Aula no Colégio Santa Bárbara dia 10/11/11
Hoje, eu e o colega Pedro substituímos o professor Maurício nas aulas das turmas 3º Ano B 3º Ano C e E, 4º Ano A e 5º Ano A. Utilizamos dois planos de aula, o primeiro proposto por Pedro o qual aplicamos nas turmas do 3º ano e o segundo proposto por mim que foi desenvolvido nas turmas 4º e 5º anos. Cada turma respondeu de uma maneira diferente às mesmas atividades, o que nos deu uma noção de quantas possibilidades podemos explorar.
3º ANO B, C e E
Pedimos para todos arrumarem a sala de forma que liberasse o centro e depois fazerem um círculo (com o 3º ano B, que foi a primeira turma, iniciamos a aula com eles em pé e percebi que assim fica mais difícil conseguir manter o controle da mesma, pois a possibilidade de dispersão é maior quando se tem mais liberdade de movimentos, por isso iniciamos a aula com o 3º ano C e E pedindo para eles ficarem sentados no círculo e só depois ficamos de pé). Em seguida Pedro falou sobre a percussão corporal e fez demonstrações. Depois pediu para que cada um(a) propusesse um som corporal para que todos(as) repetissem (nas duas turmas este exercício funcionou bem, embora tivesse alguns desinteressados). Depois dividimos a turma em grupos (dividimos a primeira turma em quatro grupos e a segunda turma em dois grupos) e então Pedro ensinou uma célula rítmica do samba-reggae para cada grupo. A intenção era reger todos os grupos ao mesmo tempo formando uma orquestra de percussão corporal cantando uma música (com o 3º ano B não foi possível finalizar a atividade, eles estavam muito eufóricos ficando difícil a comunicação, por isso interrompemos a atividade e pedimos para que todos arrumassem as cadeiras voltando aos seus lugares e, como ainda faltavam 20’ para acabar a aula, perguntei a eles se conheciam alguma música de samba-reggae para podermos cantar e umas das alunas, que faz parte do grupo Bagunçaço, sugeriu “Todo menino é um rei” – canção composta por Nelson Rufino – e então escrevi no quadro parte da letra da música e tentamos juntar com o ritmo do samba-reggae, mas também não conseguimos finalizar a atividade, pois a mesma aluna que sugeriu esta música causou um transtorno enorme alegando que a letra estava errada e então tivemos que interromper mais uma vez a atividade para explicar à turma que podemos cantar a mesma música com várias versões, por isso não há nem certo nem errado).
Com o 3º ano C e E a aula fluiu de maneira mais produtiva. Dividimos a turma em dois grupos e ensinamos uma célula rítmica do samba-reggae pra cada um. Executamos a célula do repique com palmas estaladas em forma de estrela (sons mais agudos) combinadas com batida de pé e para a célula do surdo utilizamos batidas no peito que depois foram substituídas por palmas em forma de concha (sons mais graves). Associamos a célula do repique à frase pal-ma pé e a célula do surdo à frase to-ca o tam-bor para facilitar o entendimento do ritmo. Depois colocamos um grupo de frente ao outro formando duas fileiras e iniciamos um jogo espacial unindo-o ao ritmo trabalhado, sendo assim: os grupos se deslocam, um de encontro ao outro, e se cruzam ocupando os lugares opostos e depois deslocam voltando para seus lugares de origem. A ordem era manter o alinhamento lateral, assim despertando a percepção espacial. Depois fizemos outro jogo: mantendo a mesma formação, vai deslocando de dois em dois, um de cada grupo e de extremos opostos, em diagonal e cruzando no centro da sala voltando para suas respectivas filas se colocando sempre no final da mesma. Depois voltamos ao círculo e finalizamos a aula.
4º ANO A e 5º ANO A
Ao iniciarmos a aula pedimos para que todos afastassem as cadeiras liberando o centro da sala e em seguida formamos um círculo (com o 4º ano foi bem mais difícil) e enquanto Pedro organizava a turma eu escrevi no quadro a letra de uma música de domínio público, um coco:
1. Sobe no toco
2. Pega o coco
3. Tira o toco
4. Quebra o coco
5. Abre o coco
6. Pr’a gente coco comer
Dividimos a turma em seis grupos e cada um ficou responsável por uma estrofe (os alunos do grupo que ficou com a última estrofe reclamaram por ser mais difícil, isso nas duas turmas), então marcamos um pulso e determinamos dois tempos para cada um dos grupos falar sua frase. Depois fomos aumentando o andamento. Quando eles estavam mais seguros na música fiz um acompanhamento com o pandeiro. Nas duas turmas esta atividade foi bem sucedida, sendo que nos 5º ano tudo fluiu melhor, pois a dispersão foi menor surgindo até duas novas estrofes que nós incluímos imediatamente na música:
1. Sobe no toco
2. Pega o coco
3. Tira o toco
4. Quebra o coco
5. Abre o coco
6. Pr’a gente coco comer
7. Se não tem coco
8. Come o quê?
Finalizamos a aula tocando e cantando. Os alunos das duas turmas ficaram muito felizes com os resultados.
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