domingo, 12 de setembro de 2010

Relato Santa Bárbara quinta-feira, 09/09/2010.

Nesta quinta feira comparecemos à escola Santa Bárbara para finalizarmos a dinâmica que vem sendo desenvolvida com os copos nas turmas do terceiro ano e auxiliarmos no grupo cinco nas propostas sugeridas por Maurício. Desta vez, começamos a aula na turma do terceiro ano A e em seguida fomos para o grupo cinco, pois não houve aula no terceiro ano B, o que ocasionou essa inversão nos horários. A aula na turma do terceiro ano A, começou com a apresentação do vídeo da dinâmica “Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu” com os alunos apenas assistindo. Os alunos observaram a dinâmica e fizeram alguns comentários do tipo: “eles fazem melhor o jogo dos copos porque já são profissionais”. Logo Maurício perguntou a eles porque achavam a desenvoltura das crianças no vídeo melhor do que a deles. Alguns responderam que no vídeo eles não erravam. Então, formamos duas rodas com a turma, ficando eu e Ricardo em uma das rodas e Géssica na outra. Maurício deixou a turma por um tempo por nossa conta. Nesse momento percebi a necessidade de estar mais atenta as dificuldades individuais do que tentar de fato controlar os alunos, visto que, Ricardo estava tendo certo controle com os mesmos na roda o que me proporcionava dar mais atenção a esses aspectos, ou seja, auxiliá-los, demonstrando os movimentos àqueles que se encontravam com mais dificuldades. Certo momento, percebi que os alunos que estavam na roda com a Géssica estavam descontrolados, realmente impossíveis! Então, fui tentar auxiliá-la de alguma maneira. Estava muito complicado desenvolver a dinâmica nessa roda. Não tinha jeito. Havia de fato a necessidade de falar mais alto do que eles, já que estes não nos ouviam. Tentei essa primeira estratégia, ou seja, falar mais alto apesar da pequena potência vocal... De fato funcionou por algum tempinho. Géssica saiu um momento da roda para orientar alguns alunos que acabaram se desentendendo por algum motivo, enquanto eu “tentava” dar prosseguimento a dinâmica na roda. Treinamos várias vezes, mesmo em meio aos contratempos relacionados ao comportamento. Enfim, chegamos a um bom resultado. Num determinado momento os alunos estavam acertando bem mais do que eu... Então, Maurício chegou, filmou a dinâmica por grupo (a primeira roda executava e a outra prosseguia num processo de alternância). Foi muito legal ver a melhora dos alunos com relação a atenção e desenvolvimento, principalmente nesse momento em que as duas rodas interagiram. Em seguida, formamos uma única roda e desenvolvemos a atividade juntos. Partimos para o grupo cinco onde Maurício utilizou um vídeo onde aparecia a seqüência de três instrumentos, apresentando um por vez, sem revelar os seus nomes (apenas o som e a imagem) por alguns instantes. Nesse pequeno intervalo “misterioso” os alunos tentavam descobrir os nomes destes. Então, aparecia o nome do instrumento em questão e partia para a exposição de outro instrumento, seguindo esse procedimento até o final da primeira seqüência, onde aparecia uma animação com os três instrumentos desenvolvendo uma melodia, como forma de recordar aos alunos os sons, os nomes e os formatos dos instrumentos apresentados anteriormente, passando para a próxima seqüência. Ao todo, foram apresentados nove instrumentos: trompete, sanfona, tambor, flauta, xilofone, pandeiro, violão, piano e prato. Os alunos se saíram muito bem nessa atividade, acertando os nomes e identificando os sons da maioria dos instrumentos. Após essa atividade, desenvolveu outra, que também tinha por objetivo a identificação dos instrumentos, só que partindo apenas do som escutado na música “Que som é esse” e em seguida, apresentava as imagens dos instrumentos. Então, para finalizar a aula os alunos cantaram algumas músicas do repertório da turma.
Voltei à escola pela tarde para conseguir a tão “disputada” assinatura do Maurício e acabei participando de mais uma aula. Nesta, Maurício e Ana Luisa estavam se preparando para executar algumas músicas utilizando o violão e o bandolim quando cheguei à sala de aula. Então, Ana sugeriu que eu tocasse o bandolim enquanto ela “fazia” o bandeiro e o Maurício o violão. Foi bastante legal, pois os alunos estavam empolgados com a presença dos instrumentos e se empenharam bastante, cantando as músicas e participando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário