domingo, 30 de setembro de 2012

Nkosi


Na Escola São Domingos Sávio nessa semana continuamos os trabalhos com o Hino da África do Sul e com o jogo de mãos e copos.

Levamos dois instrumentos musicais, flauta doce e flauta transversal. Falamos um pouco da história dos dois instrumentos e acompanhamos o Hino.

Aconteceu que fomos surpreendidos, por uma das discentes, que ainda aprendendo a dicção do Hino já experimentava contornar a melodia em terça “segunda voz “.

Com o jogo de mãos e copos já fomos surpreendidos, por um outro lado, quando uma professora da escola manifestou-se dizendo que o desempenho, (atenção, capacidade de armazenamento de conteúdos, coordenação motora...) dos educandos melhorou bastante por conta do jogo.


“Realmente é fundamental partir do conhecimento que o estudante trás consigo.” 

Relato 26/09/12


Assumir, combinar, moldar-se (adaptar-se)...

Um dia antes da aula encontrei Nara na escola de musica da UFBA e soube que iríamos assumir a aula nesse dia. Rafael acolheu os alunos com a dinâmica do morto / vivo e contemplou também alguns alunos como regentes da brincadeira. Houve um momento em que mal dava para ouvir os comandos do regente, devido a algazarra que reinava. Sendo assim, tentei sensibilizá-los quanto a saúde vocal de nos professores. Reportei aos alunos que na aula passada sai com a voz lesionada, acho que precisei falar um pouco mais alto para ser ouvido. Sabendo que ficaremos juntos pelo menos ate o final do ano. Propus a construção de algumas regras, portanto lancei a pergunta:
-       O que vocês acham que não pode acontecer em uma aula de musica?
Alguns responderam: baderna, xingamentos, entre outros e quando estavam todos falando ao mesmo tempo, sugeri que deveria falar um de cada vez.
Chegamos a conclusão que:
1-    Não devemos falar todos ao mesmo tempo;
2-    Somente o professor pede silencio; - pois se todos pedem, não haverá silencio.
Pois e... chegamos ao final da aula, confesso que fiz o papel de chato, falei isso para eles. Lizandra tocou a musica acalanto, e repentinamente, todos silenciaram e relaxaram.
No 5º ano, o morto/ vivo ficou mais morto do que vivo, pois alguns alunos não se permitiram a fazer a brincadeira. Alguns ficaram sentados na cadeira, e outros saíram da sala. Falamos um pouco das tais regras, e em seguida fizemos um pouco dos jogos de copos: bate copo e escravos de jo. As atividades foram proveitosas cinquenta por cento. 
Nara chegou e viu o estado em que se encontrava aula, mostrou-se decepcionada com os alunos, principalmente com os que fazem papel principal no musical. Depois disso relaxamos um pouco ao som da musica acalanto, interpretada ao vivo por Lizandra Aquino.
Na ultima aula Nara deu seguimento a historia, onde o personagem: anjo bom, que ajudou a Matheus encontrar a casa que havia sumido. Durante a narração, havia três alunos que passaram boa parte da aula, rindo, fazendo palhaçada, naquele momento, não parecia ser propicio a risos, mais estes alunos insistiram por um bom tempo da aula. Lembrei que eu também fazia isso, não sei por que, talvez por que queria chamar atenção.







Relato 19/09/12


A porta abriu!

A atividade de copos que levei, funcionou para o  4º e 5º ano, devido a quantidade de copos. Bate copo (palma, pega o copo e bate); Vira copo (palma, vira o copo) e imitação de células rítmicas, foram as preliminares para a atividade com a musica: escravos de jo. Alguns conseguiram passar o copo corretamente no pulso, um aluno do 5º ano achou divertido empilhar os copos ao invés de passar. Nara convidou-o a sair da brincadeira, depois disso olhei para os lados da sala, vi que ele não estava mais ali.   
Para dar inicio a historia, cantamos a musica: Roma, roma. No desenrolar do musical, ao entrar na porta, o palhaço Matheus viu que cristo havia nascido. Alem de Maria e Jose, havia ali três reis: africano, índio e português, que presentearam o menino deus com suas armas. Nara enfatizou que a mistura dessas três raças formou o povo brasileiro. Matheus , os brincantes e os caboclinhos pediram permissão para entrar na casa. Nesse momento, todos fizeram uma roda e começaram a circular pisando firme no chão, imitando os caboclinhos.
O relaxamento se deu com a musica: acalanto – momento em que Maria coloca o menino deus para dormir.
Na ultima aula juntamos as turmas do 3º ano e educação infantil. Cantamos a musica de boas vindas e apresentação. Exceto a apresentação, a aula teve o mesmo conteúdo das anteriores.

sábado, 29 de setembro de 2012

Aula Santa Barbara 27/09

Mauricio fez uma introdução musical rítmica e depois continuou o exercício com o agogô e um pandeiro, foi acordado que seria dado seis passos contínuos e com pulsação e foi acordado que em tempos diferentes o pandeiro e o agogô atacariam, foi escrito um cronograma rítmico no quadro e os meninos, de dois em dois fizeram de forma ímpar o exercício proposto.Depois disso foi proposto que o execício fosse feito agora por quatro crianças de vez, foi alinhado um ponto inicial, no começo foi um pouco complicado, mas no final todos conseguiram fazer, um ponto muito positivo é que uma criança que era muito tímida se prontificou a fazer o exercício e fez muito bem feito,parabéns para ela, que foi o ponto que me deixou extremamente feliz.Na aula seguinte o exercício foi repetido e funcionou também muito bem,não houve terceira aula,mas houve a quarta,por problemas de saúde de uma professora o professor Mauricio precisou ausentar-se e eu e Helder assumimos a turma. Fizemos um execício de copos, foi muito bem feito também, propomos que as crianças fariam uma regência em 4/4,claro que isso não foi explicado em termo técnico, fizemos a contagem regendo e solicitei que as crianças fossem contanto de quatro em quatro, a sala foi dividida em duas turmas, uma que contava e a outra que fazia o exercício dos copos, depois foi invertido e o exercício fluiu muito bem. Parabéns para a turma.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

São Domingos - 26/09

Essa semana tive uma pequena surpresa: a professora Nara precisou se ausentar na primeira e parte da segunda aula. Então, eu, Diego e Raphael assumimos a turma. Foi difícil trabalhar qualquer coisa com a primeira turma. Eles estavam muito agitados e, naturalmente, assim estavam talvez pela ausência da professora Nara. Tentamos realizar algumas atividades, mas foi realmente difícil. Raphael fez o jogo do "morto-vivo" no início e levou também uma meia-lua e apresentou aos alunos. Cada um pôde pegar e tocar um pouco. Diego estabeleceu com as crianças algumas regras pra poder continuar a aula, mas só faltando 10 minutos pra acabar foi que as crianças se aquietaram. Então aproveitei e toquei com elas uma das canções do baile do Menino Deus: acalanto. Foi bem propício. Senti que naquele momento a paz reinou... rsrs...
Na aula seguinte, Raphael realizou novamente a atividade do "morto-vivo" e em seguida, Diego realizou a atividade dos copos. Quase terminando essa aula Nara chegou, felizmente! E concluímos mais essa aula com a canção do acalanto.Na terceira turma, já com a professora Nara, demos continuidade a história do baile do Menino Deus, cantamos algumas canções do musical e concluímos como nas outras turmas, com a canção do acalanto.

ESCOLA XAVIER MARQUES
24 de Setembro


Não houve aula na escola nesse dia, pois o professor Ednaldo está participando do VIVÊNCIAS.


ESCOLA XAVIER MARQUES
17 de Setembro

   Começamos a aula com um exercício de ritmo que eu preparei. O exercício se chama PÉ-PALMA que apendi no coral do maestro Sergio Souto. Consiste em bater palma e pé variando ritmicamente a partir da pulsação.
Ex:
X = PALMA
O = PÉ
1   2   3   4                                      1   2   3   4
X   X    X   X                                    O   O   O  O

1   2   3   4                                      1   2   3   4
X   X                                                           O  O

1   2   3   4                                      1   2   3   4
X        X                                                 O      O

   Depois da aula de ritmo o professor continuou com o recrutamento dos alunos para se apresentar no festival da escola. Quando acabaram as escolhas dos alunos, o professor colocou uma atividade no quadro que consistia em escolher uma musica que saiba cantar e escrever a letra da canção no caderno. Depois pediu para os alunos ouvirem a musica que foi escrita por eles em casa para comparar e ver se copiou certo.
   Na aula de flauta o professor passou o repertório já trabalhado com os alunos, comigo acompanhando no violão.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sem aula de música

Não houve aula essa semana na escola Xavier Marques porque o professor Ednaldo está participando do Vivências. Abraço a todos!

Dia de grandes surpresas...


Durante as observações de aula do dia 26 de setembro na Escola São Domingos Sávio, eu e meus colegas tivemos uma surpresa: iríamos ficar responsáveis pelas atividades da turma do 4º ano, pois a professora Nara tinha um compromisso e pediu nossa ajuda. Inicialmente ficaríamos fazendo atividades apenas nesta turma, porém também iniciamos a aula no quinto ano.
Particularmente fiquei um pouco assustado, pois Lizandra e Diego não tinham chegado e, além do mais confesso que não me estava sentindo muito bem, sendo que talvez não conseguisse lidar com os educandos neste dia.
Após alguns minutos de espera, os colegas Lizandra e Diego chegaram. A professora Nara apresentou a proposta aos dois e em seguida iniciamos a aula.
Na turma do quinto ano comecei utilizando a dinâmica do “vivo e morto”, praticamente todos já sabiam como se dava a brincadeira, e isto gerou certa integração. A partir do momento qeu pedi para alguns realizarem os comandos, começou um tumulto, pois todos queriam e infelizmente não poderia contemplá-los.
Os alunos, tanto do quarto como do quinto ano, demonstraram muita inquietude. Por várias vezes Diego teve de parar as atividades para conversar com todos e estabelecer algumas regras.
O momento mais calmo foi o de relaxamento. Lizandra cantou “o Acalanto”, uma das canções que fazem parte do musical “Baile do menino Deus”.
A turma do terceiro ano foi a meu ver a mais tranqüila para se trabalhar, pois já contávamos com a presença de Nara. Durante a atividade de relaxamento para esta turma, alguns alunos literalmente “me fizeram de travesseiro”, chegando até a dormirem de verdade. Realmente os alunos desta turma parecem ser mais afetuosos, creio que por terem uma idade menor do que em relação aos alunos das outras séries.
Finalizando o relato, eu e meus colegas, ficamos combinados de na próxima semana também ficarmos responsáveis por todas as turmas da quarta-feira pela manhã. Creio que será uma experiência bastante positiva, e desde já estamos pensando em atividades para serem propostas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sem encontro essa semana...

Essa semana não teve aula na escola Irmã Scheila porque o Professor Carmelito participou do Vivências.
Fiquei sem ver meus pimpolhos. :/

