segunda-feira, 27 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Relato Festa de São João Escola Carmelitana do Menino Jesus 17 de Junho de 2011
Na sexta-feira, ao enfrentar um tempo chuvoso um pouco antes de chegar na escola, imaginei que talvez a programação inicial pudesse ser alterada mas a chuva deu uma trégua. Os alunos estavam bem animados e concentrados fazendo um último ensaio da quadrilha dentro da escola, ao chegar eu e Tiago falamos nos certificamos do que deveríamos fazer e quando o zabumbeiro Anderson chegou fomos passar o som no palco que estava montado do lado de fora da escola, enquanto os professores e alunos foram se organizando para iniciar o cortejo. O cortejo aconteceu por algumas ruas do Uruguai perto da escola anunciando e ao mesmo tempo chamando a comunidade para o que estava acontecendo. Cortejo iniciado, som ok, ficamos esperando a chegada de todos no local onde aconteceria toda a festa.
No início das apresentações a professora Letícia agradeceu a comunidade e a todos os envolvidos e passou a palavra para a professora Cristiane que apresentou a coroação do casal Rainha do milho e Rei do amendoim que seriam escolhidos num rápido concurso de dança. Enquanto tocamos e cantamos, os casais dançaram animados e o público escolheu, em seguida começaram as apresentações que foram todas muito bonitas, entre elas destaco a encenação da música “A resposta da Mariquinha” que um casal de alunos interpretaram de forma bem divertida e muito envolvidos com o que estavam fazendo. Após as apresentações ensaiadas com som mecânico, houve um momento para que a líder comunitária D. Raimunda e Sr. Suíca, deram uma palavra de valorização e motivação à comunidade. Após os discursos, voltamos a tocar e os professores de dança do Projeto Mais Educação coordenaram uma quadrilha muito animada que foi finalizada guiando os alunos de volta à escola. Dentro da escola enquanto lanchavam as comidas típicas do período junino, os alunos participaram de um pequeno sorteio de alguns brindes. O que mais achei interessante foi o fato das crianças realmente estarem envolvidas no processo e estarem gostando de participar das apresentações, acredito que a escola conseguiu um equilíbrio entre a vontade de mostrar a qualidade do que esta sendo feito na escola para a comunidade e agradar também a criançada.
Despedidos os alunos para suas casas, nos reunimos com os professores da escola para um momento de descontração acompanhado de um bom lanche típico desta época e desfrutando da sensação de mais um trabalho bem realizado. Saímos da escola eu, Tiago e André por volta das 19hs.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Relatório Carmelitana 15/06 e 17/06
QUARTA-FEIRA
Logo ao chegar na escola senti o clima de pré-evento. Toda a escola, sem exceção, estava mobilizada para a festa de São João, onde a Quadrilha das crianças se apresentariam no dia 17/06 (sexta). A sala de Artes estava revirada de cabeça para baixo, enquanto Davi corria atrás da aparelhagem de som, ao mesmo tempo que discutia com a Pró Letícia como seria a dinâmica do evento, a professora Cristiane arrumava a decoração da festa, entre pinceladas, recortes e colagens. Fui logo incubido de auxiliá-la. Nesse instante, pude observar o professor de dança do Mais Educação ensaiando com as crianças os passos finais da coreografia, e percebi o quanto estava bonito, apesar da simplicidade, mas principalmente pude ver o quanto as crianças estavam se envolvendo com aquilo tudo e gostando, levando a sério, contudo, se divertindo bastante. Após muito colar, recortar, tive um tempinho na hora do recreio para dar uma respirada. Até esse presente momento ainda não tinha tido a oportunidade de conversar com Davi, a não ser aqueles cumprimentos iniciais de chegada. Mas como vida de professor não é fácil, após um breve suspiro, tive que acudir uma criança do 2º ano que estava com a boca sangrando muito. Ela tinha sido atingida sem querer por um coleguinha. A professora ao mesmo tempo que tentava conter a turma para que todos ficassem quietos diante daquela cena, procurava acalmar a criança e atendê-la. Assim que cheguei a sala pude dar um "help" a ela. Encaminhei a menina acidentanda para a direção e rapidamente retornei à sala para ficar com o restante dos alunos. Tinha sangue pela porta, no chão, esperei a professora retornar e como não encontrei ninguém naquele momento que urgia de uma ação, fui até um pequeno depósito que fica ao lado dos banheiros, peguei um esfregão e um pano de chão e vim limpar a sala. Não pude conter a risada quando Davi mencionou que era para postar isso no blog. Enfim, salientando que tudo isso ocorria paralelo a uma reforma que esta acontecendo na escola. Trabalhadores de um lado, professores de outro, crianças no meio disso tudo. Era uma alegria! No final da tarde, assim que soou o sinal para as crianças irem para casa, pudemos sentar, relaxar um pouco e conversar, mas mesmo assim ainda continuavamos a fazer os ajustes finais para a festa. Géssica ainda apareceu para também se inteirar do evento. Fizemos uma pequena reunião, entre eu, Géssica, Davi, Cristiane e a diretora Letícia. Após discutirmos um pouco sobre pontos administrativos da festa que ainda estavam pendentes, entramos na seara do evento em si. Ficou definido que haveria inicialmente um cortejo que sairia da escola com todos os alunos e a quadrilha, daria uma volta pelo quarteirão e depois iria se dirigir até o palco que estaria montado na rua de trás da escola. Tudo isso, acompanhado de nós músicos com instrumentos percussivos; uma zabumba, triângulo, pandeiro, e cantando em coro diversas músicas juninas. Fazendo uma alusão ao São João como acontece em Santo Amaro, além disso, conclamando a comunidade a conhecer e participar da festa. Em seguida, haveria o sorteio do Rei e da Rainha, onde tocariamos uma música ao vivo, à nossa escolha e depois aconteceria a apresentação da quadrilha, já com o som mecânico, depois disso, o casamento na roça e por final, entrariamos mais uma vez fazendo a parte da quadrilha livre. Informei a Davi, que nem todos poderiam participar, devido a alguns imprevistos, e após muito corre corre, fechou que ficou: eu fazendo violão e voz, Géssica cantando, Davi chamou um amigo dele que toca Zabumba e André nos falou que poderia participar fazendo teclado. Essa foi a quarta.
SEXTA-FEIRA
Considerando tudo o que foi relatado. Eu e Géssica chegamos lá por volta das 14:00h. Programamos chegar mais cedo, para termos tempo de dar uma última passada no repertório que selecionamos. André nos informou que só poderia chegar por volta das 14:40h. O tempo estava nublado, com um pouco de chuvisco, a quadrilha passava pela última vez antes da apresentação que ficou agendada para às 15:30h. Davi ainda decidia se a apresentação seria realmente do lado de fora da escola, devido a forte iminência de chuva. Contudo, pude observar os ânimos de todos para que o evento fosse realizado do lado de fora, até porque, para justificar toda uma preparação como, palco, luzes, som, fechamento de rua. Parecia um mega evento, fiquei supreendido. Enfim, após muita torcida, ficou definido que ia ser do lado de fora mesmo. Nesse momento, já por volta das 15:00h fui chamado mais Géssica e o Zabumbeiro para ir ao palco passar o som. Acabou que por causa disso, não pude participar do cortejo que saiu mais ou menos nesse mesmo horário, apenas o zabumbeiro foi. Sei que, após muito esperar, o cortejo chegou a definida rua. Nisso, André não tinha chegado ainda (ele irá explicar em seu relato), e já estavamos prontos para tocar. Em um relance, com o teclado lá parado, no que iria fazer uma falta substancial, convoquei Davi a subir ao palco e ali com toda a sua maestria, tocar junto com a gente. O que não seria nenhuma dificuldade para ele. Fizemos Qui Nem Jiló do Velho Lua - praticamente só tocamos músicas dele - para a escolha do Rei e da Rainha. Vi que a comunidade começou a participar, interagir, chegaram muita gente. Por sinal, tivemos a oportunidade de conhecer 4 representantes influentes da comunidade;
D. Raimunda
Seu "Barabadá"
Seu Suica
Seu Aragão (corrigido)
discursaram em prol de todo aquele movimento que estava acontecendo. Agradeceram a iniciativa da escola, festejaram aquela alegria que era proporcionada principalmente às crianças mas também a comunidade. Fique impressionado com o vigor de D. Raimunda, que apesar de ser uma senhora, não fica quieta. Vi o quanto ela é respeitada na comunidade, dá para perceber que ela ama e se dedica ao Uruguai. Por falar em toda a sua energia, ela nos confessou que só terá um tempo na sua agenda lá para o meado de julho, pois, ela trabalha ainda na UTI do HGE. Enfim, a quadrilha se apresentou, foi lindo ver o quanto as crianças estavam se divertindo, até as que não estavam dançando assistiam atentas. Elas se caracterizaram de caipira, a roupa da quadrilha estava linda. Foi um momento a parte a apresentação da canção Maria Chiquinha, um casal de crianças arrebentaram, por assim dizer. Após a Quadrilha apresentar todas as canções, finalizamos com um senhor pout-pourri do Velho Lua. Teve a cobra, o corredor, pularam fogueira, foi um SUCESSO. Ao encerrarmos as apresentações, retornamos a escola para distribuir o kit do lanche e fazermos o sorteio do balaio. Concluindo, foi uma maravilha. Assim que estiver com as fotos, postarei. Pena que as fotos com as crianças, acredito que não poderão ser publicadas. Saí de lá por volta das 19:00h, cansado mas contente!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Relato de observação na Escola Santa Bárbara dia 14/06/2011
Na primeira atividade desenvolvida com a turma, foi utilizado pelo professor Maurício o livro de José Teles e Ruy Domingues “Os sons dos bichos”.Com o objetivo de que todos os alunos percebessem os diferentes sons dos bichos, Maurício começou a contar a historinha desse livro e quando era falado o nome do animal, as crianças reproduziam o som desse animal. Tem uma parte bem interessante da história que diz que peixe nasceu mudo e Maurício perguntou aos alunos se o peixe falava (a resposta foi um unânime NÃO)e se dentro da água eles ouviriam algum som feito pelo peixe e logo uma aluna imitou o som do peixinho soltando bolhas dentro d’água. Os alunos estavam envolvidos com a história e reproduzindo o som de cada bichinho e no final Maurício mostrou aos alunos a ilustração do livro e eles a identificaram todos os animais.A segunda atividade o professor tocou no violão a música “peixinho vermelho” e as crianças já identificam o tempo de entrar na música. Elas cantaram a música toda e na segunda vez, Maurício pediu que elas cantassem a música trocando a letra pelo som do animal que ele iria falando exemplo: cachorro ( au, au, au), gato ( miau, miau, miau) e assim por diante.
Em seguida, Maurício pediu que as crianças fizessem a roda da amizade ( eles gostam muito de fazer essa roda) para cantar a música de apresentação do nome para que o professor Itto pudesse conhecer os alunos pois ele ainda não tinha sido apresentado. A rodinha foi feita, todos cantaram e foi uma festa só. ainda na rodinha Maurício tocou a música “ a fazendinha do mestre Zé” para que as criança reproduzissem o som do animal que ele encontrava na loja. Teve uma hora que Maurício precisou sair da sala e pediu que eu cantasse com as crianças, então pedi a Itto que tocasse e eu ia cantando com eles e falando o nome do animal que eles teriam que imitar.achei que a sala viraria uma bagunça mas, eles participaram e quando o meu repertório de animais estava se esgotando, Maurício chegou para continuar. No ultimo momento da aula, Maurício apresentou um pequeno vídeo que mostrava alguns instrumentos musicais e seus sons para que os alunos identificassen o instrumento que já conhecia e passasem a conhecer os desconhecidos. Todos os alunos gostaram do vídeo e até repetiam junto com o vídeo o nome dos instrumentos.
