Pude constatar, com esta atividade de hoje, que o fato dessas crianças conviverem com este ritmo, dentre outros, que faz parte de nossa cultura popular soteropolitana, contribuiu para o aprendizado mais dinâmico do jogo com copos que propusemos nesta aula, pois este é um ritmo que já está internalizado por elas. A cultura popular está, inevitavelmente, presente nos processos de ensino-aprendizagem todo o tempo, e cabe a nós educadores fazer um bom proveito disso.
O professor Maurício iniciou a aula perguntando à turma se eles e elas lembravam da conversa que tivemos na aula passada e depois de alguns estímulos, lembraram que tínhamos falado e mostrado os ritmos samba-reggae e ijexá. Em seguida o professor pediu para que todos sentassem no chão e em círculo e então distribuiu copos para a turma inteira. Regiane e eu mostramos novamente o ritmo samba-reggae e Maurício pediu pra que nós dividíssemos este em duas partes para ensinar à turma. Percebi a dificuldade em assimilarem o ritmo, daí pedi pra que todos(as) cantassem o mesmo pra depois tocarem enquanto cantam. Assim ficou mais fluente a aprendizagem, pois ao cantarem o ritmo eles(as) internalizaram o mesmo com mais facilidade. Depois de assimiladas as duas partes do ritmo, Maurício pediu que formassem duas fileiras, dispondo uma de frente à outra, e então um grupo executaria a primeira parte e o outro grupo a segunda parte, o que foi difícil, pois a turma não havia feito ainda a junção das duas partes do ritmo, por isso eles(as) não sabiam como dar continuidade. Então Maurício pediu pra que executassem o ritmo completo, e aí repetimos muitas vezes. Passadas algumas repetições, escolhemos um aluno e uma aluna, que estavam executando o ritmo com bastante fluência, e os colocamos à mesa para realizarem o jogo com copos, depois demos vez aos outros alunos e alunas formando grupos de quatro. A aula foi finalizada após este exercício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário