sexta-feira, 17 de junho de 2011

Relatório Carmelitana 15/06 e 17/06

Aproveito nesta postagem para relatar tanto o dia de quarta-feira quanto o de sexta, que foram magníficos.

QUARTA-FEIRA

Logo ao chegar na escola senti o clima de pré-evento. Toda a escola, sem exceção, estava mobilizada para a festa de São João, onde a Quadrilha das crianças se apresentariam no dia 17/06 (sexta). A sala de Artes estava revirada de cabeça para baixo, enquanto Davi corria atrás da aparelhagem de som, ao mesmo tempo que discutia com a Pró Letícia como seria a dinâmica do evento, a professora Cristiane arrumava a decoração da festa, entre pinceladas, recortes e colagens. Fui logo incubido de auxiliá-la. Nesse instante, pude observar o professor de dança do Mais Educação ensaiando com as crianças os passos finais da coreografia, e percebi o quanto estava bonito, apesar da simplicidade, mas principalmente pude ver o quanto as crianças estavam se envolvendo com aquilo tudo e gostando, levando a sério, contudo, se divertindo bastante. Após muito colar, recortar, tive um tempinho na hora do recreio para dar uma respirada. Até esse presente momento ainda não tinha tido a oportunidade de conversar com Davi, a não ser aqueles cumprimentos iniciais de chegada. Mas como vida de professor não é fácil, após um breve suspiro, tive que acudir uma criança do 2º ano que estava com a boca sangrando muito. Ela tinha sido atingida sem querer por um coleguinha. A professora ao mesmo tempo que tentava conter a turma para que todos ficassem quietos diante daquela cena, procurava acalmar a criança e atendê-la. Assim que cheguei a sala pude dar um "help" a ela. Encaminhei a menina acidentanda para a direção e rapidamente retornei à sala para ficar com o restante dos alunos. Tinha sangue pela porta, no chão, esperei a professora retornar e como não encontrei ninguém naquele momento que urgia de uma ação, fui até um pequeno depósito que fica ao lado dos banheiros, peguei um esfregão e um pano de chão e vim limpar a sala. Não pude conter a risada quando Davi mencionou que era para postar isso no blog. Enfim, salientando que tudo isso ocorria paralelo a uma reforma que esta acontecendo na escola. Trabalhadores de um lado, professores de outro, crianças no meio disso tudo. Era uma alegria! No final da tarde, assim que soou o sinal para as crianças irem para casa, pudemos sentar, relaxar um pouco e conversar, mas mesmo assim ainda continuavamos a fazer os ajustes finais para a festa. Géssica ainda apareceu para também se inteirar do evento. Fizemos uma pequena reunião, entre eu, Géssica, Davi, Cristiane e a diretora Letícia. Após discutirmos um pouco sobre pontos administrativos da festa que ainda estavam pendentes, entramos na seara do evento em si. Ficou definido que haveria inicialmente um cortejo que sairia da escola com todos os alunos e a quadrilha, daria uma volta pelo quarteirão e depois iria se dirigir até o palco que estaria montado na rua de trás da escola. Tudo isso, acompanhado de nós músicos com instrumentos percussivos; uma zabumba, triângulo, pandeiro, e cantando em coro diversas músicas juninas. Fazendo uma alusão ao São João como acontece em Santo Amaro, além disso, conclamando a comunidade a conhecer e participar da festa. Em seguida, haveria o sorteio do Rei e da Rainha, onde tocariamos uma música ao vivo, à nossa escolha e depois aconteceria a apresentação da quadrilha, já com o som mecânico, depois disso, o casamento na roça e por final, entrariamos mais uma vez fazendo a parte da quadrilha livre. Informei a Davi, que nem todos poderiam participar, devido a alguns imprevistos, e após muito corre corre, fechou que ficou: eu fazendo violão e voz, Géssica cantando, Davi chamou um amigo dele que toca Zabumba e André nos falou que poderia participar fazendo teclado. Essa foi a quarta.