1° Ano
Chegamos na sala do 1º ano e nos deparamos com uma decoração para as festas juninas. Mauricio iniciou a aula ouvindo a turma cantando a música que eles aprenderam para o são João, depois Maurício fez o acompanhamento com o violão. Em seguida, o professor tocou a música ”a lojinha do mestre André” onde os alunos reproduziam o som dos instrumentos que Maurício encontrava na loja. no segundo momento das atividades Maurício pediu que todos prestassem muita atenção para a hora do ouvido pios, ele pretendia trabalhar a percepção dos alunos com uma história do DUO RODA PIÃO – duas histórias. Eram duas histórias contadas como cânones, a historia do gato e do rato e Maurício perguntava o que acontecia nas duas histórias e as crianças tinha que perceber os fatos ocorridos nessas histórias.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Escola Estadual Santa Bárbara
Professor orientador: Maurício Dória
Bolsista: Isis Carla Matos Cardoso
Observações do dia 19/05/11
Turma: 3º ano B
Quando cheguei, a aula já estava no final, mas o que pude observar foi que o professor estava desenvolvendo com a turma uma atividade utilizando os sons das palavras da seguinte forma: a partir de uma palavra, que o professor escreveu no quadro, os alunos tinham que encontrar outras palavras que rimassem com esta e antes de começar esta atividade o professor tocou no aparelho de som a música “oito anos”, que é a música de trabalho desta turma, e fez com que a turma se prendesse às rimas que têm na música e então o professor propôs outra palavra que não tem na música e aí a turma conseguiu desenvolver a atividade e chegar ao objetivo. A final foi feita uma audição com a música “Oito anos”.
Turma: 3º ano C
O professor iniciou a aula tocando violão para a turma cantar. Eles cantaram quatro músicas e ao final desta atividade o professor pediu para que todos ficassem de pé e, de acordo com a variação de dinâmica que o professor fazia no violão, os alunos iam executando os movimentos corporais de abaixar e levantar. Em seguida foi formada uma roda em volta das cadeiras que o professor organizou da seguinte forma (muito interessante e funcional!): as crianças que estavam sentadas nas carteiras das extremidades levantaram e formaram uma fila no corredor, ficando cada uma ao lado de sua carteira, e os alunos que estavam sentados nas carteiras do meio foram divididos em dois grupos, sendo um grupo formando uma fileira na frente das carteiras e o outro grupo formando uma fileira no fundo das carteiras formando assim um grande quadrado, depois o professor pediu para que todos dessem as mãos para enfim formarem uma roda (sucesso total!). A partir desta roda o professor desenvolveu um jogo para estimular a memória dos alunos pedindo para que estes falassem cada um em seu momento, seguindo uma seqüência que faz parte da música “criança não trabalha”, isto em um sentido da roda e depois trocando o sentido fazendo, assim, com que as crianças tivessem que memorizar duas palavras diferentes. Percebi que eles têm mais dificuldades em memorizar as palavras por causa da falta de atenção. Acho que quando utilizamos a estratégia de “quem errar sai” a atenção aumenta. Depois todos sentaram nas carteiras e o professor tocou no som a música “oito anos” e à medida que a música ia tocando o professor foi pausando em vários momentos e pediu para que os alunos dissessem qual seria a frase seguinte da música a partir daquela pausa, estimulando assim o uso da memória e atenção. Para finalizar a aula a turma fez uma audição com a música “Criança não trabalha”.
Turma: 4º ano A
O professor iniciou a aula tocando no violão a música “Arre! burrinho” utilizando o nome dos bairros da Cidade Baixa para que os alunos rimassem. Ex.: Arre! Burrinho que vai pro Bomfim, carregadinho de... (a turma tinha de falar o nome de algo que rimasse com Bomfim). O professor teve de parar a atividade, pois a turma estava muito agitada e então passou para outra atividade depois de dar um sermão na turma quando todos ficaram quietos. O professor tocou uma música para a turma cantar e logo depois teve de finalizar a aula, pois estava impossível continuar por causa do mau comportamento da turma.
Turma: 5º ano A
O professor iniciou a aula com a mesma atividade da aula anterior sendo que com esta turma foi possível desenvolver com mais tranqüilidade. Quando o professor pediu para que cada um falasse uma rima enquanto os outros ficavam calados foi difícil manter a atenção e a turma começou a dispersar, mas ainda assim foi possível desenvolver a atividade que durou quase toda a aula. A capacidade que o professor Maurício tem de manter o controle da situação, mesmo quando a turma encontra-se agitada, é impressionante. Depois a turma fez audição com a música “fome come”. Depois a aula foi finalizada.
Observações do dia 02/05/11
Turma: 3º ano B
A aula foi iniciada com uma audição de duas músicas desconhecidas da turma e logo depois o professor pediu para que os alunos dissessem o que haviam entendido da letra das músicas. Os alunos às vezes reproduzem uma frase da música corretamente e outras vezes reproduzem algumas frases de forma distorcida, geralmente como eles entendem a frase. Neste caso, eles acabam criando frases com sonoridades parecidas. Depois o professor tocou no violão e cantou “O que é que está escrito”, uma música que esta turma ainda não conhece, e então eles tiveram dificuldade para aceitar esta nova música por não conhecerem, e então começaram a justificar a não aceitação (uns diziam que a música é feia, outros diziam que não tinham entendido nada, dentre outros comentários). Se a letra da música fosse escrita no quadro ou distribuída para a turma para que eles acompanhassem a canção, talvez a aceitação fosse maior. Depois pediram para que o professor tocasse uma música que eles já conhecem para poder cantar e então o professor tocou duas músicas e eles cantaram com muita empolgação e a aula foi finalizada com estas duas músicas.
