quinta-feira, 2 de junho de 2011

Relato de atividades na Carmelitana, 23 de maio de 2011

Chegando à escola encontrei Ricardo concluindo uma atividade de leitura rítmica com o ultimo grupo do 4º ano. Estava sendo trabalhada a primeira estrofe do Hino a Dois de Julho.



Concluiu o trabalho cantando o hino e informa à turma que na próxima aula apresentaria as figuras musicais.



Em seguida é passada a palavra ao professor Davi que leva a turma a refletir a certa do respeito à pátria e a importância de fazer daquele momento único, cantando com postura e com respeito a nossa bandeira, a nossa nação. Termina sua fala com a chamada e logo em seguida conduz a turma para sua sala.



Chega à sala o primeiro grupo do 5º ano. Os alunos estavam um pouco agitados e com essa continua até o final da aula. O professor Ricardo cumprimenta a turma e em seguida revisa a aula anterior. Pede que os alunos peguem a letra do Hino a Dois de Julho e fiquem com ela em mãos.



Uma aluna levanta a voz e diz que o seu papel da letra da musica estava amassado. Outro aluno levanta a voz e diz que tinha esquecido o seu na sala de aula e, ao mesmo tempo, outro aluno diz que também tinha esquecido o seu papel em casa. A turma começou a se manifesta com uma desculpa. Isso a turma foi se agitando cada vez mais. Nesse dia a turma estava um pouco inquieta. Foi necessário o professor falar mais firme com eles no intuito de que todos se aquietassem.



O professor informa aos alunos que todos estariam cantando a primeira estrofe do hino e observassem onde o som se prolongava mais. Depois dessa experiência pede que os alunos cantem a primeira linha do hino e logo depois identificassem, mais uma vez, onde o som estava se prolongando mais.



Nessa experiência o professor teve o cuidado de repetir varias vezes até que os alunos conseguissem identificar a célula rítmica dessa linha do hino. Escreve no quadro a letra da primeira linha do hino e, à medida que os alunos iam falando, fazia um traço debaixo da silaba que demorasse mais. Explica aos alunos que os traçinhos curtos para os sons curtos e traços um pouco maiores para os sons meio longos. Assim foi montando a célula rítmica no quando com a ajuda da turma. Foi uma gritaria só. Todos queriam ser ouvidos pelo professor. Mas foi uma experiência interessante.



Esquema da estrofe:



Nas ce o sol a dois de ju lho (ta ta taa ta ta ta taa ta)



Bri lha mais que no pri mei ro. (ta ta ta ta ta ta taa ta)



É si nal que nes te di a (ta ta taa ta ta ta taa ta)



A té o sol é bra si lei ro. (ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta taa ta)



Observação: Tentei colocar exatamente como estava no quadro só que não estou conseguindo. Esta dando um erro aqui que atrapalha todo meu texto.



O professor trabalhou com dois padrões: longo, meio longo e curto.



Depois que conseguiu montar a célula rítmica com os alunos pega o instrumento timbal e toca a célula rítmica de cada estrofe e pede que os alunos cantem seguindo a seguinte dinâmica:



1º - cantar a frase toda;


2º - bater os pés no chão ao ritmo do timbal;


3º - bater palmas ao ritmo do timbal;


4º - pede que os alunos substituam a letra da musica por “pá” respeitando o ritmo explicado.



Nas ce o sol a dois de ju lho (pa pa paa pa pa pa paa pa)



Bri lha mais que no pri mei ro. (pa pa pa pa pa pa paa pa)



É si nal que nes te di a (pa pa paa pa pa pa paa pa)



A té o sol é bra si lei ro. (pa pa pa pa pa pa pa pa pa pa pa paa pa)



Observação: Tentei colocar exatamente como estava no quadro só que não estou conseguindo. Esta dando um erro aqui que atrapalha todo meu texto.



O professor apresenta as figuras rítmicas da colcheia, semínima e mínima associando os traços meio curto a colcheia, os traços curtos a semínima meio longo a mínima. E informa que seria o assunto da próxima aula.



A aula é interrompida por uma agente de secretaria que informa a chegada de mochilas para serem distribuídas para os alunos, porém, não daria para distribuir para todos então, seria dado àqueles que ainda não tivessem uma.



Termina essa convidando os alunos a cantarem de pé o Hino todo. Em seguida os alunos são levados de volta para sala de aula.


O professor Davi faz a chamada e fala a respeito da postura dos alunos para cantar o hino. Em seguida conduz os alunos para o recreio.



No intervalo, o professor Ricardo me pergunta se gostaria de assumir a turma do quarto ano. Aceitei mas logo fiquei com um friozinho na barriga porque os alunos estavam um pouco agitados nesse dia e, também, porque estaria sendo a primeira vez que assumiria uma aula na escola. Aceitei o desafia na esperança de que iria dar tudo certo. Tentei seguir a mesma dinâmica usada por Ricardo, mas não tive muito êxito. Ora eu falar e ora riçado falava.



Sentir muita dificuldade porque os alunos realmente estavam muito agitados, dispersos. Eu não conseguir chegar nem na metade do assunto proposto. Ricardo tentou me ajudar, mas o tempo que levamos conversando e tentando passar o assunto foi muito grande.



Essa experiência me levou a refletir a respeito de vários pontos do planejamento, principalmente “o como fazer”. A repensar as minhas praticas embora já estivesse atuado na ária de ensino. Mas é inevitável dizer que tive uma sensação bastante desagradável. Me sentir despreparado, incapaz de assumir uma turma. Terminamos o trabalhado não porque tivéssemos concluído o assunto e sim porque chegou o horário limite para despedir os alunos.



O professor Davi assumiu a turma, fez a chamada e liberou os alunos para irem para casa.



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