Cheguei à escola Santa Bárbara por volta de oito horas e cinqüenta minutos, estando presentes na secretaria com Maurício o Ricardo e o Jean. Maurício, como sempre, nos orientando a respeito de diversas formas para a elaboração do que ele chama de roteiro de aula, uma espécie de planejamento, onde é estipulada a duração da primeira atividade (atividade inicial), que não deve ultrapassar 15 minutos, incluindo dentro desse primeiro momento uma preparação para a atividade principal (atividade foco) ao final desta. Esse roteiro ou tipo de planejamento foi idealizado para ser utilizado em aulas que devem ter uma continuidade, visando desta forma alcançar os objetivos propostos numa seqüência de quatro aulas no máximo.
Após conversarmos sobre a elaboração do roteiro para as aulas seguintes, fomos para o grupo cinco dar continuidade a atividade da “Fazendinha do Mestre Zé”, que já vem sendo trabalhada há algum tempo nessa turma.
Como na semana passada os alunos já haviam participado de uma atividade com esse tema, utilizando outro tipo de raciocínio, ou seja, a partir das ilustrações contidas nos painéis onde aparecia apenas a “moradia” dos animais, os alunos fizeram associações entre o animal e a sua moradia, imitando os sons de cada bicho e colando as ilustrações destes nos lugares indicados no painel; então, foi sugerido por Maurício trabalharmos nessa aula apenas com as figuras das aulas anteriores (figuras dos animais) partindo diretamente da reprodução dos sons dos animais na canção do “Mestre Zé” sem o uso do painel. Em seguida cantamos a música do “Peixinho” com a turma, fazendo os movimentos sugeridos na letra. Alguns alunos se queixaram a respeito da repetição de algumas aulas sugerindo outras atividades, como por exemplo, utilizando as clavas. Também é perceptível o envolvimento da turma conosco; os alunos estão a cada dia mais próximos, cobrando atividades, participando, o que é muito legal! Às vezes nem percebemos a chegada do final da aula. Após a música do peixinho, com todos os alunos sentados em círculo no chão, Maurício propôs a canção do “Relógio” da seguinte forma: um aluno cantava a primeira frase, e seguindo a seqüência da roda, outro aluno dava continuidade a canção cantando a frase seguinte e assim por diante. Ao final da aula no grupo cinco, conversamos um pouco com Maurício a respeito do desenvolvimento dos alunos e fomos para a sala do terceiro ano A. Nesta turma, demos continuidade a atividade da semana passada, utilizando copos para marcar o pulso na música “Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu”. Foram feitas quatro rodas com a turma, ficando cada um (eu, Jean, Maurício e Ricardo) responsável por uma delas. A princípio estava correndo tudo muito bem com os alunos da “minha roda”. Até que uma das alunas começou a criar alguns probleminhas do tipo: - Ah! Eu gosto das aulas com o meu professor Maurício, acho chato ter outros professores na sala, estamos acostumados com as aulas de música e isso não é música! Conversei um pouco com ela e tentei convencê- la, mostrando para ela os colegas que estavam na roda do Maurício desenvolvendo bem a atividade, e expliquei que esta aula foi proposta por ele e não por nós, mas que se tratava de uma brincadeira musical que irá auxiliar muito no seu desenvolvimento. Consegui convencê- la por alguns minutos. Não demorou muito! Desta vez, não argumentou nada, mas desestruturava a dinâmica passando o copo atrasado e jogando-o de qualquer jeito para mim. Então a colega que estava ao lado dela, percebendo que estava bagunçando, ao invés de passar o copo para ela, “saltou” e passou para mim. Então fizemos várias rodadas ignorando-a de certa forma, o que tornou possível um bom desenvolvimento do grupo. Ao perceber que todos estavam conseguindo desenvolver a atividade mesmo com a sua “ausência”, resolveu entrar na roda! Foi quando eu a adverti, dizendo que iria deixá- la participar, mas que teria que se comportar como os outros. Após termos desenvolvido a dinâmica com os copos (começando com um copo e acrescentando outros quando possível) em cada grupo, Maurício numerou os grupos, e estes executavam a dinâmica até o final sem a nossa ajuda, passando para o próximo grupo, seguindo a ordem numérica. Todos conseguiram manter o pulso desenvolvido pelo grupo que deu iniciou a dinâmica. No terceiro ano B, Maurício relembrou o repertório da turma e também fez a dinâmica com os copos.
Pouxa taninha, A menina te desestabilizou mesmo hein????rsrsrs...
ResponderExcluirNão se preocupe que muitas dessas vc vai enfrentar daqui por diante...rsrs
abraços!!!