Turma: 3º ano C
Quando entramos na sala a professora estava fazendo uma audição com a turma da música “O que tem na sopa do neném” e pediu para Maurício realizar uma atividade com a turma utilizando esta música e então ele fez mais uma audição desta música com a turma que cantou e batucou enquanto ouvia. Em seguida Maurício tocou no violão a música da preguiça, que eles conhecem bem, e os alunos cantaram, batucaram e dançaram. Depois o professor tocou no som a música “oito anos” e continuou com a atividade de identificação da letra da música iniciada em aulas anteriores. Depois o professor tocou no som uma música desconhecida da turma e chamou atenção para a atenção. O professor contatou que o entendimento das palavras tem que ver com a significância. O que não tem significado algum pra eles se torna mais difícil o entendimento. Para finalizar a aula foi feita audição com duas músicas: “o que tem na sopa do neném” e “O que é que está escrito”. Essa turma teve uma aceitação melhor em relação às novas músicas.
Turma: 4º ano A
No início desta aula foi feita uma audição e o professor pediu para os alunos marcarem o pulso batendo os pés no chão, depois foi formada uma roda para que todos continuassem a atividade marcando o pulso da música com os pés e andando em círculo. Neste momento o professor tentou fazer uma variação de movimento, mas não teve sucesso. A turma estava muito dispersa e o professor teve de alterar o tom de voz para chamar a atenção da mesma. Todos sentaram e foram distribuídos papeis com a letra da música “A ordem das árvores” para que todos cantassem ao mesmo tempo em que esta fora tocada no som. A aula foi finalizada com a audição desta música depois de serem recolhidos os papeis com a letra.
Observações do dia 09/06/11
Turma: 3º ano B
A aula foi iniciada com a canção “O que é que está escrito” com o professor tocando ao violão para todos cantarem. Muitos alunos ainda ficam só observando, talvez seja porque ainda não tenham assimilado a música. Em seguida o professor escreveu no quadro as palavras que estão no final das frases e chamou a atenção para as rimas (gibi-aqui / céu-carrossel / avião-chão / lambreta-borboleta) e então pediu para cada aluno falar uma palavra, diferente da música, que rimasse com cada palavra escrita no quadro. Poucos conseguiram acertar a rima. Eles pensam mais no antônimo da palavra, por exemplo: gibi-revista. Percebi que este tipo de atividade, onde todos têm de fazer silêncio enquanto um aluno responde à pergunta feita, provoca uma ansiedade muito grande na turma e eles ficam respondendo as perguntas atrapalhando que deveria responder. Depois o professor fez audição com a música do burrinho e então continuou com a atividade de rimas. Dessa vez foi mais difícil encontrar palavras que rimassem. Para finalizar, a turma fez audição com a música “O que é que está escrito”.
Turma: 3º ano C
O início desta aula foi igual ao da aula anterior, depois o professor fez uma audição com a turma da música “o que é que está escrito” e em seguida pediu para os alunos identificarem os instrumentos utilizados na música. Um dos alunos identificou o som das palmas e então o professor seguiu com uma atividade para trabalhar ritmo: 1º os alunos identificaram na música em que momento se bate palmas; 2º junto com o professor, os alunos batem palmas seguindo o ritmo que está na música; 3º os alunos sozinhos executam o ritmo, ainda com muita dificuldade; 4º os alunos executam o ritmo das palmas, com a minha ajuda, enquanto o professor toca e canta a música no violão (desta vez foi mais fácil para a turma); 5º os alunos executam o ritmo acompanhando a música que é tocada no som. E assim foi finalizada a aula com objetivos alcançados.
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA ESCOLA CARMELITANA DO MENINO JESUS (Mais educação) 13 DE JUNHO DE 2011
Devido à chuva cheguei atrasado à escola Carmelitana. Davi já estava em sala com uma turma mista (2º, 3º, 4º e 5º ano) do Programa Mais educação. Assim que cheguei ele me informou que a escola havia sido selecionada para o desfile do dois de julho. No quadro estava desenhada a disposição do desfile e Davi pediu minha ajuda para selecionar os que tinham mais facilidades com ritmos para participarem da banda rítmica.
De pronto comecei a tocar a célula dos bumbos do Samba Reagge e Davi coordenou um ensaio de “marcha” e movimentação de filas sobre o pulso do que eu estava tocando. Também foi utilizada repetição de padrões rítmicos com as clavas e o grito de guerra CARMELITANA.
Os educandos estavam bem envolvidos com a atividade, mas deve-se ressaltar que eram alunos do Programa Mais educação, ou seja, crianças selecionadas por terem bom comportamento e facilidade de aprendizado.
Vale lembrar também que como não havia planejado a aula fui pego de surpresa e desenvolvi as atividades enquanto a aula transcorria. Pedi que os educandos tocassem outra célula do Samba Reagge (instrumentos agudos da percussão, repique, etc.) com as clavas enquanto tocava a célula dos bumbos no atabaque, depois inverti, eles tocavam a célula dos bumbos com a clava e eu tocava a célula aguda com o atabaque. Novamente tivemos ampla participação dos educandos com alguns poucos apresentando dificuldade em realizar os ritmos (a repetição com a voz, antes de utilizar o instrumento ajudou bastante na apreensão das células).
