No primeiro dia de observação só houve uma aula no turno matutino por acaso, já que não haveria aulas, pois na escola estava acontecendo um curso para os professores. As atividades estavam mantidas em poucas turmas e em uma delas a professora não estava presente, então o professor de música Maurício se propôs a dar aula para esses alunos.
A aula se iniciou com Maurício tocando violão e cantando duas músicas (“Da maré” e “Sai preguiça”) junto com as crianças, foi notória a animação praticamente geral na turma. Em seguida, Maurício passou a trabalhar uma terceira música (“O que é que está escrito”), começou falando a letra para que os alunos repetissem e logo depois cantou junto com todos. Quando estavam todos seguros da letra o professor propôs uma atividade utilizando a escrita de sinais não convencionais:
O professor escreveu os símbolos e indicou que no fim de algumas das frases os alunos deveriam executá-los. Inicialmente ele usou apenas as palmas, mas em seguida fez uma combinação entre batidas com os pés e batidas de palmas. Então Maurício cogitou a introdução de um novo símbolo para representar o silêncio, foi quando um dos alunos sugeriu que o sinal fosse um triângulo:
Atividade seguiu com as crianças cantando e no fim de algumas das frases elas executavam as combinações propostas pelo professor. Na medida em que foram praticando os alunos passaram a entender melhor e executar melhor também, os que compreenderam com mais facilidade passaram a tentar ensinar aos que tinham mais dificuldade e em determinado momento alguns até reclamavam com os que não acertavam.
Por fim, Maurício apresentou aos alunos uma nova música, intitulada “Bolacha de água e sal”, que será trabalhada pelo professor durante o ano letivo das crianças.
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