quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Viva a seu Luiz!!!
Relato das Aulas do dia 28/05/13
Cheguei à Xavier Marques hoje um pouco atrasado. O motivo foi o trânsito maravilhoso de nossa cidade. Ao chegar na sala o Professor Ednaldo já havia ensinado, aos que sabiam e aos que não, a canção Asa Branca, do Cantor e Compositor Luiz Gonzaga, um dos artistas mais importantes da música popular brasileira. A turma já estava dividida em grupos, os quais estavam responsáveis, cada um, de cantar determinada estrofe da música. Para isso, o Professor Ednaldo usou a versão original da música com o próprio Rei do Baião cantando.
Em seguida o Professor dispôs alguns instrumentos na sala: pandeiro, agogô, tamborim, triângulo, tambor, alfaias, guizo, ganzá, caxixi, etc. Os instrumentos ficavam na frente de cada aluno. Ficou combinado que os grupos cantariam uma estrofe da música Asa Branca e na seguinte, eles tocariam os instrumentos. No início não ficou tão bom, mas com a repetição foi ganhando cor. Agora o Professor Ednaldo pediu que, de um em um, todos fossem executando seus instrumentos no ritmo da canção. Foi perceptível como os alunos mais "danados" rsrsrs têm uma melhor noção rítmica.
Por fim chegou a hora dos alunos que estão inscritos no Projeto Reciclar é Show, da Tang, mas o instrutor não foi, estava doente. Então eu e a turma descrevemos como fora as atividades da semana passada para o Professor Ednaldo. revisamos e seguimos a aula. O professor usou alguns bambolês, de modo que os instrumentos e os estudantes ficavam dentro da área do mesmo e, na medida que ele tocava a cabeça do aluno, o mesmo executava uma célula rítmica; e, se o professor tocasse novamente na cabeça do aluno, este deveria parar. Muito boa esta atividade faz com que os alunos componham, usem a criatividade e façam Música!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Aprendendo canções
Na aula de hoje para as
turmas de terceiro (A e B), professor David optou por fazer uma atividade com
canções. Dentre as que ele trouxe, nós escolhemos três para serem trabalhadas
nas aulas. Escolhemos músicas que tratasse de temas abordados nas aulas anteriores,
principalmente as notas musicais. Como de costume, a primeira turma (B) estava
bastante agitada e nos deu muito trabalho durante a aula. A primeira musical
trabalhada foi “Cantando a escala musical”, música que informa na letra os
nomes das notas e qual o grau da escala. Em cada frase é apresentada uma nota,
então, como fizemos em aulas anteriores, determinamos partes do corpo
correspondentes a cada nota, para que os alunos pudessem associar essas notas
com as alturas relativas na escala (Dó: Joelho. Ré: Cintura. Mi: Peito. Fá:
Ombro. Sol: Orelhas. Lá: Testa. Si: Parte de cima da cabeça. Dó: Mão pra cima).
A mesma dinâmica foi trabalhada na música seguinte, “Dó, Ré, Mi, Fá, Sol”. Na
terceira, e última, música as crianças encontraram maior dificuldade. Na
dinâmica para a música “Olha a bola saltando”, depois de ensinarmos a letra a
todos (na realidade, poucos aprenderam de fato) formamos uma roda no centro da
sala e, cantando a música, a bola deveria ser passada de mão a mão sempre no
tempo forte da canção. A atividade não deu muito certo, pois a turma não
conseguiu se concentrar até que o professor David resolveu interferir
dando-lhes um bom “puxão de orelhas”, daqueles que deixa qualquer aluno “murcho”.
Só assim eles começaram a se aplicar e a turma conseguiu melhor na tarefa.
Na segunda aula, a turma A passou pelas mesmas dinâmicas,
porém com muito mais facilidade, principalmente porque a maioria da turma
estava ausente (apenas quatro alunos na aula). O número de ausentes me chamou a
atenção e conversando com David ele me explicou que além das fortes chuvas (fator
que provoca essa evasão, pois dificulta o acesso à escola), a escola estava
passando por dificuldades com a alimentação, nos dias anteriores faltaram
alimentos para os alunos. Esse problema já tinha sido resolvido, mas as
crianças por falta de certeza sobre a alimentação na escola acabam faltando as
aulas. Mesmo com o baixo número de aulas demos a aula normalmente, e tudo
transcorreu muito bem. Na última canção (“Olha a bola saltando”) propus um joguinho
para a turma. Todos em roda deveriam cantar a música (acompanhados pelo teclado)
e passar a bola sempre no tempo forte, quando a música parasse quem estava com
a bola nas mãos saia da roda, o último a ficar vencia o jogo. Com esse tipo de
jogo/brincadeira acabamos puxando a atenção dos alunos para o conteúdo musical
do nosso interesse, fazendo com que eles aprendam sem perceber, aprendam
brincando.
SUBI LADEIRA, BONECO DURO E MUITA PERCUSSÃO.
O professor Ednaldo começou a aula do segundo ano com a musica "SUBI LADEIRA"
O exercício proposto foi dividir as estrofes da musica em duas partes. Na primeira parte da musica um grupo cantava e na segunda parte era a vez do outro grupo. Depois fez uma variação, sendo que na primeira parte os alunos batiam os pés e na segunda parte batiam palmas.
Um outro exercício mais lúdico foi o do boneco. A letra da musica eram frases que seriam traduzidas em gestos pelos alunos.
Também para a turma do segundo ano, o professor fez um exercício de identificação de sons a partir dos sons dos animais. O exercício consistia em dispor cartelas com a figura dos animais, tocava o som no PLAY BACK e o aluno tentava adivinhar. Uma variação do exercício foi escolher alunos para para adivinhar o som. Ele colocava o nome dos alunos no quadro com uma pontuação. O aluno que se levantasse aleatoriamente perdia o ponto. Só poderia se manifestar o aluno escolhido..
Para finalizar a aula, o professor distribuiu instrumentos de percussão para os alunos e colocou uma musica no PLAY BACK para eles tentar acompanhar.
Na turma do terceiro ano, o professor dispôs os instrumentos dentro de bambolês perfilados. O aluno teria que escolher um instrumento dentro do bambolê, permanecer sentado dentro dele e tocar um ritmo que vinhesse em sua cabeça.
