terça-feira, 18 de setembro de 2012

Relato 12/09/12


Um mesmo formato de aula para as três turmas: 4º , 5º e 3º ano. A professora Nara fez uma revisão da história do “Baile do menino deus“. Nessa aula ela usou um livro que além da história, possuía imagens interessantes, o que tornou o enredo mais saboroso. Cantaram a música “Romã romã“ e deu seguimento. Dessa vez, o momento da peregrinação de José e Maria (grávida) em busca de abrigo (tocou a música que contou a história); e as tentativas da burrinha e do palhaço Matheus para abrir a tal porta. Nesse capítulo gostaria de frisar a questão da sabedoria popular em forma de rezas, rimas e crendices, foi o que usaram para abrir a porta.
E o que tinha dentro dela? Descubra no próximo capítulo, disse Nara.
Depois que a professora mostrou as imagens dos instrumentos tocados na música: Romã romã. Feito isso, já que tínhamos ali alguns instrumentos ao vivo, tocamos trombone, alfaia, flauta barroca e ovinho (ganzá). Falei um pouco da história do trombone, que segundo fontes é de origem egípcia – ressaltei que Egito é um pais do continente Africano; família dos metais. Toquei trechos de solo de samba de roda (composto por Fred Dantas) – os alunos acompanharam com palma. Depois nós bolsistas fizemos uma apresentação em conjunto, Lizandra na flauta barroca e Rafael na percussão. Tocamos a música: Aquarela, de Toquinho.
Houve um pouco de dispersão na aula.
No 5º e 3º ano, cantamos a música: “a aula vai começar“ (Musicalização Infantil - UFBA) os alunos acompanharam com palmas.
Quando a dispersão insiste, a professora Nara continua a história e direciona para os “dispersantes“. Nara tem sido uma boa contadora de história, fez com a voz onomatopéias e pausas dramática durante. Mas apesar da aula ter sido boa, as vezes a dispersão insistia.


No 5º ano, vi que tinha alunos muito grandes em relação à maioria, eles ficavam em conjunto e em alguns momentos da aula, tive a impressão deles estarem achando a aula chata. Digo, boa parte das dispersões vieram deles, talvez queriam aparecer de alguma forma. Talvez precisamos criar estratégias para as diferenças de idade, se já criamos, precisamos criar mais.

Um comentário:

  1. A respeito da dispersão, fiz essa observação em meu relato desta semana e acho que podemos experimentar formas de condução da aula de modo que os alunos se sintam mais necessários. Acredito que eles dispersem por estarem sempre sendo ensinados e nunca ensinando algo. Talvez fazer mais trabalhos em pequenos grupos ou em duplas e trabalhar sempre com processos criativos. Sinto falta disso muitas vezes! Fazer com que as crianças criem, pois quando criam elas são forçadas a pensar no que estão fazendo e, sem perceber, poem em prática o que lhes foi ensinado.

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