quinta-feira, 31 de maio de 2012

Relato Santa Bárbara 29/05 - São João chegando

Nesta terça não houve aula para os alunos do grupo 5.

2° ano

Nesta turma Maurício deu seguimento ao exercício de sons longos e curtos. Rodrigo tocou sons no saxofone enquanto os alunos iam marcando com as peças de madeira. Praticamente todos os alunos conseguiram identificar corretamente os sons. Na próxima aula Maurício nos falou que ira começar a trabalhar altura com eles, (grave e agudo).

1° ano

Já no primeiro ano cantamos uma canção no início da aula, sempre com toda a turma muito empolgada. Maurício colocou um vídeo que apresentava os instrumentos do forró (sanfona, triângulo e zabumba). O vídeo mostrava desde o processo de construção do instrumento até sua execução. Todos assistiram atentamente. No final cantamos a canção do Leitinho, muito querida da turma.

Após aguardarmos os alunos almoçarem, fomos para casa.

Realidade, sonhos e... Música



Devido às férias forçadas por conta das chuvas e da greve de ônibus, muitos alunos da escola não estavam tão motivados a estudar, vários alunos faltaram às aulas nesta segunda feira. Entretanto tivemos um rendimento muito interessante. O professor Davi leu para as turmas do 5° ano os avisos que serão enviados para seus pais solicitando a flauta doce para a musicalização deles e o pedido de autorização dos pais para a participação deles nas aulas de canto coral. Ele aproveitou para fazer um teste de percepção com a turma para assim ver os que estariam mais adiantados e, dessa forma, motivar de uma maneira saudável, uma competição entre os alunos para aprender o quanto antes a flauta doce ou participar do coral (que ensaiará às sextas feiras).

Outra coisa que achei muito legal foi o bate papo que aconteceu com a turma sobre a necessidade de se estudar música na escola e como aqueles alunos poderia tirar dela lições importantes para aplicarmos em qualquer profissão que eles desejassem seguir. Ele falou de como um músico passa horas estudando um instrumento para fazer uma prova prática e de como ele mesmo teve que estudar para chegar aonde chegou.

-Mas eu quero ser jogador de futebol, diz um dos meninos.

-Um jogador precisa treinar muito mesmo sentindo dores para ser um grande atleta. Responde Davi, que ainda diz para ele não desistir do seu sonho. Ele também fala sobre os médicos e advogados que precisam estudar horas para serem o que são.

Nas turmas do terceiro ano, não houve tempo para falar dos avisos. Davi estava mais preocupado com a alfabetização musical da turma, pois eles estavam bem fraquinhos, esquecendo muitas coisas que foram dadas, mas, apesar disso estavam muito motivados para responder (mesmo estando errado), motivação essa que foi muito maior do que a do 5° ano.

A marcha da vida continua esperando de nós persistência, determinação e muita criatividade para superar os inúmeros obstáculos da vida; a realidade é uma classe operária insatisfeita, o sonho; ser alguém na vida, para isso muita música no dia a dia impregnada não só nas linhas da pauta nem nas coisas que se ouvem, mas, principalmente, em tudo que se sente, faz e acontece. Essa música é levada discretamente das aulas do professor Davi  e dosadas homeopaticamente na vida dos estudantes da escola carmelitana, a futura geração de nosso país!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Instrumentos musicais do forró


Observação do dia 29/05/2012

Segundo ano
     Hoje, Mauricio deu continuidade à atividade da semana passada de duração dos sons. Toquei no saxofone alguns ditados e os alunos divididos em duplas tinham que identificar e marcar nas peças correspondente os sons curtos e longos. No final da aula, foram chamados alguns alunos individualmente para fazer a atividade no quadro.
     Percebi uma evolução da turma em comparação com as aulas passadas. Pois, já conseguem identificar os sons curtos e longos. Acredito que eles terão facilidade em assimilar os próximos assuntos que juntarão a duração dos sons com as alturas das notas.
Primeiro ano
   Nessa turma, Mauricio colocou um vídeo falando sobre instrumentos musicais do forró. Além de exibir alguns músicos executando e falando sobre os instrumentos, o vídeo mostrou como era fabricada uma sanfona e como ela funcionava, também tinha uma criança que tocou o acordeom executando a música asa branca de Luiz Gonzaga. No final da aula, foi cantada a música do leitinho e liberada a turma para o lanche.

terça-feira, 29 de maio de 2012


Segundo ano
           
O professor Maurício repetiu a atividade utilizando o material dourado com os meninos, para que eles apreendam as diferenças entre sons curtos e longos. Só que dessa vez a montagem da sequência foi feita com a utilização do sax, tocado por Rodrigo. O legal dos três momentos em que vi essa atividade é que ele sempre se utilizou de instrumentos diferentes, trabalhando consequentemente também timbres de diversos instrumentos musicais.
            Depois de tê-la trabalhado bastante, chamou algumas crianças ao quadro para que escrevessem a sequência com o piloto. O mais interessante disso tudo foi ter percebido que as crianças estavam escrevendo traços para sons longos e cubos para sons curtos, o que demonstra que foi criada uma imagem relacionando-se com os sons trabalhados.
            O mais importante para mim nessa aula foi ver a evolução das crianças. A grande maioria acertou o exercício e estavam mais concentrados. Eu aproveitei para dar estimulo a uma menina que na semana passada vinha tendo dificuldades. Continuo acreditando no poder do afeto e no direcionamento de atenção mais detida aos educandos para que eles possam construir e superar os desafios do aprendizado de forma mais confiante. Contudo, continuo também assumindo que é preciso reestruturar o nosso sistema de ensino para que se tenha salas com menos alunos, pois fica difícil para um professor, com isso, conseguir dirigir a atenção referida. Fica claro também a importância que tem e pode ter o bolsista “pibidiano” dentro da escola.

Primeiro ano
           
O educador começou a aula explicando aos alunos que iria mostrar alguns instrumentos que se relacionavam com a música de Luiz Gonzaga. Foi colhendo informações deles para saber como estava o seu conhecimento sobre os tipos de instrumentos utilizados na “música nordestina”. Dando continuidade ao processo, Maurício colocou a música “Passarinho”, de Hélio Zinskind, que mostra o som da sanfona. Antes que fosse revelado o nome do instrumento, ele perguntou à classe qual era o nome do mesmo.
            Logo depois mostrou um vídeo em que um homem tocava a zabumba. Ia tocando e em seguida falava o nome do instrumento. Colocou ainda dois vídeos, um sobre como é construído o acordeom, explicando-lhes depois como o som é gerado e outro de uma criança tocando Asa Branca na sanfona. Mostrou-lhes com esse último que é possível que eles também sejam capazes de executá-lo. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Assumindo novas responsabilidades


Observação referente ao dia 21/05/2012

Grupo 5
            Quando cheguei à sala, o professor estava mostrando alguns instrumentos para as crianças. Depois me pediu para que fosse para atrás da janela e tocar duas pandeirolas, uma mais grave e outra mais aguda, para que eles distinguisse os sons. Eles tiveram um pouco de dificuldade, mas, isso faz parte do processo, e certamente nas próximas aulas veremos alguma evolução. Em seguida Maurício passou chocalhos feitos de materiais diferentes, tais como plástico e metal para que os alunos experimentassem os sons. Por fim cantamos de auto apresentação e a música “Peixinho dourado”. Na música do peixe, mais uma vez, estávamos nos a coreografá-la junto com eles. Depois o professor foi substituindo a letra da música por diferentes sílabas.
Segundo ano
            Antes que entrássemos na sala, Maurício nos pediu para assumir a turma, pois ele teria que resolver algumas pendências junto à direção da escola. Lá fomos nós: Gabriel, Tiago, Rodrigo e eu. Tiago foi logo me dando e violão e sugeriu que cantássemos “Xote ecológico” do Luiza Gonzaga. Pedimos para que eles batessem palmas no ritmo do xote enquanto a música era tocada. Sugeri que eles cantassem a resposta na hora do refrão para que participassem mais (Cadê a flor que estava aqui-reposta: poluição comeu...).
            Seguimos explicando que iríamos retomar a atividade da aula anterior, onde foi utilizado o material dourado. Dissemos que o professor Gabriel iria toca sons longos e curtos na flauta e que eles teria que montar a sequência correta com os cubos. Depois Tiago e Gabriel tiveram a ideia de utilizar músicas da cultura popular e temas eruditos para que eles dissessem se os sons era curtos ou longos.
            O mais interessante dessa experiência é que quatro “marmanjos” não conseguiram controlar a bagunça de um monte de criança, mas, conseguimos, apesar de cansar muito a voz, realizar as atividades com êxito. E mais curioso ainda é que quando Maurício chegou no fim da aula, perguntou a eles se tinha gostado e o que tinham aprendido, e disseram que não tinham aprendido nada. Uma das meninas fez cara de choro e disse que estava com saudades dele e que preferia a aula com ele. Enfim, todos levamos o assunto na brincadeira (os bolsistas e o observador), nos despedimos da classe e partimos para o primeiro ano.
Primeiro ano
            Mais uma vez, por necessidade, o professor nos pediu que começássemos a aula. Pediu para que cantássemos algumas canções enquanto ele voltava.  Cantamos a música “Fazendinha do mestre Zé”, que inclusive eles adoram; a música do leitinho e a música “Cadê meu relógio”.
            O educador reassumiu a turma e retomou a atividade que foi feita na aula seguinte, dando prosseguimento ao trabalho com pulso. Pegou o violão e tocou a música “Havia um pastorzinho” e solicitou que os pequenos marchassem, dessa vez sem as clava, ao som da música. Todos eles realizaram a atividade de forma satisfatória, dando para perceber a importância de dar ênfase em alguns conteúdos para que os alunos consigam apreender o assunto.









Reflexões interessantes


Observação referente ao dia 15/05/2012

Segundo ano

            Antes que entrássemos na sala, Maurício pediu um material à professora da turma, denominado material dourado. Nos explicou que era utilizado para trabalhar problemas de matemática que iria se utilizar dela para a principal atividade da aula. Quando entramos a turma estava separada de dois em dois. Ele nos solicitou que distribuíssemos os cubos pequenos que representariam sons curtos e um “aglomerado” de cubos (seis ou sete juntos) que representariam os sons longos. Antes de tudo ele comparou os cubos pequenos a grilos, e os logos aos sons dos lobos, tudo com a ajuda das crianças. Pediu-nos ainda que observássemos como eles montariam a sequência com os mesmos, pois tocaria sons curtos e longos no violão.
O que mais me chamou a atenção nessa atividade foi que uma das duplas que era composta por duas meninas não estava conseguindo acertar nenhuma das sequências. Uma delas, que foi a que mais me chamou a atenção estava com um olhar desanimado. Resolvi ficar um pouco mais do lado deles e comecei a incentivá-las até que acertassem. Passaram a ficar mais atentas e conseguiram acertar pelo menos uma vez. Foi uma alegria para mim ver satisfação no rosto delas. Fiquei pensando diante disso como deve ser difícil para um educador, como é o caso de Maurício, assumir uma turma com tantos alunos, levando-se em consideração que cada uma daquelas crianças precisam de atenção e de afeto para que o aprendizado aconteça de forma efetiva. Algo que inclusive, infelizmente é negligenciado em nosso sistema de ensino, ou seja, questões afetivas ainda estão em segundo plano, estando o conteúdo a cima do continente e de tudo que ele traz.
Quando terminou a aula bate um papo interessante com o professor sobre o ocorrido e ele levantou uma reflexão profícua. Disse que por conta da situação sócio-econômica dos pobres nesse país (não exatamente com essas palavras), eles tem que enfrentar uma série de insucessos ao longo da vida; e ter esse instante vitorioso, como no caso da menina supracitada, faz com que isso mexa na autoestima dos mesmos...
Primeiro ano
            Depois de nossa conversa nos dirigimos à sala do primeiro ano. O querido e entusiasmado primeiro ano. Absolutamente nada contra as outras turmas, que são maravilhosas, mas, o que me encanta nesses pequenos é a entrega e disponibilidade para a aula, algo de dar gosto. Percebemos nela como uma educação musical que vem desde a base pode transformar a realidade desses crianças.
            Começamos cantando a música “Fazendinha do mestre Zé”, que é uma adaptação do professor para a música “Loja do mestre André” e a música do Arnaldo Antunes sobre o leitinho. Em seguida distribuímos clavas para a fila do canto esquerdo e depois eles teriam que ir passando-as para as demais filas. Teriam antes de tudo que marchar tocando as clavas ao som da música “Havia um pastorzinho”. Algo interessante dessa atividade foi que a grande maioria andou certo no pulso e passaram as clavas sem muito problema.
           


