domingo, 23 de setembro de 2012

Pulso firme...

Sei bem que algumas correntes de pedagogos e educadores dotados de inúmeras teorias e escritos criticam veementemente o uso do pulso firme em sala de aula, mas eu particularmente estou vendo que com determinadas turmas ele se faz estritamente necessário para prosseguir com a aula.

Na última sexta-feira, 21.09.2012 a turminha que mescla o grupo 5 com primeiro ano estava até menor em comparação com as semanas anteriores, mas estavam agitados como se fossem o triplo em quantidade. O professor David começou fazendo uma revisão da atividade da semana anterior, onde associou os nomes das notas musicais a diferentes partes do corpo, em seguida, ensinou uma nova canção aos alunos trabalhando com eles os graus da escala de dó maior de maneira lúdica.

No momento de relaxamento, o professor reuniu os alunos em uma roda e mandou que todos fechassem os olhos para que ele fizesse uma narrativa de situações para que os alunos imaginassem, dois educandos não quiseram participar da atividade, um deles com cara de entediado, mas o professor fez questão que ele participasse e ele veio. Durante a narrativa do professor, os alunos começaram a repetir o que ele estava dizendo, então ele precisou esclarecer que era apenas para imaginarem a situação, não para repetirem o que ele estava narrando.

Com a música "Foi na loja do mestre André..." o professor trabalhou com os alunos pulso, ritmo e timbre de tambor e piano. Enquanto realizava a referida atividade, o professor precisou sair da sala para atender ao telefone, e os alunos começaram a querer bagunçar porque eu estava sozinho na sala, então eu tive a oportunidade de experimentar o pulso firme com eles também... Não é que funcionou? Segurei a onda com algumas variações de improvisação em cima da atividade proposta pelo professor e consegui manter a ordem até o seu regresso.

Durante essa atividade o professor precisou interromper a aula várias vezes para reclamar com os meninos que estavam especialmente inquietos no dia em questão, sossegaram mais quando o professor mandou de um por um ir tocar a "alfaia" enquanto o resto da turma cantava a canção. Finalizo me permitindo discordar dessa corrente de educadores e pedagogos e atestando aqui que o pulso firme é sim necessário em determinados momentos.

Um comentário:

  1. Simei, com certeza as vezes é preciso pulso forte, pois educar não é permitir todas as vontades dos alunos e sim proporcionar condições de aprendizado. A dificuldae vai sempre existir, porém com sabedoria vamos saber administra-la!
    David

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