sexta-feira, 30 de julho de 2010

Flauta PVC

http://www.youtube.com/watch?v=SriK8-WnMAQ

Construção de instrumentos no Olga 27/07/2010

Nesta terça, eu, Diego e Maurício combinamos de levar o material para a construção de instrumentos. Levamos garrafinhas, para soprar e potinhos de yakult para fazer ganzás. Esperávamos assistir três aulas, mas como era dia de prova, assistimos apenas uma turma.
A aula começou com uma roda, e Raiden perguntou quem havia trazido os potinhos, então para nossa surpresa, um garoto levou um ganzá já pronto, feito com garrafinha de shampo e pedrinhas. Neste momento, percebi que todos poderiam ter lembrado, se tivessem uma agenda que os pais lessem para ajudá-los, mas se tratando da realidade da escola pública, no qual muitos pais não tem esta atenção, dei-me satisfeita de ter um aluno que lembrou.

Então começamos a aula mostrando para os alunos que ao soprar na boca da garrafa, era produzido um som. Passamos as garrafas para todos tentarem e foi difícil para eles conseguirem de primeira. Fui ajustando a boca da garrafa na boca deles, e foi saindo o som... Depois pedi para guardarmos as garrafas e que eles formassem grupos de quatro, para não dispersar. Distribuímos os potinhos, e enquanto Maurício entregava o arroz, eles começaram a soprar os potinhos e conseguiram tirar o som. Acho que no potinho de yakult é mais fácil por ser pequeno... Então eles foram fazendo os ganzás e Diego passou com o durex colorido, deixando que cada um enfeitasse do seu jeito. Eles amaram!!! Queriam levar para casa! Mas, como não tinha para todo mundo, combinei que ninguém levaria, e que cada um iria fazer o seu, e aqueles prontos eram da escola.
Ficamos satisfeitos com a satisfação dos alunos, foi massa!

Fotos grupo de estudos 28 de julho de 2010












Visita a faced Iraildes 26 de julho de 2010








Fotos grupo de estudos 26 de julho 2010




Fotos e vídeo intervenção Olga 27 de julho 2010













Relatório Olga Figueiredo 27 de julho de 2010

Pessoal nesse dia a escola estava em dia de prova e as aulas não aconteceram normalmente. Esse seria o dia do segudo ano A, B e C. Então só aconteceram as atividades com o segundo A no primeiro horário, onde começamos a contruir os ganzás de vasilhas de yakut e enfeitamos com fita adesiva colorida. Isso aconteceu depois que nós mostramos como funciona as garrafinhas com água, uns conseguiam soprar e outros não. Sinto que foi uma aula interessante, pois os alunos participaram de forma proveitosa e sem falar da motivação. Seguem algumas fotos desse dia.

domingo, 25 de julho de 2010

Relatório de observação Escola Municipal Olga Figueiredo de Azevedo terça-feira 20 de julho de 2010

Ao som da música “True” de Spandau Ballet que tocava nas caixinhas de som, em cada poste, deveria ser uma espécie de rádio comunitária, chego à escola.
Terça é o dia do segundo ano com faixa etária de sete e 10 anos. Trabalhamos na seqüência com as turmas A, B e C. Depois do alongamento e da apresentação dos estagiários (Diego, Maurício e Tomich) o professor Raiden iniciou estimulando a memória dos alunos, perguntando o que acontecera nas aulas anteriores e aos poucos eles lembravam...
Então fizemos uma dinâmica de solfejo e execução onde o professor “apelidou” semínimas (pão), colcheias (leite) e semicolcheias (chocolate) e ilustra ao quadro essas figuras. Enquanto ele tocava no pandeiro, nós marcávamos a primeira batendo os pés no chão, a segunda batendo palmas e a última nas pernas. Isso aconteceu em forma de círculo e também dispersávamos em torno da sala. E quando o professor parava de tocar? Todos ficavam em estátua, foi bem divertida essa brincadeira, difícil foi prender a atenção de todos, alguns alunos resignificavam a brincadeira, se jogava ao chão e gritava, conseqüência disso o professor retirava o aluno da brincadeira e o colocava sentado. Nem isso era suficiente para os alunos se comportarem e cumprirem “as regras” da dinâmica feita. Além dessas atividades realizadas, mostramos aos alunos os instrumentos que construímos com materiais recicláveis e pedimos a eles que trouxessem garrafinhas de yogurte vazia para construirmos em sala de aula instrumentos iguaizinhos ao que mostramos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