Assumindo responsabilidade na sala de aula


Data: 21/05/2012
Hoje foi um dia bem diferente para mim. Devido às fortes chuvas na cidade de Salvador, os problemas com engarrafamento no trânsito sempre ocorrem. Ao me dirigir para escola estava atrasado e mandei uma mensagem para o professor Davi explicando que iria me atrasar, só que o professor também estava no trânsito resultado cheguei primeiro na escola.
Ao entrar na escola, a professora perguntou se eu poderia assumir a turma de música. Minha resposta foi: com certeza. Como o professor Davi sempre me deixa a vontade para realizar atividades com a turma neste dia assumir a responsabilidade.
Na aula anterior o grupo havia estudado dinâmica na música. Então dei continuidade ao trabalho.
Recebi os alunos na sala, e iniciei a aula conversando sobre como foi final de semana de cada um.
Seguindo as atividades toquei no teclado a música “atirei o pau no gato” 2 vezes, uma em dinâmica f e outra em p. Pedi que os alunos identificassem as dinâmicas tocadas.
Feito isso cantamos a canção “atirei o pau no gato” em dinâmica forte e fraco. Seguindo as atividades acompanhei os alunos tocando teclado, e eles cantaram a canção uma vez em cada dinâmica.
Seguindo as atividades toquei a música “Asa Branca” no teclado, e os alunos marcando o ritmo com palmas sempre variando a dinâmica. Em seguida entreguei o tambor para o grupo e fizemos novamente a música “Asa Branca” cada aluno toucou uma vez o tambor.
Quando estava realizado a atividade com a música Asa Branca, o professor Davi chegou na aula. E logo me perguntou se queria ajuda. Então o professor Davi foi para o teclado enquanto ajudava a turma com o tambor.
Feito isso pegamos os mais instrumento e fizemos a música “O Grilinho e o Besouro”, mesma cancão da aula passada só que desta vez com o grupo variando a dinâmica.

Cri, Cri, Cri, canta o grilinho.
Cri, Cri, Cri, sempre a cricrilar.
Zum, Zum, Zum, responde o besourinho.
Cri, Cri, Cri, Zum, Zum, Zum, Zum, Zum.

Gostei muito da experiência de assumir a turma neste dia. Outro ponto importante foi o professor Davi ter chegado à sala de aula e me deixar continuar a frente do grupo. Esta atitude demonstra confiança no trabalho que temos desenvolvido nas aulas de música.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Relato Santa Bárbara - 22/05 - Sons, canções e sons

Grupo 5

Ao chegar, Maurício estava fazendo uma atividade de percepção dos sons. O bolsista Alan estava escondido atrás de uma pilastra tocando alguns pandeiros de alturas diferentes, e os educandos tinham que identificar qual som tinha sido mais grave e mais agudo. Em seguida, sentamos todos em roda e Maurício usou chocalhos. Primeiro ele passou o instrumento para todos experimentarem o som, em seguida, tocou um chocalho feito de plástico e depois outro feito de metal. O educador perguntou aos educandos qual era o que tinha o som mais forte, e todos, corretamente, responderam o som do chocalho de metal. Maurício ainda perguntou qual era a diferença de um instrumento para o outro. Alguns conseguiram identificar a diferença de material, no entanto, foi necessário a intervenção do professor para elucidar um pouco mais. Feito isso, cantamos a canção de auto apresentação e para finalizar a canção do peixinho.

2° ano

Fomos incumbidos, eu, Alan, Rodrigo e o colega Gabriel que estava lá observando, de praticamente dar a aula do 1° ano. Maurício pediu para que dessemos início a aula, enquanto, ele resolvia um problema lá na coordenação. Assim sendo, ele nos orientou a fazermos uma atividade de sons longos e curtos, a qual, ele já tinha dado início na aula da semana passada. Assim sendo, fizemos essa atividade, por sinal, com muita dificuldade já que a turma estava bastante indisciplinada. A atividade consistia em tocarmos sons tanto longos quanto curtos em algum instrumento melódico, e os alunos com peças de madeira irem montando a sequência. Assim sendo, Gabriel fez a sequencias de som na flauta, enquanto nós íamos coordenando a montagem.

1° ano

Iniciamos cantando as canções que a turma já conhece. Todos entusiasticamente cantaram as canções. Quando Maurício chegou foi feito um trabalho de pulso junto com a canção o Pastorzinho. Cada fila tinha que dar a volta na sala, marchando e batendo palma, enquanto eu tocava a canção no violão. Depois de todas as filas fazerem isso, encerramos com a canção do Leitinho, também muito querida pela turma.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Propriedades dos sons


observação do dia 22.05.2012

Grupo cinco
Na aula de hoje, foi trabalhando sons agudos e sons graves com os meninos do grupo cinco. Foram utilizados alguns pandeiros e chocalhos para que eles pudessem identificar as alturas dos  instrumentos. Mauricio pediu ao colega Alan, para tocar  alguns pandeiros atrás de uma pequena parede que divide a sala, fazendo com que assim,  os alunos pudessem identificar  os instrumentos  pelo timbre e altura.No final da aula foi apresentado o instrumento ganzá e cantada a música do peixinho.
Segundo ano
Nessa turma eu e os colegas iniciamos a aula, pois Mauricio estava resolvendo algo na secretaria.
  Começamos a aula com uma música de Luiz Gonzaga e depois distribuímos o material didático para darmos continuação à atividade aplicada por Mauricio na aula passada. Os alunos em duplas tinham que formar sequências de acordo com os sons escutados:
Sons longos __________
Sons curtos - - - - - - - - - -
         Também tocamos e cantamos algumas músicas conhecidas deles para que assim identificassem a duração do som.                                                                                                              
    Portanto, Em comparação a aula passada, foi notável um melhor desenvolvimento da atividade, pois muito conseguiram reproduzir a sequência corretamente.
Primeiro ano
Nessa turma, entramos cantando a música da fazendinha do mestre Zé e depois cantamos a música de apresentação com os alunos individualmente. Ao chegar, Mauricio continuou a atividades da aula passada. A sala foi dividida por fileiras e cada fila por vez tinha que caminhar no ritmo da música. No final da aula foi tocada a música do leitinho que foi cantada e dançada por todos.



segunda-feira, 21 de maio de 2012

" Canarin d'Alemanha"


