RELATÓRIO DO DIA 09 DE ABRIL DE 2013
Mingau
Subi a Ladeira
Para ver a cozinheira
É sexta-feira que cheirinho de Mingau
Dona Luzia
Mexe a colher de pau
Música usada pelo professor Ednaldo em todas as turmas da Escola Xavier Marques.
O professor utilizou a bola para fazer a pulsação da música e com uma ajuda de um coro magníficos, os estudantes mantinham-se atentos a letras e ao passar da bola.
Outra atividade importante foi a percepção, o professor trabalha a percepção dos alunos numa escala ascendente e descendente usando apenas as cinco notas musicas (DÓ-RÉ-MI-FÁ-SOL) (SOL-FÁ-MI-RÉ-DÓ), o legal disso tudo é que as crianças estão com uma ótima percepção e isso remete-me a lembrar das aulas que acontecem na faculdade com a professora Teca: Prática, simples e legal. Doce vontade de aprender!!!
A interação com o aluno Isael é mais um capítulo a ser destrinchado. Desenvolvimento musical com este aluno esta sendo magnífico e como bolsista sendo auxiliado pelo supervisor realizo trabalhos magnifico ajudando na prática musical desse aluno.
Tive um contato com a aluna Daniela, que teve paralisia infantil e que participa alegremente das aulas de música.
Fico feliz e grato por mais um dia. Dias que vivo para ensinar e aprender!
Retificação: acredito que o nome da aluna que vc se refere, Abraão, deve ser Liliane. Entre as habilidades trabalhadas neste dia estão a percepção da pulsação na música, a percepção do fraseado, enquanto elemento da linguagem musical(usando bolas, palmas, palmadas, pé, etc.), a utilização da voz como forma de expressão musical, cantando coletivamente uma canção com textura polifônica (a duas vozes, em algumas das turmas), a execução de gestos e movimentos ao som da música, a identificação da ALTURA, enquanto propriedade do som, reconhecendo alturas diferentes para as notas musicais com movimentos corporais, entre outras. O nome da 2ª música, não citada, é Dora (de Marcio Coelho: Batuque Batuta).
ResponderExcluirEntrementes, os alunos, longe de serem magníficos, e de terem comportamentos ideais (imaginados por nós professores), em alguns momentos eram chamados à atenção, outras situações olhamos com “o canto do olho” e deixamos passar, para que não interrompa a atividade, mas em certos momentos a participação na atividade acontecia, e são estes momentos que pudemos aproveitar para propiciar o desenvolvimento de habilidades musicais.
Destrinchando o capítulo “Israel”: a experiência que tem sido realizada com este aluno, autista, tem sido na tentativa de fazê-lo interagir com a turma e com o professor, propiciando a ele a participação em atividades coletivas, como o passar a bola, e/ou a condução (feita por ele) de algumas atividades, como por exemplo, a execução de ritmos (aleatórios) em alguns instrumentos de bandinha, onde ele toca o instrumento para que a turma identifique seus nomes e/ou identifique-os pelo som (de olhos fechados), e ele tem superado as expectativas em suas execuções, mostrando-se bastante solicito aos pedidos de execução, e, nos momentos em que ele não está em evidência, deixamos um instrumento em suas mãos, as vezes acompanhado por mim ou por Abraão, e ele executa, nos momentos em que não está jogado no chão ou subindo nas cadeiras, ritmos aleatórios (entretanto, no ritmo da música) ao ouvir as músicas cantadas pelos colegas, quando está sentado ou mesmo andando pela sala (uma prática bem comum a ele, andar, rs.).