sábado, 23 de outubro de 2010

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA SANTA BÁRBARA (3º ANO A, B e GRUPO CINCO) 21 DE OUTUBRO DE 2010

Terceiro B: Diferenciação entre grave e agudo

O educador Jean Prado perguntou aos educandos se eles conheciam a diferença entre os sons graves e agudos. Surgiram algumas associações, como grande e gordo para grave; fino e pequeno para agudo. O educador usou o violão para exemplificar os sons, grave (6ª corda) e agudo (1ª corda) iniciando a brincadeira de vivo ou morto utilizando os sons graves para “morto” e agudos para “vivo”, alternando os sons, repetindo, criando dificuldades para estimular os educandos. Fez com todos juntos, depois com filas separadas, depois com todos juntos novamente. Todos os educandos participaram de maneira ativa.
Esgotada a atividade eu entrei em cena pedindo que eles identificassem quais os sons graves e agudos do entorno sonoro, eles se envolveram na exploração do ambiente descobrindo alguns sons. Pedi então que eles classificassem qual o som mais agudo e qual o som mais grave que se poderia produzir na sala, no fim resultou no som mais agudo o balançar do molho de chaves pendurado na fechadura do armário e o mais grave o armário sendo percutido lateralmente. Essa atividade serviu para avaliar se os educandos tinham realmente assimilado os conceitos de grave e agudo. Ainda tentei estabelecer um samba com os educandos percutindo nas carteiras, mas não foi muito a frente. Não por falta de habilidade ou vontade dos educandos, talvez por falta de planejamento da atividade e inexperiência minha.
O educador Jean ainda acompanhou ao violão, os educandos cantando “O que é que quer dizer” e “Xique-xique”.

Terceiro A: atividade rítmica com copos e ensaio da musica da Reciclagem.

A educadora Tânia Vêni começou a aula trabalhando uma atividade rítmica com os copos, utilizando a musica “Zabelinha”. Trabalhou com uma fila por vez, o que provocou certa algazarra entre os que não estavam participando. Foi preciso que chamássemos a atenção dos educandos para que prestassem atenção na atividade que estava sendo desenvolvida no centro da sala, o que não adiantou muito.
Depois que duas filas experimentaram a atividade, passamos para o ensaio da música que foi acompanhada ao violão por Jean e cantada por todos os educandos umas três vezes. Foi então que um educando sugeriu cantaá-la dentro de uma batida de Hip Hop. Alguns educandos se encarregaram de fazer com a boca a batida do Hip Hop, mas apenas uma educanda cantou a música dentro da métrica do Rap. O resultado ficou estéticamente muito interessante, mas a atividade não foi à frente por falta de envolvimento dos outros educandos que ficaram apenas assistindo a performance.
Então o educador Jean acompanhou ao violão, os educandos cantando “O que é que quer dizer” e “Xique-xique”.

Grupo cinco: Atividade de imitação com copos

Os educandos nos receberam mais uma vez com muito carinho.
Formamos a “rodinha da amizade” e distribuímos dois copos. Cada educando tinha que produzir um som com um copo para que o colega ao lado o repetisse. Depois a atividade passava para o segundo aluno com um terceiro, completando assim a roda. A atividade até que começou bem, mas do meio para o fim os educandos começaram a se dispersar até que a roda da amizade estava praticamente desfeita: cada educando estava fazendo uma atividade diferente. Talvez a causa disso foi o fato que essa atividade já tinha sido realizada pelo menos umas três vezes, tornando-se desinteressante. Levamos muito tempo tentando reorganizar a roda para continuar a atividade, distribuí um copo para cada educando e Jean iniciou ao violão, a música “Xique-xique”. Eles acompanharam a música batendo o copo aleatoriamente. Seguindo meu exemplo alguns conseguiram estabelecer um pulso, mas novamente antes do fim da atividade todos já estavam dispersos e foi preciso recolher os copos, tamanho era o barulho. A partir daí todos ficaram muito irrequietos correndo pela sala e só pararam quando Jean pediu para que todos sentassem em suas cadeiras. Então cantamos acompanhados do violão a “Música do Peixinho”. Antes de sair todos formaram fila para “tocar” o violão.

2 comentários:

  1. Ricardo,

    estas foram as aulas que vcs deram na ausência de Maurício? Se sim, seria bom especificar.

    Quanto à condução da aula, a gente já discutiu bastante a questão da divisão em grupos no começo de uma atividade, pois enquanto um grupo está ocupado os outros fazem o quê??? ... é sempre bom ter esta preocupação e pensar em soluções.

    Já que ninguém de vcs, me parece, deu aula sozinho ... vcs podiam se organizar para que cada um ficasse a frente de um grupo e fazer com que todo mundo estivesse envolvido.

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  2. Foram essas aulas sim. Haviamos decidido que cada um ficaria responsavel por uma atividade, enquanto os outros ajudariam! foi o que aconteceu! A única aula em que se dividiu por grupos e o restante dispersou foi a de Tânia!!!!
    No mais todos os educandos se envolveram.

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