sábado, 21 de agosto de 2010

Relato Olga 19 de agosto de 2010

Nesse dia não teve aula de música para o 1° A, pois eles ficaram em atividade com a professora de educação física. Enquanto chegava o horário do 1° B, eu e professor Raiden, lançamos uma discussão a respeito da experiência que tive em sala de aula na semana passada. No decorrer da discussão, o professor lançou algumas criticas construtivas á respeito, e dentre elas, ressaltou que, precisamos estabelecer algumas regras para que a atividade seja realizada com êxito. Regras como: 1- enquanto o professor fala, o aluno escuta; 2- quando o professor pede para parar de tocar, o aluno pára. Ele também ressaltou que quando precisarmos pedir algo aos alunos, deveríamos começar solicitando o que quer que seja feito, e não pelo contrário. Isso exemplifica o momento em que eu pedi aos alunos para ‘’não’’arrastarem as cadeiras. O professor falou da importância da repetição de atividades até que estas sejam fixadas pelos educando desse grau. Então partimos para o 1° B. Fizemos um círculo, nesse momento o professor mais uma vez enfatizou as regras do jogo, conforme eu pontuei acima, e pediu para que os alunos repetissem. Depois disso, o professor trabalhou com o ritmo da capoeira, usando as sílabas “chocolate leite” ( a primeira palavra para as quatro semicolcheias e a segunda para as colcheias) e pediu que fizéssemos primeiramente com o corpo. Nós batemos nas pernas, palma da mão e depois, fizemos uma roda de improviso, a fim de que cada um mostrasse uma forma diferente de executar esse mesmo ritmo. De vez em quando, os alunos perguntavam: professor não vai fazer com o instrumento não? Ele respondeu que o nosso corpo é um instrumento e que é interessante partir dele. Essa atividade foi proveitosa, pois tive também a possibilidade de aplicar em alguns momentos, elementos da percussão corporal que estudamos no nosso grupo de estudo, sugerindo aos alunos outros meios de explorar o som com o corpo, como o som da boca em forma de concha, do rosto, etc. Deu se fim a aula e acabou não dando tempo para ir para os instrumentos de percussão, ficou “no ar” um “gostinho de quero mais”.

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