Nós bolsistas observamos, nas primeiras aulas, as turmas de 3° ano A e B. Basicamente o professor Maurício trabalhou as mesmas atividades nas duas turmas. Primeiro lembraram as atividades da última aula, enfatizando que as mãos ajudam a tirar som do corpo.
Iniciando as atividades do dia, as turmas assistiram a um vídeo com a música “Canarinho da Alemanha” e o professor fez algumas perguntas a respeito do vídeo assistido, depois da experiência com as duas turmas chegamos a conclusão que os educandos percebem primeiro a música e só depois, a poesia. Os discentes identificaram o ritmo, que disseram ser um “ritmo de capoeira” e em seguida bateram palma no pulso da música.
A atividade do vídeo é basicamente rítmica e usa o corpo como instrumento musical. Depois de trabalhada a música, Maurício chama alguns educandos à frente da sala para executar a atividade. Como a aula estava no final pediu aos outros que prestassem bastante atenção, pois, todos executariam na próxima aula.
Na turma de 4° ano A o professor Maurício apresentou vídeos de jogos de copos para estimular a turma. Depois de assistirem o professor pediu que organizassem em uma roda para iniciar o jogo de copos.
Primeiro, os copos foram distribuídos, com dificuldade, pois, os educandos não conseguiram parar um só segundo quando estavam sentados em círculo. O jogo ficou entre palma, pegar o copo e passar o copo. Até o final da aula tentamos executar com sincronia.
Na turma do 4° ano B, o professor não se fez presente, pois, tinha uma reunião no mesmo horário. Então nos orientou como conduziríamos as atividades da turma. A atividade foi a mesma da turma anterior, a única diferença era quem estava na direção da turma.
Quando chegamos já observamos a sala suja dificultando muito para fazer uma roda com todos sentados no chão. Fizemos o que foi possível, mas, a maioria dos discentes não dava a mínima importância para a atividade. Erraram todas as vezes, não por incapacidade ou deficiência rítmica, mais sim pela falta de atenção às recomendações e pela displicência. Aos poucos foram abandonando a roda, ficando somente quem realmente queria executar a atividade. Nesse momento não erraram mais nenhuma vez, pois, prestaram atenção e seguiram às recomendações dadas.




sexta-feira, 18 de maio de 2012


Teorias e práticas

16/05/12
OBSERVAÇÃO NA CARMELITANA DO MENINO JESUS

Turmas 4º ano 1 e 2

O professor David realizou duas atividades teóricas de escrita musical: primeiro foram distribuídas folhas com quatro pentagramas (na frente e no verso); na frente, a atividade foi a de desenhar a clave de sol (David dividiu a clave em quatro partes e em cada pentagrama tinha de se desenhar diversas vezes cada parte até completar a clave); no verso, a atividade foi colocar os nomes das notas que estavam escritas nos pentagramas.
Com a turma 2 essas atividades fluíram mais rápido. Os alunos da turma 1 irão terminar as atividades na próxima aula, pois não deu tempo de finalizar devido a dificuldade de assimilação da maioria. Essas atividades finalizaram com um vocalize feito individualmente para ser avaliado o nível de percepção musical, que só foi realizado com os alunos da turma dois. A intenção é formar um coral infantil e os alunos serão selecionados a partir desta avaliação.
Auxiliei David nas correções das atividades e fiz alguns vocalizes.
Estes alunos estão revendo esses conteúdos, porém ainda apresentam muitas dificuldades salvo algumas poucas exceções.
Alguns alunos do 5º ano participaram desta aula, pois estavam sem professor.

Turma 2º ano

Neste dia a turma não pode ser dividida, pois a professora deles não estava na escola. Depois da chamada, David iniciou a aula relembrando o conteúdo da aula passada que foi o pulso. Determinou um pulso marcando com palma na mesa e todos acompanharam. Quando a turma apenas marca o pulso acompanhando a marcação do professor, alguns se perdem, mas quando o professor cantou uma música (neste caso, o “parabéns pra você”) eles conseguiram acompanhar com mais facilidade. Repetiu a atividade variando os andamentos e utilizando também a caminhada. Depois ensinou uma canção:
“Os alegres anõesinhos
  Tra la la la la
  Com passinhos pequeninos
  Tra-la-la-la
  E o gigante tem o pé grande
  Tra-la-la-la-la-la”
Depois tocou no teclado a harmonia e a turma cantou. Em seguida, David falou sobre a diferença entre o pulso das passadas dos anões e do gigante. Repetiram a canção caminhando pela sala e reproduzindo as passadas dos anões e do gigante. Contudo, David introduziu também o andamento. Depois falou que o pulso está em tudo, não só na música, mas na fala, no caminhar, nas brincadeiras. Deu o exemplo do pulso que está em uma história. Começou a contar uma história e depois foi marcando o pulso.
Em seguida ensinou a música da bandinha:
“ A bandinha está começando a tocar (4x)
   O pandeiro – t t t
   O reco-reco – t t t
   O triângulo – t t t
   Tambor – t t
   A bandinha está começando a tocar (4x)
Depois que a turma aprendeu esta música, David me pediu para distribuir na turma os instrumentos musicais que são mencionados na canção. Depois todos tocaram e cantaram. Em seguida todos guardaram os instrumentos e a aula foi finalizada. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Aula ritmada


           A aula na turma do 3º ano A começou com a proposta, por parte do professor, de fazer uma exploração dos sons que podem ser produzidos pelo nosso próprio corpo. Os alunos se empolgaram e começaram a apontar fontes sonoras no nosso corpo, palmas, estalar dedos e língua, etc. Maurício mostrou pra turma, então, um vídeo de algumas crianças fazendo alguns ritmos utilizando apenas o corpo como instrumento percussivo e pediu que todos prestassem bastante atenção aos movimentos das crianças na TV e a música que eles estavam acompanhando. Era uma música de capoeira e as crianças facilmente identificaram isso, assim Maurício pediu que todos batessem palmas como se estivessem numa roda de capoeira acompanhando a música.
              Ritmo das palmas:

            Seguindo, o professor passou a trabalhar um pouco a letra da música, uma simples frase que se repetia o tempo todo: “Canarinho da Alemanha que matou meu Curió”. Apesar de simples os alunos não conseguiram assimilar a letra corretamente, apenas o trecho final e foi necessária uma nova audição para que a turma compreendesse. Depois que entenderem a letra, Maurício pediu que todos cantassem a música acompanhando com palmas no ritmo da capoeira. Para finalizar Maurício demonstrou para a turma como se fazia o ritmo executado pelas crianças no vídeo (uma combinação de palmas, estalar de dedos, batidas no peito e batida na mão do colega), a maioria da turma teve bastante dificuldade, mas alguns pegaram mais fácil, uma das alunas foi chamada à frente da turma para fazer uma demonstração com o professor. Uns com mais dificuldade, outros nem tanto, a turma acabou a aula realizando a atividade proposta pelo professor.
            Na sala do 3º ano B a atividade foi a mesma, porém a turma estava com uma quantidade menor de alunos, fator que fez com que a aula fluísse com mais facilidade e o objetivo do professor fosse alcançado mais facilmente. Mais alunos conseguiram entender o ritmo e executa-lo, foi possível até fazer uma pequena roda para fazer o ritmo corporal.
            Para as turmas de 4º ano a atividade foi com copos, e logo ao entra na sala do 4º ano A Mauricio pediu que os alunos arrumassem as cadeiras em círculo e colocou um vídeo com algumas crianças fazendo um ritmo com copos acompanhando uma música. Depois do vídeo demonstrativo, que teve o intuito de instigar os alunos  a tentarem fazer igual, o professor  pediu que todos se sentassem no chão e foi passando os copos de um a um no ritmo de sua contagem (ele contava de 1 a 3 e passava o copo para quem estava do seu lado direito).  Todos com copo, então o professor começou a fazer combinações rítmicas utilizando palmas, batidas no copo (pegando o copo e batendo ele no chão) e arrastando o copo no chão. Por fim, Maurício utilizou uma música já conhecida pela turma (“Viva eu, viva tu”) para cantar acompanhando com um ritmo feito através de uma combinação de movimentos com o copo, o resultado foi bastante positivo, a turma se saiu muito bem.
            No horário da ultima aula para o 4º ano B o professor Maurício precisou ir a uma reunião e solicitou que nós, bolsistas, assumíssemos a turma e realizassem a mesma atividade feita na turma anterior. Foi uma difícil missão, pois a turma estava bastante inquieta, alguns alunos pouco interessados nas atividades mal davam atenção as nossas instruções. A atividade começou a progredir quando passamos a permitir que os desinteressados não participassem. Os poucos que ficaram foram bem, conseguiram entender e pegar o ritmo, no fim da aula a turma cantou a música “Andoleta” executando um ritmo com os copos.
            No início da manhã, antes mesmo da primeira aula, o professor Maurício estava fazendo umas queixas a respeito do funcionamento da escola (e até sugeriu que incluíssemos isso no nosso relato). Ele precisava do aparelho de DVD para trabalhar com o vídeo em sala e, aparentemente, encontrou algumas dificuldades para conseguir. Outra queixa do professor foi em relação à coleta de lixo da escola que não foi feita da maneira correta. Esses fatos são interessantes de serem observados, pois são verdadeiras pedras no meio do cominho dos professores que estão ali tentando fazer seus trabalhos da melhor maneira possível.

Sentindo na pele



A turma do 3° ano A começou com muita agitação e levou um tempo até que encontrássemos um ``T`` para ligar a TV e o DVD. Estabalecida a paz na sala, o professor Maurício começou com uma recapitulação sobre que  a variedade de sons que o corpo é capaz de fazer ( palmas, pé, estalo de dedos, peito etc). A novidade foi um vídeo exibido do grupo Lenga La Lenga com um corrido da capoeira chamado``Canarinho da Alemanha’’. Mauricio pergunta se eles conhecem a palma da capoeira pedindo eu a executem e em seguida cantem a canção junto ao qual eles atenderam sem grandes dificuldades. Na sequencia, o vídeo é mostrado uma vez mais e pediu-se que eles prestassem atenção nos movimentos que as crianças faziam. Um dos estudantes é chamado à frente para realizar a atividade e na tentativa de repetir o que foi visto ele cria outra, e a pedido do professor todos repetem o gesto mostrado.

Desde o início da aula havia um determinado aluno muito agitado e com um comportamento nada adequado (um colega, brincava com o lápis, levantava, fazia fofoca dos outros colegas) e nessa altura, Mauricio pediu que ele se retirasse da sala e o aguardasse na secretaria. Para finalizar a aula, os estudantes aprendem como as crianças realizavam a atividade no vídeo com a ajuda do professor na decodificação do exercício.

No 3° ano B a turma estava reduzida pela metade e o trabalho fluiu tranquilamente sem grandes interrupções devido à tranquilidade deles. Eles escutam a música ‘’Canarinho da Alemanha`` e ao final tentam identificar toda a frase, tendo alguma dificuldade na primeira audição para ouvir a palavra ``canarinho``. Na segunda audição conseguem identificar toda a letra e então batem a palma da capoeira ( 1,2,3,X)* e cantam juntos a canção. Numa terceira audição solicitou-seque eles prestassem atenção aos movimentos corporais das crianças. Ao término Mauricio decodifica a atividade fazendo um passo a passo e aos poucos vai inserindo alunos em uma roda para a execução.

Chegamos no 4° ano A e pedimos que fizessem um circulo na sala com as cadeiras. Após assistir o vídeo dos copos, perguntamos quantos movimentos diferentes eles podiam identificar. A atividade do vídeo mostrava que cada dupla de crianças fazia gestos diferentes no ritmo da música (quatro no total). Poucas pessoas foram capazes de observar.  Uma vez mais passamos o vídeo e fizemos uma roda no chão e uma atividade com os copos foi iniciada. A atividade era simples: inicialmente apenas passariam o copo para o colega ao lado, depois bateriam palma e passariam o copo, logo bateriam palma, bateriam no copo e passavam e a dificuldade foi aumentando gradativamente. Ao final saem em fila para comer.

A última turma do dia foi o 4° ano B. Perdemos um pouco de tempo na organização pois a turma estava bastante agitada. Depois de conseguir organizar, eles assistiram ao vídeo dos copos e responderam algumas perguntas sobre o vídeo. Em um dado momento Mauricio foi chamado para uma reunião e pediu nós déssemos prosseguimento à atividade. Tentamos reproduzir a atividade da turma anterior mas poucos se mostravam interessados, brincavam com os copos, jogavam para o outro lado da sala e por mais que se falasse alto ou chamasse a atenção nada mudava, então permitimos que aqueles que não estavam afim de executar a atividadas ficassem nas suas cadeiras. Nesse momento então, a coisa começou a fluir e embora a atividade não tenha sido executado a 100% foi possível trabalhar o ritmo com as suas dificuldades gradativas, cantando a música ``Andoleta`` no final junto com o ritmo marcado dos copos e até arriscamos um accelerando.

Pudemos perceber na pele que essas crianças tem algo que vai além da agitação natural das crianças. A educação que deveria ser trabalhada em casa, os valores básicos para se conviver em uma sociedade e o respeito aos mais velhos e aos colegas continuam sendo delegados aos professores da educação fundamental, o que dificulta bastante o trabalho não só de musicalização, mas também o de alfabetização, pois o momento em que deveriam estar aprendendo algo proposto pelo professor, é utilizado para ensinar-lhes que não se deve chutar o colega, ou que se deve pedir licença para passar ou pedir desculpa se, sem querer, derrubou o material do colega. E qual seria a solução?