Musicalidade do começo ao fim


                 Antes que a aula começasse nos concentramos na cantina da escola, Nara, Joabe e eu, para decidir alguns pontos que seriam abordados na aula. Joabe mostrou uma versão do hino da África do sul que iria tocar na flauta transversal para auxiliar os alunos na hora de ensaiá-lo. Resolvi depois de algum tempo tocar o hino na flauta doce também.
            Partimos para a sala. Enquanto os alunos iam se acomodando fomos tocando algumas canções nas flautas, criando um clima agradável para recepciona-los. Ajudamos a professora tocando as notas para que ela fizesse aquecimento vocal com a turma e depois tocamos o hino ao passo que eles iam cantando-o.
            Primeiro a educadora passou a melodia com as mulheres. Foi impressionante como elas cantaram afinadas, inclusive, uma delas abriu voz. Algo que  soou muito bem.
            Em seguida partimos para a cantina para continuar o trabalho com o jogo dos copos, iniciado há algumas aulas atrás. O resultado foi mais uma vez muito satisfatório. Uma professora da escola no final da aula veio nos parabenizar pela iniciativa e relatou que isso está ajudando os alunos a trabalhar coordenação motoro e também a memória.
            Fiquei muito feliz com os resultados alcançados nessa aula. Foi muito interessante a combinação das sonoridades da flauta transversal e doce e como os alunos tem desenvolvido bem o jogo dos copos e hino.

domingo, 23 de setembro de 2012

O REI LEÃO


Música de suspense. Todos de olhos bem atentos. Notas, timbres, uma onda sonora anuncia a chegada de um Rei. De onde será que ele vem?
Os olhares se cruzam. Miram em diferentes direções buscando descobrir o rastro, o caminho da chegada. De onde será que ele vem?
Corações aflitos à espera. O vento espalha por todos os cantos o som de um rugido. De onde será que ele vem?
De repente o som de uma gota que cai no chão e um forte ruído se mistura à música. O que será isso, uma tempestade? Não! Não é uma tempestade, é o choro de uma criança que enfim nos mostra de onde vem o Rei. Ele vem do interior daqueles que permite envolver-se pelo pensamento simbólico. Vem através da representação mental que confundem um símbolo cognitivo interno à realidade.
Esse é o poder da música. Poder capaz de transformar a sala de aula em selva, e um professor com expressão serena em Rei Leão.

Pulso firme...

Sei bem que algumas correntes de pedagogos e educadores dotados de inúmeras teorias e escritos criticam veementemente o uso do pulso firme em sala de aula, mas eu particularmente estou vendo que com determinadas turmas ele se faz estritamente necessário para prosseguir com a aula.

Na última sexta-feira, 21.09.2012 a turminha que mescla o grupo 5 com primeiro ano estava até menor em comparação com as semanas anteriores, mas estavam agitados como se fossem o triplo em quantidade. O professor David começou fazendo uma revisão da atividade da semana anterior, onde associou os nomes das notas musicais a diferentes partes do corpo, em seguida, ensinou uma nova canção aos alunos trabalhando com eles os graus da escala de dó maior de maneira lúdica.

No momento de relaxamento, o professor reuniu os alunos em uma roda e mandou que todos fechassem os olhos para que ele fizesse uma narrativa de situações para que os alunos imaginassem, dois educandos não quiseram participar da atividade, um deles com cara de entediado, mas o professor fez questão que ele participasse e ele veio. Durante a narrativa do professor, os alunos começaram a repetir o que ele estava dizendo, então ele precisou esclarecer que era apenas para imaginarem a situação, não para repetirem o que ele estava narrando.

Com a música "Foi na loja do mestre André..." o professor trabalhou com os alunos pulso, ritmo e timbre de tambor e piano. Enquanto realizava a referida atividade, o professor precisou sair da sala para atender ao telefone, e os alunos começaram a querer bagunçar porque eu estava sozinho na sala, então eu tive a oportunidade de experimentar o pulso firme com eles também... Não é que funcionou? Segurei a onda com algumas variações de improvisação em cima da atividade proposta pelo professor e consegui manter a ordem até o seu regresso.

