Hoje continuamos a ensaiar o hino do 2 de julho, como de costume, o 4° ano foi a primeira turma a ser trabalhada.
Seguimos o mesmo esquema das aulas anteriores, fizemos a leitura da letra do hino e depois trabalhamos a postura e cantamos junto com o aparelho de som. As crianças melhoraram muito e estavam bastante empolgadas. Davi resolveu fazer um ensaio no pequeno palco do pátio, juntando o 4° e o 5° ano, enquanto Davi foi buscar a turma do 5° ano, Vitor e eu ficamos com a tarefa de cuidar do 4°, neste meio tempo, as crianças aproveitaram para indagar sobre minha voz, foram tantas perguntas, perguntavam se eu não falava, se eu perdi a voz, se eu não sabia falar, enfim. Até que um deles me disse que eu parecia com o pai dele falando, pois o pai dele sofre de um câncer na garganta, expliquei para ele que meu problema é diferente e ele ria, como se fosse engraçado me ouvir falar, daí fomos para o pátio, para juntar as turmas.
Com o 4° e o 5° ano juntos, foi um trabalho enorme para organizá-los, precisamos repetir a entrada e postura mais de 21 vezes, durou um tempão, mas conseguimos cantar o hino, foi preciso cantar várias vezes. Duas crianças foram retiradas por brigarem bem na hora do ensaio. Esse momento levou todo o horário do 5° ano, então foram todos para o intervalo.
Quando terminou o intervalo, Davi nos informou que a professora do 2° ano havia faltado e pediu para que eu e Vitor assumíssemos a turma, aceitamos o desafio, mas não sabíamos o quanto seria difícil.
Colocamos uma história para eles escutarem para depois conversarmos sobre a mesma, Davi havia dito que isso daria certo, mas não foi bem assim na prática. As crianças eram bastante serelepes e brigavam o tempo todo, elas viram a camisa que eu estava vestido e começaram a inventar histórias de que eu havia vindo da Índia e que roubaram minha voz no caminho, corriam pela sala, não houve jeito, apenas tentamos contornar a bagunça e conter a turma, até chegar o horário da saída. Foi um fiasco, No final Davi brincou dizendo, “Se vocês ainda tem forças pra ficarem de pé, então deu tudo certo.”
Amigão não se julgue tanto, no início é assim mesmo. Coragem é o fundamental e isso você tem, o mais vai pegando com o tempo. Agora achei muito interessante a criatividade delas na hora de bolarem a história com sua camisa, era para terem dado mais vazão, aproveitando o momento de interação. Boa sorte, estamos nessa luta aí!
ResponderExcluirPois é concordo com Tiago, era hora de inventar uma outra super história sobre a India... rsrsrsrrssr!!!! Abraços e vamos nessa que além de em pé temos que estar dispostos!
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