sexta-feira, 5 de abril de 2013

Duração e altura


Na turma do quarto ano quando cheguei na sala (me atrasei um pouco por conta da chuva que deixou o transito complicado na região) o professor David estava explicando o conceito de duração. Ela abordou o assunto, tratando o som de duas maneiras: som longo e som curto. Em seguida, demos alguns exemplos para que o entendimento da turma fosse mais completo, citamos alguns sons da natureza e de animais para que a diferença ficasse mais nítida para as crianças, então partimos para parte prática. Clavas foram distribuídas para turma e criamos algumas sequências rítmicas, explorando o conceito trabalhado, para que a turma repetisse na mesma pulsação. Adiante, seguindo uma sugestão do colega Rodrigo Leal, dividimos a classe em dois grupos criando duas sequências rítmicas, uma com notas curtas e a outra com notas longas. Enquanto cada grupo tocava sua sequência o David acompanhou no teclado tocando “Marcha soldado” e todos cantaram (na realidade, apenas alguns conseguiram, de fato, cantar e tocar). No momento final da aula, David escreveu no quadro duas sequências rítmicas utilizando mínimas e semínimas, ele não deu nome às figuras apenas apresentou à turma como longa (mínima) e curta (semínima) e explicou como aquilo deveria ser executado. Posicionamos um timbáu e um atabaque no centro da sala e, de um a um, os alunos foram sendo chamados para tocar nos instrumentos o que estava escrito no quadro. De maneira geral a turma de saiu muito bem na atividade, o resultados acabou sendo bastante satisfatório.
Na turma do terceiro ano o assunto foi altura. O conceito de grave e agudo foi passado e, mais uma vez, através de exemplos de sons que são referências do cotidiano, as crianças conseguiram entender mais facilmente. David usou as expressões som fino e som grosso. Utilizando um martelinho sonoro (quando batia de um lado o martelo fazia um som mais grave, do outro, um som mais agudo) o professor forçou os alunos a perceberem a diferença entre os sons. Com o intuito de ajudar as crianças na compreensão do tema, eu propus um jogo musical envolvendo o assunto (prática resultante das pesquisas que venho fazendo para o cumprimento do meu plano de trabalho). O jogo foi bem simples, na verdade uma adaptação da brincadeira Morto-Vivo (o condutor fica a frente e quando ele diz “morto” todos devem se abaixar, quando ele diz “vivo” todos levantam. Vai saindo quem errar ou fizer menção ao erro. Ganha o que ficar por último.). Com todos de pé no centro da sala, me posicionei no teclado, escolhi duas notas em oitavas extremas e expliquei a brincadeira para eles, quando eu tocasse a nota “fina” todos ficavam de pé e quando tocasse a nota “grossa“ todos deviam se abaixar. O jogo se mostrou bastante funcional, além do divertimento fez com que a turma se dedicasse ainda mais pra entender o assunto. Seguindo com a aula David começou a apresentar à turma as notas musicais. Ele trabalhou de inicio o Dó, o Ré e o Mi e, para que os alunos percebessem melhor a diferença de altura ele associou cada uma dessas notas a uma parte do corpo (Dó: joelho. Ré: cintura. Mi: ombro.). Para finalizar David foi ao teclado e criou sequências melódicas utilizando essas notas, depois que ele tocava a classe repetia cantando e colocando a mão na parte do corpo relacionada a nota musical.

Um comentário:

  1. a aula foi muito gratificante,pois o assunto foi passado de forma lúdica facilitando o aprendizado.
    Obrigado a Victor Porto e Rodrigo Leal pelo sucesso da aula!
    David

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