A partir daí fui criando variações, enquanto todos marcavam o pulso, um educando realizava as células rítmicas aprendidas, todos realizaram as células alguns com mais facilidade outros não. Nesse momento já realizava a avaliação dos que podiam participar ou não da banda rítmica.
Coloquei-os em duas filas uma de frente pra outra, e cada dupla realizava as células aprendidas (um realizava a dos bumbos e o outro a do repique, depois trocavam), depois cada fila realizava uma célula diferente como foi realizado entre as duplas. Nesse momento percebemos que como o timbre das clavas era igual não dava pra diferenciar os dois ritmos, aproveitei para conceituar timbre e ensinar a palma concha (mais grave) para a realização da célula dos bumbos.
Em todas essas atividades ensaiamos como caminhar dentro do pulso e realizar manobras de meia volta, sem esquecer do grito de guerra, um, dois, três... CARMELITANA!
P.s. – Na saída ainda pedi que pesquisassem na internet sobre o Samba Reagge!
Relato de atividades na Carmelitana do Menino Jesus 13 de junho de 2011
Relato da Escola Carmelitana do Menino Jesus - 13 de junho de 2011
Boa noite a todos!!!
Infelizmente não pude ir hoje à escola como combinado porque ainda estou me recuperando no acidente que me aconteceu na sexta-feira.
A caminho da escola Carmelitana do Menino Jesus para uma reunião, marcado com o grupo do PIBID e a Diretora da escola, fui surpreendido por um veiculo desgovernado que vinha sentido mão contrario da pista em que eu estava. Ele tentou dar aquela famosa roubadinha para fugir do trânsito congestionado e, terminou me atingindo em cheio. Fui lançado a 20 metros de distancia... A fatalidade aconteceu na parte de cima do viaduto da Baixa do Fiscal, bem no inicio, quase próximo a escola.
Por um instante eu fiquei meio que zonzo, mas o pessoal que estava no local juntamente com os funcionários da loja tentou me manter acordado. Alguém logo cuidou de chamar a SAMU que por causa do transito demorou de chegar. Com a chegada da ambulância foi feito os primeiros procedimentos. Fui examinando e, sem muito demora, levado para o Hospital São Jorge.
Chegando ao hospital, passei pelo cirurgião que precisou me examinar e cuidar dos ferimentos. Não tive fratura exposta, mas, o meu joelho direito e o meu pé direito tiveram uma contusão. Nada grave, porém precisou ser engessado. A demora em tirar a radiografia coincidiu com a mudança de plantão do ortopedista. O que iria assumir o lugar não tinha chegado até a hora que eu sair do hospital. Resolvi não esperar mais e decidir ir para a SOMED da Pituba.
Eu nunca precisei dos serviços da SAMU e o trabalho deles me impressionou. Eles não saíram de perto de mim em momento algum. Parabenizo-os pelo trabalho e atenção. Durante todo trajeto até chegar ao hospital eles ficaram conversando comigo para me manter acordado. Eu bati com a cabeça no chão e estava sonolento, não podia dormir.
A pessoa que me atropelou ficou comigo até a SAMU chegar, me passou seu contato e disse que precisando de qualquer coisa que eu ligasse. Eu até que tentei, mas o telefone estava dando desligado. Liguei porque precisava mudar de hospital. O são Jorge estava sem ortopedista até aquele momento. Pequei um taxe e sair de lá.
Liguei para professora Flavia comunicando o ocorrido e informei o motivo de não poder comparecer a reunião. Ela ficou preocupada e pediu que a deixasse informada.
Estou me recuperando e graças a Deus não me aconteceu coisa pior!!!
Bem, foi isso...
Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus
A escola está na semana de preparação para a festa junina.
Também se prepara para o desfile de Dois de Julho montando um grupo percussivo. Serão selecionados hoje alunos para tocarem instrumentos de percussão.
O professor David convida os alunos a participarem da aula explicando como vai ser o desfile.
São distribuidas clavas para avaliar o ritmo das crianças. O professor executa ritmos no timbau e os alunos repetem fazendo uma marcha com o corpo. Depois em filas os alunos tocam seguindo uma regência.
Os alunos estão atentos ao ensaio aplicando a atividade dentro do ritmo.
A participação da turma no desfile vai ser de grande importância porque vai criar nos alunos o amor ao seu Estado e sentir de perto a historia vivida pelos nossos heróis da Independência da Bahia.
Data: 13 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Visita na Escola Carmelitana - 10/06/11
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Relato Santa Bárbara dia 09/06
3º ano B
A aula começou com Maurício tocando “O que é que tá escrito?”. Ao terminar escreveu no quadro as últimas palavras das frases para mostrar como rimavam. Na verdade perguntou sobre a semelhança dos sons. Escreveu no quadro a palavra “parede” e recebeu como rima “rede, peixe, cacete, banquete, tapete...” Aqui acho que seria interessante apresentar um cordel para eles. Eles tiveram – de maneira geral – um pouco de dificuldade com essa atividade. Na hora de buscar uma palavra parecida eles pensavam em relação ao significado e não em relação ao som, então quando foi pedida uma palavra parecida com “parede” as recebidas foram “lâmpada, madeira, tijolo...”.
Maurício em seguida colocou uma música que falava lugares de Portugal. Parou no meio e repetiu a letra mas mudando os lugares para Massaranduba, Rua Direta, Ribeira, Uruguai. Nessa atividade os meninos participaram.
