terça-feira, 31 de maio de 2011
Relato de atividades na Carmelitana, 30 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (4º E 5º ANO A) 23 DE MAIO DE 2011
A atividade das aulas foi planejada por mim com o intuito de reforçar alguns conteúdos ministrados pelo educador Davi. A atividade consistiu em escrever no quadro com grafia analógica (traços longos, curtos, mais ou menos curtos) as durações das frases do “Hino ao 02 de julho”, para depois apresentar as figuras que representam tais valores.
5º Ano e 4º Ano.
A aula do quinto ano 1 transcorreu sem problemas (as turmas são divididas em duas), os educandos se envolveram com a atividade e conseguimos escrever toda a letra, executá-la junto com o aparelho de som e ainda deu tempo de relacionar a grafia analógica a escrita convencional. O quinto ano 2 já não deu tempo de completar a atividade ficando em falta as figuras convencionais. Em uma análise geral essa atividade despertou muito interesse dos educandos e fiz questão de deixar bem claro que essa forma de escrita servia para “todo” tipo de música.
A aula do quarto ano foi ministrada por André, mas com a mesma atividade proposta pro mim, percebi a mesma empolgação dos educandos. Sendo que devido ao fato de não estar preparado para a aula nem tão familiarizado com o conteúdo, André se sentiu um pouco confuso durante as aulas. Continuaremos abordando duração durante as próximas aulas.
Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus
Aula dos 4 e 5 anos
Eu comecei fazendo uma atividade com frases e ritmo utilizando colcheias e seminima.
O Professor Davi continuou usando palavras como por exemplo parabéns, usando as figuras de valor.
Depois ele passa a postura cantando o hino da Bahia.
Os alunos participam das atividades demonstrando interesse e atenção. Depois de três aulas seguidas trabalhando ritmo as crianças assimilaram a célula rítmica.
É importante desenvolver a leitura rítmica porque o aprendizado das canções pede a aplicação dela facilitando a velocidade da prática para cantar as músicas.
Hoje os alunos estavam menos agitados e o comportamento foi melhor.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Relatório Carmelitana 25/05
Nesta quarta, por influência do acaso ou não, a aula de música se transformou, literalmente, numa aula de bons modos, de respeito, de reconhecimento da autoridade dos professores e etc. O que a meu ver, tenha sido excelente para as crianças.
2º Ano.
Quando cheguei, às crianças estavam sentadas, todas meio cabisbaixas, enquanto Davi proferia um “senhor” sermão. Dizia ele que aquilo não era um comportamento adequado, que era muito feio o que eles tinham feito, e que dessa forma eles acabariam sendo mal vistos na escola, até como a pior turma. Percebi que a minha chegada aflorou um pouco os ânimos das crianças, só que logo Davi mostrou como é que se faz um professor de respeito. Quando elas se exaltaram para falar, como um pai em plena repreensão aos seus filhos, ele disse em tom firme que estava falando e que naquele momento não era para ninguém falar nada, apenas ouvir. Confesso que senti um tom nostálgico, daqueles antigos e escassos professores que tive também na minha infância, e que não me fizeram nenhum mal. Acabei ficando à parte com Vitor, esperando a repreensão acabar. Para que não fique parecendo que Davi é um professor severo, rude, a todo instante percebia a inflexão de ensinamentos, de orientação que ele dava para as crianças, em todo momento tentando trazer a consciência, ainda verde é verdade, de que um comportamento daquele não iria trazer nada de bom para elas. Traduzindo, senti-o como um pai, ensinando ao seu filho. Com o pouco de tempo que sobrou, ele repassou o Hino 2 de Julho, mas frisando apenas a parte do refrão, já que no caso, o 2º ano só irá cantar essa parte. Ele repassou as quatro frases do refrão, acompanhado do cd, enquanto as crianças iam repetindo. Deu para perceber que elas estão pegando aos poucos tanto a letra, quanto a melodia. Enfim, com o fim da aula, Davi veio conversar comigo a respeito do porque daquela bronca toda. Ele falou, que quando foi buscar a turma na sala, tinham umas três a quatro meninas em cima das mesas, dançando umas dessas músicas extremamente sensuais que tem hoje, até com os gestos obscenos que as mesmas pedem. E os meninos embaixo em frenesi com tudo aquilo. Foi como um flagra. A sala estava uma baderna, como se fosse um pandemônio. Motivo mais que plausível para uma correçãozinha básica.