* Cada número corresponde a uma semínima num compasso quaternário e o x corresponde à pausa de semínima.

O Aniversário passou, mas as atividades continuam


Nesta segunda feira 14 de maio, fui à escola Carmelitana auxiliar o professor Davi na organização da sala de artes onde acontecem as aulas de música.

Neste dia não houve aula de música, pois a sala de artes estava ocupada com os materiais utilizados no aniversario da Escola Carmelitana do Menino Jesus que ocorreu no dia 12/05/2012 sexta feira.

Ao chegar à escola notei que os professores ainda estavam em clima de alegria por causa do aniversário de 50 anos da escola. Como o título desta postagem diz “As atividades continuam”. As aulas na escola aconteceram normalmente, enquanto isso Davi, eu e o bolsista Alan realizávamos a arrumação da sala de artes.

É muito importante a interação entre professores e bolsistas, a cada dia que passa vou sentido a Escola Carmelitana como espaço que proporciona esta de integração.

Aquecimento para o São João

Essa postagem está um pouco atrasada. Ela se refere à aula da segunda passada, dia 07. Recebi uma ligação de Rodrigo Leal me perguntando se poderia dar a aula no lugar de David, já que ele estaria imerso nos preparativos da festa de aniversário da escola. Como só haveria aula para o 5º ano, aproveitei e peguei a sanfona para dar uma aula de apreciação musical. Tudo transcorreu muito bem. Os meninos ficam bastante eufóricos toda vez que uma nova atividade é proposta, especialmente as que têm movimento. Apresentei a sanfona, mostrei como o som é produzido e fiz uma célula simples de percussão corporal para que eles acompanhassem a música. Usei os pés para dar uma marcação mais forte, pois sabia que eles iam querer dançar. O que não sabia é que eles iam querer tanto dançar... após algumas repetições, mudei a célula para uma mais difícil - tão difícil que não teria tempo para aprofundar com eles na aula, por isso mudei para uma mais fácil. O que me deixou contente foi que mesmo percebendo que a turma inteira não conseguiria pegar a célula em tão pouco tempo, vi que eles estavam quase lá e que seria apenas uma questão de treino para que eles reproduzissem. Depois de "Sala de Reboco" e "Xote das Meninas" (duas músicas de Luiz Gonzaga que eles conheciam) toquei mais algumas para que eles dançassem. Aproveitei e dancei com alguns deles também. A aula foi bem divertida. Na segunda turma, mudei alguns detalhes do encaminhamento, pois percebi que a turma estava um pouco inquieta. Falei mais brevemente sobre o funcionamento do instrumento e parti logo para as músicas. Como na aula passada, propus células de percussão corporal para que eles me acompanhassem. Ao mesmo tempo que a atividade foi fluindo, percebi que, em geral, essa turma tem menos coordenação motora do que a primeira. Não por acaso, essa é a "turma 2", a turma que vai pegar em instrumentos mais tarde, no planejamento de David. Como na outra aula, tudo terminou em dança. Dei instruções à eles para que parassem quando eu desse um "breque". Fiquei contente em perceber que eles já têm a noção de andamento e compassos internalizada, pois eles percebiam as horas de parar e raramente continuavam dançando após minha parada. As aulas foram muito divertidas. A sanfona é um instrumento muito rico e relativamente difícil de se ver ao vivo. Raramente os meninos perdem o interesse no seu som e funcionamento (não sei qual dos dois impressiona mais). Normalmente essas atividades lúdicas funcionam bem. Não houve aula para o 3º ano. AbraSons.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Percepção musical



Observação do dia 15.05.2012

Grupo cinco
Mauricio iniciou a aula cantando a música de apresentação
“O meu nome é Mauricio e o seu como é que é?”
“O meu nome é Mauricio e seu qual é?”
   Cada aluno cantou a música individualmente com o acompanhamento do violão. Em seguida, foram distribuídas as clavas e pedido aos alunos que dividissem as partes de seu nome. No final da aula, Mauricio pediu que arrumassem as mesas e distribuiu lápis e  papel  para que os alunos pudessem descrever com traços as divisões dos sons.
Nessa sala, as meninas estavam mais concentradas e conseguiram escrever todas as divisões rítmicas tocadas por Mauricio. 

Segundo ano
   Nessa turma, foi utilizado um material didático oferecido pela escola, uma caixa que tinha vários pedacinhos de madeira. O professor utilizou o material para trabalhar os sons curtos e longos, cada dupla tinha que formar uma sequencia com as peças representantes da duração dos sons das cordas do violão.
   Percebi que alguns alunos estavam com dificuldade para formar a sequência da esquerda para a direita, além de muitos não conseguirem se concentrar para ouvir os sons.
Primeiro ano
Iniciamos a aula com a música da fazendinha e do leitinho. Mauricio distribuiu as clavas por parte, uma fileira fazia  as atividade enquanto as outras aguardavam sua vez. Os alunos tinha que rodar pela sala batendo os pés junto com as clavas no ritmo da música e depois passar as clavas para a outra fileira, que tinha que fazer o mesmo.
 Percebi uma evolução musical dos alunos em comparação com o inicio das observações. Acredito que essas turmas, terão um bom desenvolvimento nas atividades musicais no decorrer do ano.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Deixa com a gente!!!


Mais uma manhã de aulas se inicia na Escola Santa Bárbara. Na primeira turma, 3° ano A, começamos a aula cantando a música “O que é que está escrito”, música que os alunos gostam e é importante para trazê-los à aula. Depois, o professor colocou a canção “Bolacha de água e sal” para ouvirmos. Dando seqüência foi feita uma atividade rítmica com palmas e palmadas na cocha que seria feita junto com a música. Primeiro ele passou com toda a turma, depois fila por fila.
Nas turmas do 4° ano A e B foi feita uma atividade de jogo de copos, onde sentamos todos em roda. Os copos eram passados um a um, no ritmo da música, até que todos tivessem com seu copo para começarmos a atividade.
O acontecimento mais importante dessa manhã aconteceu na turma do 3° ano C. Como o professor Maurício tinha que realizar um ensaio com outra turma, nós bolsistas ficamos responsáveis em realizarmos a aula nessa turma. A principio, pela novidade de não ser o professor que estava à frente da turma, os alunos ficaram em silêncio, prestando atenção no que falávamos. Mas isso durou pouco. Mesmo com um pouco de agitação, foi possível realizarmos a mesma atividade que foi feita no 3° ano A de forma bastante satisfatória.
Nossa primeira experiência à frente da turma foi bem legal. Mesmo sendo pegos de surpresa, tudo deu certo com a ajudada de todos.

