Nesta terça não houve aula para os alunos do grupo 5.
2° ano
Nesta turma Maurício deu seguimento ao exercício de sons longos e curtos. Rodrigo tocou sons no saxofone enquanto os alunos iam marcando com as peças de madeira. Praticamente todos os alunos conseguiram identificar corretamente os sons. Na próxima aula Maurício nos falou que ira começar a trabalhar altura com eles, (grave e agudo).
1° ano
Já no primeiro ano cantamos uma canção no início da aula, sempre com toda a turma muito empolgada. Maurício colocou um vídeo que apresentava os instrumentos do forró (sanfona, triângulo e zabumba). O vídeo mostrava desde o processo de construção do instrumento até sua execução. Todos assistiram atentamente. No final cantamos a canção do Leitinho, muito querida da turma.
Após aguardarmos os alunos almoçarem, fomos para casa.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Realidade, sonhos e... Música
Devido às férias
forçadas por conta das chuvas e da greve de ônibus, muitos alunos da escola não
estavam tão motivados a estudar, vários alunos faltaram às aulas nesta segunda
feira. Entretanto tivemos um rendimento muito interessante. O professor Davi
leu para as turmas do 5° ano os avisos que serão enviados para seus pais
solicitando a flauta doce para a musicalização deles e o pedido de autorização
dos pais para a participação deles nas aulas de canto coral. Ele aproveitou
para fazer um teste de percepção com a turma para assim ver os que estariam
mais adiantados e, dessa forma, motivar de uma maneira saudável, uma competição
entre os alunos para aprender o quanto antes a flauta doce ou participar do
coral (que ensaiará às sextas feiras).
Outra coisa que
achei muito legal foi o bate papo que aconteceu com a turma sobre a necessidade
de se estudar música na escola e como aqueles alunos poderia tirar dela lições
importantes para aplicarmos em qualquer profissão que eles desejassem seguir.
Ele falou de como um músico passa horas estudando um instrumento para fazer uma
prova prática e de como ele mesmo teve que estudar para chegar aonde chegou.
-Mas eu quero ser
jogador de futebol, diz um dos meninos.
-Um jogador precisa
treinar muito mesmo sentindo dores para ser um grande atleta. Responde Davi,
que ainda diz para ele não desistir do seu sonho. Ele também fala sobre os
médicos e advogados que precisam estudar horas para serem o que são.
Nas turmas do
terceiro ano, não houve tempo para falar dos avisos. Davi estava mais
preocupado com a alfabetização musical da turma, pois eles estavam bem
fraquinhos, esquecendo muitas coisas que foram dadas, mas, apesar disso estavam
muito motivados para responder (mesmo estando errado), motivação essa que foi
muito maior do que a do 5° ano.
A marcha da vida
continua esperando de nós persistência, determinação e muita criatividade para
superar os inúmeros obstáculos da vida; a realidade é uma classe operária
insatisfeita, o sonho; ser alguém na vida, para isso muita música no dia a dia
impregnada não só nas linhas da pauta nem nas coisas que se ouvem, mas,
principalmente, em tudo que se sente, faz e acontece. Essa música é levada discretamente
das aulas do professor Davi e dosadas
homeopaticamente na vida dos estudantes da escola carmelitana, a futura geração
de nosso país!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Instrumentos musicais do forró
Observação do dia 29/05/2012
Segundo ano
Hoje, Mauricio deu continuidade à
atividade da semana passada de duração dos sons. Toquei no saxofone alguns
ditados e os alunos divididos em duplas tinham que identificar e marcar nas
peças correspondente os sons curtos e longos. No final da aula, foram chamados
alguns alunos individualmente para fazer a atividade no quadro.
Percebi
uma evolução da turma em comparação com as aulas passadas. Pois, já conseguem
identificar os sons curtos e longos. Acredito que eles terão facilidade em
assimilar os próximos assuntos que juntarão a duração dos sons com as alturas
das notas.
Primeiro ano
Nessa turma, Mauricio colocou um vídeo falando sobre instrumentos
musicais do forró. Além de exibir alguns músicos executando e falando sobre os
instrumentos, o vídeo mostrou como era fabricada uma sanfona e como ela
funcionava, também tinha uma criança que tocou o acordeom executando a música
asa branca de Luiz Gonzaga. No final da aula, foi cantada a música do leitinho
e liberada a turma para o lanche.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Segundo ano
O professor Maurício repetiu a
atividade utilizando o material dourado com os meninos, para que eles apreendam
as diferenças entre sons curtos e longos. Só que dessa vez a montagem da sequência
foi feita com a utilização do sax, tocado por Rodrigo. O legal dos três
momentos em que vi essa atividade é que ele sempre se utilizou de instrumentos
diferentes, trabalhando consequentemente também timbres de diversos
instrumentos musicais.
Depois de tê-la trabalhado bastante,
chamou algumas crianças ao quadro para que escrevessem a sequência com o
piloto. O mais interessante disso tudo foi ter percebido que as crianças
estavam escrevendo traços para sons longos e cubos para sons curtos, o que
demonstra que foi criada uma imagem relacionando-se com os sons trabalhados.
O mais importante para mim nessa
aula foi ver a evolução das crianças. A grande maioria acertou o exercício e
estavam mais concentrados. Eu aproveitei para dar estimulo a uma menina que na
semana passada vinha tendo dificuldades. Continuo acreditando no poder do afeto
e no direcionamento de atenção mais detida aos educandos para que eles possam
construir e superar os desafios do aprendizado de forma mais confiante.
Contudo, continuo também assumindo que é preciso reestruturar o nosso sistema
de ensino para que se tenha salas com menos alunos, pois fica difícil para um
professor, com isso, conseguir dirigir a atenção referida. Fica claro também a
importância que tem e pode ter o bolsista “pibidiano” dentro da escola.
Primeiro ano
O educador começou a aula explicando
aos alunos que iria mostrar alguns instrumentos que se relacionavam com a
música de Luiz Gonzaga. Foi colhendo informações deles para saber como estava o
seu conhecimento sobre os tipos de instrumentos utilizados na “música
nordestina”. Dando continuidade ao processo, Maurício colocou a música “Passarinho”,
de Hélio Zinskind, que mostra o som da sanfona. Antes que fosse revelado o nome
do instrumento, ele perguntou à classe qual era o nome do mesmo.
Logo depois mostrou um vídeo em que
um homem tocava a zabumba. Ia tocando e em seguida falava o nome do
instrumento. Colocou ainda dois vídeos, um sobre como é construído o acordeom,
explicando-lhes depois como o som é gerado e outro de uma criança tocando Asa
Branca na sanfona. Mostrou-lhes com esse último que é possível que eles também sejam
capazes de executá-lo.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Assumindo novas responsabilidades
Observação
referente ao dia 21/05/2012
Grupo 5
Quando
cheguei à sala, o professor estava mostrando alguns instrumentos para as
crianças. Depois me pediu para que fosse para atrás da janela e tocar duas
pandeirolas, uma mais grave e outra mais aguda, para que eles distinguisse os
sons. Eles tiveram um pouco de dificuldade, mas, isso faz parte do processo, e
certamente nas próximas aulas veremos alguma evolução. Em seguida Maurício
passou chocalhos feitos de materiais diferentes, tais como plástico e metal
para que os alunos experimentassem os sons. Por fim cantamos de auto
apresentação e a música “Peixinho dourado”. Na música do peixe, mais uma vez, estávamos
nos a coreografá-la junto com eles. Depois o professor foi substituindo a letra
da música por diferentes sílabas.
Segundo ano
Antes
que entrássemos na sala, Maurício nos pediu para assumir a turma, pois ele
teria que resolver algumas pendências junto à direção da escola. Lá fomos nós:
Gabriel, Tiago, Rodrigo e eu. Tiago foi logo me dando e violão e sugeriu que cantássemos
“Xote ecológico” do Luiza Gonzaga. Pedimos para que eles batessem palmas no
ritmo do xote enquanto a música era tocada. Sugeri que eles cantassem a
resposta na hora do refrão para que participassem mais (Cadê a flor que estava
aqui-reposta: poluição comeu...).
Seguimos explicando que iríamos retomar
a atividade da aula anterior, onde foi utilizado o material dourado. Dissemos
que o professor Gabriel iria toca sons longos e curtos na flauta e que eles
teria que montar a sequência correta com os cubos. Depois Tiago e Gabriel
tiveram a ideia de utilizar músicas da cultura popular e temas eruditos para
que eles dissessem se os sons era curtos ou longos.
O mais interessante dessa
experiência é que quatro “marmanjos” não conseguiram controlar a bagunça de um
monte de criança, mas, conseguimos, apesar de cansar muito a voz, realizar as
atividades com êxito. E mais curioso ainda é que quando Maurício chegou no fim
da aula, perguntou a eles se tinha gostado e o que tinham aprendido, e disseram
que não tinham aprendido nada. Uma das meninas fez cara de choro e disse que
estava com saudades dele e que preferia a aula com ele. Enfim, todos levamos o
assunto na brincadeira (os bolsistas e o observador), nos despedimos da classe
e partimos para o primeiro ano.
Primeiro ano
Mais
uma vez, por necessidade, o professor nos pediu que começássemos a aula. Pediu para
que cantássemos algumas canções enquanto ele voltava. Cantamos a música “Fazendinha do mestre Zé”,
que inclusive eles adoram; a música do leitinho e a música “Cadê meu relógio”.
O educador reassumiu a turma e
retomou a atividade que foi feita na aula seguinte, dando prosseguimento ao
trabalho com pulso. Pegou o violão e tocou a música “Havia um pastorzinho” e
solicitou que os pequenos marchassem, dessa vez sem as clava, ao som da música.
Todos eles realizaram a atividade de forma satisfatória, dando para perceber a
importância de dar ênfase em alguns conteúdos para que os alunos consigam apreender
o assunto.
Reflexões interessantes
Observação
referente ao dia 15/05/2012
Segundo ano
Antes que entrássemos na sala,
Maurício pediu um material à professora da turma, denominado material dourado.
Nos explicou que era utilizado para trabalhar problemas de matemática que iria
se utilizar dela para a principal atividade da aula. Quando entramos a turma
estava separada de dois em dois. Ele nos solicitou que distribuíssemos os cubos
pequenos que representariam sons curtos e um “aglomerado” de cubos (seis ou sete
juntos) que representariam os sons longos. Antes de tudo ele comparou os cubos
pequenos a grilos, e os logos aos sons dos lobos, tudo com a ajuda das
crianças. Pediu-nos ainda que observássemos como eles montariam a sequência com
os mesmos, pois tocaria sons curtos e longos no violão.
O que mais me chamou a atenção nessa
atividade foi que uma das duplas que era composta por duas meninas não estava
conseguindo acertar nenhuma das sequências. Uma delas, que foi a que mais me
chamou a atenção estava com um olhar desanimado. Resolvi ficar um pouco mais do
lado deles e comecei a incentivá-las até que acertassem. Passaram a ficar mais
atentas e conseguiram acertar pelo menos uma vez. Foi uma alegria para mim ver
satisfação no rosto delas. Fiquei pensando diante disso como deve ser difícil
para um educador, como é o caso de Maurício, assumir uma turma com tantos
alunos, levando-se em consideração que cada uma daquelas crianças precisam de
atenção e de afeto para que o aprendizado aconteça de forma efetiva. Algo que
inclusive, infelizmente é negligenciado em nosso sistema de ensino, ou seja,
questões afetivas ainda estão em segundo plano, estando o conteúdo a cima do
continente e de tudo que ele traz.
Quando terminou a aula bate um papo
interessante com o professor sobre o ocorrido e ele levantou uma reflexão
profícua. Disse que por conta da situação sócio-econômica dos pobres nesse país
(não exatamente com essas palavras), eles tem que enfrentar uma série de insucessos
ao longo da vida; e ter esse instante vitorioso, como no caso da menina
supracitada, faz com que isso mexa na autoestima dos mesmos...
Primeiro ano
Depois de nossa conversa nos
dirigimos à sala do primeiro ano. O querido e entusiasmado primeiro ano.
Absolutamente nada contra as outras turmas, que são maravilhosas, mas, o que me
encanta nesses pequenos é a entrega e disponibilidade para a aula, algo de dar
gosto. Percebemos nela como uma educação musical que vem desde a base pode
transformar a realidade desses crianças.
Começamos cantando a música “Fazendinha
do mestre Zé”, que é uma adaptação do professor para a música “Loja do mestre
André” e a música do Arnaldo Antunes sobre o leitinho. Em seguida distribuímos
clavas para a fila do canto esquerdo e depois eles teriam que ir passando-as
para as demais filas. Teriam antes de tudo que marchar tocando as clavas ao som
da música “Havia um pastorzinho”. Algo interessante dessa atividade foi que a
grande maioria andou certo no pulso e passaram as clavas sem muito problema.
Assumindo responsabilidade na sala de aula
Data:
21/05/2012
Hoje foi um dia bem diferente para mim.
Devido às fortes chuvas na cidade de Salvador, os problemas com engarrafamento no
trânsito sempre ocorrem. Ao me dirigir para escola estava atrasado e mandei uma
mensagem para o professor Davi explicando que iria me atrasar, só que o
professor também estava no trânsito resultado cheguei primeiro na escola.
Ao entrar na escola, a professora
perguntou se eu poderia assumir a turma de música. Minha resposta foi: com
certeza. Como o professor Davi sempre me deixa a vontade para realizar
atividades com a turma neste dia assumir a responsabilidade.
Na aula anterior o grupo havia estudado
dinâmica na música. Então dei continuidade ao trabalho.
Recebi os alunos na sala, e iniciei a
aula conversando sobre como foi final de semana de cada um.
Seguindo as atividades toquei no
teclado a música “atirei o pau no gato” 2 vezes, uma em dinâmica f e outra em p. Pedi que os alunos identificassem as dinâmicas tocadas.
Feito isso cantamos a canção “atirei o
pau no gato” em dinâmica forte e fraco. Seguindo as atividades acompanhei os
alunos tocando teclado, e eles cantaram a canção uma vez em cada dinâmica.
Seguindo as atividades toquei a música “Asa
Branca” no teclado, e os alunos marcando o ritmo com palmas sempre variando a
dinâmica. Em seguida entreguei o tambor para o grupo e fizemos novamente a
música “Asa Branca” cada aluno toucou uma vez o tambor.
Quando estava realizado a atividade com
a música Asa Branca, o professor Davi chegou na aula. E logo me perguntou se
queria ajuda. Então o professor Davi foi para o teclado enquanto ajudava a
turma com o tambor.
Feito isso pegamos os mais instrumento e
fizemos a música “O Grilinho e o Besouro”, mesma cancão da aula passada
só que desta vez com o grupo variando a dinâmica.
Cri, Cri, Cri, sempre a cricrilar.
Zum, Zum, Zum, responde o besourinho.
Cri, Cri, Cri, Zum, Zum, Zum, Zum, Zum.
Gostei muito da experiência de assumir a turma
neste dia. Outro ponto importante foi o professor Davi ter chegado à sala de
aula e me deixar continuar a frente do grupo. Esta atitude demonstra confiança
no trabalho que temos desenvolvido nas aulas de música.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Relato Santa Bárbara - 22/05 - Sons, canções e sons
Grupo 5
Ao chegar, Maurício estava fazendo uma atividade de percepção dos sons. O bolsista Alan estava escondido atrás de uma pilastra tocando alguns pandeiros de alturas diferentes, e os educandos tinham que identificar qual som tinha sido mais grave e mais agudo. Em seguida, sentamos todos em roda e Maurício usou chocalhos. Primeiro ele passou o instrumento para todos experimentarem o som, em seguida, tocou um chocalho feito de plástico e depois outro feito de metal. O educador perguntou aos educandos qual era o que tinha o som mais forte, e todos, corretamente, responderam o som do chocalho de metal. Maurício ainda perguntou qual era a diferença de um instrumento para o outro. Alguns conseguiram identificar a diferença de material, no entanto, foi necessário a intervenção do professor para elucidar um pouco mais. Feito isso, cantamos a canção de auto apresentação e para finalizar a canção do peixinho.
2° ano
Fomos incumbidos, eu, Alan, Rodrigo e o colega Gabriel que estava lá observando, de praticamente dar a aula do 1° ano. Maurício pediu para que dessemos início a aula, enquanto, ele resolvia um problema lá na coordenação. Assim sendo, ele nos orientou a fazermos uma atividade de sons longos e curtos, a qual, ele já tinha dado início na aula da semana passada. Assim sendo, fizemos essa atividade, por sinal, com muita dificuldade já que a turma estava bastante indisciplinada. A atividade consistia em tocarmos sons tanto longos quanto curtos em algum instrumento melódico, e os alunos com peças de madeira irem montando a sequência. Assim sendo, Gabriel fez a sequencias de som na flauta, enquanto nós íamos coordenando a montagem.
1° ano
Iniciamos cantando as canções que a turma já conhece. Todos entusiasticamente cantaram as canções. Quando Maurício chegou foi feito um trabalho de pulso junto com a canção o Pastorzinho. Cada fila tinha que dar a volta na sala, marchando e batendo palma, enquanto eu tocava a canção no violão. Depois de todas as filas fazerem isso, encerramos com a canção do Leitinho, também muito querida pela turma.
Ao chegar, Maurício estava fazendo uma atividade de percepção dos sons. O bolsista Alan estava escondido atrás de uma pilastra tocando alguns pandeiros de alturas diferentes, e os educandos tinham que identificar qual som tinha sido mais grave e mais agudo. Em seguida, sentamos todos em roda e Maurício usou chocalhos. Primeiro ele passou o instrumento para todos experimentarem o som, em seguida, tocou um chocalho feito de plástico e depois outro feito de metal. O educador perguntou aos educandos qual era o que tinha o som mais forte, e todos, corretamente, responderam o som do chocalho de metal. Maurício ainda perguntou qual era a diferença de um instrumento para o outro. Alguns conseguiram identificar a diferença de material, no entanto, foi necessário a intervenção do professor para elucidar um pouco mais. Feito isso, cantamos a canção de auto apresentação e para finalizar a canção do peixinho.
2° ano
Fomos incumbidos, eu, Alan, Rodrigo e o colega Gabriel que estava lá observando, de praticamente dar a aula do 1° ano. Maurício pediu para que dessemos início a aula, enquanto, ele resolvia um problema lá na coordenação. Assim sendo, ele nos orientou a fazermos uma atividade de sons longos e curtos, a qual, ele já tinha dado início na aula da semana passada. Assim sendo, fizemos essa atividade, por sinal, com muita dificuldade já que a turma estava bastante indisciplinada. A atividade consistia em tocarmos sons tanto longos quanto curtos em algum instrumento melódico, e os alunos com peças de madeira irem montando a sequência. Assim sendo, Gabriel fez a sequencias de som na flauta, enquanto nós íamos coordenando a montagem.
1° ano
Iniciamos cantando as canções que a turma já conhece. Todos entusiasticamente cantaram as canções. Quando Maurício chegou foi feito um trabalho de pulso junto com a canção o Pastorzinho. Cada fila tinha que dar a volta na sala, marchando e batendo palma, enquanto eu tocava a canção no violão. Depois de todas as filas fazerem isso, encerramos com a canção do Leitinho, também muito querida pela turma.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Propriedades dos sons
observação do dia 22.05.2012
Grupo cinco
Na aula de hoje, foi trabalhando
sons agudos e sons graves com os meninos do grupo cinco. Foram utilizados alguns
pandeiros e chocalhos para que eles pudessem identificar as alturas dos instrumentos. Mauricio pediu ao colega Alan,
para tocar alguns pandeiros atrás de uma
pequena parede que divide a sala, fazendo com que assim, os alunos pudessem identificar os instrumentos pelo timbre e altura.No final da aula foi apresentado
o instrumento ganzá e cantada a música do peixinho.
Segundo ano
Nessa turma eu e os colegas iniciamos a aula, pois Mauricio
estava resolvendo algo na secretaria.
Começamos a aula com
uma música de Luiz Gonzaga e depois distribuímos o material didático para
darmos continuação à atividade aplicada por Mauricio na aula passada. Os alunos
em duplas tinham que formar sequências de acordo com os sons escutados:
Sons longos __________
Sons curtos - - - - - - - - - -
Também tocamos e cantamos algumas músicas conhecidas deles para que assim identificassem a duração do som.
Também tocamos e cantamos algumas músicas conhecidas deles para que assim identificassem a duração do som.
Portanto, Em
comparação a aula passada, foi notável um melhor desenvolvimento da atividade,
pois muito conseguiram reproduzir a sequência corretamente.
Primeiro ano
Nessa turma, entramos cantando a
música da fazendinha do mestre Zé e depois cantamos a música de apresentação
com os alunos individualmente. Ao chegar, Mauricio continuou a atividades da
aula passada. A sala foi dividida por fileiras e cada fila por vez tinha que caminhar
no ritmo da música. No final da aula foi tocada a música do leitinho que foi
cantada e dançada por todos.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
" Canarin d'Alemanha"
Nós bolsistas observamos, nas
primeiras aulas, as turmas de 3° ano A e B. Basicamente o professor Maurício
trabalhou as mesmas atividades nas duas turmas. Primeiro lembraram as atividades
da última aula, enfatizando que as mãos ajudam a tirar som do corpo.
Iniciando as atividades do dia, as
turmas assistiram a um vídeo com a música “Canarinho da Alemanha” e o professor
fez algumas perguntas a respeito do vídeo assistido, depois da experiência com
as duas turmas chegamos a conclusão que os educandos percebem primeiro a música
e só depois, a poesia. Os discentes identificaram o ritmo, que disseram ser um “ritmo
de capoeira” e em seguida bateram palma no pulso da música.
A atividade do vídeo é
basicamente rítmica e usa o corpo como instrumento musical. Depois de
trabalhada a música, Maurício chama alguns educandos à frente da sala para
executar a atividade. Como a aula estava no final pediu aos outros que
prestassem bastante atenção, pois, todos executariam na próxima aula.
Na turma de 4° ano A o professor
Maurício apresentou vídeos de jogos de copos para estimular a turma. Depois de
assistirem o professor pediu que organizassem em uma roda para iniciar o jogo
de copos.
Primeiro, os copos foram
distribuídos, com dificuldade, pois, os educandos não conseguiram parar um só
segundo quando estavam sentados em círculo. O jogo ficou entre palma, pegar o
copo e passar o copo. Até o final da aula tentamos executar com sincronia.
Na turma do 4° ano B, o professor
não se fez presente, pois, tinha uma reunião no mesmo horário. Então nos
orientou como conduziríamos as atividades da turma. A atividade foi a mesma da turma
anterior, a única diferença era quem estava na direção da turma.
Quando chegamos já observamos a
sala suja dificultando muito para fazer uma roda com todos sentados no chão.
Fizemos o que foi possível, mas, a maioria dos discentes não dava a mínima importância
para a atividade. Erraram todas as vezes, não por incapacidade ou deficiência rítmica,
mais sim pela falta de atenção às recomendações e pela displicência. Aos poucos
foram abandonando a roda, ficando somente quem realmente queria executar a
atividade. Nesse momento não erraram mais nenhuma vez, pois, prestaram atenção
e seguiram às recomendações dadas.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Teorias e práticas
16/05/12
OBSERVAÇÃO NA
CARMELITANA DO MENINO JESUS
Turmas 4º ano 1 e 2
O professor David realizou duas atividades teóricas de
escrita musical: primeiro foram distribuídas folhas com quatro pentagramas (na
frente e no verso); na frente, a atividade foi a de desenhar a clave de sol
(David dividiu a clave em quatro partes e em cada pentagrama tinha de se
desenhar diversas vezes cada parte até completar a clave); no verso, a
atividade foi colocar os nomes das notas que estavam escritas nos pentagramas.
Com a turma 2 essas atividades fluíram mais rápido. Os
alunos da turma 1 irão terminar as atividades na próxima aula, pois não deu
tempo de finalizar devido a dificuldade de assimilação da maioria. Essas
atividades finalizaram com um vocalize feito individualmente para ser avaliado
o nível de percepção musical, que só foi realizado com os alunos da turma dois.
A intenção é formar um coral infantil e os alunos serão selecionados a partir
desta avaliação.
Auxiliei David nas correções das atividades e fiz alguns vocalizes.
Estes alunos estão revendo esses conteúdos, porém ainda
apresentam muitas dificuldades salvo algumas poucas exceções.
Alguns alunos do 5º ano participaram desta aula, pois
estavam sem professor.
Turma 2º ano
Neste dia a turma não pode ser dividida, pois a professora
deles não estava na escola. Depois da chamada, David iniciou a aula relembrando
o conteúdo da aula passada que foi o pulso. Determinou um pulso marcando com
palma na mesa e todos acompanharam. Quando a turma apenas marca o pulso acompanhando
a marcação do professor, alguns se perdem, mas quando o professor cantou uma
música (neste caso, o “parabéns pra você”) eles conseguiram acompanhar com mais
facilidade. Repetiu a atividade variando os andamentos e utilizando também a
caminhada. Depois ensinou uma canção:
“Os alegres anõesinhos
Tra la la la la
Com passinhos
pequeninos
Tra-la-la-la
E o gigante tem o pé
grande
Tra-la-la-la-la-la”
Depois tocou no teclado a harmonia e a turma cantou. Em
seguida, David falou sobre a diferença entre o pulso das passadas dos anões e
do gigante. Repetiram a canção caminhando pela sala e reproduzindo as passadas
dos anões e do gigante. Contudo, David introduziu também o andamento. Depois
falou que o pulso está em tudo, não só na música, mas na fala, no caminhar, nas
brincadeiras. Deu o exemplo do pulso que está em uma história. Começou a contar
uma história e depois foi marcando o pulso.
Em seguida ensinou a música da bandinha:
“ A bandinha está começando a tocar (4x)
O pandeiro – t t t
O reco-reco – t t t
O triângulo – t t t
Tambor – t t
A bandinha está
começando a tocar (4x)
Depois que a turma aprendeu esta música, David me pediu para distribuir na turma os instrumentos musicais que são mencionados na canção. Depois todos tocaram e cantaram. Em seguida todos guardaram os instrumentos e a aula foi finalizada.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Aula ritmada
A aula na turma do 3º
ano A começou com a proposta, por parte do professor, de fazer uma exploração
dos sons que podem ser produzidos pelo nosso próprio corpo. Os alunos se
empolgaram e começaram a apontar fontes sonoras no nosso corpo, palmas, estalar
dedos e língua, etc. Maurício mostrou pra turma, então, um vídeo de algumas
crianças fazendo alguns ritmos utilizando apenas o corpo como instrumento
percussivo e pediu que todos prestassem bastante atenção aos movimentos das
crianças na TV e a música que eles estavam acompanhando. Era uma música de
capoeira e as crianças facilmente identificaram isso, assim Maurício pediu que
todos batessem palmas como se estivessem numa roda de capoeira acompanhando a
música.
Ritmo das palmas:
Seguindo, o professor passou a trabalhar um pouco a letra
da música, uma simples frase que se repetia o tempo todo: “Canarinho da
Alemanha que matou meu Curió”. Apesar de simples os alunos não conseguiram
assimilar a letra corretamente, apenas o trecho final e foi necessária uma nova
audição para que a turma compreendesse. Depois que entenderem a letra, Maurício
pediu que todos cantassem a música acompanhando com palmas no ritmo da capoeira.
Para finalizar Maurício demonstrou para a turma como se fazia o ritmo executado
pelas crianças no vídeo (uma combinação de palmas, estalar de dedos, batidas no
peito e batida na mão do colega), a maioria da turma teve bastante dificuldade,
mas alguns pegaram mais fácil, uma das alunas foi chamada à frente da turma
para fazer uma demonstração com o professor. Uns com mais dificuldade, outros
nem tanto, a turma acabou a aula realizando a atividade proposta pelo professor.
Na sala do 3º ano B a atividade foi a mesma, porém a
turma estava com uma quantidade menor de alunos, fator que fez com que a aula fluísse
com mais facilidade e o objetivo do professor fosse alcançado mais facilmente.
Mais alunos conseguiram entender o ritmo e executa-lo, foi possível até fazer
uma pequena roda para fazer o ritmo corporal.
Para as turmas de 4º ano a atividade foi com copos, e
logo ao entra na sala do 4º ano A Mauricio pediu que os alunos arrumassem as cadeiras em círculo e colocou um vídeo com algumas crianças fazendo um ritmo
com copos acompanhando uma música. Depois do vídeo demonstrativo, que teve o
intuito de instigar os alunos a tentarem
fazer igual, o professor pediu que todos
se sentassem no chão e foi passando os copos de um a um no ritmo de sua
contagem (ele contava de 1 a 3 e passava o copo para quem estava do seu lado
direito). Todos com copo, então o professor
começou a fazer combinações rítmicas utilizando palmas, batidas no copo (pegando
o copo e batendo ele no chão) e arrastando o copo no chão. Por fim, Maurício
utilizou uma música já conhecida pela turma (“Viva eu, viva tu”) para cantar
acompanhando com um ritmo feito através de uma combinação de movimentos com o
copo, o resultado foi bastante positivo, a turma se saiu muito bem.
No horário da ultima aula para o 4º ano B o professor
Maurício precisou ir a uma reunião e solicitou que nós, bolsistas, assumíssemos
a turma e realizassem a mesma atividade feita na turma anterior. Foi uma
difícil missão, pois a turma estava bastante inquieta, alguns alunos pouco
interessados nas atividades mal davam atenção as nossas instruções. A atividade
começou a progredir quando passamos a permitir que os desinteressados não participassem.
Os poucos que ficaram foram bem, conseguiram entender e pegar o ritmo, no fim
da aula a turma cantou a música “Andoleta” executando um ritmo com os copos.
No início da manhã, antes mesmo da primeira aula, o
professor Maurício estava fazendo umas queixas a respeito do funcionamento da
escola (e até sugeriu que incluíssemos isso no nosso relato). Ele precisava do
aparelho de DVD para trabalhar com o vídeo em sala e, aparentemente, encontrou
algumas dificuldades para conseguir. Outra queixa do professor foi em relação à
coleta de lixo da escola que não foi feita da maneira correta. Esses fatos são
interessantes de serem observados, pois são verdadeiras pedras no meio do cominho
dos professores que estão ali tentando fazer seus trabalhos da melhor maneira
possível.
Sentindo na pele
Desde o início da aula havia um determinado
aluno muito agitado e com um comportamento nada adequado (um colega, brincava
com o lápis, levantava, fazia fofoca dos outros colegas) e nessa altura,
Mauricio pediu que ele se retirasse da sala e o aguardasse na secretaria. Para
finalizar a aula, os estudantes aprendem como as crianças realizavam a
atividade no vídeo com a ajuda do professor na decodificação do exercício.
No 3° ano B a turma estava reduzida pela metade e o trabalho fluiu
tranquilamente sem grandes interrupções devido à tranquilidade deles. Eles
escutam a música ‘’Canarinho da Alemanha`` e ao final tentam identificar toda a
frase, tendo alguma dificuldade na primeira audição para ouvir a palavra
``canarinho``. Na segunda audição conseguem identificar toda a letra e então
batem a palma da capoeira ( 1,2,3,X)* e cantam juntos a canção. Numa terceira
audição solicitou-seque eles prestassem atenção aos movimentos corporais das
crianças. Ao término Mauricio decodifica a atividade fazendo um passo a passo e
aos poucos vai inserindo alunos em uma roda para a execução.
Chegamos no 4° ano A e pedimos que fizessem um
circulo na sala com as cadeiras. Após assistir o vídeo dos copos, perguntamos
quantos movimentos diferentes eles podiam identificar. A atividade do vídeo
mostrava que cada dupla de crianças fazia gestos diferentes no ritmo da música (quatro
no total). Poucas pessoas foram capazes de observar. Uma vez mais passamos o vídeo e fizemos uma
roda no chão e uma atividade com os copos foi iniciada. A atividade era
simples: inicialmente apenas passariam o copo para o colega ao lado, depois
bateriam palma e passariam o copo, logo bateriam palma, bateriam no copo e
passavam e a dificuldade foi aumentando gradativamente. Ao final saem em fila
para comer.
A última turma do dia foi o 4° ano B. Perdemos um pouco de tempo
na organização pois a turma estava bastante agitada. Depois de conseguir
organizar, eles assistiram ao vídeo dos copos e responderam algumas perguntas
sobre o vídeo. Em um dado momento Mauricio foi chamado para uma reunião e pediu
nós déssemos prosseguimento à atividade. Tentamos reproduzir a atividade da
turma anterior mas poucos se mostravam interessados, brincavam com os copos,
jogavam para o outro lado da sala e por mais que se falasse alto ou chamasse a
atenção nada mudava, então permitimos que aqueles que não estavam afim de
executar a atividadas ficassem nas suas cadeiras. Nesse momento então, a coisa
começou a fluir e embora a atividade não tenha sido executado a 100% foi
possível trabalhar o ritmo com as suas dificuldades gradativas, cantando a
música ``Andoleta`` no final junto com o ritmo marcado dos copos e até
arriscamos um accelerando.
Pudemos perceber na pele que essas crianças tem
algo que vai além da agitação natural das crianças. A educação que deveria ser
trabalhada em casa, os valores básicos para se conviver em uma sociedade e o
respeito aos mais velhos e aos colegas continuam sendo delegados aos
professores da educação fundamental, o que dificulta bastante o trabalho não só
de musicalização, mas também o de alfabetização, pois o momento em que deveriam
estar aprendendo algo proposto pelo professor, é utilizado para ensinar-lhes
que não se deve chutar o colega, ou que se deve pedir licença para passar ou
pedir desculpa se, sem querer, derrubou o material do colega. E qual seria a
solução?
* Cada número corresponde a uma semínima num compasso quaternário e o x corresponde à pausa de semínima.
O Aniversário passou, mas as atividades continuam
Nesta segunda feira 14 de maio, fui à escola Carmelitana auxiliar o professor Davi na organização da sala de artes onde acontecem as aulas de música.
Neste dia não houve aula de música, pois a sala de artes estava ocupada com os materiais utilizados no aniversario da Escola Carmelitana do Menino Jesus que ocorreu no dia 12/05/2012 sexta feira.
Ao chegar à escola notei que os professores ainda estavam em clima de alegria por causa do aniversário de 50 anos da escola. Como o título desta postagem diz “As atividades continuam”. As aulas na escola aconteceram normalmente, enquanto isso Davi, eu e o bolsista Alan realizávamos a arrumação da sala de artes.
É muito importante a interação entre professores e bolsistas, a cada dia que passa vou sentido a Escola Carmelitana como espaço que proporciona esta de integração.
Aquecimento para o São João
Essa postagem está um pouco atrasada. Ela se refere à aula da segunda passada, dia 07.
Recebi uma ligação de Rodrigo Leal me perguntando se poderia dar a aula no lugar de David, já que ele estaria imerso nos preparativos da festa de aniversário da escola. Como só haveria aula para o 5º ano, aproveitei e peguei a sanfona para dar uma aula de apreciação musical.
Tudo transcorreu muito bem. Os meninos ficam bastante eufóricos toda vez que uma nova atividade é proposta, especialmente as que têm movimento. Apresentei a sanfona, mostrei como o som é produzido e fiz uma célula simples de percussão corporal para que eles acompanhassem a música. Usei os pés para dar uma marcação mais forte, pois sabia que eles iam querer dançar. O que não sabia é que eles iam querer tanto dançar... após algumas repetições, mudei a célula para uma mais difícil - tão difícil que não teria tempo para aprofundar com eles na aula, por isso mudei para uma mais fácil. O que me deixou contente foi que mesmo percebendo que a turma inteira não conseguiria pegar a célula em tão pouco tempo, vi que eles estavam quase lá e que seria apenas uma questão de treino para que eles reproduzissem.
Depois de "Sala de Reboco" e "Xote das Meninas" (duas músicas de Luiz Gonzaga que eles conheciam) toquei mais algumas para que eles dançassem. Aproveitei e dancei com alguns deles também. A aula foi bem divertida.
Na segunda turma, mudei alguns detalhes do encaminhamento, pois percebi que a turma estava um pouco inquieta. Falei mais brevemente sobre o funcionamento do instrumento e parti logo para as músicas. Como na aula passada, propus células de percussão corporal para que eles me acompanhassem. Ao mesmo tempo que a atividade foi fluindo, percebi que, em geral, essa turma tem menos coordenação motora do que a primeira. Não por acaso, essa é a "turma 2", a turma que vai pegar em instrumentos mais tarde, no planejamento de David.
Como na outra aula, tudo terminou em dança. Dei instruções à eles para que parassem quando eu desse um "breque". Fiquei contente em perceber que eles já têm a noção de andamento e compassos internalizada, pois eles percebiam as horas de parar e raramente continuavam dançando após minha parada.
As aulas foram muito divertidas. A sanfona é um instrumento muito rico e relativamente difícil de se ver ao vivo. Raramente os meninos perdem o interesse no seu som e funcionamento (não sei qual dos dois impressiona mais). Normalmente essas atividades lúdicas funcionam bem.
Não houve aula para o 3º ano.
AbraSons.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Percepção musical
Observação do dia 15.05.2012
Grupo cinco
Mauricio iniciou a aula cantando
a música de apresentação
“O meu nome é Mauricio e o seu
como é que é?”
“O meu nome é Mauricio e seu qual
é?”
Cada aluno cantou a música individualmente com o acompanhamento do violão.
Em seguida, foram distribuídas as clavas e pedido aos alunos que dividissem as
partes de seu nome. No final da aula, Mauricio pediu que arrumassem as mesas e
distribuiu lápis e papel para que os alunos pudessem descrever com traços
as divisões dos sons.
Nessa sala, as meninas estavam
mais concentradas e conseguiram escrever todas as divisões rítmicas tocadas por
Mauricio.
Segundo ano
Nessa turma, foi utilizado um material didático oferecido pela escola,
uma caixa que tinha vários pedacinhos de madeira. O professor utilizou o
material para trabalhar os sons curtos e longos, cada dupla tinha que formar
uma sequencia com as peças representantes da duração dos sons das cordas do
violão.
Percebi que alguns alunos estavam com dificuldade para formar a sequência
da esquerda para a direita, além de muitos não conseguirem se concentrar para
ouvir os sons.
Primeiro ano
Iniciamos a aula com a música da
fazendinha e do leitinho. Mauricio distribuiu as clavas por parte, uma fileira
fazia as atividade enquanto as outras
aguardavam sua vez. Os alunos tinha que rodar pela sala batendo os pés junto com
as clavas no ritmo da música e depois passar as clavas para a outra fileira,
que tinha que fazer o mesmo.
Percebi uma evolução musical dos alunos em comparação
com o inicio das observações. Acredito que essas turmas, terão um bom
desenvolvimento nas atividades musicais no decorrer do ano.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Deixa com a gente!!!
Mais uma manhã de aulas se inicia na Escola Santa Bárbara. Na primeira
turma, 3° ano A, começamos a aula cantando a música “O que é que está escrito”,
música que os alunos gostam e é importante para trazê-los à aula. Depois, o
professor colocou a canção “Bolacha de água e sal” para ouvirmos. Dando
seqüência foi feita uma atividade rítmica com palmas e palmadas na cocha que
seria feita junto com a música. Primeiro ele passou com toda a turma, depois
fila por fila.
Nas turmas do 4° ano A e B foi feita uma atividade de jogo de copos, onde
sentamos todos em roda. Os
copos eram passados um a um, no ritmo da música, até que todos tivessem com seu
copo para começarmos a atividade.
O acontecimento mais importante dessa manhã aconteceu na turma do 3° ano
C. Como o professor Maurício tinha que realizar um ensaio com outra turma, nós
bolsistas ficamos responsáveis em realizarmos a aula nessa turma. A principio,
pela novidade de não ser o professor que estava à frente da turma, os alunos
ficaram em silêncio, prestando atenção no que falávamos. Mas isso durou pouco.
Mesmo com um pouco de agitação, foi possível realizarmos a mesma atividade que
foi feita no 3° ano A de forma bastante satisfatória.
Nossa primeira experiência à frente da turma foi bem legal. Mesmo sendo
pegos de surpresa, tudo deu certo com a ajudada de todos.
Assumindo o papel de professor
Chequei na aula com um
pouco de atraso por conta do trânsito e o professor Maurício já estava na sala
do 3º ano A com turma, ao entrar ele nos (bolsistas) entregou uma folha de
papel contendo ao planejamento da aula. De início, como de costume, o professor
tocou uma das músicas conhecidas dos alunos para que todos cantassem juntos, a
música escolhida foi “O que é que está escrito?”. Seguindo o plano de aula,
Mauricio coloca no aparelho de som a música “Bolacha de água e sal” para que
todos ouçam.
A Atividade sugerida pelo professor foi a seguinte, os
alunos deveriam executar um ritmo, proposto pelo professor, utilizando palmas e
batidas nas pernas junto com a música.
Maurício fez uma breve
demonstração para uma melhor compreensão dos alunos, batendo palmas nas duas
primeiras e três últimas semínimas e batendo nas pernas nas duas colcheias e na
última semínima do primeiro compasso. Depois que todos entenderam a atividade,
o professor chamou um dos alunos na frente da turma para ele executar o ritmo e
o orientou a dar um pulo girando para o seu lado esquerdo no último tempo do
segundo compasso, onde se encontra uma pausa. Em seguida, Maurício sugeriu que
cada bolsista ficasse a frente de uma fila colocando todos virados para a
parede lateral da sala, e todos realizaram a atividade assim que os colegas da
fila anterior se virassem de frente para a sua.
Na sala do 3º ano B Maurício pediu que nós, bolsistas, conduzíssemos
a aula e que fosse realizada a mesma atividade que ele fez na turma anterior. Particularmente,
foi minha primeira experiência a frente de uma sala de aula numa escola regular
e foi muito legal. Apesar da dificuldade em conseguir a atenção dos pequenos,
que estavam um tanto agitados, me senti bastante a vontade e junto com os
colegas conseguimos conduzir bem a turma e alcançamos o objetivo da aula.
Nas salas de 4º ano, Maurício prosseguiu com as
atividades com copos. De início ele distribuiu os copos passando de aluno a
aluno no ritmo da pulsação da música, depois propôs um ritmo dentro da música,
envolvendo palmas e passagem dos copos ao colega vizinho. Graças à falta de
concentração nas duas turmas o resultado da atividade acabou comprometido, a
falta de foco dos alunos era tamanha que foi necessária uma postura mais rígida
por parte do professor.
A primeira experiência a frente de uma sala de aula,
junto aos meus colegas bolsistas, foi o passo mais importante desse início de
caminhada. Poder conduzir uma turma, assumindo o papel de professor, sentido as dificuldades desse trabalho e
apesar dessas dificuldades saber que somos capazes de fazê-lo, me fez querer
ainda mais seguir em frente na luta pela melhoria da educação.
domingo, 13 de maio de 2012
Semana de Intensa atividade
Esta semana foi de muito trabalho na Escola
Carmelitana do Menino Jesus, pois os professores estavam mobilizados na
programação dos 50 anos da escola.
Segunda feira dia 07/05/2012 teve a aula de
música com a turma do 1º ano.
Nesta aula, o professor da Davi fez uma revisão
dos assuntos estudados nas aulas anteriores e ensinou uma música nova para o
Grupo “O Grilinho e o Besouro”.
Cri, Cri, Cri, sempre a cricrilar.
Zum, Zum, Zum, responde o besourinho.
Cri, Cri, Cri, Zum, Zum, Zum, Zum, Zum.
Com esta canção o professor explicou para o grupo
o conceito de som "Grave e Agudo", o professor usou triângulo para
representar o grilinho som agudo, e o tambor para representar besourinho o som
grave. Uma parte da turma tocou o triângulo e outra parte tocou o tambor. Como
não havia instrumentos para todo mundo, 2 alunos tocavam e o restante do grupo
cantava. A cada vez que a música era repetida o instrumento passava para os
outros alunos.
Com esta música o professor também enfatizou os
sinais de dinâmica. Ele pediu que o grupo tocasse forte e fraco.
Dando continuidade à aula, o professor Davi
ensinou uma nova canção para o grupo. Nesta nova canção o professor dava ênfase
a expressão corporal.
Nesta aula o grupo teve um bom desempenho nas
atividades realizadas. A turma estava meio agitada e Davi estava sempre
alertando ao grupo sobre a importância da concentração nas aulas.
10/05/2012.
Na quinta feira retornei a escola novamente para
realizar o último ensaio das músicas que iriam ser apresentadas pelos bolsistas
do PIBID e pelo professor Davi no aniversário da escola. Ao chegar à escola
encontrei a equipe de professores ajudando a arrumar a escola. Aproveitei o
embalo dos professores e junto com o bolsista Sapoti, fui colaborar na
arrumação da escola. Após a arrumação do espaço Sapoti e Eu fomos ensaiar com o
professor Davi.
11/05/2012
Neste dia houve a comemoração dos 50 anos da Escola
Carmelitana do Menino Jesus. Houve a apresentação do grupo musical formado pelo
professor Davi e os bolsistas do PIBID, Banda do Exército e uma música
apresentada pelos alunos da escola.
O evento foi muito bem organizado, pois contou
com o empenho de todos os professores a participação da comunidade.
"Contato Direto"
No inicio da aula da turma 3° ano
A, nós bolsistas, recebemos do Professor Maurício o roteiro de aula para
analisarmos. Cataram a música “O quê que está escrito?”, para começar as
atividades. Escutaram a música “Bolacha de água e sal” para executar uma
atividade envolvendo palmas e corpo (batidas na perna) seguinte ritmo:
Primeiro foi todos juntos, depois
Maurício sugeriu que fizesse fila por fila e dessem um pulo e um giro. Agora todos
virados para a sua direita, a fila da vez deveria pular e girar à esquerda até
que ficassem de frente para a outra, passando a vez para a fila que estava esperando,
e assim até a última fila.
Na turma do 3° ano C foi executada
a mesma atividade por nós bolsistas já que o professor teria que fazer outra
atividade naquele mesmo instante. O primeiro contato com uma turma, sem o
professor responsável por ela, foi bem diferente,mas, proveitoso, pois, até então como bolsistas
somente observamos os procedimentos do professor, já desta vez éramos os
responsáveis pela turma.
