Na turma do quarto ano
quando cheguei na sala (me atrasei um pouco por conta da chuva que deixou o
transito complicado na região) o professor David estava explicando o conceito
de duração. Ela abordou o assunto, tratando o som de duas maneiras: som longo e
som curto. Em seguida, demos alguns exemplos para que o entendimento da turma
fosse mais completo, citamos alguns sons da natureza e de animais para que a
diferença ficasse mais nítida para as crianças, então partimos para parte prática.
Clavas foram distribuídas para turma e criamos algumas sequências rítmicas,
explorando o conceito trabalhado, para que a turma repetisse na mesma pulsação.
Adiante, seguindo uma sugestão do colega Rodrigo Leal, dividimos a classe em
dois grupos criando duas sequências rítmicas, uma com notas curtas e a outra
com notas longas. Enquanto cada grupo tocava sua sequência o David acompanhou
no teclado tocando “Marcha soldado” e todos cantaram (na realidade, apenas
alguns conseguiram, de fato, cantar e tocar). No momento final da aula, David
escreveu no quadro duas sequências rítmicas utilizando mínimas e semínimas, ele
não deu nome às figuras apenas apresentou à turma como longa (mínima) e curta (semínima)
e explicou como aquilo deveria ser executado. Posicionamos um timbáu e um
atabaque no centro da sala e, de um a um, os alunos foram sendo chamados para
tocar nos instrumentos o que estava escrito no quadro. De maneira geral a turma
de saiu muito bem na atividade, o resultados acabou sendo bastante
satisfatório.
Na turma do terceiro
ano o assunto foi altura. O conceito de grave e agudo foi passado e, mais uma
vez, através de exemplos de sons que são referências do cotidiano, as crianças
conseguiram entender mais facilmente. David usou as expressões som fino e som
grosso. Utilizando um martelinho sonoro (quando batia de um lado o martelo
fazia um som mais grave, do outro, um som mais agudo) o professor forçou os
alunos a perceberem a diferença entre os sons. Com o intuito de ajudar as
crianças na compreensão do tema, eu propus um jogo musical envolvendo o assunto
(prática resultante das pesquisas que venho fazendo para o cumprimento do meu
plano de trabalho). O jogo foi bem simples, na verdade uma adaptação da brincadeira
Morto-Vivo (o condutor fica a frente e quando ele diz “morto” todos devem se
abaixar, quando ele diz “vivo” todos levantam. Vai saindo quem errar ou fizer
menção ao erro. Ganha o que ficar por último.). Com todos de pé no centro da
sala, me posicionei no teclado, escolhi duas notas em oitavas extremas e
expliquei a brincadeira para eles, quando eu tocasse a nota “fina” todos
ficavam de pé e quando tocasse a nota “grossa“ todos deviam se abaixar. O jogo
se mostrou bastante funcional, além do divertimento fez com que a turma se
dedicasse ainda mais pra entender o assunto. Seguindo com a aula David começou
a apresentar à turma as notas musicais. Ele trabalhou de inicio o Dó, o Ré e o
Mi e, para que os alunos percebessem melhor a diferença de altura ele associou
cada uma dessas notas a uma parte do corpo (Dó: joelho. Ré: cintura. Mi: ombro.).
Para finalizar David foi ao teclado e criou sequências melódicas utilizando
essas notas, depois que ele tocava a classe repetia cantando e colocando a mão
na parte do corpo relacionada a nota musical.
a aula foi muito gratificante,pois o assunto foi passado de forma lúdica facilitando o aprendizado.
ResponderExcluirObrigado a Victor Porto e Rodrigo Leal pelo sucesso da aula!
David