Assumindo o papel de professor


           Chequei na aula com um pouco de atraso por conta do trânsito e o professor Maurício já estava na sala do 3º ano A com turma, ao entrar ele nos (bolsistas) entregou uma folha de papel contendo ao planejamento da aula. De início, como de costume, o professor tocou uma das músicas conhecidas dos alunos para que todos cantassem juntos, a música escolhida foi “O que é que está escrito?”. Seguindo o plano de aula, Mauricio coloca no aparelho de som a música “Bolacha de água e sal” para que todos ouçam.
            A Atividade sugerida pelo professor foi a seguinte, os alunos deveriam executar um ritmo, proposto pelo professor, utilizando palmas e batidas nas pernas junto com a música.
          Maurício fez uma breve demonstração para uma melhor compreensão dos alunos, batendo palmas nas duas primeiras e três últimas semínimas e batendo nas pernas nas duas colcheias e na última semínima do primeiro compasso. Depois que todos entenderam a atividade, o professor chamou um dos alunos na frente da turma para ele executar o ritmo e o orientou a dar um pulo girando para o seu lado esquerdo no último tempo do segundo compasso, onde se encontra uma pausa. Em seguida, Maurício sugeriu que cada bolsista ficasse a frente de uma fila colocando todos virados para a parede lateral da sala, e todos realizaram a atividade assim que os colegas da fila anterior se virassem de frente para a sua.
            Na sala do 3º ano B Maurício pediu que nós, bolsistas, conduzíssemos a aula e que fosse realizada a mesma atividade que ele fez na turma anterior. Particularmente, foi minha primeira experiência a frente de uma sala de aula numa escola regular e foi muito legal. Apesar da dificuldade em conseguir a atenção dos pequenos, que estavam um tanto agitados, me senti bastante a vontade e junto com os colegas conseguimos conduzir bem a turma e alcançamos o objetivo da aula.
            Nas salas de 4º ano, Maurício prosseguiu com as atividades com copos. De início ele distribuiu os copos passando de aluno a aluno no ritmo da pulsação da música, depois propôs um ritmo dentro da música, envolvendo palmas e passagem dos copos ao colega vizinho. Graças à falta de concentração nas duas turmas o resultado da atividade acabou comprometido, a falta de foco dos alunos era tamanha que foi necessária uma postura mais rígida por parte do professor.
            A primeira experiência a frente de uma sala de aula, junto aos meus colegas bolsistas, foi o passo mais importante desse início de caminhada. Poder conduzir uma turma, assumindo o papel de professor, sentido as dificuldades desse trabalho e apesar dessas dificuldades saber que somos capazes de fazê-lo, me fez querer ainda mais seguir em frente na luta pela melhoria da educação.

domingo, 13 de maio de 2012

Semana de Intensa atividade

Esta semana foi de muito trabalho na Escola Carmelitana do Menino Jesus, pois os professores estavam mobilizados na programação dos 50 anos da escola.

Segunda feira dia 07/05/2012 teve a aula de música com a turma do 1º ano.
Nesta aula, o professor da Davi fez uma revisão dos assuntos estudados nas aulas anteriores e ensinou uma música nova para o Grupo “O Grilinho e o Besouro”.

Cri, Cri, Cri, canta o grilinho.
Cri, Cri, Cri, sempre a cricrilar.
Zum, Zum, Zum, responde o besourinho.
Cri, Cri, Cri, Zum, Zum, Zum, Zum, Zum.


Com esta canção o professor explicou para o grupo o conceito de som "Grave e Agudo", o professor usou triângulo para representar o grilinho som agudo, e o tambor para representar besourinho o som grave. Uma parte da turma tocou o triângulo e outra parte tocou o tambor. Como não havia instrumentos para todo mundo, 2 alunos tocavam e o restante do grupo cantava. A cada vez que a música era repetida o instrumento passava para os outros alunos.
Com esta música o professor também enfatizou os sinais de dinâmica. Ele pediu que o grupo tocasse forte e fraco.
Dando continuidade à aula, o professor Davi ensinou uma nova canção para o grupo. Nesta nova canção o professor dava ênfase a expressão corporal.
Nesta aula o grupo teve um bom desempenho nas atividades realizadas. A turma estava meio agitada e Davi estava sempre alertando ao grupo sobre a importância da concentração nas aulas.

10/05/2012.

Na quinta feira retornei a escola novamente para realizar o último ensaio das músicas que iriam ser apresentadas pelos bolsistas do PIBID e pelo professor Davi no aniversário da escola. Ao chegar à escola encontrei a equipe de professores ajudando a arrumar a escola. Aproveitei o embalo dos professores e junto com o bolsista Sapoti, fui colaborar na arrumação da escola. Após a arrumação do espaço Sapoti e Eu fomos ensaiar com o professor Davi.

11/05/2012

Neste dia houve a comemoração dos 50 anos da Escola Carmelitana do Menino Jesus. Houve a apresentação do grupo musical formado pelo professor Davi e os bolsistas do PIBID, Banda do Exército e uma música apresentada pelos alunos da escola.
O evento foi muito bem organizado, pois contou com o empenho de todos os professores a participação da comunidade.







"Contato Direto"


No inicio da aula da turma 3° ano A, nós bolsistas, recebemos do Professor Maurício o roteiro de aula para analisarmos. Cataram a música “O quê que está escrito?”, para começar as atividades. Escutaram a música “Bolacha de água e sal” para executar uma atividade envolvendo palmas e corpo (batidas na perna) seguinte ritmo:            
                             
Primeiro foi todos juntos, depois Maurício sugeriu que fizesse fila por fila e dessem um pulo e um giro. Agora todos virados para a sua direita, a fila da vez deveria pular e girar à esquerda até que ficassem de frente para a outra, passando a vez para a fila que estava esperando, e assim até a última fila.
Na turma do 3° ano C foi executada a mesma atividade por nós bolsistas já que o professor teria que fazer outra atividade naquele mesmo instante. O primeiro contato com uma turma, sem o professor responsável por ela, foi bem diferente,mas,  proveitoso, pois, até então como bolsistas somente observamos os procedimentos do professor, já desta vez éramos os responsáveis pela turma.
A turma estava muito agitada, custou até conseguir a atenção de todos, mas, conseguimos sem maiores problemas executar a atividade.
Nas ultimas duas aulas foi em turmas de 4° ano, tiveram como atividade jogo de copos. Uma roda foi feita e os copos distribuídos já obedecendo ao pulso proposto pelo professor. Depois de distribuídos o exercício foi com três palmas, pegar o copo e passar o copo para o lado dando movimento. As turmas se distraem muito então o erro nunca demora a aparecer. Depois de muitas tentativas a atividade foi executada chegando ao fim da aula.

