quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu..." - Aulas do dia 03/09

Com as turmas de 4º e 5º ano, o professor Edinaldo fez ditados de sons e silêncios, com sílabas escolhidas pelos alunos. Desta fez, ele começou a fazer associações da linguagem de quadrados (acredito que alguns dos nossos colegas bolsistas já devem ter explicado) com a linguagem musical tradicional, utilizando apenas semínimas e pausas de semínimas. Tivemos, então, que ajudar as crianças a aprenderem as figuras.
Acho interessante destacar que o professor pediu que um dos alunos do 4º ano, que estava atrapalhando a aula, criasse um ditado para os colegas, já que ele estava cantando os ditados junto com o professor. É um bom modo de motivar os alunos na sala de aula.

Com o 1º ano, Edinaldo utilizou cantigas infantis. Tive a oportunidade de, pela primeira vez, acompanhar as aulas com o teclado. Enquanto eu tocava "O meu chapéu tem três pontas", os alunos cantavam. Muitos ainda não conheciam, mas aprenderam. Paralelamente, o professou pediu que as crianças tirassem algumas palavras da música e as substituíssem por movimentos, como batidas de pés e palmas. Depois, foi a vez da cantiga "Se esta rua fosse minha", na qual os alunos encenaram uma rua, feita por eles através de duas fileiras, e toda vez que o texto iniciava, uma dupla caminhava lentamente de uma ponta à outra. Em seguida, o professor pediu que eu estabelecesse, no teclado, um som como grave e um som como agudo para que, ao tocar, os alunos identificassem. Se fosse agudo, eles teriam que levantar; se fosse grave, eles teriam que sentar no chão. Comecei com intervalo de duas oitavas, passando depois para uma oitava, e finalmente uma quinta, para dificultar a identificação. Os alunos se saíram bem, no geral.

Na turma do 2º ano, eles tiveram de identificar os sons de instrumentos de percussão. Depois de apresentar o agogô, o triângulo, o tamborim, o ganzá, o caxixi, o pandeiro, o tambor e o prato, o professor escolheu um aluno para tocar os instrumentos e um outro para escutar, sem ver, e dizer quais foram os instrumentos e em qual ordem foram tocados. Edinaldo permitiu que este aluno tocasse os instrumentos, na hora de responder, para se lembrar do som. No início, eu percebi uma certa dificuldade, mas, aos poucos, acredito que eles foram internalizando aqueles sons.

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