2° ano do Olga - 19/ 07

Neste dia resolvi levar os instrumentos feitos pelo GT. Quando cheguei no Olga, Diego e Maurício já estavam presentes. Assistimos as turmas 2°A, 2°B e 2°C. As aulas foram iguais as da terça passada, percussão corporal e leitura rítmica. Como eu havia levado os instrumentos, nós apresentamos para os alunos e Raiden improvisou uma atividade com os instrumentos. Ele pediu para Diego formar o grupo das clavas e ensaiarem uma leitura rítmica que estava escrita no quadro. Maurício fez o mesmo com o grupo do ganzá, eu, com as tampinhas e Raidem com percussão corporal. E no final todo mundo junto. Pedimos para os alunos trazerem potes de iogurte, guaraná pichulinha, para eles aprenderem a fazer o ganzá. Levaremos o arroz, a fita adesiva e durex colorido.

Percebi ao apresentar os instrumentos, que tudo tem que ter regras. Na primeira turma eu passei de mão em mão todos os instrumentos de uma vez, na segunda e terceira, eu já mostrei uma de cada vez, esperei todo mundo experimentar e voltar para minha mão, para depois eu entregar o seguinte.Foi bem melhor! Na primeira turma perdemos o controle, e eles só se aquietaram quando Raidem pediu para formarem uma roda, como um sinal de comando. Então, acho que as regras caem bem para evitar a bagunça ou o descontrole geral.


Acho que eu, Maurício, Diego, André, Raidem e Angela, a equipe do Olga, devemos elaborar melhor nossa interferência nas aulas, para não ficar solto, e sem sentido. De repente cada pessoa ou dupla fica responsável por uma temática, ou então a gente faz um cronograma de atividades. Alguém sugere alguma idéia?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (15/07/10)

Grupo 5.

As atividades começaram com o professor solicitando aos alunos que fizessem um circulo que é denominado rodinha da amizade para que começasse um trabalho denominado a hora do ouvido. É interessante relatar estes dados de nomes, pois informa que para criança é muito mais interessante dar nomes a estes eventos que em um trabalho com adultos talvez não fosse mencionado. Em seguida Maurício iniciou a atividade de apreciação de música instrumental e perguntou aos alunos os nomes dos instrumentos e o sentimento que eles traziam aos alunos. Todos eles responderam espontaneamente. Depois disso um aluno chamou a atenção de Maurício dizendo que não me reconhecia como do grupo e pediu para que eu me apresentasse. Aprendi a música da apresentação e disse meu nome. Tudo isso mostra o ambiente que esta aula proporciona. As crianças não ficam em silêncio, mas participam de forma ativa do que está sendo transmitido e do que ocorre na sala. Logo em seguida o professor colocou a música da "Fazendinha do mestre Zé" e nos ilustramos com as gravuras dos animais que Tânia havia desenhado. As crianças pintaram as gravuras e a aula foi finalizada.

3º Ano A

Devido a conclusão da atividade com as crianças do grupo 5, quando chegamos na sala o professor já havia começado a atividade. O professor dividiu a sala em 2 círculos. Um grupo passou um copo com a pulsação da música e o outro grupo subdividiu o pulso batendo a clava no chão e a clava na clava. A atividade não fluía devido a inquietação dos alunos. Então o mesmo solicitou a nós que sentássemos nos grupos para ajudar com a atividade musical proposta. A atividade foi realizada com atraso devido à agitação. Logo em seguida o professor pediu aos alunos que reorganizassem a sala da maneira que estava. Cantou a música “O que é que está escrito”. Como os alunos não estavam concentrados na atividade, o educador colocou a música “Pastorzinho” que tem um andamento mais devagar e conclui a aula. Em seguida Maurício conversou conosco sobre a inquietude dos alunos. Falou que estava ruim, porém abriu o horizonte ao contexto da idade e dos acontecimentos. Disse que alguns queriam “aparecer” mais que outros devido a ser uma idade em que os alunos tendem a chamar à atenção do sexo oposto, neste caso as meninas, e falou que era para termos um pouco de paciência com os garotos.

