quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Míni gincana musical

    No dia 23 de janeiro desse ano, realizei a minha oficina que teve como objetivo norteador trabalhar questões éticas, por meio de dinâmicas com e sem a presença de conteúdos musicais, bem como trazer a prática da Yoga como possibilidade de integração corpo e mente para os presentes e num momento posterior para a sala de aula. É importante lembrar que essas questões são por muitas vezes negligenciadas em nossas instituições de ensino de um modo geral.
   Para começar, trabalhamos algumas posições de Yoga buscando trazer a consciência para cada movimento realizado, de forma tranquila, tentando desacelerar em relação à correria desse nosso mundo louco.
   Num segundo momento, realizamos uma dinâmica onde os participantes, divididos em duas equipes em igual número, receberam balões nas cores verde e branca contendo neles nomes de música e alguns papeis em branco. Os mesmos foram amarrados na perna de cada participante, cada equipe com suas respectivas cores. Eles tinham que correr pela sala defendendo seus balões e tentando estourar o balão dos componentes da equipe adversária, assim que alcançavam tal objetivo, sentavam-se  em cadeiras localizadas no fundo da sala. Venceria a primeira etapa aquela que acumulasse o maior número de papeis, sendo atribuído a cada papel uma pontuação.
      Em seguida, a partir do que estava escrito nos papeis, ou seja, nome de algumas músicas como Eguinha pocotó, Robocope gay entre outras, os participantes tinha que fazer mímicas das mesmas para que os outros componentes da equipe dissessem a qual música se referia. Algo interessante é que independente da quantidade de papeis que cada equipe tinha tirado, cada uma delas teve a oportunidade de concorrer de forma que as duas alcançassem a vitória no final. Curioso ainda é que mesmo uma das equipes ter saído em grande desvantagem no início a competição acabou empatada.
      Seguimos a oficina apresentando o prêmio para o primeiro colocado e para o segundo. Todos ficaram curiosos, pois no início da Míni gincana havia mostrado uma sacola com o prêmio dentro para o vencedor, porém, o que tinha lá ficava escondido aos olhos dos participantes. Primeiro entreguei pedaços de papel, de tamanhos semelhantes, para o primeiro e para o segundo colocado. Nesse momento escrevemos algo que desejávamos para nós mesmos, expliquei que em seguida dobraríamos um origami de forma mais uma vez a trazer a consciência para aquele momento. Por fim eles descobriram que se tratava de um cisne que logo depois foi compartilhado com os demais participantes, ou seja, cada um compartilhou o que tinha construído com outro participante.
      Por último sentamos e refletimos sobre alguns questões relacionadas às atividades realizadas, tais como: solidariedade; perder/ganhar; a possibilidade e importância de trabalhar questões éticas e compreensão dos sentimentos em sala de aula, dentre outras.
      Além do mais, pode ser inferido outro valores éticos nas atividades que estão a cima descritas e fica a oportunidade para que pensemos mais sobre a importância de abordar e trabalhar conteúdos que tangem às relações humanas, convivência e respeito à individualidade do outro e compreensão dos sentimentos vivenciados a partir de jogos (musicais ou não) na sala de aula.

De volta as aulas Escola Santa Barbara 28.02.2012


No primeiro contato com os alunos depois das férias, foram observadas duas turmas com perfis bem parecidos.

Na turma do segundo ano, o professor Mauricio iniciou a aula identificando os alunos que não estudavam na santa Barbara e perguntou aos da casa do que eles se lembravam do ano passado. Logo depois, Mauricio pediu aos alunos que se levantassem em fila indiana de maneira que formou uma roda envolta das carteiras. Depois de formado o circulo, foi feita a apresentação da turma utilizando ritmo ou movimentos corporais a partir da separação silábica do nome de cada um.Nós observadores Rodrigo Sá, Alan e Tiago também nus apresentamos e criamos divisões para alunos que se sentiram tímidos.

Na turma do primeiro ano, Mauricio iniciou a aula perguntando aos novatos o nome da antiga escola que eles estudavam.Nessa aula Mauricio levou o violão e as clavas que o acompanharam na música da fazendinha do Zé e na música do relógio.foi feita também uma atividade na qual os alunos associavam figuras geométricas a sons a exemplo:

Triangulo= bate palma

Quadrado= estalo com a língua

Circulo=solta beijo

Ainda nessa atividade foram chamados alguns alunos ao quadro para desenhar seqüências com as figura geométricas e depois executar o som que cada uma representava.