3º ano
Maurício começou tocando a mesma “O que é que tá escrito?” e os meninos mostraram conhecer melhor a letra. Depois ele colocou a música no amplificador e perguntou os instrumentos que tocavam. A percepção dessa turma é um pouco melhor que a da anterior – deu pra ele fazer um trabalho de percepção rítmica com os meninos, perguntando o número de palmas e as batidas na caixa da bateria. Quando ele pediu para os meninos acompanharem as palmas, a maioria bateu junto com a caixa da bateria, que estava na cabeça do tempo. Eles ficam bem ansiosos e ainda estão desenvolvendo a coordenação motora. A grande solução foi colocar os pés para fazerem as batidas da caixa (duas colcheias no segundo tempo do compasso) e as palmas acompanhando o cd (duas colcheias, uma no contratempo do terceiro tempo e outra na cabeça do quarto).
A turma respondeu muito bem e a aula rendeu.
Não houve aula nos 4º e 5º anos por conta da reunião de pais.
Relato Escola Santa Bárbara - 07/06/2011
A reunião iniciou com a profa. Lívia chamando a atenção das mãe para a importância das crianças cumprirem o horário da escola e evitarem as faltas freqüentes, pois atrapalham o seu processo de desenvolvimento.
O ponto seguinte foi referente à higiene pessoal. Ela pediu para que tivessem mais atenção com a higiene de seus filhos, pois, segundo ela, algumas crianças chegam na escola sem tomar banho após ter urinado na cama durante a noite. Outro assunto abordado foi o problema dos piolhos, orientando elas a passar vinagre e pente fino, caso não tivessem condição de comprar remédios, antes de vir para a escola.
Logo em seguida a professora conversou com as mães para que elas tomassem mais cuidado com seus filhos, no que eles estão vendo na TV, na internet, com as companhias que andam na rua e principalmente com o que dizem ou fazem na presença dos filhos. Deixou claro que as crianças sempre contam na escola o que se passa em casa.
Outro aspecto abordado foi o acompanhamento e auxílio com as tarefas de casa, deixando claro que elas não fizessem por eles.
Terminadas estas orientações ela entrou no mérito da festa de São João: ficou definido que cada criança deverá levar um prato de comida típica, mas caso não possam não devem deixar de comparecer à festa que acontecerá no dia 16/06. Após os acertos da festa foi apresentado para as mães o novo Portfólio, uma pasta em que estará arquivada toda a produção escolar de cada criança e que servirá como instrumento de avaliação adotado pela Secretaria de Educação.
Houve perto do final a participação da coordenadora Ana Rita que conversou com as mães presentes sobre a responsabilidade da família com relação à vida escolar de seus filhos. A professora Lívia conversou individualmente com cada mãe a respeito dos problemas individuais das crianças. Quando terminou ela leu uma linda mensagem para todos: “... não há saber melhor do que o outro e sim saberes diferentes” assim convidando as mães para tornarem – se mais presentes na escola trocando conhecimentos.
No momento da reunião em que foram tratados os problemas de cada criança individualmente chamou minha atenção a colocação de uma das mães que pediu a professora para que botasse mais seu filho de castigo pois ele tinha muito medo disso: ele via constantemente seu irmão maior ficar por dias de castigo sem sair de casa e assim ele “ ficaria uma seda ”. Para mim foi realmente intrigante ver uma mãe fazer um pedido desse, provocando várias questões:
- Como nós que estamos engajados num programa como o Pibid podemos contribuir mais efetivamente para uma reflexão nessas escolas acerca de inúmeros aspectos pedagógicos equivocados que ainda se encontram enraizados em suas práticas?
- Como podemos estabelecer concretamente essa permuta entre os saberes que adquirimos na universidade com aqueles provenientes da realidade encontrada nas escolas?
- Observamos a rotina dessas escolas, discutimos entre nós mas como podemos fazer para que nossa prática reverbere mais efetivamente nesses ambientes escolares?
Enfim fica a sugestão para refletirmos um pouco mais sobre essa questão.
A única aula que acabamos por acompanhar foi a da turma do 3º ano. A turma estava bastante agitada e trabalhamos com a música do Gibi que já havia sido trabalhada algumas aulas atrás, sendo que agora os objetivos eram outros. Desta vez a atenção estava voltada para as rimas contidas na letra da música. Procuramos palavras que rimassem com as palavras da música e depois fizemos uma atividade com ritmoa partir de uma célula rítmica contida na música.
Realtório Carmelitana 08/06
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Relato Escola Santa Bárbara 07.06.2011
O professor Maurício iniciou tocando no violão a música "o que é que esta escrito na capa do gibí?" para ver se os alunos reconheciam a música. Alguns reconheceram. Maurício então escreveu no quadro as palavras do final de cada frase da música para começar a atividade. As palavras eram as seguintes:
Gibí Avião
Aqui Chão
Céu Lambreta
Carrossel Borboleta
Ele então perguntou aos alunos o que essas palavras tinham em comum e alguns responderam que tinha a rima em comum. Logo, Maurício pediu de fileira em fileira que cada um dissesse outra palavra que rimasse com a palavra pedida. A turma ficou empolgada: eles gostaram da atividade.
Em seguida, Maurício colocou o cd para tocar a mesma música para que as crianças percebessem quando era para bater palmas acompanhando a música. Esta parte da atividade foi interessante porque Maurício pediu que eles batessem palmas com o ritmo que era anacruse: as crianças reproduziam corretamente quando eram acompanhadas pelo som, mas quando Maurício tocava no violão, elas não conseguiam identificar a hora de bater as palmas e precisaram da ajuda de Sapoti para identificarem. Elas ainda não tinham se apropriado da música. As atividades foram interrompidas algumas vezes por causa de alguns alunos que estavam se comportando mal e isso atrapalhou um pouco o processo de apredizagem dos outros que queriam fazer a aula.
Nessa atividade foi trabalhado as rimas das palavras e o ritmo que era anacruse.
