segunda-feira, 22 de novembro de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A, B e Grupo 5) 18 DE NOVEMBRO DE 2010

Grupo cinco:
O educador Maurício Dória pediu que formassem a rodinha da amizade, depois se sentou e começou a tirar os fantoches (mesmos da aula passada), um a um, perguntando aos educandos que bichos estavam ali representados e quais sons eles produziam. Cada fantoche retirado da caixa provocava uma euforia enorme nos educandos que abandonavam a formação da rodinha da amizade, formando um aglomerado em volta da caixa onde estavam os fantoches, sendo chamados a atenção repetidas vezes pelo educador.
O educador questionou aos educandos qual a melhor maneira de distribuir os fantoches. Surgiram algumas idéias e nesse meio termo ocorreu um fato recorrente nos grupos humanos. Uma educanda apresentou uma proposta para que todos cantassem uma música passando o fantoche de mão em mão pela roda e quando a música parasse, quem estivesse com o fantoche na mão ficaria com o mesmo. Essa proposta foi logo negada por alguns educandos, sendo que a meu ver era uma proposta justa e até interessante. Com a constante negativa de um dos educandos perguntei a ele casualmente qual era a proposta que ele estava negando e ele não soube responder, então o educador Mauricio pediu que ele sugerisse uma forma de distribuir o fantoche e ele apresentou uma idéia parecida com o da educanda caracterizando a negativa da idéia pelo sujeito e não pela idéia em si... Algum de vocês já passou por isso?
Resolvendo o problema, o educador distribuiu os bichos pelo meio da sala e pediu que cada um escolhesse o seu. Chamou a atenção também o fato dos educandos não terem avançado para os fantoches enquanto eram distribuídos no chão esperando a sua vez para escolhe-los com Maurício depois revelando que desde o começo do ano ele vinha trabalhando conteúdos atitudinais com o grupo cinco. O educador terminou a atividade compondo uma música de improviso com todos os bichos escolhidos, estimulando a reprodução dos sons de cada um.
Ainda cantou a música do peixinho em valsa, pedindo aos educandos que se movessem livremente.
Antes de sair, mais uma vez, todos formaram fila para “tocar” o violão.

Terceiro A:
O educador começou a aula ensaiando a música composta pelos educandos sobre o tema reciclagem.
Após o ensaio escreveu no quadro onze quadrados representando passos para frente, cinco deles com um “x” no meio representando o som da pandeirola junto com o passo. Então chamou um educando para fazer parte da explicação da atividade. Primeiro caminhou onze passos junto com o educando dentro de um pulso estabelecido. Depois pediu que o educando caminhasse os onze passos tocando a pandeirola quando o passo correspondesse ao quadrado com o “x”. Por fim colocou no aparelho de som um forró e pediu que o educando caminhasse dentro do pulso da música repetindo o procedimento descrito anteriormente. Repetiu a atividade com mais uns quatro educandos acrescentando uma espiral representando um pulo para o último educando. A maioria dos educandos realizou a atividade a contento, sendo necessária a repetição algumas vezes.
O fato de apenas um educando por vez participar da atividade gerou certa ansiedade e frustração em alguns educandos que não tiveram tempo de participar ficando para a próxima aula.

Terceiro B:
Nessa turma realizamos a mesma atividade, sem a parte da música (forró). O educador Maurício nos deixou (eu e Jean) coordenando a atividade. Todos os educandos realizaram as atividades propostas a contento, com alguns assumindo o papel de “regente” da atividade. No fim realizamos o procedimento com a turma toda de uma vez só, batendo palmas em vez da pandeirola.

Um comentário:

  1. Gostaria de saber se você percebeu o que falei antes da aula sobre a necessidade da atividade no 3º B ser diferente?

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