Saímos do grupo cinco e fomos todos para a sala do 3º ano A, o educador pediu aos educandos que arrumassem as carteiras (fila do meio pra trás, três filas para o lado direito, três para o esquerdo) liberando o meio da sala para a aula.
Com as carteiras arrumadas o educador escreveu no quadro a musica “Rabo do tatu” (viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu), pedindo aos educandos que o acompanhassem batendo palmas, primeiro as palmas representavam o pulso, logo após na parte do “viva o rabo do tatu”, o pulso foi subdividido em metade. Todos realizaram essa atividade sem dificuldades. Então o educador organizou uma mini-roda utilizando os alunos da fila do fundo, e deu um copo a eles para que fosse passado dentro do pulso da musica, todos conseguiram, deu mais um, todos conseguiram, deu mais um e o pulso começou a se perder. O que deu pra perceber claramente nessa atividade foi a alegria em que eles ficavam quando o educador aumentava o grau de dificuldade acrescentando os copos. Terminada a atividade com a mini-roda, o educador organizou duas rodas maiores, cada uma com metade da sala e repetiu a atividade coordenando com Gessica uma roda, enquanto eu e Tânia coordenávamos a outra. Em dado momento do decorrer da atividade, foi muito difícil manter o pulso, alguns educandos dispersaram e outros começaram a bater o copo com muita força no chão demonstrando irritação e desafio, foram chamados a atenção por mim, e a atividade prosseguiu. Conversando depois da aula sobre a dispersão e dificuldade dos educandos de manter o pulso, chegamos a conclusão de que o fato de termos duas rodas dependentes uma da outra dificultou o trabalho do educador, sendo possível a organização de uma roda só, ou então trabalhar com duas rodas independentes cada uma com o seu pulso. O educador nos explicou tambem que essas atividades são preparatórias para a dinâmica completa do “rabo do tatu”, executando a dinâmica completa para a gente (trata-se de um jogo rítmico super dinâmico e sonoro). Talvez se nós aprendêssemos a dinâmica e executássemos em grupo para os educandos verem o quanto é instigante jogar aumentando o pulso e acrescentando os copos sem errar, eles poderiam se motivar mais e aprender com mais concentração.
Na já recorrente reunião depois do fim das aulas, o educador nos apresentou o plano de aula explicando que sempre estabelece metas para alcançar os objetivos, definindo em quantas aulas pretende que o trabalho se mostre satisfatório, pois isso ajuda no momento da auto-avaliação frente aos objetivos propostos. Ressaltando também que alem das habilidades rítmicas necessárias a realização da dinâmica do copo (Rabo do tatu), os educandos tem que trabalhar em grupo, cooperando entre si para que o som produzido por todos soe coerente, o que contempla os conteúdos atitudinais. O educador então direcionou a discussão para a atividade de produzir um artigo, em grupo chegamos a conclusão que temos que escrever sobre o que estamos vivenciando, decidindo escrever um Estudo de Caso.
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