Depois de o ano todo termos demonstrações crescentes de
educação musical, agora é a oportunidade dos alunos terem um aprendizado de um
lado excepcional da música: A Apresentação Isso porque, desta vez, o foco é as gravações para o cd do festival.
As crianças
envolvidas estavam algumas delas acompanhadas com seus professores generalistas
e outras não. Lá muitas delas aprenderam como segurar um microfone, o que devem
ou não fazer numa gravação e a cantarem afinado; e esse aprendizado não foi só
deles, mas meu também, isso porque eu também trabalho com canto coral e sinto
uma dificuldade muito grande de extrair a afinação de crianças e pré-adolescentes.
O macete era muito simples: Ednaldo pedia para as crianças cantarem e, após
verificar em tonalidade estavam cantando, ele fazia a transposição da música e
do playback para a tonalidade daquela criança; para isso, aliás, ele usou um
programa muito legal que lembra bastante o Audacity, mas é muito mais refinado.
Eu também estou dando um pouco da minha contribuição fazendo um acompanhamento
instrumental da trilha sonora do cd com o teclado da escola. Meus companheiros PIBIDIANOS
(lindos e maravilhosos) estarão lá também dando o seu talento para tocar.
Outro ponto que eu achei marcante foi que, além do repertório
falando respeito à diversidade também se falava dos problemas sociais que
circundam a comunidade, embora confesso que odeio paródias.
“É
tanta violência no Bom Juá
Parceiro
é tanta criminalidade
(...)
E
nem mesmo o Bope pode impedir,
Às
vezes até eles entram “no jogo”
(Super homem de Edson Gomes)
Vejo esse festival como, uma forma de mostrar a colheita de
tudo que foi semeado com a paciência e sabedoria do professor Ednaldo, bem como
do feliz resultado de uma parceria entre o educador musical, a gestão escolar e
PIBID musica, cada vez mais mudando para melhor o destino da futura geração de
nosso país.
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