Portanto, pude perceber que as duas turmas são bem parecidas, numero de alunos, faixa de idade e um bom comportamento que de fato contribuiu para o sucesso das atividades aplicadas. Acredito que com o decorrer das observações, possa entender o cotidiano e assim diagnosticar facilidades e dificuldade encontradas no decorrer das aulas de música.

Primeira visita à escola Santa Bárbara

O que aconteceu na aula
    A segunda aula observada foi a do 1° ano. Entramos na sala com violão e clavas e cumprimentamos os meninos desejando-lhes bom dia. O professor fez uma sondagem em relação às crianças oriundas de outras escolas. Deu prosseguimento perguntado-lhes sobre o que lembravam do que tinham aprendido no ano passado. Os meninos lembraram-se de uma música que foi utilizada como a primeira atividade da aula. O educador cantou a música Fazendinha do mestre André junto com as crianças e estagiários, acompanhando a canção no violão.
    Na atividade seguinte ele relacionou figuras geométricas, como quadrado, círculo e triângulo, a sons previamente estabelecidos. A partir das combinações escritas pelo professor no quadro as crianças iam reproduzindo os sons pre-estabelecidos. Em seguida algumas crianças foram ao quadro e combinou as figuras de forma livre e os demais reproduziam os sons combinados.
     Por fim, cantamos acompanhada também ao violão a música Cadê meu relógio que coloquei no chão. Cadê ,meu relógio que eu coloquei no chão. Fazer chique-chique com ele na mão...( Sons do Brasil. Grupo Palavra Cantada). Distribuímos clavas para os meninos acompanharem a música marcando a semínima na primeira parte e a colcheia na segunda. Depois recolhemos os instrumentos e nos despedimos dos meninos.
Comentários sobre a aula
     O que mais me chamou a atenção foi que ao contrário da turma do 2° ano os meninos do 1° me pareceram nesse primeiro momento mais tranquilos, apesar de sempre alguns interromperem a aula a todo momento; e que eles tem mais dificuldade de reter algumas informações num espaço de tempo mais longo.

Primeira visita à escola Santa Barbára

O que aconteceu na aula
    A primeira aula observada foi a do 2° Ano. O professor Maurício Dórea entrou na sala, juntamento com Tiago, Rodrigo e eu, dando bom dia às crianças, que ficaram muito animadas com sua presença. Nós o acompanhamos também desejando um bom dia para as crianças. Ele nos apresentou e falou que iriamos trabalhar na escola. 
    Deu seguimento à aula fazendo uma sondagem sobre os alunos novos e perguntado aos alunos que já eram da casa sobre o que aprenderam o ano passado.Alguns deles falaram sobre ter aprendido a família dos instrumentos. A partir disso, o educador foi aos poucos perguntando a que família pertencia alguns instrumentos como a flauta e os meninos foram respondendo.
    Logo depois, ele propôs uma atividade em que os meninos fariam gestos de acordo com a quantidade de sílabas do próprio nome (ao invés de sílaba ele usou o termo partes). Quando os meninos por timidez não queriam fazer os gestos, ele envolveu os estagiários que foram propondo gestos que foram repetidos pelos meninos. Como a sala tinha uma quantidade considerável de crianças, cerca de trinta, essa atividade se estendeu até o término da aula.
    Por fim, foi permitido aos meninos que fossem ao banheiro e/ou beber água. Depois que todos voltaram nos despedimos dele e partimos para a aula do 1° Ano.
Comentários sobre a aula  
    O que mais me chamou atenção nesse primeiro momento foi que: 
a escola não dispõe de uma sala destinada especificamente para a aula de música, tendo o professor que ministrar suas aulas em uma sala cheia de carteiras e aproveitar o espaço disponível de forma criativa; o trabalho interdisciplinar contido na atividade, pois, os meninos identificaram a quantidade de sílabas referente a cada nome antes de realizar os gestos que se separavam ritmicamente de acordo com a quantidade das mesmas e a dificuldade que é administrar uma sala de aula com uma quantidade grande de crianças conversando e interrompendo a aula a todo momento, sem contar naqueles que hora ou outra se sentavam e não participavam da atividade.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Relato Santa Bárbara 28/02/2012 - Primeiras Impressões

Hoje tive o meu primeiro dia de observação na Escola Santa Bárbara.