3º Ano.
Após o recreio, foi a vez do 3º ano. Fiquei na sala de Artes com Vitor, esperando e arrumando a sala para a chegada da turma. Enquanto isso, Davi se dirigiu a sala do 3º ano, para buscar a turma. Começamos a perceber que ele estava demorando um pouco mais do que de costume para trazer as crianças. Foi ai que me deu a idéia de ir lá ver o que tinha acontecido, e veio a segunda bomba da tarde. Mais uma vez, Davi estava pagando geral, enquanto a professora da turma – que por sinal, é uma senhora já – estava escorada no canto, com o rosto um tanto vermelho, o ar ofegante, a voz rouca, e lembrando uma pessoa em princípio de infarto. De novo as palavras de mais cedo se repetiram. Davi os colocou em fila, e os trouxe para a sala de música. Chegando lá, após todos sentarem educadamente, começou o sermão parte dois. Dessa vez, fiquei logo sabendo do ocorrido. Eles estavam fazendo da sala um verdadeiro carnaval, enquanto a professora tentava contê-los. Era bolinha de papel, era gritaria, dançavam, pulavam, arrastavam as cadeiras e as mesas, mais parecia uma festa do que uma aula. E a pobre da professora sem poder fazer nada. Dessa vez Davi teve que ser mais enérgico ainda, já que tinham umas duas ou três crianças que afrontavam a autoridade dele. Houve momentos de grande tensão. Senti que eles ficaram um pouco coagidos com a presença de três professores em sala, já que cada um “tomava conta” de uma parte da sala. Após muito gastar de saliva de Davi, eles conseguiram acalmar os ânimos e quando já estavam todos mais tranqüilos, como que numa jogada de mestre, Davi desligou as luzes, e pediu que todos colocassem as cabeças na mesa e fechassem os olhos. O clima realmente ficou tranqüilo, a paz pairou no ambiente, e para fechar com chave de ouro, ele colocou A Oração do Pai Nosso cantado por crianças, de um cd infantil, no qual ele tem. Dava para ouvir algumas crianças sussurrando a oração, foi um momento muito bonito. Até encostei um pouco as janelas para que o ruído externo não interferisse tanto. Quando terminou a oração, ele pediu que todos levantassem calmamente as cabeças e abrissem os olhos. Silêncio absoluto dava até para ver alguns bocejos. Quando olhamos para o relógio já tinha ido o tempo da aula toda. Mas valeu muito a pena. Aquelas crianças naquele dia descobriram o valor de uma correção, o quanto é necessário respeitar as pessoas mais velhas, perceberam que existe momento para tudo. O momento de pular, brincar, dançar, mas também o momento de acalmar, de ouvir e principalmente o momento e o valor do silêncio.
Esse foi o dia da Carmelitana, nessa tarde.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
hoje nossas observações foram feitas só com o 2º e 3º ano.
2º ano
a aula foi iniciada com a turma cantando a música "a galinha pintadinha" sugerida por eles próprios.A turma estava um tanto agitada sendo necessário o professor chamá-los a atenção algumas vezes. Passada a agitação eles pediram ao professor que cantasse com eles a canção do relógio,fato curioso é que essa música foi a escolhida por Maurício para fazer a atividade em sala. tenho notado sempre essa interação entre a turma e o professor.as crianças cantaram na primeira vez a música com a letra, em seguida Maurício sugeriu que cantassem sem letra e com os lábios fechados com a famosa boca-chiusa e todos responderam muito bem a atividade.A próxima atividade feita com a mesma música , o Professor pediu que todos ficassem de pé em frente as suas cadeiras para cantar a música marcando o ritmo com palmas que eram divididas com o colega ao lado e com o colega atrás.elas batiam duas palmas cantando cadê-meu e com o colega ao lado batiam uma palma relógio. Nessa primeira parte das atividades,fiz algumas reflexões com relação ao modelo tradicional ainda adotado por boa parte das escola ao usarem as cadeiras dos alunos arrumadas uma atrás da outra o que dificulta uma interação entre professor e aluno e vice-versa.Mesmo com essa arrumação o professor consegue contrariar essa lógica desenvolvendo uma atividade que trabalha a sincronia de palavras e ritmo da canção ao mesmo a interação de aluno com aluno e aluno com professor e tenho certeza que contribuiu muito mais com a internalização da música e do ritmo proposto e ainda deixou a aula mais prazerosa.A segunda parte das atividades foi feita com a participação minha e de Sapoti.Maurício mostrou alguns instrumentos que seriam usados nessa atividade(clava, agogô e chocalho) onde seria formada uma banda.o grupo das clavas ficaram sob minha regência, o grupo agogô ficou com Sapoti e os chocalhos com Maurício.Os alunos tinham que tocar o ritmo 1,2,3 falando o nome do instrumento a-go-gô, onde ele tinham que observar o comando do regente de seu instrumento que hora seriam tocados juntos, hora dois instrumentos, hora instrumento solo. em seguida eles tocaram o mesmo rítmo 1,2,3 cantando a música do relógio. Essa atividade também funcionou com a turma, eles tinham que prestar atenção no comando do seu regente e também observar o colega tocando tudo isso cantando a música.Para finalizar a aula, Maurício cantou com a turma a música "o cravo". as atividades ocorreram como esperado com a participação de todos.
OBS: Maurício chamou a atenção para a simplicidade com que tem que ser tocada a música para que os alunos se apropriem dela o mais rápido.
3º ano
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Relato escola Santa Bárbara – 24/05
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Relato de atividades na Carmelitana, 23 de maio de 2011
Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus
O bolsista Ricardo relembra o ensino do Hino da Bahia e a aula sobre duração. Hoje ele ensina o hino com o ritmo com som longo e som curto.
Uma parte da turma participa sentindo a diferença da duração, os outros que estavam calados se manifestam falando suas opiniões sobre o ritmo. Esta atividade prendeu a atenção dos alunos demonstrando interesse pelo conteúdo desenvolvido na sala de aula.
A segunda turma do 5º ano fez mais silêncio ficou ainda mais atenta. Eles conseguiram fazer o ritmo com mais precisão.
A turma do 4° ano ficou mais agitada e com dificuldade de realizar a atividade.
A velocidade de cada turma mostra as diferenças dos alunos na hora do aprendizado. Devemos respeitar o processo de cada criança e suas expectativas em relação a aula de música para eles muita coisa é nova e é preciso dar um tempo para que eles absorvam cada atividade. Aproveitar suas experiências no decorrer da aula mostrando que eles são importantes.
Relato E.Santa Bárbara 17/05/2011
Essa manhã na escola santa bárbara foi bastante produtiva. Cheguei no grupo 05 e as atividades já haviam iniciado. Hoje a turma estava trabalhando com instrumentos bem familiares à minha pesquisa , o agogô e o caxixi .Esses dois instrumentos fazem parte do universo de algumas manifestações populares e em particular da capoeira angola. A atividade proposta pelo prof. Maurício consistia em cada criança, ao pegar o instrumento, pronunciar seu nome e tocá-lo de acordo com a divisão silábica das palavras, Ca-xi-xi / a-gô-go , num processo evolutivo partiu-se da divisão binária das atividades anteriores com a clava ,cla-va,para uma divisão ternária.E ai é que o ritmo e os instrumentos da capoeira angola poderiam cair como uma luva para complementar uma aula desse tipo.Apesar do compasso da capoeira ser quaternário ,para se aprender a tocar