domingo, 22 de agosto de 2010
Relato Santa Bárbara, quinta-feira, 19/08/2010.
Compareci à escola Santa Bárbara para mais uma visita. Nesta, observei a ausência de alguns alunos do grupo cinco: Natanael, Gabriel e outro aluno cujo nome me falha à memória. A sala estava um tanto silenciosa, mesmo estando a maioria da turma. Estes alunos haviam sido suspensos, mas não foi possível saber os reais motivos que levaram a esta atitude. Cheguei um pouco atrasada por conta de alguns transtornos que vêm acontecendo ha alguns meses (plano inclinado interditado p/ obras), dificultando bastante a vida das pessoas que como eu dependem desse meio para chegar a Calçada e ter acesso aos ônibus que circulam nessa área. Maurício iniciou a aula com a hora do ouvido, fazendo com que os alunos observassem as principais diferenças entre as músicas que estavam sendo ouvidas. Então, surge a perguntinha “chave”: - o que vocês estão percebendo de diferente nas músicas que acabaram de ouvir? Uma das alunas respondeu que na primeira música havia o uso da “boca” (voz) e a outra apenas o som dos instrumentos (música instrumental). Fizeram a identificação de alguns instrumentos dentro dessa atividade, embora algumas vezes chutando nomes de instrumentos que não estavam presentes na música, não sendo possível perceber se alguns alunos não sabiam mesmo o nome dos instrumentos ou se não conseguiram identificá-los a partir do som escutado. Em seguida colocou a música “Os escravos de Jó”. Na primeira “versão” a música aparece cantada e na segunda instrumental. Os alunos conseguiram perceber que apesar da ausência da voz se tratava da mesma música e relataram isso utilizando os seguintes argumentos : - a primeira tem o uso da voz e a segunda o do instrumento. Em seguida fizemos a “Roda da Amizade”, onde desenvolvemos atividades com as clavas. Maurício começou criando um ritmo (batendo com as clavas no chão) e o aluno seguinte repetia a sua execução, tendo este, sua vez de criação de um novo ritmo para o aluno seguinte reproduzir, sempre seguindo este procedimento. Também houve um momento em que foram apresentadas algumas músicas que são trabalhadas com as turmas do terceiro ano (“Sai Preguiça” e outra música) tendo os alunos diferentes reações ao escutá-las. Alguns ficavam só ouvindo e observando o Maurício executar a música no violão; outra aluna se arriscava tentando cantar alguma coisa do refrão junto com Maurício. O processo de desenvolvimento musical nessa turma está indo muito bem. Aninha, uma das alunas, conseguia mesmo não conhecendo o suficiente as músicas, cantar o pouco da letra que dominava no ritmo e tom certo. Partimos para o terceiro ano A, onde desenvolvemos a dinâmica “Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu” utilizando copos plásticos. Maurício dividiu a turma em dois grupos, separando-os em salas distintas, por haver uma sala vazia na escola. Eu fiquei com o Maurício em uma sala e o Ricardo com o Jean em outra. Treinamos com os alunos a dinâmica por parte, em um primeiro momento apenas batendo palmas, pegando e passando o copo para o colega. Repetimos esse procedimento várias vezes até que todos estivessem seguros nessa primeira parte. Seguimos essa mesma prática com as partes seguintes da dinâmica. Enfim, conseguimos desenvolvê-la até o final. Iríamos juntar os dois grupos, mas não foi possível devido à falta de tempo, ficando em aberto essa possibilidade para a semana que vem.
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