SEXTA-FEIRA

Considerando tudo o que foi relatado. Eu e Géssica chegamos lá por volta das 14:00h. Programamos chegar mais cedo, para termos tempo de dar uma última passada no repertório que selecionamos. André nos informou que só poderia chegar por volta das 14:40h. O tempo estava nublado, com um pouco de chuvisco, a quadrilha passava pela última vez antes da apresentação que ficou agendada para às 15:30h. Davi ainda decidia se a apresentação seria realmente do lado de fora da escola, devido a forte iminência de chuva. Contudo, pude observar os ânimos de todos para que o evento fosse realizado do lado de fora, até porque, para justificar toda uma preparação como, palco, luzes, som, fechamento de rua. Parecia um mega evento, fiquei supreendido. Enfim, após muita torcida, ficou definido que ia ser do lado de fora mesmo. Nesse momento, já por volta das 15:00h fui chamado mais Géssica e o Zabumbeiro para ir ao palco passar o som. Acabou que por causa disso, não pude participar do cortejo que saiu mais ou menos nesse mesmo horário, apenas o zabumbeiro foi. Sei que, após muito esperar, o cortejo chegou a definida rua. Nisso, André não tinha chegado ainda (ele irá explicar em seu relato), e já estavamos prontos para tocar. Em um relance, com o teclado lá parado, no que iria fazer uma falta substancial, convoquei Davi a subir ao palco e ali com toda a sua maestria, tocar junto com a gente. O que não seria nenhuma dificuldade para ele. Fizemos Qui Nem Jiló do Velho Lua - praticamente só tocamos músicas dele - para a escolha do Rei e da Rainha. Vi que a comunidade começou a participar, interagir, chegaram muita gente. Por sinal, tivemos a oportunidade de conhecer 4 representantes influentes da comunidade;

D. Raimunda
Seu "Barabadá"
Seu Suica
Seu Aragão (corrigido)

discursaram em prol de todo aquele movimento que estava acontecendo. Agradeceram a iniciativa da escola, festejaram aquela alegria que era proporcionada principalmente às crianças mas também a comunidade. Fique impressionado com o vigor de D. Raimunda, que apesar de ser uma senhora, não fica quieta. Vi o quanto ela é respeitada na comunidade, dá para perceber que ela ama e se dedica ao Uruguai. Por falar em toda a sua energia, ela nos confessou que só terá um tempo na sua agenda lá para o meado de julho, pois, ela trabalha ainda na UTI do HGE. Enfim, a quadrilha se apresentou, foi lindo ver o quanto as crianças estavam se divertindo, até as que não estavam dançando assistiam atentas. Elas se caracterizaram de caipira, a roupa da quadrilha estava linda. Foi um momento a parte a apresentação da canção Maria Chiquinha, um casal de crianças arrebentaram, por assim dizer. Após a Quadrilha apresentar todas as canções, finalizamos com um senhor pout-pourri do Velho Lua. Teve a cobra, o corredor, pularam fogueira, foi um SUCESSO. Ao encerrarmos as apresentações, retornamos a escola para distribuir o kit do lanche e fazermos o sorteio do balaio. Concluindo, foi uma maravilha. Assim que estiver com as fotos, postarei. Pena que as fotos com as crianças, acredito que não poderão ser publicadas. Saí de lá por volta das 19:00h, cansado mas contente!

3 comentários:

  1. Minha gente,

    que bom sentir esta energia!
    Fiquei agoniada com o fato de não conseguir ir ... tem hora que gostaria de ser 3-4 pessoas ao mesmo tempo para dar conta de tudo, mas sou uma só!
    Enfim, não deu e peço mil desculpas à comunidade da Escola Carmelitana.

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  2. Obrigada Tiago por ter enviado notícias tão rapidamente! É isso ai!!

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  3. Por nada Professora! Foi uma pena não poder ter ido mesmo. Agora estamos na preparação 2 de Julho, que será outro auê.

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