qualquer instrumento da bateria da capoeira angola partimos sempre da divisão da célula rítmica desta forma ; 1 – 2 – 3 ,sendo que o quarto tempo é pausa.enfim a partir dessa aula podemos perceber como a capoeira angola tem muito a contribuir no planejamento de atividades desse tipo. Após essa etapa a turma cantou a música da fazendinha do mestre Zé imitando o som dos animais ,o barato dessa atividade é que explora bastante a criatividade dos meninos inventando sons inusitados para os bichos. Ao caminho para o 1º ano Maurício foi discutindo conosco sobre o plano de aula para esta turma que tinha o objetivo de trabalhar a percepção .Começamos cantando a música da loja do mestre André onde a turma tinha que imitar o som dos instrumentos (no ano anterior eles cantavam essa mesma música mas como a fazendinha do mestre Zé e o som dos animais, como vimos no grupo 05),logo em seguida a atividade se inverteu ,com a música do “passarinho que som é esse?”, do castelo ratimbum, a turma agora teria que adivinhar o som do instrumento tocado.Todos adoram essa atividade e participam ativamente.Chegou a “hora do ouvido”, um momento acordado com a turma em que todos teriam que abrir bem os ouvidos e prestar atenção pois era hora de começar a “ brincadeira do detetive”.a brincadeira consiste em escutar uma música e ir descobrindo os instrumentos presentes no arranjo da mesma.A alegria toma conta nessa atividade ,o desafio lançado para os pequenos detetives deixa todos bem agitados a cada descoberta sendo preciso Maurício sempre está chamando a turma para se acalmar.Nesse instante me surgiu uma reflexão a respeito da disciplina em sala de aula .até que ponto a disciplina deve ser mantida numa sala de aula?é preciso mesmo mantê-la sempre? E a partir desse estudo de caso vi o prof. Maurício responder um pouco dessas questões;A disciplina deve ser mantida sim para garantir que o conteúdo programado e o não programado se afirmem , ou seja, para que a dialética do processo construtivo da educação seja garantida, porém é preciso permitir à turma momentos de autonomia coletiva (bagunça? manifestação impulsiva de divertimento? ) más sempre chamando a atenção para a importância de que a integridade de todos deve ser preservada – respeito mútuo.Do meu ponto de vista essa aula foi um sucesso.Dai partimos para o 2º ano onde trabalhamos com a mesma música em que o 1º ano participou da atividade do “detetive”,sendo que agora o foco não estava mais em perceber os timbres ,na percepção dos instrumentos .O foco da atividade voltou-se para a palavra e para uma percepção mais geral da música; impressões, sensações.Como a turma se encontra num processo de progressos na leitura ,o plano de aula teve essa meta interdisciplinar de auxiliar nessa formação. A música trabalhada foi “pipoca” da palavra cantada. A atividade iniciou com a escuta da música e o reconhecimento das palavras contidas na letra da composição, à medida que a turma ia conseguindo reconhecê-las Maurício ia anotando no quadro. Interessante é perceber que no reconhecimento das palavras que não fazem parte do vocabulário cotidiano deles a percepção volta-se mais para o som da palavra e assim eles sempre sugeriam alguma outra palavra de seus universos semânticos parecidas com o som escutado, ou seja , a atenção é o som e não o símbolo;por exemplo, ao soar na música a palavra pata-pata eles percebiam como vatapá.À medida que a turma foi escutando repetidamente a percepção foi aumentando tornando-se mais fácil o reconhecimento das palavras “estranhas”.Para finalizar cantamos a música preferida dessa turma a do “vagalume”. acho que essa música se destaca das outras por envolver movimentos ritmados em sua coreografia, tenho percebido que o trabalho de corpo seria muito importante para fugir um pouco da dinâmica estática das cadeiras enfileiradas e para liberar um pouco da energia contida.Por fim chegamos ao 3º ano iniciando a aula cantando as músicas sugeridas pela turma, a da preguiça e a da maré. A música da maré é bastante tranqüila e deveria levar a turma a se acalmar um pouco, porém eles estavam meio agitados e não embarcaram na música, então voltamos a trabalhar com a música “oito anos” de Adriana Calcanhoto.E quando foi lançado o desafio do reconhecimento da letra a turma passou a se envolver mais na atividade.O desafio realmente é um elemento que instiga as crianças nessa faixa etária, a cada descoberta feita eles comemoravam com alegria.
sapoti
domingo, 22 de maio de 2011
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (4º E 5º ANO A) 16 DE MAIO DE 2011
O educador Davi explicou antes da aula que trabalharíamos o “Hino ao Dois de Julho” repassando comigo o que seria plano de aula.
4º Ano e 5º Ano.
