Neste dia Davi trabalhou tanto com a turma do 3º ano quanto a do 2º ano, o nome das notas e sua altura relativa.
Nas duas turmas ele inicialmente fez uma recapitulação das últimas aulas; a origem do som, a diferenciação de um som "grosso" e outro "fino", agora já trabalhando os termos grave e agudo. Ele propôs uma analogia ao movimento do avião. Com gestos e sons, ele mostrou para as crianças que enquanto o avião está em solo o som que ele produz é grave, daí ele começa a subir e seu som vai ficando mais "fino" - agudo -, depois ele se mantém no ar e não há alteração no seu som, e em seguida, ele retorna ao solo, voltando a ter o som "grosso" - grave. As crianças interagiram bem a essa proposta, imitando de forma bem entusiasmada, tanto o movimento que o professor fazia com os braços e também o seu som. Em seguida, ele exemplificou na flauta e pediu para que as crianças tentassem identificar, depois de tocar duas notas, qual tinha sido a mais aguda e a mais grave.
No momento seguinte, ele trouxe uma surpresa que deixou as crianças bem animadas. Ele trouxe instrumentos não convencionais, didáticos, desenvolvidos especificamente para serem trabalhados os conceitos de altura, em sala de aula. A Flauta de Êmbolo, o Tubo Sonoro e o Martelo Sonoro. Apos apresentar esses instrumentos aos alunos, ele com o martelo sonoro, que é feito de plástico e em cada lado da cabeça produz um som que possui uma altura diferente, pedia para que os alunos identificassem a seqüência de grave, agudo ou então se a altura do som não tinha variado. Em seguida, cada um pode experimentar tocar para seus colegas, na mesma proposta de identificação. O Tubo Sonoro também fez muito sucesso, ele consiste em um tubo de plástico que ao se girado no ar, produz um som, que a depender da força de rotação vai produzindo sons mais agudos ou mais graves. As crianças conseguiram identificar bem a mudança de altura das notas. O mesmo foi feito com a flauta de êmbolo.
E pra finalizar, numa espécie de ginástica musical, com as notas escritas no quadro em forma de escada, ele pediu para que os alunos dissessem o nome das notas, tocando respectivamente em uma parte do corpo, de forma que, eles percebessem movimento que a escala musical possuí. Exemplo: a nota dó eles tocavam no joelho, após uma contagem de uns - dois, eles pronunciavam a nota ré e seguravam na cintura, uns - dois novamente, a nota mí e colocavam as mãos no peito e assim sucessivamente.
Em seguida, a aula foi encerrada e todos os alunos saíram em fila, organizada por tamanho, assim exigida pelo professor.
domingo, 17 de abril de 2011
Relato Carmelitana dia 13/04/11
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Legal Tiago, seria interessante tirar umas fotos desses instrumentos para a nossa catalogação de materiais didaticos!!!
ResponderExcluirAbraços!
Realmente Ricardo! Bem lembrado, na próxima levo minha câmera! Abraços!
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