Pessoal, boa noite. Acabo de chegar da Carmelitana e para não perder as minúcias, estou postando logo.
Hoje experimentei ir à escola a pé! Foi realmente uma caminhada árdua e duradoura, quase lancinante, mas valeu a aventura.
Logo que cheguei, Davi apresentou-me a um estagiário da Católica, que também participou das aulas conosco. A primeira turma foi o 4° ano. Geralmente, a turma é dividida em duas, metade vai para aula de música e a outra metade, para outra disciplina. No horário seguinte, inverte-se, mas hoje, como a professora regente não havia chegado, encaramos a turma do quarto ano inteira de uma só vez, o que fez nos sobrar um horário vago.
O tema da aula foi a duração do som. Davi utilizou o método dos tracinhos: cada traço correspondia a uma figura de tempo, que foram apelidadas de acordo com a duração.
O traço pequeno era curto, o traço médio era longo e o traço maior era looongo. Por trás destes apelidos estavam as figuras: semínima, mínima e semibreve.
Desenhando os traços no quadro, Davi colocou uma música, para que os educandos pudessem identificar as figuras nelas contidas. No início as crianças tiveram uma certa dificuldade, mas logo foram pegando o jeito e acertando. Depois de identificadas todas as figuras, as crianças bateram o ritmo: metade da sala, bateu o motivo escrito, orientada por Davi e a outra metade de trás para frente, orientada por mim e Vitor (o estagiário).
Desenhando os traços no quadro, Davi colocou uma música, para que os educandos pudessem identificar as figuras nelas contidas. No início as crianças tiveram uma certa dificuldade, mas logo foram pegando o jeito e acertando. Depois de identificadas todas as figuras, as crianças bateram o ritmo: metade da sala, bateu o motivo escrito, orientada por Davi e a outra metade de trás para frente, orientada por mim e Vitor (o estagiário).
A outra Turma que encaramos foi o 5° ano, desta vez dividida, como de costume na escola. O tema da aula foi o mesmo, só que desta vez, nós distribuímos instrumentos para que os ritmos fossem executados. Após a realização de todas as atividades, Davi tocou na flauta ritmos diferentes para que eles repetissem com os instrumentos.
Com a outra metade da turma não foi diferente, mas pude notar que este grupo era mais agitado e serelepe, embora tivessem menos dificuldades com os exercícios propostos.
Com a outra metade da turma não foi diferente, mas pude notar que este grupo era mais agitado e serelepe, embora tivessem menos dificuldades com os exercícios propostos.
Terminamos assim mais uma jornada vespertina de aulas. Davi, então, nos convidou, como de costume, a conversar, sobre todo o trabalho. Ele mencionou mais uma vez as dificuldades encontradas na escola e em toda a rede em si. Também me advertiu a não postar grande parte da conversa, por isso essa parte acaba aqui. Rsrs
Na saída, conheci D. Raimunda, a líder comunitária, super gentil e bastante receptiva. Ela falou muito bem da escola e ressaltou, que no bairro não existe apenas marginais, mas sim pessoas que trabalham e lutam por uma vida melhor, por isso ela está sempre disposta a lutar pelo bairro. Também deixou bastante explicita a felicidade em nos receber como futuros professores de música e se mostrou disposta a nos acompanhar na visita ao bairro.
Ótimas notícias, Maurício, no que diz respeito às aulas e à dona Raimunda.
ResponderExcluirVc pegou o contato dela? Vamos marcar um dia para bater um papo com ela e depois fazer esta visita no bairro.
Vamos pra ação sem deixar passar muito tempo!
Pois é, vamos agendar essa visita o quanto antes galera!!!!!
ResponderExcluirQuando, quando, quando???? Daqui a pouco a gente não percebe e o ano acabou!!
ResponderExcluirVerdade, não podemos mais procastinar, como no ano passado.
ResponderExcluirAinda não tenho o tel de D.Raimunda, mas vou tentar conseguir.