A turma estava muito agitada, custou
até conseguir a atenção de todos, mas, conseguimos sem maiores problemas
executar a atividade.
Nas ultimas duas aulas foi em turmas
de 4° ano, tiveram como atividade jogo de copos. Uma roda foi feita e os copos distribuídos
já obedecendo ao pulso proposto pelo professor. Depois de distribuídos o
exercício foi com três palmas, pegar o copo e passar o copo para o lado dando
movimento. As turmas se distraem muito então o erro nunca demora a aparecer.
Depois de muitas tentativas a atividade foi executada chegando ao fim da aula.
“Esse dia na Escola Santa Bárbara
tivemos (bolsistas), a oportunidade de estar à frente de uma turma e realmente
sentir na pele o que é ser professor numa escola de base. Nesse dia, as turmas
estavam agitadas, mais do que o normal, tornando assim, ainda mais difícil o direcionamento
para as atividades. Isso em particular, me fez pensar que não basta apenas tocar,
nem tão pouco, referências teóricas pedagógicas ou de psicologia infantil, mas,
sim uma mistura homogênea desses fatores associados à prática do educador e o
desejo fazer/ensinar musica, tendo como recompensa desse trabalho o aprendizado
que esses discentes carregaram consigo por toda vida.”
domingo, 6 de maio de 2012
Trabalho rítmico em círculo
A aula na sala do 3º ano B começou com o professor
Maurício tendo um pouco de trabalho com relação a organização, os alunos
estavam desorganizados na sala, sentados de qualquer maneira, por conta disso o
professor parou um o inicio da aula para que pudesse organizar todas em seus
devidos lugares e em fila. Depois disso feito, Maurício começou a fazer umas
perguntas para relembrar a música trabalhada na aula passada, depois de alguns
chutes, as crianças acertaram (“Bolacha de água e sal”), mas pediram que o
professor tocasse outra, eles pediram várias músicas, porém a mais pedida foi “O
que é que está escrito?”. O professor então tocou e todos cantaram bem
animados.
Em seguida, Maurício colocou a mesma música para ser
tocada no som e pediu que todos apenas escutassem com atenção, pois faria uma
pergunta. Ao fim da audição o professor perguntou qual era o som que aparecia
no fim de algumas frases da música. Eram duas batidas na caixa da bateria e
duas palmas, as palmas foram facilmente identificadas, mas em relação à caixa
da bateria apenas dois alunos conseguiram identificar chamando-a de bateria,
pois não sabiam o nome da peça do instrumento. Maurício aproveitou e fez
algumas comparações entre os mesmos sons em momentos diferentes na música e os
alunos conseguiram com facilidade responder ao professor. Depois o professor
orientou os alunos a acompanhar a música trocando as duas batidas na caixa por
batidas de pés no chão e mantendo as palmas, a turma se saiu muito bem na
atividade.
Rapidamente seguindo para outra atividade para a turma
não dispersar, o professor organiza a sala de modo que o centro fique livre e
coloca a música “Bolacha de água e sal” para tocar no aparelho de som pedindo
que os alunos batessem palma quando acontecesse o som mais forte na música. Em
seguida pergunta a turma qual o instrumento produz esse som, a maioria responde
certo, “tambor”. Maurício divide a turma em dois grupos e pede que o primeiro
grupo levante-se e forme um circulo no centro da sala e que dê um passo no
sentido anti-horário sempre junto com o som forte da música. O professor
orienta que a outra metade da turma (juntamente conosco, bolsistas) forme outro
círculo ao redor do primeiro dando sempre um passo junto com o som forte, mas
no sentido inverso ao primeiro círculo. Para finalizar todos nós formamos uma
grande roda juntos e fizemos a atividade proposta pelo professor.
Na sala do 4º ano B, Maurício foi logo organizando os
alunos em semicírculo e quando ele finalmente conseguiu que todos ficassem
quietos e sentados houve a interrupção de uma coordenadora, pois era a hora da
merenda das crianças, todos os alunos foram buscar seus pratos de comida e
voltaram a se sentar em seus lugares comendo na sala de aula. Enquanto os
alunos merendavam, o professor passou em vídeo para que eles assistissem a
música “Fome come” do Palavra Cantada e logo depois passou outro vídeo
mostrando algumas crianças executando o ritmo com copos e cantando a mesma
música, com a intenção de desafiar os seus alunos a fazerem também. Depois
Maurício mostrou a turma como fazer aquele ritmo, tocou junto com a música e
depois de forma lenta. Por fim ele pediu que a turma toda formasse um círculo,
todos sentados no chão (bolsistas também), e fomos passando o copo de um por um
no ritmo da música, para deixar um pouco mais difícil o professor incluiu uma
batida de palma antes de passar o copo. Apesar da dificuldade de alguns os
alunos obtiveram êxito na atividade. Ao fim da aula a coordenadora chega na
sala com alguns calçados para os alunos.
sábado, 5 de maio de 2012
Iniciação rítmica
Na turma do 3º ano B, a aula
começou lembrando a música que foi trabalhada na aula anterior “Bolacha de água
e sal” e por sugestão da classe cantaram a música “O quê que está escrito?”.
Aproveitando a oportunidade o professor Maurício Dória sugeriu que escutassem a
música para a identificação de elementos contidos na mesma como “tambor” (caixa
da bateria) e palmas. Depois dessa atividade de percepção o professor propôs
que batessem os pés e palmas num determinado momento definido por ele.
Nesse momento Maurício volta à música da aula
anterior “Bolacha de água e sal” com todos acompanhando o pulso com palmas.
Seguindo ainda com a mesma música foi feita duas rodas uma dentro da outra, primeiro
uma pequena onde todos davam um passo no pulso da música e outra roda maior
onde também davam um passo no pulso da música em sentido contrário ao da roda
menor. Para finalizar todos participaram em uma roda só com a mesma atividade.
Ao entrar na sala do 4º ano B
Dória já foi organizando a sala em semicírculo para que todos pudessem assistir
ao vídeo de jogos de copos, primeiro executado por adultos, depois executado com
crianças para provar aos discentes que era possível a execução.
Como a hora da merenda coincidiu com
a aula de música, esta tomou grande parte do tempo da aula dando apenas para
fazer uma atividade de percepção rítmica com o copo para a familiarização dos
educandos.
O dia foi proveitoso, tivemos a
segunda e a quarta aula dessa manhã de quinta-feira. Observei o quão importante,
para um professor de música, é um repertório variado de atividades, pois a
mudança de estratégia no decorrer da aula pode ser uma boa alternativa para
manter a turma concentrada. Observei ser fundamental para evitar dispersão o
agrupamento de atividades sem intervalo.
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