O conteúdo e a forma de abordagem das aulas do 5º e 4º ano tem sido os mesmos, com poucas alterações de uma turma para a outra. Trabalhamos “Hino ao Dois de Julho”, seguindo um roteiro que começava explicando a letra do hino no viés histórico e contextualizando os locais citados no texto – Campinas de Pirajá e Cabrito – dentro do dia a dia dos educandos (muitos disseram que tinham parentes residindo nesses locais). Talvez o fato do conteúdo deste hino estar muito mais próximo dos educandos do que o hino nacional, eles tenham se envolvido mais na discussão.
Após os esclarecimentos históricos e geográficos fizemos uma leitura em grupo, Ângela ainda realizou um reforço de pronuncia (a grande vilã foi a palavra despotismo), depois fizemos uma “leitura rítmica”, ou seja, lemos a letra sem cantar a melodia mas respeitando o caráter rítmico das frases, ainda ouvimos o hino em silencio para então cantarmos acompanhados do aparelho de som (em algumas turmas cantamos mais de uma vez).
Os educandos participaram das atividades, mas sem demonstrar tanta empolgação. Em uma turma a leitura rítmica não se realizou, o reforço de pronuncia aconteceu em duas turmas apenas.
Após o fim das aulas combinei com Davi realizar uma atividade na próxima segunda envolvendo a letra do hino e o conteúdo de duração trabalhando curto e longo de acordo com as o ritmo melódico do hino.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Relatório dia 18/05
Neste dia, por alguma razão que desconheço, as turmas do 3º e do 2º ano estavam juntas. Davi tinha feito uma cirurgia na mão – que por sinal ainda estava enfaixada – e por isso perguntou se existiria algum problema em eu assumir as duas turmas. Além do que, ele aproveitou este tempo para resolver as questões da quadrilha junina. De bom grado, disse que não.
Resolvi colocar as crianças em roda, por isso, pedi que tirassem os calçados e fossem para cima do tatame no centro da sala. Crianças em roda, sentadas, trabalhei inicialmente uma atividade de auto-apresentação, já que no caso ainda não conheço o nome de todas as crianças e também, pelo fato de terem duas turmas juntas, muitas crianças não se conheciam bem. A atividade chama-se Atenção-Concentração, onde é cantada uma canção de mesmo nome, e ao final cada criança diz o seu nome. A música é acompanhada por um ritmo em palmas de duas colcheias e uma semínima. Todas acompanharam muito bem a atividade. Nessa atividade podemos mudar as classes de palavras. No início fizemos com os nomes, depois substituímos pelas frutas, depois pelas cores. Cada palavra dita por eles era escrita no quadro. Ao final da aula pedi que elas escrevessem as palavras em seus cadernos. Em seguida, ainda em roda, fizemos uma brincadeira chamada Telefone Sem Fio. Elaborei uma pequena e simples célula rítmica e passei no ouvido para a criança que estava ao meu lado. Sucessivamente as crianças iam passando de uma para as outras, até chegar a última criança que deveria dizer para todas o que ela ouviu. No início funcionou bem. Depois, sugeri algumas outras células um pouco mais complicadas e senti que eles tiveram um pouco de dificuldade.
O dia se resumiu a isso. Saí de lá, por volta das 16:30h.
Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus
Aulas do 5º e 4º anos
Tema: Hino da Bahia
Os alunos ficam atentos ouvindo a história da Independência da Bahia porque os versos do hino falam dessa luta.
O professor Davi faz a leitura da letra do hino com a participação de todos. As crianças precisam conhecer as lutas pela Independência da Bahia para sentirem o que passaram os mártires na conquista da liberdade, dessa forma o canto será feito com sentimento e autenticidade. Senti que todos os alunos estavam presentes em pensamento e fisicamente. Acontecem momentos de distração e dispersão, mas é superado quando todos estão atentos na hora da atividade. Eu fiz uma avaliação vocal com todas as turmas para a preparação do coral.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Grupo Cinco
Cheguei atrasada e perdi grande parte da aula e talvez a mais importante pelos comentários de Maurício e Sapoti. Quando entrei na sala as crianças estavam bem empolgadas cantando a música da fazendinha do mestre zé.Maurício propunha o animal que encontrara na fazendinha e as crianças reproduziam o som desses animais, um fato muito curioso foi quando Maurício pediu que reproduzissem o som da minhoca e as crianças ficaram meio perdidas até que Maurício perguntou se a minhoca fazia algum som e elas disseram que não e logo, Maurício propôs que os alunos criassem um som para a minhoca e elas assim fizeram . não dava para entender muito porque cada uma fazia um som mas,foi interessante observar a criatividade delas no processo de construção do conhecimento.Na minha reflexão sobre essa atividade pude perceber o quanto ela trabalha a memória auditiva das crianças, a criatividade, a afetividade por ser um trabalho em grupo.