3º Ano B

O professor inicia a aula conversando sobre assuntos diversos (com o objetivo de mostrar a relação próxima do professor com os alunos). Em seguida pergunta quais as músicas que eles aprenderam no São João pois era a primeira aula dele com esta turma depois das férias. Eles começaram a cantar a música “Libera o Toim”. Maurício então questionou quais as músicas que ele trabalhou no semestre anterior. As músicas foram as seguintes: "Música da Maré", "Que é que tá escrito", "Vaga-lume", "Música da preguiça" e Música do Galo". Os alunos no final da música do galo (que foi a última) faziam mais gestos do que cantar a música. Em seguida o professor colocou a atividade no quadro e dividiu em dois grupos. Um grupo executava as figuras que estavam do lado direito do quadro e o outro executava as que estavam do lado esquerdo. As figuras de um lado eram: quadrado vazio (representando silêncio), quadrado com X no meio (representando estalo de língua). Do outro lado era um quadrado vazio (representando silêncio) e quadrado com X no meio (representando estalo de dedos). Os alunos executaram as atividades com fluência. Durante as explicação os alunos dispersaram-se fazendo uma outra atividade que já havia sido ensinada nos anos anteriores com uma música muito conhecida chamada “We will rock you”. Em seguida o professor terminou a atividade proposta.

Aliás: Cubo musical de Pedro Amorim

Vejam neste link:

http://peofilho.wordpress.com/2010/07/16/alias-o-cubo/

domingo, 18 de julho de 2010

Relato Olga 05/07/2010

De acordo com o calendário acadêmico das escolas públicas nesta segunda-feiras as aulas retornariam, portanto eu resolvi ir à escola no período da tarde para fazer minha observação.
Cheguei lá às 13h57min e como ainda não estava no horário do ensaio do OLGART, sentei-me para esperar por Ráiden. As crianças menores me abordaram com freqüência perguntando sobre o funcionamento das aulas de música e também sobre o possível ingresso no projeto. Então expliquei para elas que toda essa parte de organização e produção, tanto do grupo OLGART quanto das aulas, ficavam a cargo de Raiden, Rita e eventualmente de Luciano.
Ao longo que o tempo passava eu me conformava que Raiden nem Rita iriam aparecer, já que eu não havia avisado que iria pra lá. Aos poucos foram chegando os estudantes que faziam parte do projeto e logo que entravam e me avistavam perguntavam: “Professor, hoje haverá ensaio?” Então eu respondia dizendo que eu estava esperando por Raiden e Rita, passando assim a esperar comigo. Um dos meninos logo entrou correndo e dizendo: “Professor, o senhor nem me disse que a professora de música era famosa, eu a vi na TV, tocando com um grupo só de mulheres que veio da África!” Logo eu compreendi que ele estava falando de Ana.
Fiquei dobrando origamis em quanto o tempo passava. Logo às crianças levaram todos que eu havia dobrado e ainda me encomendaram muitos outros. Foi quando uma das meninas perguntou-me onde eu morava. Respondi dizendo que ali por cima, apontando na direção da minha casa. Ela ficou surpresa dizendo que é raro um professor morar tão perto dos estudantes. Logo outro menino a interrompeu dizendo que não é pelo fato de que eu seja um professor que moraria na Itália ou na França, a menina retrucou dizendo que apenas ficou surpresa. Então uma terceira menina disse que pelo menos os professores já estavam chegando mais perto, e continuou com um ar quase utópico: “Quem sabe um de nós aqui do Vale não vira professor um dia?!” Disse para ela que eles podem ser o que eles quiserem: "professor, médico, músico, ator ou escritor é possível para todos". Eles foram dizendo que estudariam para logo terminar a escola, então eu mais uma vez disse para eles que aproveitassem esse momento como estudantes, como todos os outros que virão, e que estudem não simplesmente por estudar, mas que estudem para ser, que a proposta do conhecimento é transformar.
Depois disso tudo fui me dirigindo ao portão junto com todas as crianças, me despedi das pessoas da escola e fui para casa.

sábado, 17 de julho de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A e B) 15 DE JULHO DE 2010