2º ano

Ao chegar, o professor Maurício estava começando a aula da turma do 2º ano. A sala tinha aproximadamente 20 alunos, todos enfileirados nas suas carteiras. Os alunos ainda estavam um pouco tímidos por ser o início do ano letivo. Foi feita uma atividade de auto apresentação em roda com gestos e alguns movimentos de percussão corporal. A atividade era livre, cada aluno podia fazer o movimento que assim quisesse, enquanto dizia o seu nome separado em sílabas. Cada sílaba correspondia a um gesto ou a um toque no corpo. Essa atividade durou praticamente a aula toda. Serviu também para que cada um dos bolsistas se apresentasse.

1º ano

Na turma do 1º ano, Maurício começou com uma canção que já é conhecida dos alunos dele do ano passado. Por sinal uma música muito estimada pela turma. "A Fazendinha do Mestre Zé"...

"Olá lá, olé lé
Fui na fazendinha do mestre Zé (bis)
Fui na Fazendinha do Mestre Zé e encontrei um (gato)"

Ao final todos imitam o animal que é encontrado na fazendinha, e a música se repete mudando-se o nome do animal. Os alunos se divertiram bastante.

Depois, Maurício fez uma atividade de leitura de símbolos. Onde um quadrado era um estalo de língua, um triângulo palmas e um círculo um beijo. Esses símbolos eram desenhados de forma aleatória no quadro e todos tinham que ler. No final mais uma canção querida foi entoada pela turma, só que nesse caso Maurício distribuiu clavas para as crianças acompanharem. "Xique - Xique"

"Cade meu relógio que eu botei no chão?
cade meu relógio que eu botei no chão?
Fazer o xique xique com ele na mão
Fazer o xique xique com ele na mão
Botei no ouvido para escutar
Botei no ouvido para escutar
Fazer xique xique pra lá e pra cá
Fazer xique xique pra lá e pra cá"

Após essa canção a aula foi encerrada.

Pude observar que o grande número de crianças na sala e também a enorme quantidade de ruído externo que a escola possui exigem do professor um grande esforço vocal para conseguir controlar a turma, mesmo assim, em muitos momentos as crianças se distraiam o que fazia com que Maurício gastasse mais energia com isso. A arrumação da sala também dificulta o trabalho do professor de música. Na primeira aula, por exemplo, a roda teve que ser organizada com as carteiras no meio da sala, de toda forma, Maurício conseguiu conduzir bem esse momento. A dinâmica em roda também me ateve para o seguinte aspecto. O tempo da atividade. Por ser muitos alunos esta atividade demorou um pouco, o que fez com que as crianças rapidamente se dispersassem, alguns logo queriam sentar. No geral, pude observar uma escola que possui algumas dificuldades - normais, encontradas em todas as escolas -, que tem um público majoritariamente negro, humilde, que mora nas circunvizinhança da escola e com alguns alunos que possui demandas afetivas.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Oficina Coral Infantil





Nessa oficina foi abordado técnicas vocais para coro infantil, com arranjos de canções que façam parte do mundo da criança, como exemplo a música do Timão e Pumba do filme Rei Leão. Os bolsistas enfatizaram a importância de se fazer um aquecimento com material que a criança se identifique de forma a ficar lúdica para elas até o momento da preparação vocal. Foi explicado questões sobre técnica vocal, projeção do som e tessitura da voz da criança, onde a bolsista Regiane explicou que as vozes infantis se classificam em contraltino e sopranino devido a sua extensão. Após, foi passado um arranjo de um jazz que faz parte do coro infantil da Monsanto com os outros bolsistas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012



Oficina realizada pelo professor convidado no dia 27/01/2012

PARTITURA CORPORAL

Nesta oficina nós experimentamos possibilidades corporais para escrever uma partitura corporal utilizando o espaço físico (em todos os níveis e direções), o tempo (pulsos e ritmos), e os sons e silêncio. O objetivo principal desta é desenvolver a memória corporal e musical através de seqüências coreográficas aliadas aos sons criados pelos próprios alunos. Contudo, podemos desenvolver também a percepção espacial, o sentido sinestésico, a socialização, a coordenação motora, as habilidades com a escuta e observação e, sobretudo, descobrir as possibilidades do próprio corpo para se entender e produzir música.
Esta oficina foi ministrada por Paco Gomes, professor de dança, formado pela Escola de dança da UFBA. Foi professor de dança moderna da Escola de dança da FUNCEB. Realizou diversos trabalhos como coreógrafo e dançarino. Atualmente mora em Oakland, San Francisco – Estados Unidos, onde atua como professor e coreógrafo da Cia de dança The Garage.



