sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“É BOM CAMARADA, É BOM, É BOM, É BOM!”


Cheguei a Escola Carmelitana nessa tarde de sexta-feira (24/08) atrasado por conta de problemas no trânsito em função da forte chuva que caia no horário. A aula já havia começado e quando entrei na sala fui recebido por um “boa tarde” geral, todos os alunos estavam sentados ouvindo com atenção o professor David que lhes ensinava uma canção: 
DO
Eu perdi o DO da minha viola
Da minha viola eu perdi o DO
DORMIR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE
Eu perdi o RE da minha viola
Da minha viola eu perdi o RE
REMAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI
Eu perdi o MI da minha viola
Da minha viola eu perdi o MI
MIGAU é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA
Eu perdi o FA da minha viola
Da minha viola eu perdi o FA
FALAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL
Eu perdi o SOL da minha viola
Da minha viola eu perdi o SOL
SOMAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA
Eu perdi o LA da minha viola
Da minha viola eu perdi o LA
LAZER é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA, SI
Eu perdi o SI da minha viola
Da minha viola eu perdi o SI
SILÊNCIO é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis

Como puderam perceber, a intenção era trabalhar o nome das notas e suas respectivas alturas. O professor também fez uma relação entre as alturas das notas com partes do corpo, por exemplo, quando cantava a parte do Dó ele pegava nos joelhos, o Ré na cintura e assim ia subindo até a cabeça. Através dessa analogia fica mais fácil para a criança entender as relações de altura. Depois de ensinar a música toda, com o acompanhamento do teclado todos, em circulo no centro da sala, cantaram fazendo os gestos ensinados pelo professor.
A aula já chegava ao fim, então David propôs a turma que fizessem uma demonstração do que foi trabalhado antes de eu chegar à sala. O professor trabalhou a comparação entre os sons graves e agudos (chamados por todos de grosso e fino). Foi feita uma adaptação da famosa brincadeira de “Morto-vivo”, ao invés de se dizer morto ou vivo para abaixar e levantar o professor falava “grosso” para abaixar e “fino” para levantar e todos assim o faziam ao seu comando. Em seguida, pra finalizar David foi ao teclado e tocava notas ”finas e grossas” para que as crianças efetuassem o movimento. 

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