Quando chegamos à sala do 3º ano A, vi as carteiras dispostas de maneira a facilitar a circulação pelo meio da sala (o educador Maurício, depois da aula, nos indicou as melhores maneiras de organizar a sala a depender do número de filas). Uma roda de aproximadamente quinze educandos (metade da classe) já estava formada e cada um passava um copo de mão em mão em uma pulsação pré-definida. O educador formou então outra roda com o restante da sala, distribuindo clavas para os educandos de uma maneira bastante peculiar: deu um par para o “primeiro” da roda, para que esse par chegasse ao ultimo passando pela mão de todos os participantes da roda.  Isto com o objetivo de estimular a cooperação e o respeito ao colega, já que a tendência do primeiro é ficar com a clava para si em vez de repassá-la. Então o educador começou uma dinâmica onde os educandos do grupo da clava marcavam o pulso batendo-a no chão e entre elas, enquanto o outro grupo passava o copo de mão em mão de acordo com o pulso estabelecido pelas clavas. Fomos chamados a integrar os grupos e então surgiram algumas alterações como a introdução de fonemas junto às batidas das clavas na tentativa de manter o pulso que sempre acelerava, fonemas que por sugestão de um educando viraram as letras do alfabeto.
Nos quinze minutos finais da aula, já com os educandos meio dispersos, o educador tocou ao violão a musica “O que é que está escrito” (Vila Sésamo), tendo que reiniciar algumas vezes pedindo aos educandos que cantassem, pois estavam gritando. Tocou também a música “Pastorzinho” que devido à quase total dispersão da sala, não foi concluída a bom termo. Antes de sair da sala o educador junto com os educandos restabeleceu a disposição das carteiras.


Entramos na sala do 3º B com os educandos se mostrando bastantes agitados, o educador perguntou aos educandos quais músicas novas eles aprenderam no período de recesso do São João. Surgem algumas como “A fogueira esta queimando...”, “Libera o Toin”. Perguntou também quais músicas que tinham sido trabalhadas em sala durante o primeiro semestre eles lembravam, depois de muito esforço do educador devido à grande agitação dos alunos, foram surgindo algumas: “Musica da maré”, “Musica da preguiça” (tocada ao violão e cantada por todos com muita empolgação), “Musica do Galo” (também tocada ao violão e cantada pelos educandos), “O que é que esta escrito” – Vila Sésamo – (tocada ao violão com os alunos cantando muito alto, precisando de algumas intervenções do educador pedindo que cantassem mais baixo. Surgiu também a “Musica do vaga-lume”.
O educador então escreveu no quadro figuras indicando sons (quadrado com a letra x dentro – estalos de dedo e língua; quadrado sem x, silencio/pausa), diferindo entre si por cores (vermelho e azul), separou turma nos dois lados e estabeleceu um pulso enquanto indicava as figuras no quadro. Os educandos realizaram a atividade a contento e o educador acrescentou o símbolo do triângulo significando palmas. Como a aula já estava se aproximando do fim, a maioria dos educandos já estava dispersa relegando a atividade para segundo plano.
Como sempre acontece após as aulas, fizemos uma reunião para comentar e avaliar a atividade realizada no grupo cinco, alem de conversar sobre as aulas do 3º ano A e B.

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (GRUPO 5) 15 DE JULHO DE 2010