Subi ladeira para ver a cozinheira
É sexta feira que cheirinho de mingau
Dona Luzia meche a colher de pau
Um outro exercício mais lúdico foi o do boneco. A letra da musica eram frases que seriam traduzidas em gestos pelos alunos.
Eu sou um boneco duro...
Os alunos faziam movimentos como um boneco duro por toda a sala
Eu sou um boneco mole..
Os alunos faziam movimentos como um boneco mole.Também para a turma do segundo ano, o professor fez um exercício de identificação de sons a partir dos sons dos animais. O exercício consistia em dispor cartelas com a figura dos animais, tocava o som no PLAY BACK e o aluno tentava adivinhar. Uma variação do exercício foi escolher alunos para para adivinhar o som. Ele colocava o nome dos alunos no quadro com uma pontuação. O aluno que se levantasse aleatoriamente perdia o ponto. Só poderia se manifestar o aluno escolhido..
Para finalizar a aula, o professor distribuiu instrumentos de percussão para os alunos e colocou uma musica no PLAY BACK para eles tentar acompanhar.
Na turma do terceiro ano, o professor dispôs os instrumentos dentro de bambolês perfilados. O aluno teria que escolher um instrumento dentro do bambolê, permanecer sentado dentro dele e tocar um ritmo que vinhesse em sua cabeça.
domingo, 26 de maio de 2013
"Cantadô"
Observação do dia 22/05/2013, da
aula da professora supervisora Nara Rúbia, na escola São Domingos Sávio no
período matutino.
Observamos e interagimos
(bolsistas) com a supervisora e com os estudantes fazendo intervenções no
momento da aula destinado a nós. O bolsista André Sapoti quem dirigiu as
atividades com o auxílio dos bolsistas.
As aulas são destinadas ao
trabalho de reconhecimento do musical do “Boi Bonito”, então a professora trabalha
as canções narrando as peripécias do vaqueiro ‘’malvado’’ e os desejos de Catirina.
Nesse dia também a capoeira foi
inserida ao final da aula em algumas das intervenções feita pelos bolsistas e
também foram observadas as primeiras habilidades musicais demonstradas pelos
estudantes, pois pretendemos selecionar alguns deles para compor a banda que
executará a parte musical do “Boi Bonito”.
Algo impressionante aconteceu
nesse dia e fez com que eu refletisse sobre esse aspecto. Foi quando uma das
professoras da escola veio nos alertar sobre dois estudantes que ela apontara,
dizendo que não deveríamos ponderar e retirá-los da sala no primeiro indício de
mau comportamento. Só que quando cantávamos o samba do vaqueiro malvado um dos
discentes que estávamos alerta sobre seu comportamento incha o peito e solta
sua voz cantando e impressiona aos bolsistas e a professora da sala.
Assim esse "cantadô" mirim
conquistou sua vaga na banda como cantador além de demonstrar logo depois do
ocorrido que detém muita facilidade com instrumentos percussivos.
Marcadores:
Relato Escola Municipal São Domingos Sávio.
Postagem do Relatório do dia 21/05/2013 ->Abraão Miranda
Nesse dia não tivemos a turma do
1º, 4º e 5º ano devido a liberação da diretoria.
No 2º ano atual turma do estudante
Isael fizemos atividades de locomoção e gestos, identificação sonora com sons
de animais para os outros alunos. Para o aluno Isael foi necessário fazer a
identificação com as figuras, assim que se tocava um som de um respectivo
animal ele pegava ou apontava na figura. O mais interessante disso foi o
Professor Ednaldo ao tocar o som do animal (gato) esse aluno pegou a figura. A
felicidade foi tamanha que Ednaldo, Valter e eu ficamos contentes com esse
progresso do aluno mas, a euforia dos outros alunos que se aglomeravam sobre
Isael e eu foi intensa que terminou atrapalhando a atividade que não obteve
mais Êxito.
Mesmo assim fico feliz por minha
atuação junto aos bolsistas da Xavier Marques e o Professor Ednaldo, seguindo
fielmente o meu plano de aula traçando a Educação Especial como minha linha de
pesquisa atual.
No 3º ano cantamos a seguinte
música:
Mingau
Subi a Ladeira
Para ver a cozinheira
É sexta-feira que
cheirinho de Mingau
Dona Luzia
Mexe a colher de pau
Utilizamos uma atividade com os bambolês
onde cada instrumento estava nesses arcos e cada aluno escolheria o arcos e o
respectivo instrumento. O aluno em que o professor tocasse em sua cabeça iria
obedecer o comando de tocar e não toca.
Marcadores:
Relato Escola Municipal Xavier Marques
Relato das observações do dia 22/05 - Escola Municipal São Domingos Sávio
Durante
as aulas do turno vespertino na Escola São Domingos Sávio no dia 22/05, a
professora supervisora Nara continuou a apresentar aos alunos as canções que
fazem parte do musical “Boi bonito”, e além das músicas, também contou uma nova
parte da história do boi, deixando-os imaginarem as cenas. Ao final de
cada aula, os educandos ficam bastante curiosos em saber o próximo capítulo, pois
Nara sempre afirma que no encontro seguinte dará continuidade à história, o que
faz com que cada aluno se interesse ainda mais pela aula de música.
Nós
bolsistas, eu e o colega Eduardo Souza, realizamos atividades de integração e ritmo. Dentre as propostas, desenhamos um quadro (ver imagem abaixo), onde exploramos o uso
da percussão corporal e pulsação, sendo que meninas e meninos tinham um
determinado momento para bater palmas ou os pés, a partir da regência do
professor bolsista. Tal atividade fluiu com um pouco de dificuldade, principalmente na turma do quarto ano, pois alguns alunos mais
inquietos atrapalharam o decorrer da brincadeira, sendo que desconcentravam
aqueles que tinham interesse em participar.
Percebi
que Nara também quis nos deixar em alguns momentos sozinhos com cada classe, para já termos controle em relação ao comportamento dos discentes. Feito isso, notou-se que nós
bolsistas precisamos ter um pouco mais de autoridade, pois os alunos ficaram mais
agitados sem a presença da professora supervisora. É válido ressaltar que tal autoridade não é sinônimo de ser um professor tradicionalista e extremamente rígido, mas sim em relação a obter concentração dos educandos para as atividades.
Finalizando
meu relato, notei que chegaram diversos instrumentos musicais novos na escola,
tais como: violões, violino, viola, bandolim, entre outros; o que proporcionará
mais recursos para a parte prática na aula de música. Além disso, nós bolsistas
iremos preparar um plano de aula para as atividades do dia 05/06.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Tecnologia na aula
Na aula dessa semana, as turmas de terceiro ano tiveram uma experiência
diferente. Os alunos fizeram a atividade proposta através de um recurso
eletrônico, o computador e o data show. O conteúdo foi o prosseguimento das
aulas anteriores, sobre notas musicais e suas localizações na pauta. O
professor David me deu uma contribuição e tanta no desenvolvimento dessa aula
me ajudando na aplicação do meu plano de trabalho e que envolve também a
utilização de jogos musicais interativos. O primeiro jogo foi sobre as notas.
Tinha uma pauta desenhada na tela e, de uma a uma, as notas iam surgindo,
passando da direta para a esquerda, o cursor do mouse era um desenho de uma
abelha e abaixo da pauta tinha sete bolinhas, cada uma identificada por um nome
de uma nota musical. Quando a nota aparecia e ia passando pela pauta devia-se
clicar na bolinha que continha o nome da nota. À medida que os acertos iam
acontecendo, a dificuldade do jogo ia aumentando, ou seja, as notas iam
passando pela pauta com maior velocidade e em maior quantidade.
O segundo jogo foi sobre instrumentos musicais. A interface
do jogo tinha aparência de um livro, sendo que em uma das páginas tinha imagens
de quatro instrumentos diferentes e na página seguinte a figura de um
instrumentista postado na posição em que tocaria um daqueles instrumentos. O
jogo consiste em arrastar o instrumento que o instrumentista estaria tocando naquela
posição para as mãos dele. Caso o instrumento escolhido foi o errado ele
recusava, caso fosse o correto, e instrumentista tocava um trecho de música
para mostrar a sonoridade do instrumento.
Os dois jogos foram bastante interesse, sobretudo perceber a
empolgação dos alunos em estarem participando e aprendendo um conteúdo musical através
de uma simples brincadeira. As duas turmas tiveram um aproveitamento melhor no
segundo jogo, no primeiro se mostraram ainda pouco preparados, mas já percebemos
que uma sementinha foi bem plantada e seu florescimento é uma questão de tempo.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Início das oficinas de reciclagem
Olá, companheiros!
Ontem se iniciou uma série de oficinas de construção de instrumentos com material descartado e reciclável promovida pela Tang. Beto e eu fomos avisados por Ednaldo que poderiamos chegar até as 15h para participarmos da oficina, visto que ele não poderia estar na escola durante o turno vespertino pois teria que resolver algumas pendências com a Secretaria Municipal de Educação. Ao chegarmos tive a grata surpresa de encontrar um amigo, o Alessandro Monaco, ministrando a oficina. Alessandro é percussionista e tem trabalhado há algum tempo com a construção de instrumentos tradicionais de música popular - como alfaias e caixas de maracatú - e de instrumentos alternativos usando materiais descartados. Aquela fora sua primeira oficina com os alunos.
Ao entrarmos na sala, ele conversava com os alunos, explicava o projeto, enfatizando a necessidade deles, os alunos, recolherem certos materiais para que pudessem confeccionar os instrumentos - canos de pvc, cabos de vassoura, dentre outros. Após conversar um pouco com as crianças, Alessandro começou uma dinâmica que consistia em "passar a palma": cada aluno deveria repassar a palma que recebesse, olhando e direcionando o som a outro colega. A medida que eles absorveram a dinâmica, Alessandro propôs adicionar um pulso a ela. Logo após essa dinâmica, foi feita uma atividade de percussão corporal - primeiro, Alessandro indicou alguns sons que poderiam ser tirados com o corpo, a partir de palmas, batidas no peito, nas coxas, com a boca e os pés. Executava um som e as crianças imitavam. Depois de exploradas as sonoridades, cada um deveria fazer uma célula rítmica com as possibilidades sonoras exploradas. A atividade demorou um pouco para fluir, mas fluiu. Alessandro também propôs a adição de uma pulsação à atividade, bem como a possibilidade de fazer sons com a boca, balbuciando sílabas e onomatopéias. Após todos terem-na executado, cada um construiu um som para ser incorporado a uma espécie de coro de corpo percussivo - ou orquestra, enfim - com todos tocando juntos e tentando aliar um som ao outro, na tentativa de fazer uma massa sonora coerente.
Ao terminar essa atividade, aproveitando a temática da oficina - reciclagem -, propus que cantássemos a canção Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga. Falei um pouco sobre a relação entre poluição e reciclagem, e como a reciclagem seria uma boa alternativa para diminuirmos a poluição do planeta. Percebemos que alguns alunos já sabiam a letra; pedi então que Beto e Alessandro repassassem a letra com eles enquanto eu ia buscar a chave do armário de instrumentos para que pudéssemos tocar alguma coisa também. Desci, peguei uma chave, voltei, não era do armário. Propomos que os alunos batessem palmas marcando um pulso - nesse instante, Beto desceu à secretaria novamente, afim de pegar a chave correta. Infelizmente, não conseguimos a chave pois a escola estava sem uma cópia e a chave geralmente ficava com Ednaldo. Beto trouxe alguns poucos instrumentos que encontrou na secretária - um agogô e um ganzá. Com Beto e Alessandro fazendo o ritmo, fizemos uma roda com as crianças e cantamos a música. Pedi que eles acompanhassem meus movimentos a partir do ritmo que Beto e Alessandro faziam - fomos pra frente, pra trás, demos as mãos, rodamos, batemos palmas, nos agachamos, viramos de costas, etc.
No fim da aula, uma das alunas pediu que fizéssemos uma atividade com os bambolês. Beto então repetiu uma atividade que Ednaldo havia feito numa das aulas em que ele observara - e que ele pode descrever melhor que eu. Fizemos variações da atividade, alternando movimentos e pulsações.
