sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Relatório de Observação Escola Santa Bárbara 21/10/2010

Relatório de Observação Escola Santa Bárbara 21/10/2010


Este foi um dia diferente dos anteriores para mim, Ricardo e Tânia. Na noite anterior o professor Maurício me ligou informando que não poderia estar na escola pela manhã e solicitou que nós estivéssemos a frente das aulas na Escola Santa Bárbara. O prazo que ele informou não nos deu muito tempo para fazer um planejamento de aula ideal, mas foi o suficiente para prepararmos nossos espíritos para encararmos mais este novo desafio que é ensinar às turmas que somos acostumados a fazer uma observação participativa.
Antes de irmos para as salas sentamos eu, Ricardo, Tânia e Márcio (que não é bolsista do PIBID) e definimos que pra cada turma haveria um líder mas todos estariam ajudando no processo de desenvolvimento da aula. Eu fiquei com o 3º Ano B, Tânia com o 3º A e Ricardo com o quinto ano.
Na aula 3º A, iniciei explicando a diferença do som Grave pra o som Agudo falando associando sons agudos a instrumentos musicais conhecidos pelos mesmos como o agudo do cavaquinho, e o grave do contrabaixo. Todos eles se mostraram familiarizados com estes instrumentos (pois é do cotidiano deles nas bandas de pagode que os mesmos conhecem e escutam) e em seguida fizemos a brincadeira do “vivo, morto” sendo que vivo correspondia a palavra agudo e morto ao grave. Então falava ao invés de vivo agudo e ao invés de morto falava grave. Em seguida com o violão na mão perguntei qual o som grave e o agudo do violão tocando a primeira e a ultima corda do mesmo. Respondendo corretamente os alunos segui simplesmente tocando as cordas do violão e eles respondendo levantando e sentando. Quase todos os alunos estavam participando da brincadeira corretamente sendo que depois de automatizado as respostas aos sons criamos a regra de quem acertar fica e quem errar sai. Depois de feito assim a sala toda separamos por filas para ir à frente da sala e fazer os movimentos. Depois fizemos com todos na frente da sala. Não houve a inquietude que sempre existe na sala, o que permitiu que a atividade fluísse de forma agradável. Ao finalizar esta atividade Ricardo então solicitou que os educandos percebessem a sala e tentassem descobrir quais os sons mais graves e agudos da sala. Um aluno então balançou a chave do armário como o som mais agudo. Outros bateram na carteira, na parede, no armário de ferro e por fim na porta. Ao bater na porta percebemos que este era o som mais grave da sala. Então a aula foi finalizada de forma tranqüila e percebemos que apesar das dificuldades enfrentadas, não importa quão difícil de lhe dar seja a turma. Ela pode ser gerenciada de forma tranqüila e interessante.
Em seguida passa mos para o 3º ano B. Tânia ficou como responsável por esta turma e então fez um círculo no meio com uma parte dos alunos. Fez um jogo novo de copos com a música da “abelhinha”. Alguns alunos não participaram por vários motivos. Uma aluna disse: “eu só faço com meu professor Maurício”. Outros estavam dispersos, mas outros participaram. Quando Tânia terminou a atividade, recomeçamos com a música que eles compuseram sobre o lixo. A principio alguns alunos não cantaram, mas depois de um diálogo e solicitação de silencio e atenção, a maior parte deles participaram ainda que alguns não tivessem a música decorada. Ao finalizar Ricardo percebeu que houve uma garota que fez em stylo de rep. Então Ricardo solicitou que a garota fizesse e todos acompanhassem cantando neste estilo. A atividade não fluiu de forma tão ávida, mas percebemos que há possibilidade de se preparar uma aula dentro deste contexto pois os educandos estão inseridos neste.
Em seguida fomos para o Grupo 5. Lá Ricardo solicitou que os garotos fizessem a rodinha da amizade. Eles já sabe como funciona e então sentaram. Fizemos o mesmo jogo de imitação que Maurício já havia feito antes. Neste dia os alunos estavam muito inquietos. Todos levantavam diversas vezes e não houve muita concentração na atividade. Percebia que o costume de gritar estava impregnado no cotidiano dos mesmos, pois até mesmo para conversar alguma coisa com os demais, eles falavam com o volume de som bastante alto, o que prejudica a paisagem sonora do ambiente.
Ao finalizar este jogo (o que deu bastante trabalho devido ao comportamento dos alunos) cantamos a música do peixinho e do relógio que já e do conhecimento deles. Todos pediram pra tocar um pouco do violão e no final todos fizeram uma fila e em ordem, todos tocaram de maneira branda no violão.
Este foi o nosso desafio na Escola Santa Bárbara.




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