze minutos para a próxima aula, reforçando os conteúdos trabalhados no texto de Bohumil Med.
Tive uma boa impressão da escola e do trabalho do professor que se mostrou bastante compromissado com a escola e com os educandos. No entorno da escola muita sujeira e lixo depositado nos muros. Ficarei feliz se daqui para o fim do ano consigamos transformar o entorno da escola em um lugar mais agradável integrando a escola e a comunidade, promovendo a convivência e o respeito mútuo.