__________________________________________________________
Um dos alunos, D., estava bastante eufórico: fazia a atividade, voltava, furava a fila, atrapalhava os colegas. Propus então que quem atrapalhasse o outro colega, sairia da brincadeira. Todos acataram. Organizamos a fila, e cada um, um a um, entrou na brincadeira. D., no entanto, não se segurou e correu, foi, voltou, atrapalhou o colega. Pronto, saiu da brincadeira. Pediu pra voltar, disse que não ia atrapalhar mais ninguém e após o fim do ciclo, permitimos que ele voltasse. A partir de então, ele se comportou. No fim da aula, as crianças se soltaram, pegaram os bambolês e começaram a brincar. Pedi, então a D. que me ajudasse a recolher os bambolês. Avisei aos alunos que ele seria o responsável por recolhe-los. E ele ajudou - do jeito dele (rs). Mas uma coisa que eu tenho percebido nos últimos tempos, nas minhas observações e andanças, é que os alunos gostam de se sentir responsáveis. Se você designa a ele uma tarefa que ele é capaz de fazer, na maioria das vezes ele a faz. E de bom grado. Sempre cri que "obedecer" não é o principal papel dos educandos - eu mesmo sempre fui meio desobediente, respeitosamente desobediente. Às vezes devemos dar a eles a colher de chá de propor, de comandar alguma atividade. Enfim, oferecer escolhas aos alunos. Penso haver nisso, nessa transferência de responsabilidade, uma importância; é uma confiança que depositamos neles - lógico, feita com consciência e gradação. Ao confiarmos neles, possivelmente, eles confiarão mais nós. Penso eu... Só espero não estar de todo enganado.
Abraços!
Ontem se iniciou uma série de oficinas de construção de instrumentos com material descartado e reciclável promovida pela Tang. Beto e eu fomos avisados por Ednaldo que poderiamos chegar até as 15h para participarmos da oficina, visto que ele não poderia estar na escola durante o turno vespertino pois teria que resolver algumas pendências com a Secretaria Municipal de Educação. Ao chegarmos tive a grata surpresa de encontrar um amigo, o Alessandro Monaco, ministrando a oficina. Alessandro é percussionista e tem trabalhado há algum tempo com a construção de instrumentos tradicionais de música popular - como alfaias e caixas de maracatú - e de instrumentos alternativos usando materiais descartados. Aquela fora sua primeira oficina com os alunos.
Ao entrarmos na sala, ele conversava com os alunos, explicava o projeto, enfatizando a necessidade deles, os alunos, recolherem certos materiais para que pudessem confeccionar os instrumentos - canos de pvc, cabos de vassoura, dentre outros. Após conversar um pouco com as crianças, Alessandro começou uma dinâmica que consistia em "passar a palma": cada aluno deveria repassar a palma que recebesse, olhando e direcionando o som a outro colega. A medida que eles absorveram a dinâmica, Alessandro propôs adicionar um pulso a ela. Logo após essa dinâmica, foi feita uma atividade de percussão corporal - primeiro, Alessandro indicou alguns sons que poderiam ser tirados com o corpo, a partir de palmas, batidas no peito, nas coxas, com a boca e os pés. Executava um som e as crianças imitavam. Depois de exploradas as sonoridades, cada um deveria fazer uma célula rítmica com as possibilidades sonoras exploradas. A atividade demorou um pouco para fluir, mas fluiu. Alessandro também propôs a adição de uma pulsação à atividade, bem como a possibilidade de fazer sons com a boca, balbuciando sílabas e onomatopéias. Após todos terem-na executado, cada um construiu um som para ser incorporado a uma espécie de coro de corpo percussivo - ou orquestra, enfim - com todos tocando juntos e tentando aliar um som ao outro, na tentativa de fazer uma massa sonora coerente.
Ao terminar essa atividade, aproveitando a temática da oficina - reciclagem -, propus que cantássemos a canção Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga. Falei um pouco sobre a relação entre poluição e reciclagem, e como a reciclagem seria uma boa alternativa para diminuirmos a poluição do planeta. Percebemos que alguns alunos já sabiam a letra; pedi então que Beto e Alessandro repassassem a letra com eles enquanto eu ia buscar a chave do armário de instrumentos para que pudéssemos tocar alguma coisa também. Desci, peguei uma chave, voltei, não era do armário. Propomos que os alunos batessem palmas marcando um pulso - nesse instante, Beto desceu à secretaria novamente, afim de pegar a chave correta. Infelizmente, não conseguimos a chave pois a escola estava sem uma cópia e a chave geralmente ficava com Ednaldo. Beto trouxe alguns poucos instrumentos que encontrou na secretária - um agogô e um ganzá. Com Beto e Alessandro fazendo o ritmo, fizemos uma roda com as crianças e cantamos a música. Pedi que eles acompanhassem meus movimentos a partir do ritmo que Beto e Alessandro faziam - fomos pra frente, pra trás, demos as mãos, rodamos, batemos palmas, nos agachamos, viramos de costas, etc.
No fim da aula, uma das alunas pediu que fizéssemos uma atividade com os bambolês. Beto então repetiu uma atividade que Ednaldo havia feito numa das aulas em que ele observara - e que ele pode descrever melhor que eu. Fizemos variações da atividade, alternando movimentos e pulsações.
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Um dos alunos, D., estava bastante eufórico: fazia a atividade, voltava, furava a fila, atrapalhava os colegas. Propus então que quem atrapalhasse o outro colega, sairia da brincadeira. Todos acataram. Organizamos a fila, e cada um, um a um, entrou na brincadeira. D., no entanto, não se segurou e correu, foi, voltou, atrapalhou o colega. Pronto, saiu da brincadeira. Pediu pra voltar, disse que não ia atrapalhar mais ninguém e após o fim do ciclo, permitimos que ele voltasse. A partir de então, ele se comportou. No fim da aula, as crianças se soltaram, pegaram os bambolês e começaram a brincar. Pedi, então a D. que me ajudasse a recolher os bambolês. Avisei aos alunos que ele seria o responsável por recolhe-los. E ele ajudou - do jeito dele (rs). Mas uma coisa que eu tenho percebido nos últimos tempos, nas minhas observações e andanças, é que os alunos gostam de se sentir responsáveis. Se você designa a ele uma tarefa que ele é capaz de fazer, na maioria das vezes ele a faz. E de bom grado. Sempre cri que "obedecer" não é o principal papel dos educandos - eu mesmo sempre fui meio desobediente, respeitosamente desobediente. Às vezes devemos dar a eles a colher de chá de propor, de comandar alguma atividade. Enfim, oferecer escolhas aos alunos. Penso haver nisso, nessa transferência de responsabilidade, uma importância; é uma confiança que depositamos neles - lógico, feita com consciência e gradação. Ao confiarmos neles, possivelmente, eles confiarão mais nós. Penso eu... Só espero não estar de todo enganado.
Abraços!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Quarta-feira, 15/05/13 – Relato de aula S. Domingos Sávio
Saudações!
Neste segundo dia na S.
Domingos Sávio, um pouco menos tenso, cheguei 10 minutos atrasado e um dos
alunos do Grupo V comentou comigo, baixinho: “Bonito, chegando atrasado!” Sorri para ele
e expliquei que tinha enfrentado engarrafamento. Ele sorriu de volta e “deu de
ombros”, como quem diz: “Fazer o quê?”.
A professora deu
continuidade à história do Boi Bonito (como prometera na aula anterior) com
canções e movimento e percussão corporal. Eu e Raphael participamos tocando
instrumentos de percussão e cantando, além de ficar “de olho” nos mais
agitados, tentando fazê-los retornar ao foco.
Essa turminha estava bem
agitada nesse dia. Mas nada que se aproximasse do comportamento da turma do 4º
ano. Por várias vezes foi preciso interromper a atividade por conta do mau
comportamento de alguns alunos. A algazarra foi tamanha que a professora Nara tomou
uma atitude mais enérgica, deixando-os sem a última parte da aula, em que haveria
uma atividade rítmica, ministrada por mim e Raphael. Ela pediu que eu os
explicasse porque eles não teriam a atividade e assim o fiz, mencionando a conduta
dos mesmos. Enquanto eu falava eles ficaram um pouco quietos e sentados, nos
últimos dez minutos da aula. Alguns alunos ficaram chateados, pois estavam na
expectativa de realizarmos o trabalho rítmico que, inclusive, já estava
desenhado no quadro.
Quarta-feira, 08/05/13 – 1º dia na São Domingos Sávio
Saudações!
Na tarde de quarta-feira,
8 de maio (meu aniversário), encontrei com o colega Raphael (que passou ao
turno vespertino, na Escola S. Domingos Sávio). Já na escola, fomos recebidos
alegremente pela profª Nara, à qual me apresentei e nos dirigimos à sala. Os
alunos ainda não haviam chegado, pois estavam noutra aula. A professora havia
preparado o ensaio do musical "O Boi Bonito" e pediu que colocássemos
o CD no rádio, conectando-o ao amplificador. O aparelho não estava colaborando
e demorou bastante para ler o disco.
Quando os alunos
adentraram a sala foi um fuzuê! Corriam e gritavam, disputando as cadeiras e a
sala ficou repleta. Eram 35 alunos de duas turmas: 2º Ano e Grupo V da Ed.
Infantil.
Em círculo, a professora nos
apresentou aos alunos e muitos deles se lembraram de Raphael, devido à sua
participação numa peça, no ano passado. Nara falou sobre os instrumentos de
percussão e como eram feitos. Em seguida, houve uma atividade de percussão
corporal em que os movimentos eram acompanhados por onomatopeias que, aos
poucos, eram subtraídas, dando espaços às pausas em determinados movimentos. Os
pequenos se divertiram à beça.
Depois, a educadora contou
a história do Boi Bonito, ensinando as canções aos alunos. Enquanto ela
cantava, eu e o Raphael fazíamos o acompanhamento percussivo.
Ao final da aula, eu e o
Raphael fizemos a brincadeira do “Vivo ou Morto” com os pequenos, que gostaram
bastante.
Neste mesmo dia, ainda
participamos de mais duas aulas, com alunos do 4º e do 5º ano. Além disso, fomos
convidados pelas professoras da turma do 2º ano para auxiliar no aprendizado de
uma canção, em homenagem ao dia das mães: “Minha
Mãe”, da turma do Balão Mágico. Nós, então, pedimos que colocassem a letra
no quadro e dividimos a turma, meninos e meninas, para cantarem por partes. A
canção tinha uma letra um pouco extensa e, apesar de ser cantada por crianças,
continha fraseados melódicos que dificultaram a memorização dos pequenos, a uma
primeira vista. Apesar dessas condições, as crianças conseguiram memorizar a
maior parte da música.
Nesse (tenso) primeiro dia
pude ver como é grande o trabalho e as dificuldades enfrentadas pelo educador
musical na escola pública, principalmente no que tange a quantidade de alunos
por turma. A Escola S. Domingos Sávio será minha primeira experiência com
turmas tão numerosas de crianças. Avante!
domingo, 19 de maio de 2013
Postagem do dia 14/05/2013 -> Abraão Miranda RETIFICAÇÃO
Retificação da
Postagem do Relatório (Dia 14/05/2013) – Abraão Miranda
É Preciso Saber Viver
Quem espera que a
vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer da solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não
sofrer
É preciso saber
viver...
(Essa canção e as
seguintes atividades foram trabalhadas com as turmas do 5º ano)
Nesta observação, o professor utilizou esta canção para
trabalhar andamento, ritmo e percussão corporal.
Utilizou uma atividade feita por mim que é o arcos em notas.
Êxito total nessa atividade que está inserida no nosso
catálogo.
O mais importante dessa minha observação é sinalizar não só
as autorias das atividades mas o nosso protagonismo nas aulas, cada bolsista
vira protagonista ensinando e realizando uma atividade de sua autoria e
gratificando-se com desempenho de cada aluno.
(Postagem retificada)
Marcadores:
Relato Escola Municipal Xavier Marques
sábado, 18 de maio de 2013
Observação do dia 15/05/2013 -- São Domingos Sávio
Durante
as observações de aulas da quarta-feira, 15 de maio, senti que os educandos
estavam bem mais agitados do que na semana anterior, principalmente os do
quarto ano. As demais turmas, do grupo V de educação infantil e terceiro ano,
demonstraram um pouco mais de concentração.
