sexta-feira, 18 de junho de 2010

Relatório de Observação Escola Olga Figueiredo - sexta 11/06/2010

Pela primeira vez eu conseguir pegar um coletivo que me deixasse na frente da escola. Pois até então só conseguia chegar lá se fosse saltando no Bonoco e entrasse o Vale do Matatú andando ou então pegando um segundo ônibus para entrar. Que dureza viu?!

Bem vamos ao que interessa!

Chegando à escola exatamente às 13:20hs da tarde, fui recebido pela responsável pelo portão. A escola estava tranqüila, pois os alunos já tinham entrado para suas respectivas salas. Seguir para a direção da escola para saber se o professor de música, Ráiden, já estava na escola. Informaram-me que ainda não, porém já estava perto de chegar. Então aproveitei o momento para continuar a leitura do material “A Filosofia da Ciência" enquanto aguardava o inicio das atividades. Passado alguns instantes ouvi do corredor um som de passos de dança, como de um ensaio. Perguntei a um funcionário se já tinha começado os trabalhos do projeto com a professora de dança. A assistente de direção me informou que se tratava do ensaio da quadrilha da escola e que a professora responsável era Kátia e não a professora Rita de dança. Fui observar o trabalho e fiquei muito impressionado com o interesse dos alunos e o trabalho em si. A postura da professora Kátia me chamou atenção, sua metodologia e controle conduziram o ensaio para um bom resultado. Ela passava muita tranqüilidade diante da euforia das crianças por estarem participando da quadrilha, por estarem dançando e acertando os passos. Soube chamar atenção das crianças quando foi necessário, sendo direta, principalmente quando pediu que fizessem os passos corretamente, sem ter precisado alterar a voz mesmo tendo que competir com o som externo da escola, ambiente parcialmente aberto.

Às 14:00hs a professora de dança, Rita, chegou a escola. Nos cumprimentamos e em seguida se dirigiu a sala onde os trabalhos das oficinas aconteceriam. Ela me informou que o professor Ráiden não tinha chegado ainda porque tinha feito algumas intervenções cênicas, contudo iria chegar um pouco mais tarde e me deixou à vontade para estar com ela em sua aula. Chegando à sala a professora teve o cuidado de me apresentar para turma oficialmente porque até então eles só me viam na escola em reunião de planejamento com Ráiden e, com os meus colegas, porém ainda não tinha observado uma aula deles. Ressaltou que faria uma apresentação melhor quando estivessem todos os dois grupos juntos para não ter que repetir a mesma coisa para o grupo que já estava ali presente.

A professora fez alguns informes. Dentre eles ela comunicou que iriam reapresentar o musical "Poderia ser de outra maneira" no congresso realizado pelo MEC. E aproveitou para explicar aos alunos que reapresentar uma peça não pode ser visto como algo cansativo ou de uma simples repetição, mas que se tratava de uma nova oportunidade de apresentar melhor.

Vale ressaltar que em minha apresentação a professora pediu que os alunos falem um pouco do que é o Projeto Olgart. Em seguida ela conclui falando sobre a história do projeto: Que em 2009 aconteceu à primeira apresentação do espetáculo "Poderia ser de outra maneira". Que em 2000 eles apresentaram nos dias 16, 19, 20 de novembro no teatro "Solar Boa Avista".

É distribuído o texto do novo musical e é pedido que cada criança leia o texto de acordo com os personagens. A medida que o texto era lido a professora ia fazendo algumas intervenções explicando como cada personagem interagia com a cena. Na segunda rodada de leitura a professora faz um rodízio, dando oportunidade à criança que ainda não tinha lido o texto. Um fato marcante e motivador acontece durante a leitura, umas das crianças que estava tendo dificuldade na fala do personagem consegue superar depois que a professora a ajuda e toda a turma vibra com a superação inclusive a professora. Em seguida é aplicada uma atividade onde a professora divide a turma em duas equipes e pede que cada equipe monte uma cena do texto lido e que eles ficassem livres para criar. Cada equipe teve 15 minutos para o desenvolvimento da tarefa.

Durante o desenvolvimento do trabalho algumas crianças que estavam ensaiando a quadrilha no pátio da escola vinham para saber se já poderiam participar da aula. A professora informa-os que o horário deles seria às 16hs. Percebi que os alunos que estavam participando do ensaio da quadrilha com a professora Kátia também faziam parte do projeto Olgart. Para estar certo de minha conclusão perguntei a professora Rita e ela, por sua vez, confirmou.

As equipes são avisadas que eles iriam apresentar a tarefa para a turma que iria chegar. A professora sai para buscar a segunda turma. Ao chegar os alunos se acomodam e começa as apresentações.

No final das apresentações das equipes a professora pediu que os alunos falassem como foi à experiência de ter participado da atividade. Abriu o dialoga para que a turma que estavam assistindo também pudessem se expressassem.

Alguns alunos: - expressaram que a personagem interpretada pela segunda equipe foi melhor que a primeira. A professora aproveita o momento para ressaltar que os comentários são para ser feito em relação à interpretação e não a performance já que se tratava de alunos que estavam tendo contato com o texto pela segunda vez.

- Outro aluno falou da experiência de ter participar da composição da sena, do processo de montagem. As equipes também pediram para que o tempo de 15 minutos fosse ampliado.

- Uma aluna expressou que amou a experiência de poder fazer um personagem diferente.

As equipes são parabenizadas pelo trabalho realizado e a professora avisa que a mesma atividade será realizada pela turma do grupo cinco. Fala que os papeis são difíceis, mas que eles conseguiram concluir o trabalho com muita qualidade. A professora destaca o aluno Sergio como exemplo. Diz que ele tem uma facilidade muito boa de entender o personagem e interpretá-lo. E motiva os demais alunos a ter confiança neles mesmos, pois assim como o Sergio consegue fazer bem o personagem eles também podem. Explica que cada personagem terá um parceiro pois acontecerá nas apresentações um rodízio também.

A professora avisa que apresentação agendada para o dia 21 de junho de 2010, foi transferida para julho e que as datas seriam passada quando voltassem do recesso junino. Em seguida eu sou reapresentado para o novo grupo e a professora Rita expressa o seu interesse em ter uma pessoa da área de música para trabalhar o canto com o grupo Olgart.

As duas turmas ficaram juntas e fizemos um trabalho de alongamento e aquecimento vocal. Para concluir o trabalho nós cantamos uma canção, “A coruja”, com expressão corporal.

Na saída da escola fui surpreendido com muitas viaturas paradas próximo ao estacionamento da escola. Havia muitos policiais armados no meio da rua. Fiquei um pouco apreensivo, porém, segui meu caminho. No meio do trajeto mais viaturas e guardas em motos passaram por mim. As pessoas ficavam de suas casas observando todo aquele movimento policial. Não sei dizer se houve algum acontecimento fora do normal ou alguma confusão. E se houve, não ficamos sabendo na escola. Com tudo isso a rua estava tranqüila até as proximidades da parada de ônibus.

Tai galera meu relatório. Só postei hoje porque estava sem PC.

Caso tenha alguma ressalva a ser feito podem se manifesta...

Grande abraço.

4 comentários:

  1. A professora da Quadrilha de chama Karla ou Kátia??

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Se minhas anotações não se confundiram, se tratam de duas irmãs, uma se chama Kátia e a outra Karla. As duas ensaiaram o grupo. Poderei checar isso e caso tenha me equivocado eu volto aqui e ratifico.

    Grande abraço!!!

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  4. Apartir dessa experiência que voçê teve em sala de aula,qual a impressão que voçê tem agora da professora Rita?

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