Mais uma vez aventurando lugares desconhecidos em Salvador, vamos a Lagoa do Abaeté. Mais especificamente, Casa da Música. Objetivo – discutir entre educadores, formadores de educadores, e poder público, as dificuldades, possibilidades, e experiências concretas da implantação da LEI Nº 11.769, de 18 de agosto de 2008.
Depois de mais de uma hora dentro de um ônibus, devido a pontos de engarrafamento causados por obras públicas que já passam de uma década, chego a Casa da Musica e encontro crianças e jovens adolescentes tocando flauta e violão. Infelizmente não cheguei a tempo de saber quem eram, e o que estavam tocando. Logo após houve a mostra de um vídeo/documentário com as realizações da Casa da Música durante a gestão do atual diretor, Amadeu Álves.
Após essa breve introdução chegou a hora de formar a mesa de discussão com os representantes de cada grupo, o mediador da Casa da Música, chamou um por um e adivinhem quem não estava presente? O poder público. Mais uma vez se ausentando da sua responsabilidade, mais uma vez se esquivando de agir, o poder público na figura do “cargo” convidado a comparecer se omite, mandando um representante, que nada acrescentou a não ser as “desculpas” por quem não apareceu.
Ao término das discussões um representante da FUNCEB “rasgou um pouco de seda” elogiando a atual administração, pelo menos reconhecendo que muitas realizações da Casa da Música ocorreram com ou sem o apoio deles. Falou de maneira exaperantemente lenta e pausada. A fala dele deu lugar a um intervalo para o lanche.
Recomeçamos com uma apresentação de um grupo de percussionistas da ONG Crianças Raízes do Abaeté, para enfim num breve seminário, serem expostas as intenções da lei 11.769/08 e os caminhos que a prefeitura e os professores percorreram para contemplá-la dentro do possível na rede municipal.
Finalizando ... ficou a boa impressão da Casa da Música, que segundo discursos de alguns presentes e do seu atual diretor, sempre tinha sido tratada como museu da música, e na gestão atual vem se articulando e se tornando espaço de eventos da comunidade, integrando-se com as escolas locais e com os movimentos de educação musical informal e não formal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário