A aula na turma do 3º
ano A começou com a proposta, por parte do professor, de fazer uma exploração
dos sons que podem ser produzidos pelo nosso próprio corpo. Os alunos se
empolgaram e começaram a apontar fontes sonoras no nosso corpo, palmas, estalar
dedos e língua, etc. Maurício mostrou pra turma, então, um vídeo de algumas
crianças fazendo alguns ritmos utilizando apenas o corpo como instrumento
percussivo e pediu que todos prestassem bastante atenção aos movimentos das
crianças na TV e a música que eles estavam acompanhando. Era uma música de
capoeira e as crianças facilmente identificaram isso, assim Maurício pediu que
todos batessem palmas como se estivessem numa roda de capoeira acompanhando a
música.
Ritmo das palmas:
Seguindo, o professor passou a trabalhar um pouco a letra
da música, uma simples frase que se repetia o tempo todo: “Canarinho da
Alemanha que matou meu Curió”. Apesar de simples os alunos não conseguiram
assimilar a letra corretamente, apenas o trecho final e foi necessária uma nova
audição para que a turma compreendesse. Depois que entenderem a letra, Maurício
pediu que todos cantassem a música acompanhando com palmas no ritmo da capoeira.
Para finalizar Maurício demonstrou para a turma como se fazia o ritmo executado
pelas crianças no vídeo (uma combinação de palmas, estalar de dedos, batidas no
peito e batida na mão do colega), a maioria da turma teve bastante dificuldade,
mas alguns pegaram mais fácil, uma das alunas foi chamada à frente da turma
para fazer uma demonstração com o professor. Uns com mais dificuldade, outros
nem tanto, a turma acabou a aula realizando a atividade proposta pelo professor.
Na sala do 3º ano B a atividade foi a mesma, porém a
turma estava com uma quantidade menor de alunos, fator que fez com que a aula fluísse
com mais facilidade e o objetivo do professor fosse alcançado mais facilmente.
Mais alunos conseguiram entender o ritmo e executa-lo, foi possível até fazer
uma pequena roda para fazer o ritmo corporal.
Para as turmas de 4º ano a atividade foi com copos, e
logo ao entra na sala do 4º ano A Mauricio pediu que os alunos arrumassem as cadeiras em círculo e colocou um vídeo com algumas crianças fazendo um ritmo
com copos acompanhando uma música. Depois do vídeo demonstrativo, que teve o
intuito de instigar os alunos a tentarem
fazer igual, o professor pediu que todos
se sentassem no chão e foi passando os copos de um a um no ritmo de sua
contagem (ele contava de 1 a 3 e passava o copo para quem estava do seu lado
direito). Todos com copo, então o professor
começou a fazer combinações rítmicas utilizando palmas, batidas no copo (pegando
o copo e batendo ele no chão) e arrastando o copo no chão. Por fim, Maurício
utilizou uma música já conhecida pela turma (“Viva eu, viva tu”) para cantar
acompanhando com um ritmo feito através de uma combinação de movimentos com o
copo, o resultado foi bastante positivo, a turma se saiu muito bem.
No horário da ultima aula para o 4º ano B o professor
Maurício precisou ir a uma reunião e solicitou que nós, bolsistas, assumíssemos
a turma e realizassem a mesma atividade feita na turma anterior. Foi uma
difícil missão, pois a turma estava bastante inquieta, alguns alunos pouco
interessados nas atividades mal davam atenção as nossas instruções. A atividade
começou a progredir quando passamos a permitir que os desinteressados não participassem.
Os poucos que ficaram foram bem, conseguiram entender e pegar o ritmo, no fim
da aula a turma cantou a música “Andoleta” executando um ritmo com os copos.
No início da manhã, antes mesmo da primeira aula, o
professor Maurício estava fazendo umas queixas a respeito do funcionamento da
escola (e até sugeriu que incluíssemos isso no nosso relato). Ele precisava do
aparelho de DVD para trabalhar com o vídeo em sala e, aparentemente, encontrou
algumas dificuldades para conseguir. Outra queixa do professor foi em relação à
coleta de lixo da escola que não foi feita da maneira correta. Esses fatos são
interessantes de serem observados, pois são verdadeiras pedras no meio do cominho
dos professores que estão ali tentando fazer seus trabalhos da melhor maneira
possível.
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