1ºAno
Maurício iniciou a aula perguntando para as crianças qual era a primeira coisa que eles faziam na aula de música e elas responderam CANTAR.Maurício começou a cantar com eles a música da lojinha do mestre andré (uma versão da fazendinha do mestre zé)onde elas reproduziam o som do instrumento que o Professor pedia. elas não erravam um, estavam bem atentas a aula. Na segunda atividade (que foi a hora do ouvido)elas eram detetives que investigavam nos trechos da música "passarinho que som é esse" quais instrumentos elas ouviam. Para a minha surpresa as crianças identificavam até instrumentos que eu não tinha percebido e cada vez que era acrescentado mais instrumentos elas iam identificando e as respostas eram sempre unânimes e a festa garantida. Essa aula foi muito prazerosa ( aula show!) e parecia até campeonato pois elas ficavam atentas e empenhadas em descobrir os instrumentos que estavam sendo tocados na música. As atividades aplicadas em sala de aula tinham o objetivo de trabalhar não só a memória musical dos alunos mas também, a percepção da diferença dos sons produzidos pelos instrumentos.Quando Maurício percebeu que tinha alcançado seu objetivo , ele colocou a música "o que é que tem na sopa do neném" que elas adoram e deixou que ele fizessem a festa.
2ºano
Maurício iniciou a aula com a música "pipoca" do grupo palavra cantada, onde as crianças teriam que ouvir e identificar as palavras que estavam sendo cantadas na música e Maurício escrevia no quadro essas palavras. O objetivo do professor era trabalhar a audição de cada palavra para que as crianças fizessem uma ligação entre o som e o sentido. Em um momento da aula Maurício perguntou se eles gostaram da música e todos responderam que sim.as palavras que compunham a música eram pequenas,mas pude observar que boa parte não faziam parte do cotidiano dos alunos o que dificultou um pouco a rápida identificação dessas palavras, logo, os alunos faziam uma analogia com outra palavra parecida, o que é normal nesse processo de aprendizagem.o fato deles estarem bem agitados também contribuiu para essa não identificação. Em seguida, Maurício cantou a música do vaga-lume que foi sugerida por eles e finalizou a aula.
3ºAno
Como a aula é sempre iniciada com os alunos cantando uma música, Maurício cantou com eles "a danada da preguiça" e a música da "maré", trabalhando com dinâmica onde os alunos fizeram a identificação da música forte (a danada da preguiça) e suave (maré).em seguida Maurício fez com as crianças uma retrospectiva da aula anterior onde as crianças ouviram a música oito anos. Foi colocada novamente a música oito anos para ele ouvirem por completo e a medida que Maurício parasse a música eles teriam que fazer a identificação da letra que estava sendo cantada. Por causa de dois alunos que estavam agitando a turma, Maurício parou a aula para reclamar e essa agitação estava impossibilitando a turma de identificar a letra da música, logo, o horário acabou não sendo possível ter uma aula bem proveitosa
terça-feira, 17 de maio de 2011
Relato de atividades na Carmelitana, 13 de maio de 2011
Como toda festinha de aniversário, teve bolo para dar e até levar para casa. Muitas emoções. As mães presentes ficaram maravilhadas, dava para ver no semblante de cada uma delas. Alguns professores de tão emocionados chorando ao lembrar-se do cotidiano com suas mães que já não estavam mais presentes.
O professor Davi não pode estar presente porque fez uma cirurgia na mão e ficou impossibilitado de fazer esforço. Mas tenho certeza que ele deve ter ficado super inquieto com o desejo de estar presente.
Terminada a programação eu e Jéssica nos despedimos dos professores e fomos embora juntos.