Relato de Observação da Escola Carmelitana do Menino Jesus - 30 maio de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Relato Escola Carmelitana do Menino Jesus - 6 de junho de 2011
Logo depois do primeiro e mais conturbado momento, começamos a aula com o 4° ano. A proposta era simples, revisar o conteúdo das figuras de tempo, executar algumas seqüências rítmicas e depois tocar todos os ritmos com as clavas. As crianças ainda mostravam-se agitadas de modo desacerbado, mas até então, conseguimos com dificuldade conduzir a aula, mas quando as claves foram entregues, tudo foi por água abaixo: foi um batuque que só! Era clava batendo nas mesas, nas cadeiras e o pior, nas cabeças dos colegas. Para David foi a gota que faltava para transbordar o copo. Ele suspendeu a aula e mandou as crianças de volta para a classe. Foi mandando um por um, agradecendo de modo individual aos poucos que se comportaram bem e de mesma forma admoestando os que não tiveram uma boa postura.
Depois de um tempo para respirar, enfrentamos a primeira metade do 5º ano, dessa vez usamos apenas a voz, os pés e as palmas, nada de clavas, e, pela primeira vez, percebi o 5º ano render mais que o 4º. Quando chegou a segunda metade, o rendimento caiu um pouco, mas ainda assim conseguimos trabalhar segundo a proposta planejada para a aula mas fomos surpreendidos pelo sinal que tocou mais cedo, por conta da chuva. Então, o final da aula deixou uma sensação de cadência suspensiva ou plagal! Foi estranho, mas tivemos que liberar as crianças, que foram para suas casas com a mesma disposição com que chegaram à escola. A energia era ingente, a mesma forma do início, as crianças não se desgastaram nem um pouco. Incrível.
Relatório da Escola Carmelitana do Menino Jesus - 06/06/2011
Relato Santa Bárbara dia 02/06
3º ano C
Quando cheguei a professora estava trabalhando a música “sopa” do Palavra Cantada. Maurício colocou a música no amplificador para os meninos ouvirem melhor. Logo depois perguntou uma música que eles queriam cantar e a escolhida foi “Preguiça”. Na parte B da música Maurício tocou em arrocha e os meninos começaram a se balançar na cadeira.
Em seguida ele colocou outra parte da música “Oito Anos” para eles escutarem e reconhecerem a letra. Como eu e Ísis sentamos no fundo da sala desta vez percebi que é realmente mais difícil de entender o que a cantora canta – da última vez sentei perto do amplificador.
Maurício então colocou uma música na voz de Arnaldo Antunes e logo depois outra com Tulipa Ruiz. Parou e pontuou o interesse dele em entender o porque das criannças trocarem as palavras que elas acabaram de escutar. “Mora um pessegueiro” virou “ Mar não tem segredo”. Com certeza da pra achar algo sobre o assunto por ai...
4º ano A
A aula atrasou um pouco porque Maurício teve que imprimir um material. Quando chegamos na sala eu e Ísis cortamos as letras da música impressa de Tulipa Ruiz. Maurício colocou rapidamente a mesma música de Arnaldo Antunes da aula anterior e depois fez uma roda e os meninos marcaram os tempos da música com os pés e foram circulando com a roda. Como a atividade foi ficando meio caótica Maurício parou e fez com apenas dois alunos a coreografia na frente.
Após um tempo reclamando com uns três alunos ele apresentou a música “A Ordem da Árvores”. Distribuímos as letras e todos leram em voz alta. Em seguida a música foi tocada e a aula acabou.
5º ano A
A aula também começou atrasada porque a professora demorou de liberar os alunos. Maurício tocou “Fome Come” uma vez e mandou todos sentarem em uma roda – inclusive eu. Ele distribuiu vários copos, sempre passando com um movimento que se usa pra tocar a música. Cada um passava para o próximo ao lado até que todos ficassem com copos. Depois colocou mais um movimento pra ir complicando até chegar – imagino eu – aos movimentos da música. A atividade funcionou bem.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Relatório Carmelitana 01/06
Planejei nesta tarde trabalhar duas atividades. Uma de auto-apresentação, chamada Passe a Bola, retirada do livro de Vânia Ranucci - Jogando com os sons e brincando com a música vol. I, - e a outra um jogo de copos com a canção Escravos de Jó. Todas essas atividades trabalham ritmo, coordenação, lateralidade, memorização, improvisação, tudo em cima das referidas canções.
3º Ano.
Com a primeira metade da turma comecei – assim como nas demais – com a dinâmica de auto-apresentação. Sugeri que fizessem uma roda e em seguida ensinei para eles, verso por verso, a canção Passe a Bola:
Passe, passe, passe a bola Passe a bola sem parar Se você ficar com a bola O seu nome vai cantar!
Rapidamente eles pegaram a letra e a melodia. Após esse momento, peguei uma bola, e cantando a canção, no ritmo, passei a bola para a criança que estava ao meu lado, e eles iam passando sucessivamente para o colega o próximo colega. Foi uma festa. Quando ia chegando próximo ao final da letra eles começavam a passar a bola mais rápida para não cair neles a missão de ter que cantar o nome. Orientei-os a não perderem o ritmo e nem jogarem a bola para o colega, e sim, passar, assim como diz a letra. Sempre a criança sorteada ficava meio tímida, mas logo, ou espontaneamente ou com a ajuda dos colegas, improvisava uma melodia com o seu nome. Tive que demonstrar antes com o meu nome para auxiliá-los, mas em seguida transcorreu muito bem essa atividade. Essa primeira atividade fiz com as crianças em pé, em seguida pedi para sentá-los e apresentei a eles a canção Escravos de Jô:
Escravos de Jó, jogavam caxangáTira, bota, deixa o Zambelê ficar
Guerreiros com gurreiros fazem zigue-zigue-zá
Nesse jogo é distribuído um copo para cada criança, e cada um vai passando para a criança ao lado. Nesse momento descobri que eles desconhecem direções de direita e esquerda e daí, tive um enorme esforço para consegui ensiná-los. Após um gasto de energia e tempo, eles começaram a pegar a idéia de direção. Percebi também uma dificuldade de coordenação, um simples gesto de pegar o copo e passar para o colega da direita era de alguma dificuldade para eles. Não era nem o meu intuito passar a brincadeira toda neste dia, e só em saber que pude trabalhar com eles lateralidade e coordenação, já me dei por satisfeito. Quando a brincadeira estava pegando ritmo o tempo da aula acabou, senti um certo desapontamento das crianças que queriam permanecer brincando. Já com a segunda metade da turma senti mais dificuldade, já que Davi deixou os mais peraltas para irem depois, tive que parar mais vezes as dinâmicas para reclamar com os alunos e por algumas vezes conter princípios de briga que são inadmissíveis.