Durante essa atividade o professor precisou interromper a aula várias vezes para reclamar com os meninos que estavam especialmente inquietos no dia em questão, sossegaram mais quando o professor mandou de um por um ir tocar a "alfaia" enquanto o resto da turma cantava a canção. Finalizo me permitindo discordar dessa corrente de educadores e pedagogos e atestando aqui que o pulso firme é sim necessário em determinados momentos.

sábado, 22 de setembro de 2012

O valor da persistência


Relatório São Domingos Sávio
Aula do dia 12 de setembro

Nessa aula a professora Nara deu espaço a Joabe e mim para que fizéssemos o jogo dos copos com os alunos. As turmas foram divididas em duas. Uma ficando sobre minha responsabilidade e a outra sobre a responsabilidade de Joabe.
Depois de todo o processo, paulatino, de construção do jogo, o que mais me chamou a atenção foi um aluno que tinha sérias dificuldades rítmicas. Algo que era percebido no movimento de suas mãos. Enquanto os demais conseguiam executar os ritmos propostos com certa facilidade, ele, ao contrário, tinha muita dificuldade. Dirigi um pouco mais de atenção a ele para tentar sanar os problemas citados. Mesmo com alguma dificuldade no decorrer da atividade, ele foi aos poucos realizando a execução do jogo com mais facilidade.
Deu para perceber a possibilidade de trabalhar o respeito ao “ritmo” do outro através do jogo dos copos; e também a importância de se trabalhar em grupo. Para realizar um bom trabalho em grupo é importante respeitar o tempo de cada um. Algo que ficou de lição para mim nesse dia.
Algo muito importante que quero resaltar nesse relato é o apoio e espaço que a educadora Nara tem dispensando a Joabe e a mim. Confessei-lhe depois da aula que a turma dela salvou o meu dia. Tinha enfrentado uma aula extremamente difícil pela manhã, que me fez questionar se quero realmente continuar sendo professor. Porém, essa noite maravilhosa, de ótimos resultados, me fez me sentir melhor e a perceber que podemos enquanto educadores contribuir, de alguma maneira, para o aprendizado e amadurecimento da sociedade, na pessoa de nossos alunos.
            

São Domingos 19/09

As aulas dessa quarta-feira deram seguimento ao musical "O Baile do Menino Deus". Na última aula, Nara havia terminado a história deixando no ar um suspense e logo ao retomá-la, as crianças se lembraram e pediram que Nara continuasse.Mas antes, o colega Diego Rosa propôs uma atividade de copos! Então formamos um círculo com eles no chão e fizemos a atividade que correu bem de modo geral nas primeiras duas turmas. Na última não foi possível realizar essa atividade pois havia um número de crianças superior ao número de copos, então fizemos a dinâmica dos nomes com a música: "A aula vai começar". Após essa atividade, Nara deu seguimento à aula continuando a história, envolvendo os alunos com sua narração cênica e intercalando a narração com a apreciação de músicas que estão no musical. Ao final da aula das duas primeiras turmas, Nara convidou as crianças, após apreciarem uma canção indígena, a formarem uma roda e dançarem como dançam os índios. Na última turma, colocamos uma outra música que também está na história e muito oportuna para "acalmar" nossas agitadas crianças! Conseguimos alcançar esse feito heróico!


Aula do dia 17/09


Olá queridos,
Esta semana gostaria de destacar a participação dos professores de classe nas aulas de música. As aulas de música na escola Irmã Sheilla se iniciaram relativamente a pouco tempo, por isso as crianças estão se habituando a um novo professor, uma nova sala e novos conteúdos. A participação das professoras de classe é de fundamental importância neste processo, pois elas são o principal referencial das crianças no ambiente escolar. Apesar disso, a participação das mesmas ainda é muito tímida, ainda não presenciei a presença de nenhuma delas nas aulas, o que no inicio foi uma grande barreira a ser vencida pelas crianças. Nesta ultima aula fomos surpreendidos pela professora do grupo 5 que foi a nossa aula pedir ajuda com o projeto sobre o lixo, cantou timidamente uma canção que falava sobre este tema para Carmelito tocar no teclado e ensinar para as crianças durante as aulas, eu tive o prazer de colaborar cantando e ensinando a nova canção para o grupo. Fiquei muito feliz com a iniciativa da professora, pois nós estamos ali para colaborar com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, espero que mais professoras tenham a mesma iniciativa para um melhor aproveitamento da música na escola.
Beijocas e boa semana a todos,
Letícia Bartholo ;D

Viva eu viva tu


Na observação dessa semana começamos a trabalhar o hino da África do Sul com resultado bastante satisfatório e continuamos com jogo de mãos e copos.