Quinta feira de manhã, chego à escola e encontro com Géssica no portão, Jean e Tânia já estão lá dentro. Assunto do dia? Vamos atuar junto ao educador Maurício em uma atividade previamente planejada para o grupo cinco. Repassamos o que planejamos, damos um “retoque” no material didático preparado por Tânia (Animais diversos desenhados para que as crianças possam colorir). Entramos então na sala, o educador começa a aula como uma continuação da anterior onde por falta de tempo não foi possível realizar a “hora do ouvido” (atividade de apreciação).
O educador através de um aparelho de som tocou para os educandos a música “Carnaval dos Animais (Camile Saint-Saens). Após um tempo de audição começou a questionar as crianças sobre o que estavam ouvindo, a primeira relação que elas notaram foi – “parece com música de casamento”. Foram questionadas sobre os instrumentos que estavam sendo tocados, surgindo os mais inesperados instrumentos como “violão de teclas” que após algum tempo se transformou em piano, também surgiram o xilofone e a flauta. A segunda musica foi “Canção triste” (Carmen Mettig), “autuada” como triste e boa. A terceira música foi uma musica já conhecida pelos educandos só que o educador tocou uma versão sem a letra provocando um estímulo a memória musical dos educandos. Alguns a “reconheceram”, achando-a parecida com a musica que eles já cantaram.
Devido à presença de Jean (elemento novo na sala), a música de apresentação foi cantada novamente, dessa vez com a maioria da sala cantando sem precisar cantar tanto a alteração do verso citado no relatório passado.
Então o professor começou a tocar ao violão a musica “Fazendinha do mestre Zé” enquanto nós bolsistas apresentamos uma a uma as figuras dos animais para que reconhecessem e imitassem, todos participaram ativamente e de maneira até um pouco violenta. É importante entrever entre os educandos aqueles que têm uma atitude mais agressiva, pois esses são provavelmente os que convivem com a violência de maneira mais próxima. Após a música devidamente tocada e “representada”, começamos a colorir os animais junto com os educandos, não havia figuras suficientes para todos, por isso todos compartilharam as figuras, colorindo em grupo, o que mesmo sem planejamento nos permitiu trabalhar conteúdos atitudinais. O educador nos deixou então na sala com os educandos e foi começar a aula do 3º A. O fato de estarmos a sós com as crianças me deixou um pouco preocupado, principalmente quando a merenda chegou e a maioria se dispersou, mas tirando alguns mini-contratempos como o de ter que correr atrás de um educando que saiu da sala sem prestar atenção nos meus chamados e um educando que segundo Jean estava saboreando o lápis de cera, tudo deu certo e saí da sala do grupo cinco com uma sensação de que sim, é possível...

Relato Santa Bárbara, quinta-feira, 15/07/2010.

Cheguei à escola Santa Bárbara pouco mais de oito e meia da manhã e Maurício ainda não havia chegado. Em seguida chegaram Jean, Géssica e Ricardo, conforme o planejado, e Maurício.
A aula do grupo 5 teve seu início com a atividade “A hora do ouvido”. Nessa atividade, Maurício utilizou o aparelho de cd e colocou algumas músicas para os alunos escutarem e dizerem o que percebiam (instrumentos, reconhecimento de alguma música) assim como suas sensações ao escutá-las. Foi bastante interessante essa atividade, pois alguns alunos demonstraram opiniões bem diversificadas no tocante às sensações transmitidas pela música: para alguns uma determinada música apresentava um caráter “triste”, contrapondo a outra opinião, definindo-a como algo “bom”, na verdade querendo se referir a “alegre”. Pouco tempo após terminar essa atividade, quando ainda estávamos sentados na roda, um dos alunos percebeu que havia alguém que eles não conheciam (Jean) e chamou a atenção de Maurício para este fato. Logo Maurício “puxou” no violão a música de apresentação que é bem familiar da turma: “O meu nome é... e o seu como é que é”, onde todos se apresentaram inclusive Jean.
Nosso encontro na escola nessa quinta-feira tinha um propósito diferente das outras visitas, pois tínhamos planejado realizar uma atividade com o grupo cinco. Bem, a princípio iríamos desenvolver uma atividade a partir do “gancho” com uma das propostas que Maurício já desenvolve com a turma através da cantiga a “Fazendinha do Mestre Zé”, onde os alunos fazem as imitações dos animais da “fazendinha”. Pretendíamos trabalhar a contação de história, iniciando a mesma, como forma de estimular os alunos a desenvolverem a continuidade dela e fazer a ligação com o assunto paisagem sonora através da imitação dos sons dos animais e dos elementos sonoros que compõe a paisagem da fazenda. Levamos ilustrações de alguns animais (cachorro, gato, papagaio, sapo, galinha, vaca) para estimular a participação dos alunos e também facilitar o desenvolvimento da atividade. Mas, por questões de tempo não foi possível fazer a aula conforme idealizamos, então, desenvolvemos a atividade dentro das possibilidades do momento, ou seja, enquanto Maurício tocava a música da “fazendinha” com os alunos nós fazíamos algumas interrupções indicando com as ilustrações os animais a serem imitados e alguns sons relacionados com estes. Apesar de não termos desenvolvido essa atividade como havíamos planejado, essa experiência serviu para nos mostrar que devemos sempre estar preparados para os imprevistos que ocorrem na sala de aula. O mais importante de tudo isso, foi perceber que a atividade agradou aos alunos e que estes ficaram bastante envolvidos durante o desenvolvimento e após, enquanto pintavam as ilustrações, dando certo trabalho para recolhê- las.
Tendo finalizado a nossa participação no grupo cinco, partimos para a turma do terceiro ano.

