segunda-feira, 23 de maio de 2011

Relato de atividades na Carmelitana, 23 de maio de 2011


Hoje continuamos a ensaiar o hino do 2 de julho, como de costume, o 4° ano foi a primeira turma a ser trabalhada.

Seguimos o mesmo esquema das aulas anteriores, fizemos a leitura da letra do hino e depois trabalhamos a postura e cantamos junto com o aparelho de som. As crianças melhoraram muito e estavam bastante empolgadas. Davi resolveu fazer um ensaio no pequeno palco do pátio, juntando o 4° e o 5° ano, enquanto Davi foi buscar a turma do 5° ano, Vitor e eu ficamos com a tarefa de cuidar do 4°, neste meio tempo, as crianças aproveitaram para indagar sobre minha voz, foram tantas perguntas, perguntavam se eu não falava, se eu perdi a voz, se eu não sabia falar, enfim. Até que um deles me disse que eu parecia com o pai dele falando, pois o pai dele sofre de um câncer na garganta, expliquei para ele que meu problema é diferente e ele ria, como se fosse engraçado me ouvir falar, daí fomos para o pátio, para juntar as turmas.

Com o 4° e o 5° ano juntos, foi um trabalho enorme para organizá-los, precisamos repetir a entrada e postura mais de 21 vezes, durou um tempão, mas conseguimos cantar o hino, foi preciso cantar várias vezes. Duas crianças foram retiradas por brigarem bem na hora do ensaio. Esse momento levou todo o horário do 5° ano, então foram todos para o intervalo.

Quando terminou o intervalo, Davi nos informou que a professora do 2° ano havia faltado e pediu para que eu e Vitor assumíssemos a turma, aceitamos o desafio, mas não sabíamos o quanto seria difícil.

Colocamos uma história para eles escutarem para depois conversarmos sobre a mesma, Davi havia dito que isso daria certo, mas não foi bem assim na prática. As crianças eram bastante serelepes e brigavam o tempo todo, elas viram a camisa que eu estava vestido e começaram a inventar histórias de que eu havia vindo da Índia e que roubaram minha voz no caminho, corriam pela sala, não houve jeito, apenas tentamos contornar a bagunça e conter a turma, até chegar o horário da saída. Foi um fiasco, No final Davi brincou dizendo, “Se vocês ainda tem forças pra ficarem de pé, então deu tudo certo.”
  

2 comentários:

  1. Amigão não se julgue tanto, no início é assim mesmo. Coragem é o fundamental e isso você tem, o mais vai pegando com o tempo. Agora achei muito interessante a criatividade delas na hora de bolarem a história com sua camisa, era para terem dado mais vazão, aproveitando o momento de interação. Boa sorte, estamos nessa luta aí!

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  2. Pois é concordo com Tiago, era hora de inventar uma outra super história sobre a India... rsrsrsrrssr!!!! Abraços e vamos nessa que além de em pé temos que estar dispostos!

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