O professor entrou na sala dos pequenos e foi apresentado pela professora generalista. Ela falou-lhes que ele era o professor do qual ela tinha falado.
O educador começou pedindo às crianças que formassem um círculo. Elas tiveram um pouco de dificuldade de fazer uma roda arrumada. Ele as foi indagando se o espaço que tinha ficado para ele e eu daria para sentarmos confortavelmente. As crianças num primeiro momento disseram que sim e aos poucos ele foi as conduzindo a arrumá-la de modo que todos se olhassem nos olhos e que ficasse confortável para todos.
Em seguida, fez uma atividade de apresentação dos nomes com eles, utilizando uma paródia da música "Eu sou pobre de marré de si". A letra utilizada inseria o nome de cada criança, uma após a outra ( O meu nome é...e o seu como é que é (2x)).
O professor um pouco depois fez uma atividade, ainda com o nome das crianças, onde elas faziam um gesto a partir da quantidade de sílabas dos nomes.
Logo depois cantou a música Peixinho vermelho. Foi aos poucos conduzindo as crianças a cantar a música com a letra. Para isso seguiu um processo em que ia passando o ritmo da música e a melodia até que as crianças a conseguisse cantar de forma articulada.
Além disso, cada criança disse uma música ou cantor do qual gostava. Ele pediu para que elas cantassem. Um dos alunos pediu para cantar uma música do Justin Bieber ( Baby, Baby, Baby, oh...), sendo acompanhado pelo professor ao violão. Os demais não se sentiram muito a vontade para cantar, mas disseram ao menos o nome de um cantor que gostavam.
Algo que me chamou a atenção foi que eles ficam em uma sala onde as cadeiras e mesas ficam dispostas de maneira diferente em relação aos meninos do 1° e 2° ano e como as coisas acontecem de maneira muito natural. As crianças que querem participar das atividades ficam livres para escolher se querem ou não, tendo inclusive, algumas crianças que conversavam sem que o professor as ordenassem a ficar em silêncio.
1° Ano
Entramos na sala desejando bom dia aos meninos. O professor começou a aula relembrando a música cantada na semana passada (Cadê meu relógio que eu botei no chão...). Com essa música ele trabalhou figuras como semínima e colcheia tocadas nas clavas e intensidade, comparando o som fraco a uma formiga e o som forte a um elefante.
Um pouco depois ele relembrou a música "Fazendinha do mestre Zé, também cantada na semana anterior, onde as crianças iam imitando sons de bichos que eram sugeridos pelo professor.
Depois utilizou uma atividade em que escrevia figuras, tais como: triângulo-bater o pé; x-UUUU (as crianças faziam o som com a boca); o- palma. Introduziu outro figura, não utilizada na semana anterior e propôs aos meninos que fizessem a atividade de trás para frente. Achei até que eles teria mais dificuldades, porém, eles executaram muito bem o que estava descrito no quadro.
Por último, ele combinou com os meninos que fariam uma surpresa à professora da turma. Ensaiou a música "Cadê meu relógio que eu botei no chão...". Quando a professora voltou para se despedir dos meninos o professor tocou a música ao violão e eles o acompanharam com as clavas da mesma maneira anteriormente mencionada. Nos despedimos deles e fomos embora.
É importante ressaltar a desenvoltura dessa turma. Os meninos são pequenos, mas tem facilidade de compreender a hora de começar e terminar a música e muitos deles conseguiram compreender a hora de mudar a célula rítmica. Tudo isso por conta de boa parte deles já terem aula de música desde o grupo cinco.
2° Ano
Nessa turma o professor começou a aula relembrando a música "Loja do mestre André". Os meninos foram imitado os instrumentos sugeridos pelo professor. Um deles na hora do teclado imitou um violino. O educador logo o corrigiu lhe mostrou, ou melhor, o fez enxergar a maneira correta de imitar um tecladista.
Logo depois começou a indagar-lhes sobre o que tinha acontecido na aula passada e em seguida pediu para que fosse formada uma roda para que fosse realizada outra a atividade. A atividade posterior foi a de fazer um gesto e falar uma "língua maluca". Os meninos a fizeram sem nenhum problema e surgiu muitos sons engraçados.
Por último, por conta do recreio, o professor teve que interromper sua aula.
O curioso é que a escola não permite que os alunos saiam da sala na hora do intervalo, pois, existe uma rixa entre moradores de ruas diferentes do Bairro do Uruguai, ou seja, algumas crianças não brincam com crianças dessas ruas para que não haja violência entre elas, situação que alcança os domínios da escola. Além disso, quando o professor entra na sala para dar sua aula, tem que ir aos poucos liberando os meninos para ir ao banheiro e beber água. Algo que dificulta o andamento da aula.
Que bom poder estar acompanhando o trabalho de vocês. Parabéns
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