A
professora Nara continuou a contar a história sobre o bumba-meu-boi, que faz
parte do musical “Boi Bonito”. De uma forma bastante lúdica, e procurando
deixar os alunos atentos e imaginando as cenas, Nara fez com que ficassem bastante curiosos ao afirmar que a história continuaria na aula seguinte.
Durante este momento, juntamente com o colega bolsista Eduardo, tocamos as canções que
fazem parte do musical com o auxílio de diversos instrumentos de percussão,
tais como: alfaias, pandeiro, triângulo, chocalhos, agogô, etc.
Além da continuidade em relação à
história do bumba-meu-boi, realizou-se atividades de percussão corporal e
ritmo, utilizando de canções e brincadeiras populares.
Em relação à aula da turma do 4º ano,
foram notadas dificuldades no que diz respeito ao comportamento dos educandos.
Por várias vezes Nara e nós bolsistas, pedimos que focassem mais nas
atividades, sendo que com algum tempo estavam novamente dispersos. Uma
brincadeira, chamada de quadro de ritmos, seria feita com essa turma por mim e
Eduardo, porém, a partir da falta de concentração dos educandos, a atividade
não pode ser realizada, sendo que no próximo encontro colocaremos em prática.
TERÇA PRODUTIVA NA XAVIER MARQUES
O professor Ednaldo começou a aula com um exercício de apreciação musical. Colocou a musica "É preciso saber viver" do cantor e compositor Roberto Carlos e pediu para que os alunos o ajudassem a escrever a letra no quadro. Num segundo momento o professor fez uma roda e, ainda com a audição da musica fez alguns exercícios de alongamento, depois todos deram as mãos e fizeram movimentos em espiral na sala. Com um exercício de pulsação o professor perfilou lado a lado as crianças, sendo que os meninos ficaram em frente as meninas e com o ritmo da musica fez alguns movimentos corporais e batidas de palmas.
Numa outra turma o professor trabalhou as atividades do bambolê dado na semana passada, porem com uma variação interessante, ele colocou duas colunas de bambolê com as crianças em fila ao lado do objeto, e com a música "palo", começo a atividade rítmica que consistia em colocar um pé dentro e fora dos bambolês e depois com pulos, os dois pés dentro e fora. Nessa variação enquanto um lado da fila fazia o movimento, a outra esperava a sua vez numa sequência.
Um outro exercício com o bambolê foi criada e proposta por Abraão, e consistia em colocar sete bambolês com as notas da escala de DÓ escritas em folhas de caderno ou oficio e pregadas nos bambolês com fita adesiva. O professor tocava uma sequência de notas no teclado e os meninos primeiro falava a sequência e depois pulava dentro dos bambolês respectivos a sequencia dada. Achei mutio bom o exercício criado e proposto por Abraão, pois estimula alem da percepção musical, a coordenação motora. Parabéns Abraão, com certeza utilizarei essa atividade muitas vezes nas minhas aulas.
Numa outra turma o professor trabalhou as atividades do bambolê dado na semana passada, porem com uma variação interessante, ele colocou duas colunas de bambolê com as crianças em fila ao lado do objeto, e com a música "palo", começo a atividade rítmica que consistia em colocar um pé dentro e fora dos bambolês e depois com pulos, os dois pés dentro e fora. Nessa variação enquanto um lado da fila fazia o movimento, a outra esperava a sua vez numa sequência.
Um outro exercício com o bambolê foi criada e proposta por Abraão, e consistia em colocar sete bambolês com as notas da escala de DÓ escritas em folhas de caderno ou oficio e pregadas nos bambolês com fita adesiva. O professor tocava uma sequência de notas no teclado e os meninos primeiro falava a sequência e depois pulava dentro dos bambolês respectivos a sequencia dada. Achei mutio bom o exercício criado e proposto por Abraão, pois estimula alem da percepção musical, a coordenação motora. Parabéns Abraão, com certeza utilizarei essa atividade muitas vezes nas minhas aulas.
Vaqueiro Malvado
Nesse dia de aula nós (bolsistas),
iniciamos as aulas já que a professora não pôde se fazer presente na primeira
aula. Trabalhamos o ritmo do “xote” com percussão corporal separando-os em três
grupos e cada grupo auxiliado por um bolsista, ao final dessa intervenção todos
os grupos apresentaram os resultados uns aos outros.
As outras turmas, já sob a batuta
da supervisora, continuaram a trabalhar as músicas do projeto do Boi Bonito com
o foco na musica do vaqueiro malvado.
Os alunos estão bem motivados e
se divertem com as aulas de música, pois como se trata de um musical as músicas
contam uma história e a professora sempre deixa um suspense no ar para aguçar a
curiosidade e chegarem animados para a próxima aula.
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Relato Escola Municipal São Domingos Sávio
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Relato 13-05
O professor Carmelito iniciou as aulas parabenizando as crianças pela participação na festa das mães. Em seguida cantou a música que foi apresentada e pudemos perceber que todas elas estavam ainda com a canção bem fresca na memória. As aulas se desenrolaram com as canções já conhecidas e com o acréscimo da canção do gato (na próxima postagem coloco a letra; não lembro bem agora). Ao final de cada aula, na hora do relaxamento, o professor colocou o cd com a história da "Menina do brinco de ouro" e eu pude perceber a atenção e até alguns questionamentos por parte de alguns, sobre a narrativa. Na última turma, do grupo 3, houve um momento em que a auxiliar de classe precisou ir levar 3 alunos ao banheiro e nos admiramos que os outros, sem a presença da professora regente e da auxiliar, ficaram a vontade, sem choro ou medo.
Por hoje é só! Até a próxima!
Por hoje é só! Até a próxima!
terça-feira, 14 de maio de 2013
CÉLULAS
RÍTMICAS
Relatório de aula dia 13/05/2013
– Carmelitana
Mais um dia de
aula. Hoje o Prof. David chegou a partir da 2ª turma, pois teve que ir ao médico.
A primeira aula a prof.ª Sindara deu
continuidade ao assunto das semanas anteriores. Até agora os alunos só tinha
visto compasso binário, hoje eles conheceram o compasso quaternário, e a
semibreve e a pausa da mesma. Foi colocado no quadro várias células rítmicas para
os alunos copiarem. A maioria dos alunos da primeira turma teve um pouco de
dificuldade para copiar no caderno, e só terminaram quase no final da aula;
fomos auxiliando eles, mostrando as formas mais rápidas de desenhar as figuras
e no final a primeira turma fez só o solfejo rítmico. Na segunda turma eles
copiaram bastante rápido, se desenvolveram muito bem. Como teve mais tempo o
Prof. David distribuiu pandeiros e tambores para toda a turma. Todos tocaram as
células rítmicas, tocando nos instrumentos e com a boca.
Vai ter balão na Xavier!
Alô, companheiros!
Hoje, infelizmente, não tivemos aulas de música durante o turno vespertino na Xavier Marques - bem, a esposa do prof. Ednaldo se envolveu num pequeno acidente de trânsito, uma pequena batida, mas passa bem! Como o seguro do carro estava em nome de Ednaldo, ele teve que ir lá pra cuidar das burocracias que envolvem esses incidentes. No entanto, tive uma boa notícia hoje:
Primeiro a diretora, me vendo no pátio, chegou acanhada; perguntou se eu estava no grupo que tocara "forró" durante o festival de música da escola. Disse que sim, que todos os pibidianos da Xavier participaram da banda. Senti que ela queria dizer mais alguma coisa, mas, calada, logo saiu. Após falar com Ednaldo, fui me despedir do pessoal da secretária e novamente tocaram no assunto "forró": dessa vez, uma das funcionárias da secretárias me fez a mesma pergunta; já sentindo uma pequena conspiração no ar, respondi e esperei. Minhas suspeitas se confirmaram: elas queriam que a gente contribuísse e tocasse na festa de São João da escola. "Arretadamente" feliz com a proposta, me prontifiquei a ajudar no que fosse necessário e a compor a banda que animaria a festa. Conversamos um pouco sobre a possibilidade de fazermos algumas apresentações com os alunos - aproveitando ações entre as professoras regentes, o professor de música e os bolsistas - e ficamos de conversar com Ednaldo sobre a proposta. Essa possibilidade me motivou bastante já que eu já tinha demonstrado meu intento em contribuir no São João da escola em meu plano de trabalho. Agora é mãos à obra!
Abraços,
Zé.
Hoje, infelizmente, não tivemos aulas de música durante o turno vespertino na Xavier Marques - bem, a esposa do prof. Ednaldo se envolveu num pequeno acidente de trânsito, uma pequena batida, mas passa bem! Como o seguro do carro estava em nome de Ednaldo, ele teve que ir lá pra cuidar das burocracias que envolvem esses incidentes. No entanto, tive uma boa notícia hoje:
Primeiro a diretora, me vendo no pátio, chegou acanhada; perguntou se eu estava no grupo que tocara "forró" durante o festival de música da escola. Disse que sim, que todos os pibidianos da Xavier participaram da banda. Senti que ela queria dizer mais alguma coisa, mas, calada, logo saiu. Após falar com Ednaldo, fui me despedir do pessoal da secretária e novamente tocaram no assunto "forró": dessa vez, uma das funcionárias da secretárias me fez a mesma pergunta; já sentindo uma pequena conspiração no ar, respondi e esperei. Minhas suspeitas se confirmaram: elas queriam que a gente contribuísse e tocasse na festa de São João da escola. "Arretadamente" feliz com a proposta, me prontifiquei a ajudar no que fosse necessário e a compor a banda que animaria a festa. Conversamos um pouco sobre a possibilidade de fazermos algumas apresentações com os alunos - aproveitando ações entre as professoras regentes, o professor de música e os bolsistas - e ficamos de conversar com Ednaldo sobre a proposta. Essa possibilidade me motivou bastante já que eu já tinha demonstrado meu intento em contribuir no São João da escola em meu plano de trabalho. Agora é mãos à obra!
Abraços,
Zé.
Dia das mães
Aula: 09/05/2013
Hoje a escola
Santa Barbara prestou uma homenagem em comemoração ao dia das mães. A homenagem
aconteceu na quinta feira, pois sexta os professores teriam reunião de
planejamento.
A homenagem
aconteceu no pátio da escola, os alunos de todas as turmas formaram um grande
coral e cantaram a canção “Fico assim sem Você”. O professor Mauricio
acompanhou o grupo tocando violão.
Apesar de ser
uma quinta feira pela manhã as mães se fizeram presente para prestigiar seus
filhos e receberem a homenagem.
Após a homenagem
a escola ofereceu um café da manhã para as mães e realizou o sorteio de alguns
brindes. Eu e Rodrigo de Deus ajudamos
a distribuir o café da manhã para as mães.
Estes momentos são de fundamental importância, pois aproxima a comunidade
da escola e cria um momento de integração entre alunos, pais e professores.
Primeiras impressões sobre a escola Santa Barbara.
Após passar um
ótimo período de aprendizagem na escola Carmelitana como monitor colaborando
com o professor Davi Tourinho, agora estou conhecendo a escola Santa Barbara.
Este primeiro
relato tem as atividades compreendidas do dia 18 de abril de 2013 a 02 de Maio
de 2013.
No dia 18 de
abril
não houve aula de música na escola devido a uma reunião entre pais e
professores na escola.
No dia 25 de
abril
ouve a paralisação nacional de professores por conta disso as aulas foram
suspensas.
É triste saber
que em nosso país a educação e os nossos professores não recebem a devida
atenção. Nossos professores lutam para conseguir ter um salário digno, apesar
das lutas, os nossos professores conseguem apenas um reajuste vergonhoso de
2,5% noticiado na edição do BA TV no dia 30 de abril de 2013. Como o país quer
avançar sem valorizar os profissionais que tem a responsabilidade de educar
nossas crianças e nossos jovens?
Aula de música
dia 02/05/2013
Após a semana de
paralisação hoje tive meu primeiro contato com a turma de música da escola
Santa Barbara.
