segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Relato dia 01/09

Dando início oficialmente à segunda parte do plano de trabalho, fiz minha primeira atividade prática com a turma.

3º ano B

A aula começou com Maurício tocando violão e os meninos cantando músicas que já foram trabalhadas esse ano. Antes de entrar na sala, ele tinha falado da importância dos meninos cantarem nas aulas.

Depois da introdução, Maurício cantou “O que é que tá Escrito?” e pediu para eles baterem as palmas no ritmo das palmas da gravação:

A espera do contratempo do terceiro tempo é que mais dificulta para eles. Regiane foi à frente da turma ajudar no processo. Fica melhor para eles quando alguém rege o exercício.

Em seguida assumi a turma com a atividade que tinha escolhido e que tinha levado para discutir com Maurício para na semana seguinte aplicar, mas achei até mais interessante experimentar logo, já que havia a possibilidade.

A atividade consistia em uma marcha com um andamento qualquer e palmas em diferentes tempos do compasso. Essa é uma atividade especialmente voltada para aprimorar a coordenação motora, mas pode-se trabalhar andamentos, dinâmicas, poliritmia e muitos outros fundamentos.

Após essa etapa, combinar de todas as maneiras possíveis as palmas e os passos, a depender do desenvolvimento da turma.

Foi interessante porque foi a primeira vez que fiquei com eles "sozinho". A atividade foi bem diferente do que eles estão acostumados e o fato de eu não ser o professor efetivo da sala influencia para que eles fiquem mais "relaxados". A atividade correu bem, mas uns dois alunos estavam mais dispersos e começaram a atrapalhar um pouco o andamento da atividade. Como eles estavam doidos pra jogar capoeira resolvi ir mudando as combinações da palma até cair nas palmas da roda, mas sempre com a marcha, pois queria instigar a independência entre pés e mãos.

A atividade foi perdendo a atenção dos meninos na medida em que eu joguei com um deles e outros quiseram entrar, mas os jogos não desenvolveram porque eles queriam experimentar saltos ao invés de jogar um com o outro. Foi a hora de Ísis assumir.


A primeira atividade era sentar em roda e cada um falar seu nome. Em seguida, uma pessoa "passava a bola" para outra falando o nome dela e assim por diante. Depois de várias rodadas fomos para a atividade do "Zip e do Zap".

Uma pessoa fazia "Zip", batendo palma em direção ao colega do lado, podendo inverter o sentido. Então, com o "Zap", podíamos direcionar para colegas que estivessem distantes.

A atividade funcionou bem, mas eu acho que ela deveria ter vindo antes da minha, pois era uma atividade de integração e que descontraía mais do que a minha. Após esse tipo de atividade eu acho que se consegue uma concentração maior dos alunos.


3º ano C

Nessa aula, Ísis foi quem iniciou. Foi feita a mesma roda, mas como já tínhamos feito a atividade uma vez, as indicações foram saindo de forma mais fluida. A turma foi fazendo a atividade sem maiores problemas. Alguns atrapalhavam um pouco, mas nada demais.

Em um momento da primeira dinâmica, Ísis não ouviu o nome de um dos meninos e pediu para que ele repetisse, mas quem respondeu foi um outro aluno o nome e um apelido. Nós não percebemos pois não sabíamos os nomes deles, mas Maurício deu uma dura nele pois parece que isso é recorrente. Não por acaso, o menino foi um dos que menos se abriu para a atividade e demonstrou uma grande timidez até para falar.

Como a atividade estava fluindo bem, Ísis variou de várias maneiras os comandos. Após um tempo, ao invés de apenas apontar, ao falarmos “Zip” trocávamos de lugar com o colega.

Mesmo com alguns meninos mais dispersos, a atividade foi bem aproveitada e os alunos responderam bem.


4º ano A

Maurício também iniciou essa aula cantando músicas que os meninos conheciam, mas desde o primeiro momento eles se mostraram bastante inquietos. Inclusive, a professora nos advertiu – como já fez em outras situações – que a turma estava bem desconcentrada.
Após algumas músicas, Maurício me apresentou para a turma e fui conduzir a atividade. Logo de cara alguns alunos não quiseram participar e ficaram sentados nas cadeiras que foram encostadas na parede para formar a roda. Comecei dando as instruções da atividade e eles foram seguindo, mas sempre com interrupções e um burburinho sempre presente.
Os meninos respondiam, mas não deu para trabalhar nenhum aspecto fora o andamento. Não se podia escutar direito o resultado sonoro da marcha com as palmas e as conversas foram ficando cada vez mais fortes. Alguns seguiam bem a atividade, mas depois foi ficando desinteressante pois não deu para seguir para lugar nenhum por conta do barulho.

Conversei um pouco com Maurício e percebi que minha voz estava bem cansada. Mais duas aulas como essa e eu saía rouco da escola. Aquecimento vocal ao acordar e muita água de agora em diante.

Saí da escola renovado.

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