Observei  o entusiasmo de duas professoras, que fazem parte da coordenção da escola, olhando a atividade e tentando de alguma forma auxiliar os discentes que apresentavam menos habilidade em certos momentos. Como a turma é dividida em duas para o jogo de mãos e copos, fico com uma. Sendo assim agora estou desenvolvendo realmente uma prática doscente sob os olhos atentos da supervisora Nara.  

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

São Domingos Sávio, relato do dia 19/09/2012


Antes de a professora Nara chegar para dar início às aulas de música fiquei conversando com dois alunos, chamados Marcos e Gabriela, que estavam em horário vago. Procurei me aproximar deles e aos poucos foram perdendo a timidez, foi muito notável a curiosidade dos dois em relação a diversos temas, inclusive a música. Este fato chamou-me bastante a atenção, me senti também surpreso em saber que de certa forma “levo jeito” para dialogar com educandos da faixa etária dos alunos que frequentam a escola, ensino fundamental I, coisa que até o momento só consegui fazer com alunos do ensino médio.
Em relação às aulas de todas as turmas, percebi que os alunos estavam um pouco mais agitados do que no primeiro dia de observação, porém mais uma vez notei que a professora Nara mantem a atenção de todos através principalmente do diálogo.
Novamente o colega Diego Rosa inovou e trouxe para as aulas diversos copos plásticos onde os alunos puderam participar de atividades envolvendo muito a questão rítmica e, sem contar uma brincadeira com a canção “escravos de Jó”. Senti que a maior parte da turma gostou bastante das atividades que Diego propôs.
Professora Nara na sequência continuou a contar a história do “Baile do menino Deus” em todas as turmas logo após a atividade rítmica. De uma maneira bem lúdica e teatral que confesso gostar muito, ela narrou diversos trechos e à medida que o desenrolar da trama acontecia, alguns áudios foram colocados para apreciação de todos. Senti que os educandos pareciam estar em outro mundo durante a narração da história, creio que provavelmente estavam imaginando as cenas em suas mentes de maneira a dar rostos aos personagens, imaginar as paisagens e entre outros aspectos.
Finalizando meu relato, mais uma vez afirmo que as observações foram bastante produtivas e pelo que visualizo futuramente serão muito mais, contribuindo assim para meu aprendizado e dos demais colegas. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Diálogos com D


Ao chegar à Escola Xavier Marques hoje pela manhã, dia 18/09, encontrei os alunos do lado de fora da Escola. Achei aquilo curioso, então resolvi permanecer ali mesmo com eles. Mantive durante alguns minutos um diálogo, meu primeiro diálogo do dia, perguntando como eles estavam, como tinham passado o fim de semana.
Enfim as crianças entram na escola e algumas que já conheço, das aulas do professor Ednaldo, se dirigem a mim e começam a fazer um verdadeiro interrogatório, bastante divertido. Mas o que me deixou mais feliz nesse meu segundo diálogo, está na conversa com as alunas Dariele e Daniele, elas cantaram uma música de Toquinho que está sendo trabalhada conjuntamente com outra professora, Bê-A-bá, que ensina de forma bem divertida o alfabeto. E me disseram o que gostam de fazer, ouvir, brincar. Muito enriquecedor esse contato mais próximo com os alunos.

 Na 1º turma o professor trabalha a integração com uma brincadeira utilizando bolas, já formada uma grande roda. As bolas vão passando de mão em mão no ritmo da música, às vezes por cima da cabeça, pelo lado do corpo, por entre as pernas. Muito boa a atividade deixa um gosto de quero mais. Na 2º turma, na qual se encontram as alunas citadas, o Professor Ednaldo trabalha a canção Bê-A-bá, de Toquinho. Está tudo bem até a letra L, então o Professor para e pede que os alunos cantem da letra M até a Z. Mas um ponto negativo se encontra fora da Escola, durante essa aula, o recolhimento do lixo. Um odor que incomoda. O lixo acumula nos muros da escola. Descaso com a comunidade.

O coral inicia-se com um aquecimento corporal e vocal em uma grande roda com Ednaldo tocando o violão e subindo os tons. Participamos dessa aula tocando violão também a convite do professor, acompanhando o coral. Em verdade foi um dia repleto de diálogos bastante importantes.

Professora CABELUDINHA e Professor CHINÊS!!!!!


 

Escola Carmelitana do menino Jesus
Aula do dia 14/09/2012

 

A aula foi iniciada com o professor perguntando o que a turma lembrava da aula anterior e no meio da conversa os alunos tinham esquecido o meu nome e o de Simei, então David nos apresentou novamente e foi nesse momento que recebemos apelidos por uma aluna. Ela me chamou de professora Cabeludinha e Simei de professor Chinês.  David tocou a canção cantada na aula passada, que fala das notas musicais. No primeiro momento, o professor David tocava as notas para que e eu Simei mostrasse a placa com o nome dessas notas. Em seguida todos cantaram junto com o professor. Como o professor David precisou sair rapidamente para resolver um problema referente á reforma da escola, eu e Simei continuamos a atividade. Dessa vez eu tocava as notas no teclado e os alunos juntamente com o professor Simei faziam uma espécie de manossolfa (símbolos para representar cada nota). Nesse momento percebi que alguns alunos já estavam identificando as notas, pois quando eu tocava sem dizer que nota era eles mostravam o sinal que representava a nota. Já com a presença do professor David, ele pediu que eu distribuísse as placas com o nome das notas para cada aluno, onde cada aluno tinha que levantar a placa referente á nota que ele estava tocando trabalhando a percepção das crianças. Para finalizar a aula, David tocou Greensleeves para que a turma apreciasse e depois fizessem gestos para representar a música como gestos de cortejo, reverencia e cavalheirismo. Em seguida, o professor tocou a música tchau, tchau em ritmo de samba e logo, as crianças caíram na folia.  

 

 

 

 

A biblioteca

OBSERVAÇÃO DO DIA 17/09/2012

Turma - 5º ano
Hoje a turma fez uma apreciação de dois vídeos na biblioteca: um que mostra uma apresentação dos alunos de flauta doce do CEFET, onde David ministrou oficina por um período, e o outro foi "Aprenda flauta doce - básico" da Music ABC, que é um vídeo-aula. Um dos alunos estava se mostrando extramente desinteressado na aula e até tapou os ouvidos. David conversou com ele que disse que não podia ouvir nem cantar nenhuma música, pois a sua religião (pentecostal) não permitia, mas ficou assobiando durante boa parte da aula atrapalhando os colegas. A necessidade de chamar atenção é tão grande que essas crianças nem percebem que estão prejudicando a elas mesmas. Outro fato que ocorreu nesta aula, e que na maioria das vezes ocorre, é que enquanto David está na sala todos parecem ser bem comportados, mas bastou ele se ausentar por um instante que todos começam a fazer exatamente o contrário do que lhes é orientado. Não absorveram ainda que o que os professores ensinam pra eles na escola são pra vida deles e não regras pra serem obedecidas na sala de aula perante a presença do professor.
Outra observação que fiz foi sobre a biblioteca que é tão bem equipada, cheia de livros bons e várias possibilidades de atividades para aquisição de conhecimentos, e é tão pouco utilizada. Penso que essa biblioteca poderia ser utilizada por todos os professores e ter sempre alunos usufruindo dela a todo o momento.  