Maurício já estava em sala de aula desenvolvendo uma atividade com essa turma dividida em dois círculos. No primeiro utilizava-se um copo que era passado de mão em mão na seqüência da roda, sendo enfatizada a batida do copo no chão ao ser passado. No segundo, utilizava-se clavas. O grupo das clavas “comandava” o andamento e “ritmo” do grupo que utilizava o copo. Essa turma estava muito dispersa, então, Maurício nos convidou a fazer parte de um dos grupos, ficando eu e o Ricardo no grupo das clavas, Géssica e Jean no grupo do copo. Após essa atividade Maurício tocou a música “O que é que está escrito na capa do gibi”, mas não conseguiu ir adiante, pois os alunos estavam bastante agitados. Então mudou a estratégia e executou uma música mais lenta. Infelizmente não foi bem sucedido na sua tentativa, os alunos não demonstraram interesse algum pela música.

Partimos para a turma do terceiro ano B. Parecia um pouco mais tranqüila do que a outra. Nessa turma, Maurício relembrou a festa junina e perguntou aos alunos quais foram as músicas que eles aprenderam durante a festa. Alguns citaram a música “Libere o Tonho que eu te dou dez conto” e a “A fogueira está queimando”. Em seguida, os alunos falaram os nomes de algumas músicas que foram aprendidas durante as aulas e cantaram a música “O que é que está escrito na capa do gibi”. Maurício sugeriu outra atividade. Desenhou no quadro uma seqüência de quadrados dividida em dois grupos: azul e vermelho, dividindo a turma de acordo com os grupos de quadrados. Sendo que, um quadrado vermelho com um x dentro correspondia ao som do “estalo de língua” e sem o x (vazio) silêncio. Então, apontava no quadro para os dois grupos de seqüência ao mesmo tempo, para que os dois grupos de alunos correspondentes a eles reproduzissem os sons sugeridos, acrescentando mais a frente o “triangulo”, representando bater na palma da mão com dois dedos.
Bem, as turmas do terceiro ano demonstraram pouco interesse por algumas atividades. Às vezes parecia haver uma falta de identificação com o que estava sendo desenvolvido, principalmente com relação a repertório, gerando uma desmotivacão por parte da maioria dos alunos, exceto com a música da “Preguiça”, que pelo que pude perceber agrada a todos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010



Relatório Olga Quinta-feira 15 de julho de 2010

Cheguei à escola às 14 h e no portão encontrei com Maurício que também chegara à escola. Eu particularmente direcionei-me ao final do corredor a minha direita, na última sala do térreo, e quando cheguei lá, vi que Raiden não estava ali. Fui então à sala dos professores onde me deparei com a diretora que me informou que ele ainda não tinha chegado. Ela nos ofereceu água e pediu pra agente beber na cantina, onde a merendeira perguntou: vocês são professores? – Eu respondi sim, estamos estudando na UFBA para sermos professores de música e então viemos aqui na escola para observar e ter noção de como isso funciona. A merendeira me falou com enorme gratidão: Olha, aqui tem um excelente professor! E eu nem sei por que, perguntei quem seria. Ela responde: - o professor Luciano, e em seguida destacou dois alunos dele que hoje são uma dupla sertaneja: Sérgio e Diego, eu disse: - meu chará! Então eu e Maurício sentamos no corredor e começamos a tocar violão e cantar, mas baixinho pra não incomodar os demais. Algumas músicas infantis acompanhadas também com percussão corporal. Um aluno chega e senta ao nosso lado, e se mostra muito interessado e começa a nos acompanhar do “jeito dele”, depois ele pega o violão e tenta batucar. Ele mostrava-se ansioso, não conseguiu manter nem o ritmo e dinâmica, mas o som estava gostoso o suficiente pra continuar rolando. Depois disso agente pergunta se ele não teria aula naquele momento, e ele disse: - não, estou esperando minha mãe que vem me buscar... Depois de ter certeza que o professor não viria. Fomos nos despedir das pessoas e a diretora nos convidou a entrar na sala dos professores, que por sinal estava com uma aparência mais ampla, acho que devido à organização dos móveis. Sentamos à mesa e pra combinar com o frio, tomamos uma bela sopa e um cafezinho quentinho. À mesa também estava um representante de livros. Tinha vários, de jogos e brincadeiras e manual de redação, mas não tinha nenhum de música! Terminamos o lanche e fomos embora.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Turmas do 2° ano do Olga - 13/07/10