Observei e
participei da aula de música no grupo 5, ao chegar na escola fui bem recebido
por todos. Na aula de música o professor Maurício apresentou aos alunos alguns
instrumentos musicais: Agogô e Caxixi.
O professor
realizou uma atividade onde os alunos tinham que dizer o nome, tocar o
instrumento e cantar uma canção.
Exemplo da
Canção
O meu nome é
Rodrigo
E seu qual é
qual é?
O meu nome é
Rodrigo
E o seu qual é?
A melodia desta
canção é baseada na música “Eu sou Pobre de Marré”.
Outro ponto
importante na aula é que o professor Maurício procura fazer com que os alunos
aprendam a compartilhar os instrumentos.
Durante a aula
os alunos ficam em circulo e professor pede que os instrumentos sejam passados
de mão em mão.
A turma é bem
participativa, e o professor procura deixar os alunos a vontade para realizarem
as atividades.
Neste dia o
professor Mauricio me mostrou o espaço físico da escola e no final e alguns
professores da instituição. Neste dia a aula de música foi mais curta pois os
alunos estavam na semana de provas e foram liberados mais cedo.
Gostei muito deste
meu primeiro dia na escola fui muito bem recebido.
DIA DAS MÃES
Olá
para todos;
Nesta
ultima quarta-feira, dia 08 de maio, foi o ensaio final para a apresentação dos
dias das mães na Escola Irmã Sheilla. Todas as turmas reunidas para cantar a
música composta pelo professor Carmelito Lopes em homenagem às mães. Bem, nem
preciso dizer que não foi fácil controlar todas aquelas crianças juntas, mesmo
com o auxílio luxuoso das professoras generalistas mas, a maior dificuldade sem
dúvida foi a não preparação dos alunos durante a semana para o ensaio. O
professor entregou em todas as turmas um CD com a música para que todas as
professoras ensaiassem com seus alunos, o que não ocorreu em algumas turmas.
Na
quinta-feira, dia 09, foi o dia da homenagem às mães. A festa foi bem descontraída.
Foi feita uma brincadeira onde brindes foram disputados entre as mães, o que
trouxe bastante descontração. Logo depois a turma de teatro apresentou a peça “Chapeuzinho
Vermelho” e em seguida, todos os alunos juntos cantaram para suas mães.
Pedro Mutti.
domingo, 12 de maio de 2013
Ir.Sheila 09-05
OLá! Essa semana não pude ir na segunda pois estava com muita gripe e sem voz... Fui na quinta e neste dia foi a festa do dia das mães. Todos se reuniram no salão, onde tudo já estava decorado e preparado para acontecer a festa. Houve uma gincana com as mães, enquanto as crianças ficaram na sala com suas professoras. Após a gincana, as crianças subiram e fizeram o teatro da Chapeuzinho Vermelho e em seguida cantaram a canção do professor Carmelito, que estávamos ensaiando nas últimas aulas. Tudo ocorreu de forma descontraída e espontânea; o jeito de ser das crianças... ;)
Primeiras impressões sobre as turmas do período vespertino na São Domingos Sávio...
A
partir do dia 08 de maio, passei a observar as aulas de música na Escola São
Domingos Sávio no período vespertino. Dias antes estive apreensivo em relação à
recepção dos alunos, porém, durante minha chegada, muitos se lembraram de mim
por causa do papel de “José”, que interpretei no musical “O Baile do Menino
Deus”. Outros se lembraram porque foram educandos do período matutino no ano
letivo anterior, sendo que já me conheciam.
Senti
que estava bastante integrado com os alunos durante esta aula, mais disposto a
participar das atividades, e com muita motivação.
No
que diz respeito à temática abordada em sala de aula pela professora Nara,
foram realizadas atividades com canção musical e gestos inicialmente, e como
ponto principal, a história do musical “Boi Bonito”, que será apresentado em
meados de agosto. Ao final da aula, juntamente com o colega e novo bolsista
Eduardo Souza, realizei dinâmicas e brincadeiras, onde inclusive alguns instrumentos
musicais de percussão foram dados aos alunos para explorarem a sonoridade.
Durante
o intervalo, outras professoras pediram para que eu e Eduardo passássemos uma
canção, através de diversas técnicas, para os educandos assimilarem, sendo que
seria apresentada na comemoração do Dia das Mães. Ficamos um bom tempo
utilizando de atividades de escuta e repetição, sendo que os alunos conseguiram
através de muito estímulo cantar a canção. Durante esta atividade, uma aluna se
emocionou durante a passagem da música, pois se lembrou de sua avó que havia
falecido, e com isso ficou bastante triste. Procurei então dar uma atenção
maior a ela, dialogando e buscando alegrá-la um pouco mais. A aluna me abraçou
fortemente, e instantes depois estava bastante sorridente e participativa.
Finalizando
este meu relato, me sinto triste por serem raros agora os momentos onde estarei
participando nas aulas do período matutino, porém, estou contente pela recepção
e aprendizado deste dia de observações e outros tantos que virão na Escola São
Domingos Sávio durante a tarde.
sábado, 11 de maio de 2013
Aruá
Na última quarta-feira (08/05/13)
foi meu primeiro dia de aula na Escola Municipal São Domingos Sávio para o Ensino
Fundamental já que pelo entendimento do prefeito de Salvador-BA e de sua
secretaria de educação não se faz necessária a matéria de música para o SEJA, que
era a modalidade que eu observava nessa escola. Mesmo os tantos resultados
facilmente detectados no desenvolvimento cognitivo e psicomotor dos discentes
não foram suficientes para conquistar a permanência da disciplina. Lamentável!
Seguindo, as aulas foram
produtivas. A professora Nara trabalha o projeto adaptado do Boi Bonito. Os
brincantes (alunos) do Boi Bonito aprendem sobre cultura popular cantando e
brincando.
Ao final da aula a supervisora
reserva um tempo para que nós bolsistas possamos fazer uma intervenção. Desta
vez foram apresentados, para as turmas, alguns instrumentos musicais e os
mesmos passados de mão a mão para que todos pudessem experimentar.
O dia foi muito proveitoso e
empolgante, pois todos gostaram das aulas e não me estranharam sendo eu o
professor novato.
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