Cânone



               Nesta semana o que mais me chamou atenção nas cinco aulas de Carmelito foi o “cânone”  feito em dois grupos.
            O professor fez uma atividade nos dois grupos, na qual cantou a música “Frère Jacques”  em francês, logo após a turma repetiu sozinha a canção, a qual já havia trabalhado em sala, Carmelito separou  uma das turmas em dois grupos, cada grupo com a mesma quantidade alunos, e explicou que o primeiro grupo iria começar cantando  a música “Frère Jacques” e quando chegasse na parte “Dormez-vous” trecho que é da letra da música o segundo grupo iniciaria a canção da cabeça, e vice versa, na verdade entradas sucessivas da mesma canção, porém os alunos sentiram um pouco de dificuldade  nessa atividade em ambas as turmas, em uma delas Carmelito pediu o auxilio de mim e Lorena para demonstrar como seria, onde fizemos um “cânone limitativo” a três vozes   com a segunda e a terceira voz imitando a voz inicial da canção “Frère Jacques” , ao final os alunos executaram sozinhos, todavia com um pouco de dificuldade.

Relato 12/09/12


Um mesmo formato de aula para as três turmas: 4º , 5º e 3º ano. A professora Nara fez uma revisão da história do “Baile do menino deus“. Nessa aula ela usou um livro que além da história, possuía imagens interessantes, o que tornou o enredo mais saboroso. Cantaram a música “Romã romã“ e deu seguimento. Dessa vez, o momento da peregrinação de José e Maria (grávida) em busca de abrigo (tocou a música que contou a história); e as tentativas da burrinha e do palhaço Matheus para abrir a tal porta. Nesse capítulo gostaria de frisar a questão da sabedoria popular em forma de rezas, rimas e crendices, foi o que usaram para abrir a porta.
E o que tinha dentro dela? Descubra no próximo capítulo, disse Nara.
Depois que a professora mostrou as imagens dos instrumentos tocados na música: Romã romã. Feito isso, já que tínhamos ali alguns instrumentos ao vivo, tocamos trombone, alfaia, flauta barroca e ovinho (ganzá). Falei um pouco da história do trombone, que segundo fontes é de origem egípcia – ressaltei que Egito é um pais do continente Africano; família dos metais. Toquei trechos de solo de samba de roda (composto por Fred Dantas) – os alunos acompanharam com palma. Depois nós bolsistas fizemos uma apresentação em conjunto, Lizandra na flauta barroca e Rafael na percussão. Tocamos a música: Aquarela, de Toquinho.
Houve um pouco de dispersão na aula.
No 5º e 3º ano, cantamos a música: “a aula vai começar“ (Musicalização Infantil - UFBA) os alunos acompanharam com palmas.
Quando a dispersão insiste, a professora Nara continua a história e direciona para os “dispersantes“. Nara tem sido uma boa contadora de história, fez com a voz onomatopéias e pausas dramática durante. Mas apesar da aula ter sido boa, as vezes a dispersão insistia.


No 5º ano, vi que tinha alunos muito grandes em relação à maioria, eles ficavam em conjunto e em alguns momentos da aula, tive a impressão deles estarem achando a aula chata. Digo, boa parte das dispersões vieram deles, talvez queriam aparecer de alguma forma. Talvez precisamos criar estratégias para as diferenças de idade, se já criamos, precisamos criar mais.

A Noviça Rebelde.

Aula dia 17 de Setembro de 2012.


Hoje na escola tivemos uma contextualização do assunto estudado: (notas musicais) através do filme A noviça Rebelde.
O professor Davi levou os alunos para a biblioteca, e passou alguns trechos do filme para o grupo.
 À medida que a turma assistia aos vídeos, o professor fazia perguntas, e comentava o filme junto com os alunos. As cenas escolhidas pelo professor sempre apresentava as 7 notas musicais estudadas nas aulas anteriores.  Os alunos cantavam as músicas que ilustravam o filme.
Ao final do filme houve uma reflexão sobre o filme, e cada aluno tinha que descrever verbalmente suas impressões sobre o filme assistido.
Gostei muito da interação nesta aula, os alunos ficaram bem atentos as cenas do filme. Foi concentração total.
Outro ponto importante, é que através do filme o professor conseguiu além de ensinar o conteúdo musical trabalhou também com a interpretação.