Nesta terça observei duas turmas do 2° ano. Cheguei atrasada, por isso perdi a primeira turma. Na terça são três turmas do 2°ano. As aulas aconteceram na sala e tiveram duraçâo de 40min. Raiden, havia preparado uma mesma aula para todas as turmas. Com isso percebi que na última foi mais dinâmica, talvez pela repetição. Ele entrou na sala e os alunos já começaram a ficar animados, falando que iria ter aula de música!Quando eu cheguei, eles perguntaram se eu era a professora nova e Raiden explicou que eu estava ali para observar. Então ele pediu para afastarem as cadeiras e que formassem uma roda. Não pude deixar de notar a zuada das cadeiras arrastando no chão! Que paisagem sonora! Então ele começou a tocar a pulsação no pandeiro e pediu para os alunos pisarem no tempo. Depois ele dobrou o ritmo nas palmas e depois batendo nas coxas. Seriam semínimas, colcheias e semicolcheis. Enquanto ele tocava no pandeiro, as crianças tocavam no corpo. E com isso ele fez uma brincadeira de estátua, quando ele parava de tocar no pandeiro eles tinham que fazer uma estátua. Notei que as crianças gostam muito quando vira brincadeira. Depois ele ensinou que para a pisada o som era "pão", para as palmas o som era "leite", e para as batidas nas coxas o som era "chocolate". Então ele tocava no pandeiro e as crianças ouviam o som e repetiam com movimento e voz. Elas aprenderam muito rápido. Depois ele pediu para todos sentarem e foi para o quadro escrever as figuras. Então ele perguntou qual seria a figura que representava a palavra pão, leite e chocolate. Depois ele perguntou quantas sílabas tinha cada palavra e associou à figura. Todos entenderam perfeitamente, e achei super legal essa forma de explicar os valores das notas. Depois ele escreveu frases rítmicas no quadro e as crianças solfejaram falando pão, quando para a semínima, leite para a colcheia e chocolate para a semicolcheia. Foi fantástico! Depois Raiden me falou que o objetivo era primeiro vivenciar no corpo, fazendo música e depois ir para a leitura.
Durante a aula, várias crianças bagunçavam e Raiden chamava a atenção muito bravo. Depois comentei com ele se era necessário ficar tão bravo assim com os alunos. Ele me disse que com o tempo ele foi vendo que era a melhor forma de acabar com a bagunça rápido e não perder tempo na aula. Mostrei para as crianças o ganzá feito de potes de iogurte e pedi para elas trazerem na próxima terça para a gente fazer em sala.

terça-feira, 13 de julho de 2010

oficina patubatê

muito legal isso...... na quarta vou levar bolas de soprar...lembra que eu tava perguntando barras, sobre algo para substituir uma pele? pois, acho que uma bola de soprar talvez funcione, de alguma forma, para alguma coisa. rs
vou levar e agente v. deêm uma olhada nesse vídeo.
beijos

instrumento com garrafas percutidas

galera,
aqui está o instrumento que falei que poderíamos tentar construir com aquelas garrafas....como tenho muitas delas aqui, podemos usar uma parte para sopro e outra parte para essa construção.
eu e barras pegamos uma porta (rss) e acho que dá para usarmos de suporte para pendurar as garrafas. sei la, teremos que pensar em ago, sejamos criativos!!! :)
vamos nessa, ta muito legal! abraços
carla