2º Ano
Já com essa turma trabalhei com ela completa. Trabalhei exatamente as mesmas atividades. Com a atividade Passe a Bola rolou tudo bem, já com a Escravos de Jó foi mais difícil ainda trabalhar as questões de direção, acredito que pelo fato de serem um pouco mais novos. Praticamente levei a metade do tempo todo da aula, explicando para eles o sentido de direita e esquerda, e agora, esse será um dos meus objetivos para trabalhar com eles nas próximas aulas.
Esse foi o meu dia da Carmelitana.
Relato de Escola Carmelitana do Menino Jesus em 20 de maio de 2011
• A primeira atividade foi com a música “Abre a roda tin do lê lê” como “quebra gelo” e também por trabalhar vários aspectos musicais como improvisação, pulsação, movimentos corporais etc. Percebi que as crianças se divertiram e participaram ativamente da atividade.
• A segunda atividade foi “SOM – MOVIMENTO, SILÊNCIO – ESTÁTUA”. Coloquei a música “Xique-Xique” do cd Lenga la Lenga e enquanto a música tocava todos se movimentavam e quando a música parava faziam estátua, no final o professor Davi deu uma recompensa as duas meninas que ficaram até o fim da brincadeira.
• A terceira atividade foi com a música “O meu chapéu”. Ensinei a letra da música e pedi que passassem a bola no tempo da música e a pessoa que ficasse com a bola no final da música falava o nome e nós repetiríamos todos os nomes até o fim. Percebi que na metade a atividade já ficou cansativa e acabamos não finalizando esta atividade falando todos os nomes. Isso me fez ver a importância do rítmo das atividades. Infelizmente, normalmente só percebemos isso no decorrer da atividade.
Relato Reunião de Responsáveis e Homenagem ás mães Escola Carmelitana do Menino Jesus em 13 de maio de 2011
• Projeto interdisciplinar eco-carmelitana (Que relembra a história do bairro e a importância do cuidado com o lixo.
• Escola em tempo integral com o Projeto Mais Educação. (Os alunos ficam no turno oposto das aulas fazendo outras atividades como futebol, letramento, jornal, dança e etc.
• Projeto Escola aberta, com a abertura da instituição aos sábados para o oferecimento de oficinas de capoeira, informática e trabalhos manuais, que abrangem todas as faixas etárias.
• Projeto Sinaleira, que atende ás crianças e adolescentes que trabalham nos sinais de trânsito.
• PIBID – Parceria Universidade – Escola, para formação de professores, visando melhorar a qualidade do ensino.
• Projeto de criação do Coral da escola que será regido pelo professor de música Davi com o auxílio dos bolsistas do PIBID.
• Projeto de Educação de Jovens e adultos 1 e 2.
Outras informações importantes relatadas pelos professores aos pais foram:
• Importância da pontualidade na hora da entrada dos alunos na escola, para segurança de toda a comunidade escolar. Importância do cuidado com o fardamento recebido e o uso deste, bem como dos materiais escolares.
• Criação do regimento escolar.
Após a reunião houve um lanche e a homenagem ás mães, com apresentações dos alunos, como mostram as fotos postadas por André algumas postagens abaixo.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Relato de atividades na Carmelitana, 27 de maio de 2011
Foram distribuídas uma duas folhas de oficio com o texto rítmico.
A frase "nesta sala tem alunos” ficou ritmicamente assim:
Ta – ta – ta – ta – ta – ta – taa (seis colcheias e uma semínima)
A frase “Nesta sala tem pão” ficou ritmicamente assim:
Ta – ta – ta – ta – taa – taa (quatro colcheias e duas semínimas)
Convida um aluno, voluntario, para ir ao quadro para escrever no quadro o entendido.
O professor usou duas palavras novas para que os alunos identificassem o som curto e longo:
Pão - Leite
Para a palavra pão (taa) - uma semínima
Os alunos conseguem identificar com facilidade os sons e associar as figuras musicais.
O professor também fez um trabalho de gramática explicando a diferença entre a palavra esse – essa e este – esta. Fala que se trata de pronome demonstrativo.
Esse/essa = quando está distante do falante
E exemplifica:
· Exemplos de esse (ou essa):
1- esse carro (quando se refere a um carro de outra pessoa, que está na sua frente);
- esse caderno (quando o caderno está na mão de uma pessoa que está na sua frente);
· Exemplos de este (ou esta):
- este carro (quando se refere ao seu carro, que você está dentro dele)
2- este caderno (quando o caderno está na sua mão)
O professor Davi pede que os alunos peguem a letra do Hino a 2 de Julho e pede que todos fiquem de pé para cantar.
Em seguida faz a chamada e pede logo depois, leva os alunos para sala de aula.
Ângela foi bastante objetiva durante o desenvolvimento da atividade, isso favoreceu a atenção dos alunos e uma resposta positiva no final do trabalho.
Ricardo não pode estar presente neste dia por questão de saúde.