Relatório
1 – (16/08/2012)
Ao
fazer o primeiro contato com o colégio Xavier Marques, a receptividade começou
dos funcionários da portaria e limpeza, sendo uma específica a da limpeza por
reconhecer-me de um projeto social que fiz no colégio há sete anos. O
supervisor Ednaldo sempre paciente e sereno apresentou-me o corpo docente da
instituição que também foi muito receptivo.
Não
ocorreu a aula no dia previsto porque a Diretora da instituição o liberou para resolver
problemas pessoas.
Outro
fator que chamou minha atenção foi à quantidade de lixo no muro da escola. Descaso, desrespeito do poder público e por
sua vez, docentes cuidando da educação para que ela não vá para o lixo já que
ele se encontra no muro ao lado da Escola Xavier Marques.
Relatório
2 – (23/08/2012)
- Turma 1
Observação:
O amontoado de lixo não se encontra no muro da escola, porém marcas do descaso continuam
como cicatriz, sujeira e impregnação.
Ao
adentrar na escola, crianças interagiam entre sim em variados diálogos mas, ao
toque da sirene elas ficavam em fila para acompanhar o professor até sua sala.
A primeira coisa que me chamou atenção é a disciplina dos alunos ao professor
Ednaldo.
O
professor saiu para pegar os materiais para desenvolver sua aula. Materiais esse
que foram (Bambolê ou aro, Rádio com toca CD, um pandeiro), espalhou 19 aros ao
chão pedindo que cada criança permanecesse no centro, inclusive Paola e eu que
participamos da brincadeira. Ao som da música infantil SENHOR COELHO do livro
Batuque Batuta, seguíamos o professor e os alunos nos gestos, gestos esses que
o CD pedia para eles fazerem.
O
desenvolvimento da atividade foi perfeito, porém, o comportamento das crianças
foram de travessuras por causa da minha presença e a da companheira Paola.
Chamou-me
atenção alguns alunos que se destacam facilmente nas atividades do professor
Ednaldo, como na habilidade de tocar pandeiro, coisa que eu sempre tive vontade
e como futuro educador, aprenderei com as crianças desta escola.
Todos
os focos foram importantes para o começo do meu aprendizado a prática à
docência do PIBID, mas, o principal mesmo é como o Professor Ednaldo consegue
trabalhar com menino portador da Síndrome de Asperger (Autismo), a escola não é
preparada para receber alunos especiais, porém professores são capazes de
desenvolver técnicas para aproxima-los da realidade, ou seja, não
diferencia-los, conscientizando a sua turma que ele possui uma especialidade,
mas que é uma pessoa com outra qualquer. Essa criança possui o hábito de subir
na mesa e a serenidade que o professor tinha era tira-lo de uma forma que ele
pudesse ter uma independência. Ao chegar até este menino o professor pediu que
ele segurasse nas tuas mãos e descesse. Em um momento minha mente conflitante
elaborou uma pergunta por que ele não o carregou e colocou ao chão? O mesmo
menino subiu na mesa aonde coloquei minha mochila e eu o carreguei e coloquei
ao chão e permaneci assustado pelo fato dele não cair.
Ao
termino da aula e em sua sala música conquistada com o maior sufoco perguntei:
Esse menino é autista? Porque você não o carregou e colocou ao chão? O professor
respondeu-me que antes ele subia na mesa e quando algum adulto chegava, ele se
jogava nos braços e com um tempo ele foi tirando esse costume para que essa
suposta confiança dele não venha acarretar em acidentes.
Entendi
e vi que é necessário uma atenção redobrada e um acolhimento não só do
professor, é necessário que o professor detentor do conhecimento em sala de
aula faça com que a turma acolha esse aluno e preserve-o.
detalhe, a referencia da liberação das turmas no dia 16 não foi para tratar de questões pessoais, mas para tratar questões do conselho escolar.
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