3º ano C
Chegamos eu e ísis na aula e Maurício estava trabalhando as rimas. Os meninos têm dificuldade em abstrair o sentido e se fixarem no som da palavra. Segundo Maurício, eles têm uma ideia pejorativa do ato de rimar, acredito que em função da mania soteropolitana de sexualizar determinados sons.
Após a parte expositiva, Maurício tocou a música “Arre Burrinho”, já apresentada aos meninos em outra aula. Ela utiliza locais de Portugal para as rimas.
Depois de escrever as rimas da música no quadro, ele pediu uma palavra que rimasse com cada dupla do quadro. Nessa atividade os meninos não tiveram tanta dificuldade. Depois de ouvirem a música, eles associaram melhor os sons.
Maurício colocou outra música, que falava de uma velha que tinha nove filhas e todas foram morrendo, não sem antes rimarem o motivo da morte ao número de filhas restantes. As rimas são em relação ao próximo número. As dos meninos foram essas:
9 – Rosto
8 – Omelete
7 – Inglês
6 – Cinto
5 – Quadrado
4 – Chinês
3 – Perua
2 – Lua
1 – Nua
Nenhuma
5º ano A
Maurício formou uma roda e todos ficaram de pé. Tocou “Fome Come” e pediu que todos batessem os pés no tempo forte. Em seguida, ao invés de baterem os pés, os meninos davam um passo para a direita. Depois cada um ia batendo os pés na cabeça de tempo, um de cada vez. A outra variação foi essa:
A grande maioria não teve dificuldade em fazer o ritmo. Alguns antecipavam os pés, mas atrasavam as palmas para compensar. Todos, então, sentaram e fizeram o mesmo ritmo anterior, mas passando o copo e batendo as palmas. Depois de algumas voltas, Maurício adicionou um copo e todos se atrapalharam, mas não tiveram dificuldade da segunda vez.
O próximo passo foi todos ficarem com copos, primeiro fazendo o ritmo com os copos no lugar para depois passarem para o colega do lado. Quando começou a embolar, Maurício parou e mandou passarem os copos apensa ao comando dele. Precisaram algumas rodadas para os meninos entenderem que era preciso esperar, mas tudo funcionou no final.
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