O professor Maurício começou a trabalhar nesta turma alturas (grave e agudo), dando seguimento ao trabalho com as propriedades do som. Após os alunos já conseguirem identificar a diferença entre um som longo e um curto, agora é a hora de reconhecer a diferença entre um som grave e um agudo. Ele utilizou um pequeno sintetizador, além daquelas peças de madeiras já usadas nas últimas aulas. A peça mais grossa representava o som grave, enquanto a mais fina representava o som agudo. Eu e Rodrigo íamos tocando nota por nota e eles iam tendo que identificar e marcar com a peças se o som tinha sido grave ou agudo. Obviamente, Maurício, antes disso, elucidou a diferença de um som para o outro, mostrando que o som grave é um som pesado, grosso, e o agudo é fino e mais claro. Tocávamos nas extremidades do teclado para que eles pudessem identificar bem as diferenças. Feito isso, com muito esforço, pois a turma é extremamente indisciplinada e por isso necessitou de muito impacto vocal nos alunos por parte de Maurício, passamos para identificar os dois elementos de uma vez só. Fazíamos, por exemplo, um som longo e agudo ou um som curto e grave e eles iam tendo que identificar o som com esses dois elementos. Feito isso, nos despedimos e fomos para a turma do primeiro ano.
1° ano
Nessa turma, inciamos perguntando se eles lembravam do que tinha sido feito na última aula. E muitos recordaram sobre a zabumba e Luiz Gonzaga. Maurício os apresentou o triângulo e todos ficaram fascinados. Após o professor mostrar como se toca o instrumento, ele foi passando de um a um para experimentar. Curioso observar foi que muitos deles tocaram com jeito o instrumento, mostrando o desembaraço com os aspectos rítmicos que nos baianos temos. Considerando que - assim eu acho - o triângulo não é um instrumento tão fácil de se executar. Depois, Maurício mostrou uma canção nova para eles, a canção dos Anõeszinhos, que referencia bem a diferença entre som agudo e grave, pois uma parte fala dos anõeszinhos e a canção é mais aguda, depois fala de um gigante e a melodia se torna mais grave. Eles adoraram a canção, cantaram, e marcaram o pulso pela sala. Ao final, Maurício perguntou qual música eles queriam ouvir, e eles escolheram uma canção chamada Maré, da Cecília Cavalieri. Foi um surpresa muito grata para mim, pois a canção é extremamente calma, melódica, e fez com que até alguns alunos dormissem. O clima ficou lindo. Gostei muito da canção. Após isso encerramos a aula num clina terno.
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