Oficina realizada no dia 18/01/2012

JOGO DE PÉS

Para esta oficina foram confeccionados com papel duplex e papel contact moldes dos pés, esquerdo e direito, que foram colados no chão da sala com fita adesiva de forma aleatória. Antes de começarmos o jogo fizemos um aquecimento corporal com alongamentos ao som de uma música. Esta atividade tem como objetivo principal desenvolver a coordenação motora e a percepção espacial. Podemos incluir outros objetivos, tais como: conhecer determinado ritmo; executar uma dança específica; exercitar leitura a primeira vista; trabalhar socialização; dentre outros. Para esta aula utilizamos o ‘coco’ – dança nordestina, de origem africana, que tem como característica principal a produção do ritmo através das batidas dos pés no chão. Podemos utilizar qualquer ritmo para este tipo de aula. Podemos também aplicar esta aula em qualquer faixa etária, a partir dos três anos, desde que se façam as devidas adaptações. Os repertórios também podem variar bastante. Esta é uma atividade muito interessante para quem deseja agitar um pouco mais as suas aulas de música.

Oficina de sonorização

Para complementar o ciclo de oficinas de verão do PIBID de música da Emus, no dia 25 de Janeiro levei alguns equipamentos de sonorização já bastante conhecidos por nós músicos para que pudéssemos conversar sobre as diversas ferramentas presentes na nossa rotina musical.

Essa foi a primeira de muitas outras oficinas possíveis, dada a enorme quantidade de equipamentos e informações disponíveis. Ao contrário das outras, esta oficina foi destinada aos integrantes do PIBID e não teve como objetivo o desenvolvimento de atividades para a sala de aula - algo que pode, inclusive, ser abordado em outro momento.

Os equipamentos abordados foram:

* Microfones (diferentes modelos, padrões de captação e usos)
* Cabos balanceados e desbalanceados
* Direct Boxes
* Mesas de som analógicas

A abordagem dos temas foi através do diálogo, pois as informações seriam melhor assimiladas se respondessem às dúvidas de ordem prática do mundo musical de cada um.





segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A MUSICALIDADE DA CAPOEIRA ANGOLA




OFICINAS DE VERÃO PIBID
A MUSICALIDADE DA CAPOEIRA ANGOLA
Oficina André Sapoti.


Integrando o ciclo de oficinas de verão do grupo de estudos do pibid música, aconteceu no dia 23 de janeiro a oficina : A musicalidade da capoeira angola. Nela bolsistas e voluntários puderam se familiarizar com o universo musical da capoeira angola enquanto importante recurso didático para a educação musical.
A oficina foi dividida em cinco blocos :
1 . Importância da música na capoeira angola.
2 . Instrumentos que compõem a orquestra de angola.
3 . O berimbau e seus toques.
4 . Canções tradicionais.
5 . Propostas metodológicas para se trabalhar conteúdos musicais a partir da capoeira angola.

História Sonorizada "oficina Rodrigo Leal"




Oficina ministrada em 18/01/2012

Nesta oficina, foi apresentada algumas possibilidades de como desenvolver uma atividade de "História Sonorizada".

Descrição da atividade:

1. Os alunos selecionam figuras em diversas revistas.

2. Criam uma história baseada nas figuras encontradas.

3. Fazem a sonorização da história baseada nas imagens encontradas.

Além da música, outro ponto importante nesta atividade é o desenvolvimento do trabalho em equipe.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sons com nosso corpo (oficina Rodrigo sá)


















Dia da apresentação 25/01/2012

Na oficina foi a apresentada as possibilidades que temos de ensinar e aprender música utilizando apenas nosso corpo. Basicamente foi trabalhada a percepção, coordenação motora, localizações no espaço alem dos conteúdos musicais como intensidade (forte, fraco) timbre e ritmo.