“Esse dia na Escola Santa Bárbara tivemos (bolsistas), a oportunidade de estar à frente de uma turma e realmente sentir na pele o que é ser professor numa escola de base. Nesse dia, as turmas estavam agitadas, mais do que o normal, tornando assim, ainda mais difícil o direcionamento para as atividades. Isso em particular, me fez pensar que não basta apenas tocar, nem tão pouco, referências teóricas pedagógicas ou de psicologia infantil, mas, sim uma mistura homogênea desses fatores associados à prática do educador e o desejo fazer/ensinar musica, tendo como recompensa desse trabalho o aprendizado que esses discentes carregaram consigo por toda vida.”   

               

domingo, 6 de maio de 2012

Trabalho rítmico em círculo

            A aula na sala do 3º ano B começou com o professor Maurício tendo um pouco de trabalho com relação a organização, os alunos estavam desorganizados na sala, sentados de qualquer maneira, por conta disso o professor parou um o inicio da aula para que pudesse organizar todas em seus devidos lugares e em fila. Depois disso feito, Maurício começou a fazer umas perguntas para relembrar a música trabalhada na aula passada, depois de alguns chutes, as crianças acertaram (“Bolacha de água e sal”), mas pediram que o professor tocasse outra, eles pediram várias músicas, porém a mais pedida foi “O que é que está escrito?”. O professor então tocou e todos cantaram bem animados.
            Em seguida, Maurício colocou a mesma música para ser tocada no som e pediu que todos apenas escutassem com atenção, pois faria uma pergunta. Ao fim da audição o professor perguntou qual era o som que aparecia no fim de algumas frases da música. Eram duas batidas na caixa da bateria e duas palmas, as palmas foram facilmente identificadas, mas em relação à caixa da bateria apenas dois alunos conseguiram identificar chamando-a de bateria, pois não sabiam o nome da peça do instrumento. Maurício aproveitou e fez algumas comparações entre os mesmos sons em momentos diferentes na música e os alunos conseguiram com facilidade responder ao professor. Depois o professor orientou os alunos a acompanhar a música trocando as duas batidas na caixa por batidas de pés no chão e mantendo as palmas, a turma se saiu muito bem na atividade.
            Rapidamente seguindo para outra atividade para a turma não dispersar, o professor organiza a sala de modo que o centro fique livre e coloca a música “Bolacha de água e sal” para tocar no aparelho de som pedindo que os alunos batessem palma quando acontecesse o som mais forte na música. Em seguida pergunta a turma qual o instrumento produz esse som, a maioria responde certo, “tambor”. Maurício divide a turma em dois grupos e pede que o primeiro grupo levante-se e forme um circulo no centro da sala e que dê um passo no sentido anti-horário sempre junto com o som forte da música. O professor orienta que a outra metade da turma (juntamente conosco, bolsistas) forme outro círculo ao redor do primeiro dando sempre um passo junto com o som forte, mas no sentido inverso ao primeiro círculo. Para finalizar todos nós formamos uma grande roda juntos e fizemos a atividade proposta pelo professor.
          Na sala do 4º ano B, Maurício foi logo organizando os alunos em semicírculo e quando ele finalmente conseguiu que todos ficassem quietos e sentados houve a interrupção de uma coordenadora, pois era a hora da merenda das crianças, todos os alunos foram buscar seus pratos de comida e voltaram a se sentar em seus lugares comendo na sala de aula. Enquanto os alunos merendavam, o professor passou em vídeo para que eles assistissem a música “Fome come” do Palavra Cantada e logo depois passou outro vídeo mostrando algumas crianças executando o ritmo com copos e cantando a mesma música, com a intenção de desafiar os seus alunos a fazerem também. Depois Maurício mostrou a turma como fazer aquele ritmo, tocou junto com a música e depois de forma lenta. Por fim ele pediu que a turma toda formasse um círculo, todos sentados no chão (bolsistas também), e fomos passando o copo de um por um no ritmo da música, para deixar um pouco mais difícil o professor incluiu uma batida de palma antes de passar o copo. Apesar da dificuldade de alguns os alunos obtiveram êxito na atividade. Ao fim da aula a coordenadora chega na sala com alguns calçados para os alunos.

sábado, 5 de maio de 2012

Iniciação rítmica


 Na turma do 3º ano B, a aula começou lembrando a música que foi trabalhada na aula anterior “Bolacha de água e sal” e por sugestão da classe cantaram a música “O quê que está escrito?”. Aproveitando a oportunidade o professor Maurício Dória sugeriu que escutassem a música para a identificação de elementos contidos na mesma como “tambor” (caixa da bateria) e palmas. Depois dessa atividade de percepção o professor propôs que batessem os pés e palmas num determinado momento definido por ele.
 Nesse momento Maurício volta à música da aula anterior “Bolacha de água e sal” com todos acompanhando o pulso com palmas. Seguindo ainda com a mesma música foi feita duas rodas uma dentro da outra, primeiro uma pequena onde todos davam um passo no pulso da música e outra roda maior onde também davam um passo no pulso da música em sentido contrário ao da roda menor. Para finalizar todos participaram em uma roda só com a mesma atividade.
Ao entrar na sala do 4º ano B Dória já foi organizando a sala em semicírculo para que todos pudessem assistir ao vídeo de jogos de copos, primeiro executado por adultos, depois executado com crianças para provar aos discentes que era possível a execução.
Como a hora da merenda coincidiu com a aula de música, esta tomou grande parte do tempo da aula dando apenas para fazer uma atividade de percepção rítmica com o copo para a familiarização dos educandos.

O dia foi proveitoso, tivemos a segunda e a quarta aula dessa manhã de quinta-feira. Observei o quão importante, para um professor de música, é um repertório variado de atividades, pois a mudança de estratégia no decorrer da aula pode ser uma boa alternativa para manter a turma concentrada. Observei ser fundamental para evitar dispersão o agrupamento de atividades sem intervalo.